Princípio ativo: heparinaActparin

Laboratório

Bergamo

Apresentação de Actparin

Actparin 5.000 UI/0,25 ml – emb. c/ 25 amp. c/ 0,25 ml e emb. c/ 100 amp. c/ 0,25 ml – subcutâneo Actparin 5.000 UI/ml – emb. c/ 5 fr.-ampola c/ 5 ml e emb. c/ 50 fr.-ampola c/ 5 ml (5.000 UI/ml = 25.000 UI) – ev

Actparin – Indicações

Em todos os casos em que seja necessária a inibição ou retardamento da coagulação sangüínea: trombose, ameaça de trombose e embolia pulmonar. Prevenção das tromboses pós-operatório. Infarto do miocárdio. Heparização do sangue em caso de necessidade de circulação extracorpórea e de rim artificial, profilaxia e tratamento da hiperlipidemia.

Contra-indicações de Actparin

O uso de Actparin é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à heparina sódica; cirurgias cerebrais; acidente vascular periférico; endocardites bacterianas agudas; em pacientes acometidos de qualquer lesão hemorrágica em atividade (por ex: úlcera gastroduodenal); pacientes com distúrbios de coagulação (por ex: hemofilia, hipofibrinogenemia, trombopenia, etc.).

Reações adversas / Efeitos colaterais de Actparin

As reações adversas da heparina são raras e incluem alopecia, ruborização e reações alérgicas. A osteoporose tem sido observadas após uso a longo prazo. A trombocitopenia vem sendo descrita com maior freqüência e tem talvez uma base imunológica, Actparin deve ser suspensa se isso ocorre. Mais recentemente vem sendo relatada a ocorrência de trombose arterial (periférica, cerebral e miocárdica) durante a terapêutica heparínica; alguns desses pacientes apresentavam trombocitopenia.

Actparin – Posologia

Adultos: A dose diária de Actparin não deve ser inferior a 40.000 UI Injeções intravenosas intermitentes: – Trombose e embolia pulmonar (casos benignos e de mediana gravidade): A dose diária é de 40.000 a 50.000 UI, divididas em 3 ou 4 aplicações. A dose da primeira injeção da manhã e da última a noite, deve ser mais elevada que as injeções aplicadas durante o dia. – Nas tromboses graves e nas embolias: A dose diária pode ser aumentada até 80.000 UI, aplicada IV a cada 6 horas. Nos casos em que a vida do paciente está em perigo, é preciso administrar imediatamente 25.000 UI via IV seguidas, se o perigo subsistir, administrar 20.000 UI cada 4 horas, num total diário de 125.000 UI. – Infarto do miocárdio (tratamento precoce): Nas primeiras 48 horas 15.000 UI via IV a cada 6 horas, de acordo com o valor inicial do teste de QUICK, a seguir 4 a 6 comprimidos de 3 mg de hidroxi-cumarina no 1º dia e 2 a 4 comprimidos no 2º dia. Estas doses devem ser administradas até se ter conseguido a melhoria objetiva que em geral ocorre o final de 2 – 3 dias. A dose diária de manutenção, jamais deve ser inferior a 40.000 UI de heparina sódica. Perfusão endovenosa: Na perfusão IV, a dose diária é em geral de 25.000 a 30.000 UI, mas pode ser aumentada nos casos de trombose grave e embolia pulmonar. Após o início da perfusão e sobretudo nos casos graves, é aconselhável injetar IV uma dose única de 5.000 a 10.000 UI. Ao final de um tratamento fibrinolítico pela Estreptoquinase por exemplo, um tratamento por anticoagulantes deve ser continuado e a heparina sódica está particularmente indicado em perfusão IV em dose de 10.000 U.I. durante as primeiras 12 horas, com controle de tempo da trombina. – Circulação extracorpórea: Administrar 150 a 300 UI por kg de peso corporal. A heparinização do sangue introduzido no coração-pulmão artificial deve ser a razão de 1.500 a 2.000 UI por 500 ml de sangue. – Rim artificial: A dose de heparina sódica depende dos resultados dos testes de coagulação, uma vez que não é raro a insuficiência renal ser acompanhada de distúrbios de coagulação. – Profilaxia e tratamento da hiperlipidemia: Administrar 2.500 a 50.000 UI via IV ou SC, 2 ou 3 vezes por semana, durante alguns meses, podendo caso necessário, ser repetido o tratamento. Pediátrico: Dosagem a critério médico.

Actparin – Informações

O mecanismo de ação da heparina se deve a capacidade da droga em inativar a trombina. Ela também exerce ação catalítica sobre a ativação da antitrombina, presumivelmente através de mecanismo bifásico: primeiro ela desloca o inibidor da antitrombina por formar um complexo com ela e, em seguida é deslocada pela trombina. Experiências recentes indicam que, in vivo, a heparina atua menos como inibidor do fator Xa, enzima que, junto com certos cofatores, catalisa a formação da trombina a partir da protrombina. Na verdade, a heparina não é anticoagulante, mas cofator para uma proteína (globulina-alfa-dois-antitrombina III) no plasma que acelera grandemente a neutralização do fator Xa ou trombina por combinação molecular. A semi-vida plasmática da heparina é dose dependente e é da ordem de 90 nm para o paciente normal e bem mais curta nos pacientes com doenças tromboembolica. Farmacocinética: ACTAPARIN é absorvido após injeção intramuscular ou subcutânea, porém não após administração oral. A ligação às proteínas é elevada. As proteínas muito básicas (protaminas) neutralizam sua ação. A concentração eficaz se eleva a 0,6 + 0,3 UI/ml de plasma na terapêutica e a 0,05-0,2 UI/ml de plasma na profilaxia. Uma vez que a heparina atua no sangue, a distribuição nos tecidos é praticamente destituída de importância clínica. O endotélio vascular e o sistema reticuloendotelial captam e provavelmente promovem a degradação de Actparin. Os metabólitos são inativos e eliminados por via renal.

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