Princípio ativo: acetato de ciproteronaAcetato de Ciproterona

Acetato de Ciproterona
50mg
Comprimidos

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO – ACETATO DE CIPROTERONA

Comprimidos. Embalagem contendo 20 comprimidos.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO – ACETATO DE CIPROTERONA

Cada comprimido de 50 mg contém:Acetato de Ciproterona……………….. 50 mg
Excipiente q.s.p. ……………….. 1 comprimido
(lactose, amido, crospovidone, lauril sulfato de sódio, hidroxipropilcelulose, talco, silica coloidal, estearato de magnésio)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – ACETATO DE CIPROTERONA

Ação esperada do medicamento: No homem: Tratamento em câncer de próstata avançado, desejo sexual exagerado (desvios sexuais e/ou hipersexualidade). Na mulher: Tratamento de fenômenos de masculinização como aumento anormal de pêlos no corpo e na face (hirsutismo), queda pronunciada de cabelo e calvície (alopecia androgênica), formas graves de acne e seborréia.
Cuidados de armazenamento: Conservar o produto ao abrigo do calor e umidade.
Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) apresenta prazo de validade de 60 meses a partir da data de fabricação. Não utilize o produto após o vencimento do prazo de validade.
Gravidez e lactação: BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) está contra- indicado durante a gravidez e período de lactação. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se estiver amamentando.
Cuidados de administração: ASiga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: ANão interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra- indicações e precauções: Além de gravidez e lactação, este produto está contra-indicado para pacientes com história de distúrbios tromboembólicos, distúrbios agudos do fígado e hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS – ACETATO DE CIPROTERONA

O acetato de ciproterona é um preparado hormonal de efeito antiandrogênico. Inibe a ação dos hormônios sexuais masculinos (androgênios), que também são produzidos em pequenas quantidades no organismo feminino. Também apresenta efeitos progestogênico e antigonadotrópico. O acetato de ciproterona produz redução do nível plasmático de testosterona, hormônio luteinizante (LH) e folículo- estimulante (FSH). No homem, o tratamento com este produto provoca diminuição da libido e da potência, inibe a função das gônadas. Estas modificações regridem após interrupção do tratamento. O BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) inibe a função dos órgãos efetores andrógeno-dependentes, como a próstata, por exemplo. Na mulher, o tratamento consegue reduzir a exagerada pilosidade corpórea, como também faz regredir a calvície andrógeno-dependente e diminui a função exagerada das glândulas sebáceas. Durante o tratamento não há ovulação.

MODO DE AÇÃO – ACETATO DE CIPROTERONA

Os efeitos antiandrogênicos do acetato de ciproterona são predominantemente mediados por inibição competitiva dos receptores de androgênios nas células- alvo. Também possui atividade progestogênica, que resulta em supressão da secreção e produção de gonadotrofinas pela pituitária.

FARMACOCINÉTICA – ACETATO DE CIPROTERONA

O acetato de ciproterona é absorvido pelo trato gastrintestinal. Picos de concentração plasmática são alcançados de 3 a 4 horas e caem rapidamente durante as primeiras 24 horas devido à distribuição pelos tecidos e excreção. A meia- vida plasmática é de cerca de 38 horas. É excretado pelas fezes (90%) e urina como droga inalterada e metabólitos.

INDICAÇÕES – ACETATO DE CIPROTERONA

No homem: desejo sexual patologicamente modificado e/ou patologicamente exagerado (desvios sexuais e/ou hipersexualidade). Tratamento antiandrogênico em carcinoma de próstata avançado.Na mulher: fenômenos de androgenização como aumento patológico da pilosidade corpórea e facial (hirsutismo), queda pronunciada de cabelo e calvície (alopecia androgênica), formas graves de acne e seborréia.

CONTRA-INDICAÇÕES – ACETATO DE CIPROTERONA

BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) está contra- indicado para indivíduos que apresentem hipersensibilidade conhecida à droga ou a quaisquer dos seus componentes, hepatopatias, antecedente de icterícia ou prurido persistente durante alguma gestação anterior, antecedente de herpes gestacional, síndromes de Dubin-Johnson e Rotor, tumores hepáticos atuais ou antecedentes dos mesmos (exceto devido a metástase de carcinoma de próstata), doenças debilitantes (com exceção de carcinoma de próstata) ou depressão crônica grave.
Também está contra- indicado em processos tromboembólicos ou antecedentes dos mesmos, diabetes mellitus grave com alterações vasculares, anemia de células falciformes. Em pacientes com carcinoma de próstata com estas doenças, a proporção risco/benefício deve ser considerada cuidadosamente em cada caso antes da prescrição de BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona).

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO – ACETATO DE CIPROTERONA

O BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) não deve ser administrado durante a gravidez e período de lactação. Há relatos de fetos abortados sem malformações e de crianças saudáveis nascidas de mulheres que tomaram, inadvertidamente, uma combinação de acetato de ciproterona e etinilestradiol durante os primeiros estágios de gravidez.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – ACETATO DE CIPROTERONA

As necessidades de hipoglicemiantes orais ou insulina podem alterar- se.

REAÇÕES ADVERSAS – ACETATO DE CIPROTERONA

Hematológicas:Anemia: anemia hipocrômica foi descrita em alguns pacientes tratados com o acetato de ciproterona.
Aumento da antitrombina III plasmática e atividade fibrinolítica aumentada.
Cardiovasculares: alterações na pressão sanguínea (vasomotor), retenção de fluido e edema periférico, tromboembolismo venoso, isquemia, insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar, acidente cerebrovascular e mudanças no eletrocardiograma. Estes efeitos são inicialmente observados em pacientes com câncer de próstata recebendo altas doses da droga e o risco de complicações severas é maior durante os primeiros 6 meses de terapia.
Em estudos comparativos envolvendo pacientes com carcinoma de próstata, a incidência total de toxicidade cardiovascular tem sido de aproximadamente 10%, consistindo de fluido de retenção (2,4%), alterações no eletrocardiograma (tipo não especificado) (1,2%), infarto do miocárdio (3,6%) e lesões tromboembólicas (2,4%). Esta incidência foi significantemente menor que quando observado com dietilestilbestrol (34%) e levemente menor que com acetato de medroxiprogesterona (18%). No subgrupo de pacientes com disfunção cardiovascular pré- existente, o risco de toxicidade cardiovascular com o acetato de ciproterona foi levemente aumentado; entretanto, a toxicidade cardiovascular também foi mais frequente com dietilestilbestrol neste subgrupo de pacientes. Foi observada uma tendência total sutilmente maior para morte cardiovascular com o acetato de ciproterona comparado com o dietilestilbestrol, embora isto seja de significância duvidosa.
Durante terapia combinada com acetato de ciproterona e baixa dose de dietilestilbestrol para câncer de próstata, uma incidência similar de toxicidade cardiovascular foi relatada (12%). Neste estudo, trombose venosa ou embolia pulmonar ocorreu em 6% dos pacientes.
Foram relatados efeitos adversos cardiovasculares mínimos quando do uso de acetato de ciproterona e estrógeno em terapia para hirsutismo, acne e outras indicações. Quando da administração de 2 mg de acetato de ciproterona com 35 mcg de etinilestradiol durante 4 meses, observou- se em 1 paciente trombose venosa profunda associada a anticorpos para acetato de ciproterona. Não foram encontrados anticorpos para etinilestradiol.
Existem algumas evidências de estudos de metabolismo de sódio e água que o volume plasmático está totalmente inalterado durante a terapia com acetato de ciproterona, diferente da terapia com estrógeno, minimizando o risco de insuficiência cardíaca congestiva.
Sistema nervoso central: quando administrado para pacientes do sexo masculino em altas doses (mais que 300 mg/dia), o acetato de ciproterona tem sido associado com sedação ou letargia, alterações de humor, dor de cabeça e depressão. Estes efeitos podem responder à redução de dose. Em mulheres recebendo terapia combinada de acetato de ciproterona e estrógeno, efeitos adversos no sistema nervoso central têm sido mínimos.
Endócrinos e metabólicos:
1 – Sensação de tensão mamária e ginecomastia dolorosa foram relatadas em homens tratados com acetato de ciproterona. A incidência de ginecomastia em pacientes com câncer de próstata variou de 6% a 13% com monoterapia de acetato de ciproterona ou um regime de combinação utilizando-se baixas doses de dietilestilbestrol. O aumento da mama pode não ser reversível em todos os pacientes. Ginecomastia ocorreu menos frequentemente com acetato de ciproterona do que com dietilestilbestrol em pacientes com câncer de próstata.
Em um estudo utilizando acetato de ciproterona associado a baixa dose de dietilestilbestrol em câncer de próstata, a tensão das mamas ocorreu em 71% dos pacientes em um tempo médio de 4 meses; este tempo médio para a solução espontânea foi de 8 meses para a maioria dos pacientes. Ginecomastia (maior que 4 cm) foi observada em 10% dos pacientes por um período médio de 12 meses.
A tensão das mamas e galactorréia associados com hiperprolactinemia foram descritos ocasionalmente em mulheres recebendo terapia de acetato de ciproterona e estrógeno.
2 – Rubor vasomotor com suor noturno foram relatados em 8% dos pacientes com câncer de próstata tratados com regime de acetato de ciproterona associado com baixa dose de dietilestilbestrol em um estudo.
3 – Hiperprolactinemia: aumentos nos níveis de prolactina sérica foram relatados durante a terapia com acetato de ciproterona, embora isto possa não ser sempre clinicamente significante.
4 – Anormalidades lipídicas: aumentos do LDL-colesterol e do HDL-colesterol têm sido descritos durante a terapia com acetato de ciproterona em alguns estudos, enquanto que outros estudos não relataram anormalidades lipídicas adversas. Durante a monoterapia, especialmente em altas doses, o monitoramento dos lipídeos séricos é aconselhável.
Terapia combinada com baixas doses de acetato de ciproterona (1 mg) e valerato de estradiol (2 mg) induziu efeitos favoráveis nas lipoproteínas séricas quando administrados como terapia de reposição pós- menopausa. Diminuições significantes no colesterol total e LDL-colesterol foram relatadas. Níveis de HDL-colesterol têm estado geralmente inalterados.
5 – Ganho de peso: pode ocorrer em pacientes tratados com acetato de ciproterona. Um ganho de peso médio de 2,4 kg foi relatado em pacientes com endometriose tratados com acetato de ciproterona e etinilestradiol em um estudo.
6 – Rubor: ondas de calor com suores noturnos foram relatados em 8% dos pacientes com câncer de próstata tratados com um regime de acetato de ciproterona mais baixa dose de dietilestilbestrol em um estudo.
Gastrintestinais: náusea, diarréia e indigestão são efeitos adversos relativamente infrequentes do acetato de ciproterona administrado via oral. Náusea foi relatada em 2% dos pacientes com câncer de próstata tratados com acetato de ciproterona associado ao dietilestilbestrol em um estudo.
Hepatotoxicidade: elevações das transaminases séricas ocorreram em homens e mulheres tratados com acetato de ciproterona e vários casos de hepatite foram relatados, sendo alguns deles fatais. O início dos sintomas de hepatite geralmente ocorre vários meses após o início da terapia. Efeitos hepatotóxicos podem ser mais frequentes em pacientes idosos com malignidade que estão recebendo altas doses de acetato de ciproterona por períodos prolongados. Testes de função hepática devem ser monitorados durante a terapia com acetato de ciproterona, especialmente nos idosos. A descontinuação da terapia é indicada se forem desenvolvidas anormalidades hepáticas.
Geniturinários: em homens, a espermatogênese é inibida pelo acetato de ciproterona e o volume do ejaculado está reduzido. Impotência é observada em praticamente todos os pacientes.
Em mulheres, irregularidades menstruais podem ocorrer com terapia combinada de acetato de ciproterona e estrógeno. Diminuição da libido foi relatada em homens e mulheres tratados com acetato de ciproterona associado ao estrógeno.
Ocular: terapia de 2,5 anos de duração foi associada com perda visual e atrofia óptica em um caso simples. A visão começou a melhorar gradativamente logo após descontinuação da terapia com o acetato de ciproterona, sugerindo uma relação temporal próxima com o tratamento.
Respiratórios: pneumonia linfocítica foi relatada em uma paciente sendo tratada com ciproterona para hirsutismo severo. Após 4 meses de terapia com ciproterona, a paciente apresentou dispnéia, tosse não- produtiva e falha ventilatória restritiva. Três meses após a descontinuação, a dispnéia desapareceu e as radiografias do tórax foram normais. Sobre o reinício do tratamento, a dispnéia reapareceu e a ciproterona foi novamente descontinuada. A paciente permaneceu sem dispnéia e as radiografias do tórax e testes pulmonários foram normais 1 ano depois.
Falta de ar: associada com alcalose respiratória crônica foi descrita durante a terapia com acetato de ciproterona em pacientes com câncer de próstata com obstrução leve ou moderada preexistente das vias aéreas. Especula- se que esta anormalidade é secundária aos efeitos progestogênicos do acetato de ciproterona, produzindo um aumento na ventilação.
Foi relatada dispnéia leve no exercício em 43% dos pacientes com câncer de próstata tratados com acetato de ciproterona associado a baixas doses de dietilestilbestrol em um estudo.

PRECAUÇÕES – ACETATO DE CIPROTERONA

Pacientes cuja atividade exige grande concentração (dirigir veículos, operar máquinas) devem ser alertados de que o BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) pode produzir, especialmente nas primeiras semanas de tratamento, cansaço, adinamia e diminuição da capacidade de concentração.
BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) não deve ser administrado a pacientes que ainda não ultrapassaram a puberdade, devido não poder ser excluída uma influência negativa sobre o crescimento longitudinal e sobre a função das gônadas ainda não desenvolvidas.
Durante o tratamento devem ser feitas provas da função hepática e do córtex supra- renal e realizados hemogramas (série vermelha).
Álcool pode diminuir o efeito do BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona). Ele pode não ser eficaz em alcoólicos crônicos.
Pacientes portadores de diabetes mellitus devem ser mantidos sob cuidadosa vigilância devido interferir com o metabolismo de carboidratos. Recomenda- se monitorização constante da glicose sanguínea.
Ocasionalmente, o BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) pode induzir sensação de dificuldade respiratória. Em casos extremamente raros, foram relatadas ocorrências de processos tromboembólicos durante o período de utilização do produto. No entanto, uma relação causal parece duvidosa.
Do mesmo modo como ocorre com outros esteróides sexuais, foram relatadas, em casos isolados, alterações hepáticas benignas e malignas. Em casos muito raros, os tumores hepáticos podem provocar hemorragia na cavidade abdominal com risco de vida. Se ocorrerem transtornos epigástricos graves, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra- abdominal, deve-se incluir tumor hepático nas considerações diagnóstico-diferenciais.
Antes de iniciar o tratamento, pacientes do sexo feminino devem ser submetidas a exame ginecológico completo. Para mulheres em idade reprodutiva, a possibilidade de gestação deve ser excluída.
Caso ocorra sangramento genital de pequena intensidade em tratamento combinado, o tratamento não deve ser interrompido antes que terminem as 3 semanas de uso do produto. Entretanto, se o sangramento for maior, a paciente deve ser examinada.
Pacientes do sexo feminino, que usarem adicionalmente terapia combinada cíclica, devem ser alertadas sobre as informações contidas na bula do produto escolhido, quando usados em associação ao BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona).

TERATOGENICIDADE – ACETATO DE CIPROTERONA

Em estudos animais, o acetato de ciproterona em altas doses tem sido associado com malformações congênitas. A feminização de fetos masculinos também foi descrita em animais seguidos de exposição materna à droga durante o período de diferenciação sexual.O dado limitado disponível em humanos não sugere um risco significante de teratogenicidade ou diferenciação sexual anormal com o acetato de ciproterona. Vários fetos do sexo masculino e do feminino saudáveis nasceram após uso inadvertido de doses baixas e relativamente altas (50 a 100 mg/dia) de acetato de ciproterona associado com etinilestradiol durante o início da gravidez.

POSOLOGIA – ACETATO DE CIPROTERONA

Homem:
1 – Desvios sexuais ou hipersexualidade: BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) 1 ou 2 comprimidos, 2 vezes ao dia, após as refeições, com um pouco de líquido. Uma vez obtido o efeito terapêutico desejado, deve-se tentar mantê-lo com a menor dose possível: 2 comprimido, 2 vezes ao dia normalmente é suficiente. Ao estabelecer a dose de manutenção ou quando for necessário interromper o tratamento, não se deve reduzir a dose abruptamente, mas de maneira gradual, reduzindo-se a dose diária em 1, ou melhor, 2 comprimido, em intervalos de várias semanas entre cada redução. Para estabilizar o efeito terapêutico é necessário utilizar o BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) por um período de tempo prolongado, se possível com uso simultâneo de medidas psicoterápicas.
2 – Tratamento em carcinoma de próstata inoperável: após orquiectomia: 2 comprimidos de BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) 1 ou 2 vezes ao dia; sem orquiectomia: 2 comprimidos, 2 ou 3 vezes ao dia. Salvo prescrição médica em contrário, o tratamento não deve ser alterado ou interrompido após melhora ou remissões terem ocorrido.
3 – Para reduzir o aumento inicial de hormônios sexuais masculinos em tratamento com agonistas de LH-RH: inicialmente, 2 comprimidos, 2 vezes ao dia, isoladamente por 5 a 7 dias, seguidos por 2 comprimidos, 2 vezes ao dia por 3-4 semanas juntamente com o agonista de LH-RH na dose recomendada pelo fabricante.
Para eliminar o efeito de androgênios adrenocorticais no tratamento com agonistas de LH- RH: continuação da terapia antiandrogênica com 2 comprimidos, 1 a 2 vezes ao dia.
Mulher:
Sinais de androgenização, por exemplo, hirsutismo grave patológico, queda pronunciada de cabelo androgênio- dependente resultando até em calvície (alopecia androgênica grave), frequentemente ocorrendo simultaneamente a formas graves de acne e/ou seborréia: salvo prescrição médica em contrário, a paciente deve ingerir 2 comprimidos de BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) diariamente, do 11 ao 101 dia de ciclo (10 dias). Em mulheres em idade reprodutiva, o tratamento deve ser iniciado no 11 dia de menstruação (11 dia do ciclo = 11 dia de sangramento). Apenas as pacientes que apresentarem amenorréia podem iniciar o tratamento prescrito imediatamente. Neste caso, o 11 dia de tratamento deve ser considerado como se fosse o 11 dia do ciclo e as recomendações abaixo descritas devem ser observadas. Adicionalmente, deve usar-se um preparado contendo associação progestogênio-estrogênio, por exemplo, do 11 ao 211 dia do ciclo, ou um contraceptivo oral, diariamente, para promover a necessária proteção contraceptiva e estabilizar o ciclo. As pacientes que recebem a terapia combinada cíclica devem escolher um determinado horário do dia para a ingestão da drágea. Se houver esquecimento de tomada de uma drágea por período superior a 12 horas deste horário, a proteção contraceptiva nesse ciclo pode ficar reduzida. O uso de BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona) em associação ao contraceptivo oral, entretanto, deve continuar de acordo com as instruções, ignorando a drágea ou drágeas esquecidas, com a finalidade de evitar sangramento prematuro neste ciclo. Porém, deve utilizar-se, adicionalmente, método contraceptivo não-hormonal (com exceção dos métodos de ritmo e da temperatura) no restante deste ciclo. Após a pausa reinicia-se o mesmo esquema de tratamento combinado, isto é, no mesmo dia da semana e mantendo as mesmas orientações, tenha ou não cessado o sangramento. Se houver ocorrido sangramento durante o intervalo de pausa, o médico deve ser consultado. Uma vez obtida melhoraclínica, o médico pode reduzir a dose diária de BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona), durante os 10 dias iniciais do tratamento combinado com o contraceptivo oral, para 1 ou 2 comprimido; às vezes, o uso isolado do contraceptivo oral pode ser suficiente. Em pacientes histerectomizadas ou em pacientes após a menopausa, pode-se administrar exclusivamente BIOSINTÉTICA ACETATO DE CIPROTERONA (Acetato de Ciproterona). Dependendo da gravidade dos distúrbios, utiliza-se 2 ou 1 comprimido por dia durante 21 dias consecutivos, intercalando um intervalo de 7 dias antes de iniciar o novo ciclo de tratamento.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

LABORATÓRIO

BIOSINTETICA

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