Princípios ativos: cumarina, troxerrutinaVARICOSScumarina + troxerrutina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

VARICOSS drágeas Embalagens contendo 20 e 60 drágeas.

USO ORAL ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada drágea contém:

cumarina (benzopirona)………………………..15 mg

troxerrutina…………………………….90 mg

Excipientes q.s.p…………………………. 1 drágea

(goma arábica, metilparabeno, carbonato de cálcio, cera de carnaúba, corante amarelo tartrazina, água purificada, dióxido de silício, dióxido de titânio, polimetacrilatos, lactose, talco, estearato de magnésio, sacarose, ácido esteárico e álcool isopropílico).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento: VARICOSS melhora a circulação periférica venosa e linfática diminuindo também o inchaço decorrente de problemas dos vasos linfáticos e venosos.

Cuidados de armazenamento: VARICOSS deve ser conservado em sua embalagem original à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.

Prazo de validade: VARICOSS tem prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, desde que observados os cuidados de conservação. O prazo de validade está impresso na embalagem externa do produto. Não use o produto se o prazo de validade estiver vencido, pois, além de não obter o efeito desejado, você estará prejudicando a sua saúde. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Gravidez e lactação: Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se estiver amamentando.

Cuidados de administração: Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas: Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como problemas no estômago e nos intestinos, dor de cabeça e vermelhidão da pele. Têm sido relatados casos isolados de hepatite acompanhada ou não de icterícia, que foram reversíveis com a descontinuação do tratamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Não existem restrições quanto à ingestão de alimentos e bebidas. A administração simultânea de drogas que prejudicam a função hepática pode levar ao aumento de possíveis reações hepáticas.

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Contra-indicações: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula e por portadores de hepatopatias graves, ou pacientes que tenham apresentado doenças hepáticas. O uso durante o primeiro trimestre de gestação e por períodos prolongados com doses altas deve ser avaliado pelo seu médico. O uso do medicamento deve ser interrompido e o médico informado, se houver o aparecimento de sintomas como náuseas acompanhadas por urticária, urina escura ou amarelamento da pele e/ou do globo ocular.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Características:

Melhora da microcirculação, efeito protetor do endotélio e hemodinâmico: Os agentes cumarina e troxerrutina contidos no VARICOSS apresentam efeito protetor do endotélio capilar, melhorando a capacidade de fluxo sangüíneo através de ações hemodinâmicas e antitrombóticas. Com isto, a exsudação de plasma para o interstício é diminuída. Obtêm-se, assim, melhora do fluxo capilar que é apoiada pelos efeitos hemodinâmicos, demonstrado especialmente pela troxerrutina, para a flexibilidade dos eritrócitos. No caso de insuficiência venosa crônica, obtêm-se diminuição da adesão de leucócitos, que danifica as paredes capilares e causa inflamações, assim como da agregação de trombócitos, o que entre outros, é o centro dos processos patológicos.

Efeito antiedematoso, antiflogísticos, protetor de tecido e linfocinético: A cumarina contida estimula o efeito proteolítico dos macrófagos, em edemas locais ricos em proteínas. Com a proteólise ocorre uma rápida remissão dos edemas e do processo inflamatório, pois, a proteína do edema, responsável pela retenção de água intersticial, causadora e mantenedora do processo inflamatório é dividida em pequenas moléculas e frações de moléculas. Estas são transportadas através de capilares sangüíneos e linfáticos, obtendo-se um aumento da capacidade de transporte linfático, pelo visível efeito linfocinético da cumarina e da troxerrutina. Em modelos de inflamação definidos farmacologicamente, a inflamação aguda é influenciada pela cumarina, assim como é influenciada pelos antiflogísticos clássicos (em medidas comparáveis). Os mecanismos de ação básicos podem ser considerados comprovados: a inibição do "respiratory bursf de leucócitos ativados pela cumarina e pela troxerrutina e as propriedades captadoras, especialmente da cumarina e, também da troxerrutina, em relação às espécies reativas de oxigênio, exercem um papel importante, como também a inibição do metabolismo de prostaglandina e leucotrieno. A fibrose de tecido afetado, que determina o processo terminal da doença é diminuída. O aumento da proteólise intersticial, juntamente com a influência do "respiratory burst" em leucócitos ativados e na captação de radicais superóxidos, promovidos pelos dois agentes, formam o núcleo dos efeitos antiedematosos, antiflogísticos, protetores das paredes capilares, prevenindo assim a formação de tecido fibrótico. Assim como a combinação cumarina + troxerrutina, através do efeito hemodinâmico, promove a melhoria de perfusão sangüínea e linfática. Farmacocinética:

A cumarina é rapidamente absorvida e biotransformada, após administração oral. Seu principal metabólito ativo, 7-hidroxicumarina, possui um tempo de meia vida de alguns minutos. O metabólito principal é ligado ao ácido glicurônico e eliminado na urina. A biodisponibilidade plasmática da cumarina, após administração de 6 drágeas de VARICOSS, é de 0,84% comparada com a administração intravenosa de 90 mg. Isto se deve provavelmente, a eliminação pré-sistêmica, que é marcante na administração oral. A cumarina é hidroxilada rapidamente. A biodisponibilidade do metabólito (7-hidroxicumarina) após a administração oral, em comparação com a administração intravenosa, é de 120,6%. Dos resultados da 7-hidroxicumarina pode-se ver que o preparado é completamente absorvido, e que a biodisponibilidade do principio ativo está assegurada.

Cmax (ng/mL)

Tmax (h)

ASC24 (ng x h/mL)

t,a (h)

Cumarina

2,04 (1,07 -2,78)

1,67 (0,67 -3,00)

10,40 (3,44-18,88)

7-hidroxicumarina

6,78 (4,99 -9,63)

1,67 (1,08 – 2,00)

18,49 (15,66-28,12)

2,22 (1 ,54 -4,44)

Conjugado7-hidroxicumarina

1004,39 (838,08-1290,52)

1,08 (1,08 -1,50)

3012,57 (2657,30-3546,29)

7,33 (3,32 -9,42)

Cmax : concentração máxima observada, após correção basal.

Tmax : momento da correção máxima após correção basal.

ASC24 : área sob a curva (segundo a regra do trapézio) após correção basal.

: tempo de meia-vida, após correção basal. ***: não pode ser determinado.

Aproximadamente 10% de troxerrutina são absorvidos após a administração oral, sendo eliminada em sua maior parte na bílis, e uma menor parte eliminada via renal. Na biotransformação não surgem os metabólitos conhecidos da rutina, especialmente a quercetina. O tempo de meia-vida é de várias horas.

Dados toxicológicos: Toxicidade aguda

DL50 oral lebres: 32 drágeas de VARICOSS correspondem a aproximadamente 3,36 g da mistura (1:6) das substâncias ativas por Kg. Rato: 6 g de mistura (1:6) das substâncias ativas por Kg de peso corpóreo. Em babuínos foram testadas doses unitárias da mistura cumarina + troxerrutina na relação 1:6 (70/140/280/560/1120/2240/4480/ mg/kg) com posterior observação durante 7 dias. Os animais sobreviveram a todas as doses. As intolerâncias constituíram-se em vômitos, salivação e agitação, após administração de três doses máximas durante 30 minutos. Fezes e urina apresentaram uma coloração amarelo-esverdeada após a ingestão e evacuação de 4 doses máximas. Toxicidade sub-crônica

No caso da administração repetida em ratos, durante 7 semanas, não puderam ser observadas alterações macroscópicas ou histológicas com doses de 0/50/450/4050 mg/Kg. Os babuínos não apresentaram alterações, dependentes da substância, nos parâmetros clínico-químicos ou diagnósticos nos órgãos com uma administração extra de 2000 mg/Kg durante 7 dias: além de vomitar alimentos e a substância de teste. Administração de 100 mg/Kg durante 21 dias causou inicialmente vômitos, que diminuíram na 3a semana de teste. Não houve perdas de peso e nem resultados patológicos. A administração de 100/300/1000 mg de mistura de agentes/Kg, por um período de 13 semanas causou uma morte, quando administrada a dose máxima. No mais, os babuínos apresentaram vômitos. Por um tempo curto os valores de leucinoamonopeptidase e ornitincarbomiltransferase apresentaram-se elevados. Toxicidade crônica

Durante 6 meses, ratos receberam cumarina + troxerrutina (1:6) em doses de 50, 450, e 4050 mg/Kg de peso. A dose máxima foi 1300 vezes maior que a dose terapêutica. Os exames bioquímicos e histopatológico completos dos órgãos e do sangue, não apresentaram indícios clínicos para processos tóxicos, sintomas clínicos e outras reações adversas ao tratamento. No estudo clássico toxicológico em babuínos – no qual o metabolismo da cumarina e da troxerrutina é muito semelhante ao dos seres humanos – o esquema de dose era de 0 ,100, 300 e 1000 mg de VARICOSS /Kg, administrados diariamente por via oral. Os pesos hepáticos relativos ao grupo recebendo 1000 mg de VARICOSS /Kg estavam elevados, porém, este não apresentou alterações histológicas ou ultra-estruturais. Toxicidade de reprodução

No estudo combinado sobre teratogenia e fertilidade em ratazanas SPF-Wistar, foram administradas até 128 vezes a dose diária terapêutica de VARICOSS. Por meio de procedimentos histológicos, foram controladas, também, as malformações não letais de órgãos. A mistura dos agentes cumarina + troxerrutina não influenciou a fertilidade, nem na geração P, que recebeu o tratamento, nem na geração F-1 que não foi tratada. Da mesma forma não puderam ser comprovados efeitos teratogênicos. O desenvolvimento peri e pós-natal ocorreu sem distúrbios, tanto na primeira como na segunda geração de filhos, o ensaio não apresentou indício para um risco toxicológico na reprodução. Outro estudo embriotóxico foi efetuado em porcos miniaturas Gõttinger. Os animais receberam 100 vezes a dose terapêutica de VARICOSS, juntamente com a alimentação. Os úteros e os fetos examinados macroscopicamente e histologicamente, sobre malformações e intoxicações orgânicas, não apresentaram influência da substância testada para a taxa de absorção e malformação. Mutagênese

Teste Ames: Não houve indícios para a existência de potencial mutagênico de VARICOSS em 5 tribos de Salmonela typhimurium testadas. Nem com, nem sem ativação metabólica ou na presença de frações de microssomos de ratos ou de babuínos apareceram mutações. A troxerrutina também não apresentou propriedades mutagênicas.

INDICAÇÕES

Síndromes varicosas, varizes, hemorróidas, úlceras das pernas; flebites, tromboflebites, periflebites, síndromes pós-flebíticas; estases linfáticas, linfangites, linfadenites, linfedemas; estases venosas, edemas, arterites; profilaxia da trombose pré e pós-operatória e na gravidez; profilaxia e tratamento de edemas e estases linfáticas pós-operatórias e pós-traumáticas; braquialgias, cervicalgias e lombalgias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula, hepatogias graves, ou hepatopatias progressas.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

O uso durante o primeiro trimestre de gestação requer avaliação médica da relação risco/ benefício. O uso de doses altas (mais de 3 drágeas ao dia) de VARICOSS, em tratamentos prolongados (mais de um mês de duração), deve ser acompanhado de avaliação médica criteriosa da função hepática.

O uso do medicamento deve ser interrompido e o médico informado, se houver o aparecimento de sintomas como náuseas acompanhadas por urticária, urina escura ou amarelamento da pele e/ou do globo ocular. Atenção diabéticos: Contém açúcar.

Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A administração simultânea de drogas que prejudicam a função hepática pode levar ao aumento de possíveis reações hepáticas.

REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES EM EXAMES LABORATORIAIS

Tem sido relatados rubor (vermelhidão), distúrbios gastrintestinais e cefaléia. Elevações eventuais de enzimas hepáticas (transaminases séricas, gama-glutamil transpeptidases) podem ocorrer, predominantemente durante o período inicial do tratamento, as quais diminuem com a descontinuação do uso do produto. Casos isolados de hepatite acompanhados ou não de icterícia foram relatados, e os mesmos foram reversíveis após a interrupção do tratamento. Houve relatos isolados de doenças gastrintestinais.

POSOLOGIA

Os estudos clínicos recentes têm demonstrado a eficácia do produto com doses diárias que variam entre uma e seis drágeas (2 drágeas, 3 vezes ao dia).

A posologia média recomendada é de 1 drágea, 3 vezes ao dia; qualquer mudança nesta posologia ficará a critério médico.

SUPERDOSAGEM

Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.

PACIENTES IDOSOS

Não há restrições ou recomendações especiais com relação ao uso do produto por pacientes idosos.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

NÚMERO DO LOTE, DATA DE FABRICAÇÃO E PRAZO DE VALIDADE: VIDE CARTUCHO.

CIFARMA – Científica Farmacêutica Ltda. Produzido por: CIFARMA – Científica Farmacêutica Ltda. Rod. Br 153 Km 5,5 – Jardim Guanabara

Av. das Indústrias, 3651 – Bicas – CEP: 33040-130 – Santa Luzia / MG CEP: 74675-090 – Goiânia / GO

CNPJ: 17.562.075/0003-20 – Indústria Brasileira CNPJ: 17.562.075/0001-69 – Indústria Brasileira

Farm. Resp.: Dr3. Michele Caldeira Landim – CRF/GO: 5122

Reg. M.S.: 1.1560.0158

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