Princípio ativo: lisado bacterianoUro-vaxom

Uro- Vaxom®

Lisado bacteriano de Escherichia coli

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: – Uro-Vaxom

Nome do medicamento: Vaxom®Denominação genérica: bacteriano de Escherichia coli

FORMA FARMACÊUTICA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES – Uro-Vaxom

USO ORAL

Capsulas de 6 mg de lisado bacteriano de Escherichia coli. Caixas com 30 capsulas
USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO – Uro-Vaxom

Cada cápsula contém: 6 mgLisado bacteriano de Escherichia coli ……………….. 6 mg
Excipientes* q.s.p. ……………….. 1 capsula
*Excipientes: propilgalato anidro, glutamato de sódio monobásico, manitol, amido, silicato de magnésio, estearato de magnésio, oxido de ferro vermelho, oxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, gelatina.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – Uro-Vaxom


AÇÃO DO MEDICAMENTO:
URO- VAXOM®, cujo principio ativo é o lisado bacteriano de Escherichia coli indicado como imunoterápico. O produto URO-VAXOM® aumenta a defesa própria do organismo do paciente.
A farmacologia clinica mostrou que o lisado bacteriano de Escherichia coli estimula a transformação  blastogenica de linfócito- T, aumentando a proporção dos linfoticos-T ativados e a produção de interferons e aumentando o nível de IgA urinaria, sendo considerado um agente imunoestimulante.

INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO: URO- VAXOM® e indicado como imunoterápico, no tratamento em longo prazo, para prevenção de infecções recorrentes do trato urinário inferior, não complicadas, podendo também ser utilizado como co-medicação no tratamento de infecções agudas do trato urinário inferior, não complicadas, devendo ser mantido apos a
fase aguda, no longo prazo.

RISCOS DO MEDICAMENTO:
Contra- indicações Nos casos de hipersensibilidade ao principio ativo ou aos constituintes formulação do produto URO- VAXOM®.

Precauções e advertências

A eficacia e segurança de URO- VAXOM® não foi estabelecida em crianças abaixo de 4 anos de idade.
A prescrição de URO- VAXOM® devera ser conduzida em populações, sem co-morbidades ou distúrbios anatômicos do trato genitourinario, afastando-se outras causas de Infecção do Trato Urinário (ITU)  recorrente que possam ser resolvidas com métodos não-farmacológicos.

Gravidez e lactação

Não há dados clínicos do uso do produto em mulheres gravidas.
Estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação a gravidez,    desenvolvimento embrionário ou fetal, parto e desenvolvimento pós- natal.
Em relação a amamentação, nenhum estudo especifico foi realizado e nenhum dado foi relatado, ate o momento.
Deve- se ter precaução quando o produto for prescrito a mulheres gravidas ou em mulheres amamentando.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

URO- VAXOM® e presumido ser seguro e improvável em produzir um efeito sedativo.
URO- VAXOM® não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Pediatria

A eficacia e segurança do produto URO- VAXOM® não foi estabelecida em crianças abaixo de 4 anos.

Geriatria

As doses e cuidados para pacientes idosos são as mesmas recomendadas para os adultos.

Interferência em exames laboratoriais

Não há dados de alteração nos testes laboratoriais, ate o momento.
Informe ao seu médico ou cirurgião- dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião- dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Interações medicamentosas
Nenhuma interação medicamentosa e conhecida, ate o momento.

MODO DE USAR: Tratamento preventivo e/ou terapia de consolidação: 1 capsula ao dia, pela manha, com estomago vazio, por 3 meses consecutivos.
Tratamento durante episódios agudos: 1 capsula ao dia, pela manha, com o estomago vazio, como co- medicação da terapia antimicrobiana convencional, ate desaparecer os sintomas, entretanto URO-VAXOM® por pelo menos 10 dias consecutivos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do  medicamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS A incidência total de efeitos indesejáveis em estudos clínicos foi de 4%. Distúrbios gastrintestinais (diarreia, náusea, dor abdominal), reações dermatológicas (prurido, exantema), bem como distúrbios generalizados (estado febril) são os relatos mais frequentes.
Em caso de reações cutâneas ou febre, o tratamento deve ser interrompido, uma vez que estes sintomas podem representar reações alérgicas.
ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos.
Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado.

CONDUTA EM CASOS DE SUPERDOSE Nenhum caso de superdose e conhecido ate o momento. Devido natureza de URO- VAXOM® e aos resultados dos testes de toxicidade realizados em animais, uma superdose parece ser impossível de ser alcançada.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO As capsulas devem ser mantidas em sua embalagem original, na temperatura entre 15C e 25C, protegidos da luz e da umidade. O produto nao deve ser armazenado em temperatura acima de 30C.
Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE – Uro-Vaxom

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS: – Uro-Vaxom


O produto URO- VAXOM®, cujo principio ativo é o lisado bacteriano de Escherichia coli, é um agente imunoestimulante.
Em animais foi relatado um efeito protetor contra infecções experimentais, uma estimulação dos  macrófagos, linfócitos- B e celulas imunocompetente nas placas de Peyer, bem como um aumento do nível de IgA na secreção intestinal.
Em humanos, o URO- VAXOM® estimula os linfócitos-T, induz a produção de interferon endógeno e  aumenta o nível de s-IgA na urina.

FARMACOCINÉTICA: – Uro-Vaxom


Não há modelos experimentais disponíveis ate o momento.
Não há estudos farmacocinéticos disponíveis em humanos.
Estudos em animais com extrato de Echerichia coli com C14 mostrou rápida absorção no intestino (Cmax apos 4 horas e meia- vida de eliminação plasmática apos 33 horas) e recaptação pela placa de Peyer. Depois disso, as moléculas marcadas foram transferidas para o tecido periférico.
Estudos toxicológicos extensivos não demonstraram qualquer efeito toxico.

RESULTADOS DE EFICÁCIA: – Uro-Vaxom

Magasi et al., 1994 [21]. Neste ensaio, dos 122 pacientes originalmente incluídos, 10 pacientes foram excluídos por ma aderência (9) ou gravidez (1). No total, 112 pacientes com infecção recorrente de trato urinário inferior (ITU) completaram o período de 6 meses do estudo. Os pacientes foram tratados por
3 meses, em condições duplo- cegas, com uma capsula diária de
OM- 89 (UV) ou placebo, juntamente com um agente antibiótico ou quimioterápico quando necessário e foram observados por mais 3 meses. Durante os 6 meses do ensaio, observou-se uma significante diminuição no numero de recorrências (p < 0,0005) no grupo OM-89 quando comparado com o grupo placebo. Um total de 67,2% dos pacientes OM-89 não teve recorrências contra 22,2% dos pacientes tratados com placebo (p < 0,0005). A incidência de bacteriuria (105 micróbios/ml), disuria e leucocituria
foi significantemente reduzida. OM- 89 foi bem tolerado e não foram registrados efeitos colaterais durante o estudo. Os autores concluem que a droga e um util adjuvante para o tratamento de ITUs e para a prevenção de recorrências.

21. P. MAGASI, J. PANOVICS, A. ILLES, M. NAGY
Uro- Vaxom and the management of recurrent urinary tract infection in adults: A randomized multicenter double-blind trial. Eur. Urol. 26. 137-140 (1994)

Hachen, 1990 [22] , um ensaio clinico duplo- cego, placebocontrolado de 6 meses com cruzamento de tratamento, o autor investigou a eficacia e a tolerância de OM-89 em 70 pacientes com lesão de cordão espinhal (paraplégicos e tetraplégicos) com bexiga neurogênica e infecções cronicas do trato urinário inferior. OM-89 tratou 23 homens e 10 mulheres; placebo tratou 22 homens e 12 mulheres, com idades de 37 ± 15 anos. Os pacientes receberam OM-89 ou placebo, 1 capsula/dia, via oral; cruzamento de tratamento apos 90 dias, sem período de ” lavagem”  (suspensão de tratamento/ wash-out). Para admissão no estudo, o paciente tinha que apresentar uma bacteriuria de > micróbios/ml na urina de cateter; o principal resultado de avaliação foi o de bacteriurias de > micróbios/ml por período de tratamento, classificadas em bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.

22. H.J. HACHEN
Oral immunotherapy in paraplegic patients with chronic urinary tract infections: A double- blind, placebo-controlled trial.
J. Urol. 143. 759- 763 (1990)

Nos pacientes tratados com OM- 89, em comparação com aqueles que receberam placebo, houve uma redução estatisticamente significante no grau de bacteriuria no primeiro período de tratamento, com um marcante efeito de cruzamento de tratamento no segundo período de 90 dias. A bacteriuria media
diminuiu no primeiro período, no grupo tratado com OM- 89 (isto , OM-89/PLA), de 105,2 para 102,7 micróbios/ml contra 105,4 para 104,2 micróbios/ml na população tratada com placebo (isto e, grupo PLA/OM-89) (intergrupo, p < 0,05); no segundo período, a bacteriuria diminuiu adicionalmente no grupo OM-89/PLA 102,7 para 101,7 micróbios/ml enquanto no grupo PLA/OM-89 houve uma acentuada redução de 104,2 para 101,8 micróbios/ml.
Em outras palavras, enquanto que a bacteriuria media diminuiu cerca de 2,5 potencias (por exemplo, de 105,2 para 102,7 micróbios/ml) nos períodos com tratamento ativo, ela somente diminuiu em 0,7- 1 potencias nos períodos com placebo. Houve uma incidência consideravelmente mais baixa de R-ITUs no grupo OM-89/PLA (17 de 33 pacientes) em comparação com o grupo PLA/OM-89 (27 de 34 pacientes; intergrupo p < 0,05) e também uma necessidade menor de antibióticos, mas não de anti-sépticos. A tolerância foi boa, com apenas 6 pequenos eventos adversos relatados com OM-89 e 5 pequenos eventos adversos com placebo.

Neste estudo relatado por Frey, Obolensky, Wyss, 1986 [23],
64 pacientes de ambulatório sofrendo de ITUs recorrentes foram tratados em condições duplo- cegas com uma capsula diária de OM-89 ou placebo durante 3 meses, seguidos por um período de 3 meses de observação. Disuria, bacteriuria, leucocituria
e consumo de antibióticos (2,7 ± 5,9 dias contra 12,1 ±16,9 dias com placebo) ou de quimioterapêuticos foram relatados como apresentando uma significante redução com OM- 89 em comparação com placebo. Os autores concluíram que ” tanto a eficacia curativa na crise aguda e a eficacia consolidativa em evitar recorrências apresentaram um efeito superior altamente significante de OM-89 em relação ao placebo” . Entretanto, existe uma descrição insuficiente da demografia e a publicação não informa interrupções ou dados ausentes. Embora as significâncias dos parâmetros individuais possam ser questionáveis, um calculo no ” cenário de pior caso”  ainda mostra que a porcentagem de pacientes tratados com OM-89 com uma ou mais foi de 16,0% (pior caso: N ITU+/NE) comparada a 48,4% com placebo (melhor caso: N ITU+/NT; intergrupo p < 0,05). Em relação a tolerância, um único caso de exantema alérgico foi observado no grupo OM-8930.

23. CH. FREY, W. OBOLENSKY, H. WYSS
Treatment of recurrent urinary tract infections: Efficacy of an orally administered biological response modifier.
Urol. Int. 41. 444 – 446 (1986)

Lettgen, 1996 [24] relatou um estudo randomizado aberto em meninas (OM- 89=22; nitrofurantoina=18), com idades de 2 a 10 anos. Foram excluídas as pacientes com obstrução, refluxo vesico-ureteral, pielonefrite ou litíase. O resultado avaliado foi o numero de ITUs inferiores (cistite, cistouretrite) com disuria e cultura  positiva. Durante o período de inclusão, todas as pacientes receberam durante 6 meses 1 mg/kg de nitrofurantoína; a seguir, no período ativo de 6 meses elas receberam 1 mg/kg de nitrofurantoína ou 1 capsula de OM-89 diariamente. O período ativo foi seguido por um acompanhamento de 6 meses sem
tratamento. Os controles foram realizados por trimestre, mas os dados somente foram registrados por semestre. No grupo nitrofurantoína o numero de ITUs foi: 1 de 18, 3 de 15, 4 de 13 por período; enquanto que no grupo OM- 89 o numero de ITUs foi: 1 de 22, 4 de 20, 3 de 20, respectivamente, ambos  significantemente menos que no período pré-estudo com 35 de 18 e 42 de 22, respectivamente. Não foram observados eventos adversos.
Este estudo sugere equivalência entre os dois esquemas terapêuticos, embora o numero de pacientes seja pequeno demais para permitir quaisquer conclusões solidas.

24. B. LETTGEN
Prevention of recurrent urinary tract infections in female children – OM-89 immunotherapy compared with nitrofurantoin prophylaxis in a randomized pilot study.
Current Therapeutic Research., 57, 463- 475 (1996)

Hachen, 1984 [26] comparou dois esquemas de tratamento neste estudo: tratamento combinado OM- 89 + antibióticos (M=11, F=6) e monoterapia OM-89 (M=6, F=3), em 26 pacientes com bexiga neurogênica (paraplegicos, idades 18-48 anos). A duração de tratamento variou entre 3 e 6 meses. Com o tratamento combinado, a urina se tornou estéril em 6 de 17 casos, melhorou em 7 de 17 casos. Com a monoterapia, a urina se tornou estéril em 5 de 9 casos e melhorou em 3 de 9 casos. Não foram relatados eventos adversos.

26. H. J. HACHEN
Uro- Vaxom for chronic urinary infections in patients with neurogenic bladder.
Experimental report – May 24, 1984

Popa et al., 1996 [27] descreveu um estudo aberto multicêntrico em 55 mulheres pós- menopausicas (idade media 66 ± 11 anos) que, alem da terapia usual com 1 capsula diária de OM-89 durante 90 dias, receberam 3 cursos de 10 dias com OM-89 como reforços.
Para o período pré- estudo, os autores relatam 3,4 ± 1,1 ITUs/6 meses contra 1,8 ± 1,6 ITUs durante o estudo e 22 de 55 pacientes não tiveram ITU durante este período. Disuria moderada a grave foi registrada na admissão em 56,6% e no final do período de observação em 15,1% dos pacientes. Um ponto digno de nota e que a terapia de substituição de estrogênio (n=16) não teve aparente influencia sobre o numero de ITUs.
27. G. POPA, K.- D. LAUBER, H. ROTHE, E. RUGENDORFF
Recurrent postmenopausal urinary tract infections.
Efficacy of oral immunotherapy with E. coli fractions
Munchener Medizinische Wochenschrift, 138. 713- 716 (1996)

Baertschi et al., 1992 [28] apresentam um estudo prospectivo aberto em 72 mulheres gravidas (avaliáveis = 64) com R- ITUs e 27 ± 4,4 anos de idade. Elas estavam com 16-28 semanas de gravidez e foram admitidas com bacteriurias de > micróbios/ml.
Recorrência foi definida como bacteriuria > /ml e/ou consulta intermediaria sintomática e/ou terapia antibiótica. As pacientes foram tratadas com OM- 89, 2 capsulas por dia, ate o parto. Enquanto nos 6 meses anteriores as pacientes tiveram uma media de 0,59 ± 0,72 R-ITUs, apos tratamento com OM-89 a media foi
de 0,31 ± 0,76 ITUs. Também foi relatada melhora na leucocituria, cilindros, albuminuria, nitritos, etc. Na avaliação global, a eficacia de OM- 89 foi considerada ” possível”  em 40,3% das pacientes e ” certa”  em 54,8%. A comparação com os 6 meses anteriores e algo questionável, mas melhoras espontâneas parecem muito improváveis neste tipo de pacientes.

28. BAERTSCH
Open, multicentre study of Uro- Vaxom® in the treatment of urinary infections of the pregnant woman
Experimental report – (January 13, 1992)

Tammen e Frey, 1988 [29]  um estudo aberto de 521 pacientes com R- ITUs (avaliáveis 451, F=365, M=86; idade media 52 anos). OM-89, 1 capsula por dia, foi administrado durante 3 meses,
com um período de acompanhamento de 3 meses adicionais sem tratamento. Na admissão, o tratamento foi combinado com um antimicrobiano para a ITU presente. Não se registrou recorrência de ITU em 52,5% dos pacientes. As contagens medias de caíram de 105,8 para 102,3 micróbios/ml apos 3 semanas
e apos 3 meses, apresentando uma redução adicional para 101,9 micróbios/ml apos 6 meses. Disuria e polaquiuria foram relatadas na admissão por 78% e 82% dos pacientes, respectivamente, comparadas com 10% e 12% no final do ensaio, respectivamente (final do 6º mes). Segurança: eventos adversos foram relatados em 4,4% dos casos, causando 2 interrupções do estudo.

29. H. TAMMEN, CH. FREY
Behandlung rezidivierender Harnwegsinfekte mit Uro- Vaxom®.
Offene Multizenterstudie mit 521 Patienten.
Urologe (B) 28. 294- 296 (1988)

Rugendorff e Uysal, 1997 [30] descrevem uma analise aberta, retrospectiva, de 41 mulheres tratadas com OM- 89, 1 capsula por dia, durante 90 dias, seguidos por reforços periódicos ate 24 meses. Originalmente, a intenção era de comparar com prevenção por antibiótico em dose baixa, mas foi recrutado um numero  insuficiente da ultima. Os autores relatam uma acentuada redução comparada com a fase pré-ensaio no numero de ITUs, a probabilidade das ITUs sendo mais alta apos tempo maior sem OM-89. Apesar de uma exaustiva analise estatística, o numero de  pacientes e pequeno demais para permitir quaisquer conclusões
validas. Segurança: 10 eventos adversos brandos foram exibidos em 6 de 41 pacientes.

30. E. W. RUGENDORFF, A. UYSAL
Praventionsmassnahmen bei rezidivierender bakterieller
Zystitis der Fraau : Orale
Immuntherapie und Low- dose-Antibiotikagabe als
Langzeitmaßnahmen
Urologe B, 37. 134- 139. (1997)

Rugendorff, 1992 [31] descreve uma analise aberta, retrospectiva, de 89 mulheres com R- ITUs,  classificadas em ITUs inferiores (N=74) ou superiores (N=15). As pacientes foram tratadas com OM-89, 1 capsula por dia, somente durante 90 dias (N=71, ITUs superiores e inferiores) ou seguidas por reforços mensais nos meses 7-9 (N=18, ITUs inferiores). O autor relata uma acentuada redução comparada com a fase pré-ensaio no numero de ITUs, interessantemente, entre as pacientes com ITUs, 30 de 74 pacientes
não tiveram ITU durante o estudo em comparação com somente 1 de 15 pacientes com ITUs superiores (p < 0,05). O autor defende beneficio dos tratamentos de reforço. Segurança: dois pequenos eventos adversos foram relatados.

31. E. W. RUGENDORFF
Immunological therapy of recurrent urinary tract infections
with immunoactive E . coli fractions in women.
Int. Urogynecol. J., 3. 179- 184, (1992)

Número de pacientes com ITUs durante o período do estudo: A porcentagem de pacientes com uma ou mais ITUs durante o período de ensaio de 6 ou 12 meses (Alloussi et al.) [Eventos/Pacientes NT] com OM- 89 foi 38,4% e com Placebo foi 58,3%, isto e, reduzida em 20,0% (p < 0,001). A relação das probabilidades
correspondente a OM- 89 : Placebo = 0,44 (0,35 – 0,56). A amostra de ensaios foi homogênea e a analise da sensibilidade por eliminação randomica de ensaios mostrou que estes resultados não foram influenciados por nenhum estudo em particular (faixa de probabilidades: 0,38 – 0,49).
Considerando- se somente os pacientes que completaram os estudos, a porcentagem de pacientes com uma ou mais ITUs durante o período de estudo de 6 ou 12 meses [Eventos/Pacientes NE] com OM-89 foi 43,1% e com placebo foi 67,0%, isto e, foi reduzida em 23,9% (p < 0,001). A relação das probabilidades correspondente a OM-89 : Placebo = 0,37 (0,29 – 0,48). Utilizando um método diferente que também  considera o numero de ITUs durante o período estudado (Mann-Whitney) e considerando principalmente os mesmos ensaios (excluindo: Alloussi et al., 2002, Bichler, 1995 e Hachen, 1990), et al. [36] concluíram recentemente que ” a meta-análise de vários estudos clínicos confirmou que OM-89 constitui uma efetiva profilaxia para infecções de trato urinário”. Podemos concluir, portanto, que OM-89 provou em  pacientes com R-ITUs, reduzir o risco de apresentar uma ou mais ITUs em mais de um terço, comparado
com um placebo.

36. M. HUBER, K. KRAUTER, G. WINKELMANN, HW. BAUER, VW. RAHLFS , PA. LAUENER, GS. BLESSMANN, WG. BESSLER
Immunostimulation by bacterial components: II. Efficacy studies and meta- analysis of the bacterial extract OM-89.
Int J Immunopharmacol 2000, 22: 1103- 1111

Bacteriúria no final do estudo: Cinco estudos relataram especificamente sobre a presença de bacteriuria (> ou 105 micróbios/ml, dependendo dos critérios do estudo) no final do período de estudo (Pisani, 2001; Schulman, 1993 (Re- Anal, 2001); Magassi, 1994; Hachen, 1990; Frey, 1986). A porcentagem de pacientes com bacteriuria no final do período de estudo de 6 meses [Eventos/pacientes NT] foi com OM-89 = 11,2% e
com placebo = 27,8% (p < 0,001) e a relação de probabilidades correspondente a relação OM- 89 : Placebo = 0,33 (0,21 – 0,51).
Considerando- se somente os pacientes que completaram o ensaio [Eventos/pacientes NE], bacteriuria foi relatada com OM-89 = 13,1% e com Placebo = 31,5% (p < 0,001). Portanto, podemos concluir que em pacientes com R-ITUs, OM-89 provou reduzir o risco de uma bacteriuria no final de um período de 6 meses (3 meses de tratamento e 3 meses de acompanhamento) em mais da metade, em comparação com placebo.

Coadjuvante ao tratametno antimicrobiano

A maioria dos ensaios combinou OM- 89 com uma terapia antibacteriana na admissão ao tratamento da ITU presente que resulta na consulta. A questão se OM-89 aumenta a eficacia do tratamento antimicrobiano não pode ser respondida  conclusivamente no presente estagio. Pisani e Palla uma significante diferença nos sintomas apos um mês de tratamento com OM-89, comparado com placebo. No estudo de Alloussi et al., numero de pacientes com recorrências de ITU dentro do primeiro mês (ITT) foi de 14,2% no grupo OM-89 e de 18,8% no grupo placebo; os valores correspondentes na analise PP foram de 11,7% e
20,1%, respectivamente (p < 0,05).

Uma análise conjunta de quatro ensaios examinando bacteriurias apos 1 semana – 1 mes de tratamento aponta na mesma direcao (bacteriuria positiva, OM-89 = 17,9% [N= 195] contra placebo = 24,2% [N = 190]), porem sem atingir significância (p > 0,1) [17, 21, 22, 33]; relação correspondente de probabilidades OM-89 : Placebo = 0,71 (0,43 – 1,16). Concluindo, estes dados indicam que enquanto o beneficio de OM-89 como um
tratamento coadjuvante pode ser questionável em primeira ITU, ela torna- se claramente significante mais tarde, isto e, ambos em evitar ITUs adicionais e aumentar a eficacia do tratamento antibacteriano em ITUs disseminadas.

16. S. ALLOUSSI
Multicentric, double- blind, placebo-controlled, randomised clinical study of URO-VAXOM) in female patients suffering from recurrent urinary tract infections.
Clinical Trial Report 2002

17. E. PISANI, R. PALLA
Double- blind randomised clinical study of OM-8930 v.s. placebo in patients suffering from recurrent urinary tract infections.
Clinical Trial Report 2001

21. P. MAGASI, J. PANOVICS, A. ILLES, M. NAGY
Uro- Vaxom and the management of recurrent urinary tract infection in adults : A randomized multicenter double-blind trial.
Eur. Urol. 26. 137- 140 (1994)

22. H.J. HACHEN
Oral immunotherapy in paraplegic patients with chronic urinary tract infections : A double- blind, placebo-controlled trial.
J. Urol. 143. 759- 763 (1990)

33. M.CZERWIONKA – SZAFLARSKA, M. PAWLOWSKA
Influence of Uro- Vaxom on slgA level in urine in children with recurrent urinary tract infections.
Arch Immunol Ther Exp (Warsz) (1996) 44(2- 3):195-7

INDICAÇÕES: – Uro-Vaxom


URO- VAXOM® é indicado como imunoterápico, no tratamento em longo prazo, para prevenção de infecções recorrentes do trato urinário inferior, não complicadas, podendo também ser utilizado como co-medicação no tratamento de infecções agudas do trato urinário inferior, não complicadas, devendo ser mantido apos a
fase aguda, no longo prazo.

CONTRA-INDICAÇÕES: – Uro-Vaxom

Nos casos de hipersensibilidade ao principio ativo ou aos constituintes formulação do produto URO- VAXOM®.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPPOIS DE ABERTO: – Uro-Vaxom


O produto URO- VAXOM® e de uso oral.
As capsulas devem ser mantidas em sua embalagem original, na temperatura entre 15C e 25C. O produto não deve ser armazenado em temperatura acima de 30C.

POSOLOGIA: – Uro-Vaxom

Tratamento preventivo e/ou terapia de consolidação: 1 capsula ao dia, pela manha, com estomago vazio, por 3 meses consecutivos.

Tratamento durante episódios agudos: 1 capsula ao dia, pela manha, com o estomago vazio, como co- medicação da terapia antimicrobiana convencional, ate desaparecer os sintomas, entretanto administrar URO-VAXOM® por pelo menos 10 dias consecutivos.

ADVERTÊNCIAS: – Uro-Vaxom


A eficacia e segurança de URO- VAXOM® não foi estabelecida em crianças abaixo de 4 anos de idade.
A prescrição de URO- VAXOM® devera ser conduzida em populações, sem co-morbidades ou distúrbios anatômicos do trato genitourinario, afastando-se outras causas de Infecção do Trato Urinário (ITU) recorrente que possam ser resolvidas com métodos não-farmacológicos.

Gravidez e lactação

Não há dados clínicos do uso do produto em mulheres gravidas.
Estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação a gravidez,  desenvolvimento embrionário ou fetal, parto e desenvolvimento pós- natal.
Em relação a amamentação, nenhum estudo especifico foi realizado e nenhum dado foi relatado, ate o momento.
Deve- se ter precaução quando o produto for prescrito a mulheres gravidas ou em mulheres amamentando.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

URO- VAXOM® e presumido ser seguro e improvável em produzir um efeito sedativo.

Interferência em exames laboratoriais

Não há dados de alteração nos testes laboratoriais, ate o momento.

USO EM IDOSOS: – Uro-Vaxom

As doses e cuidados para pacientes idosos são as mesmas recomendadas para os adultos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: – Uro-Vaxom


Nenhuma interação medicamentosa é conhecida, ate o momento.

REAÇÕES ADVERSAS: – Uro-Vaxom

A incidência total de efeitos indesejáveis em estudos clínicos foi de 4%. Distúrbios gastrintestinais (diarreia, náusea, dor abdominal), reações dermatológicas (prurido, exantema), bem como distúrbios generalizados (estado febril) são os relatos mais frequentes.
Em caso de reações cutâneas ou febre, o tratamento deve ser interrompido, uma vez que estes sintomas podem representar reações alérgicas.
ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado.

SUPERDOSE: – Uro-Vaxom


Nenhum caso de superdose e conhecido ate o momento. Devido natureza de URO- VAXOM® e aos resultados dos testes de toxicidade realizados em animais, uma superdose parece ser impossível de ser alcançada.

 ARMAZENAGEM: – Uro-Vaxom


As capsulas devem ser mantidas em sua embalagem original, na temperatura entre 15C e 25C. O produto não deve ser armazenado em temperatura acima de 30C.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

MS – 1.0118.0599

Farmacêutico Responsável:
Dr. Eduardo Sérgio Medeiros Magliano
CRF SP nº 7179

Fabricado e Embalado por:
OM Pharma
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