Princípio ativo: prednisonaPrecortil

Laboratório

Cazi

Referência

Prednisona

Apresentação de Precortil

compr. 5 ou 20 mg: emb. c/ 20 compr.

Contra-indicações de Precortil

Está contra-indicada a pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona ou a quaisquer componentes da fórmula, tuberculose, insuficiência cardíaca, infestações por estrongilóides e amebas, glaucomas, úlceras gastroduodenais, osteoporose e viroses em geral.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Precortil

As reações adversas com PREDNISONA têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteróides e usualmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dosagem, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com a droga. Estas incluem: Alterações hidroeletrolíticas: Retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica e hipertensão. Alterações osteomusculares: Fraqueza muscular, miopatia corticosteróidea, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas de miastenia gravis, osteoporose, necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero, fratura patológica de ossos longos e vértebras e ruptura de tendão. Alterações gastrintestinais: Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa. Alterações dermatológicas: Petéquias e equimoses, eritema facial, retardo na cicatrização, atrofia cutânea, sudorese excessiva, supressão na reação a testes cutâneos, urticária, edema angioneurótico e dermatite alérgica. Alterações neurológicas: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento; vertigem e cefaléia. Alterações endócrinas: Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado Cushingóide, insuficiência supra-renal ou hipofisária secundária, principalmente em casos de stress (cirurgias, trauma ou doença), redução da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos e supressão do crescimento fetal ou infantil. Alterações oftálmicas: Catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma e exoftalmia. Alterações metabólicas: Balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo protéico. Alterações psiquiátricas: Euforia, depressão severa com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia e alterações do humor. Outras: Reações de hipersensibilidade ou anafilactóides, e reações tipo choque ou de hipotensão.

Precortil – Posologia

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. A dosagem inicial de PREDNISONA para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam doses iniciais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. Se após um período de tratamento não ocorrer resposta clínica satisfatória, PREDNISONA deverá ser descontinuada e outra terapia apropriada deverá ser instituída. A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia. Posologias para recém-natos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para idade ou peso corporal. Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dosagem inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dosagem para manter uma resposta clínica adequada seja obtida. PREDNISONA Comprimidos pode ser administrada em um regime de dias alternados, a pacientes que necessitem de terapia prolongada, de acordo com o julgamento médico. Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado. A exposição do paciente a situações de stress não-relatadas à patologia básica sob tratamento, pode necessitar de aumento da dosagem de PREDNISONA. Em caso de descontinuação do medicamento após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dosagem gradualmente.