Princípio ativo: oseltamivirOseltamivir

Referência

Tamiflu (Roche)

Apresentação de Oseltamivir

Cápsula. Uso oral. Caixa com 10 cápsulas de 75mg. Pó para suspensão oral. Caixa contendo 1 frasco com 30 g de pó + 1 seringa dosadora + 1 copo-medida + 1 adaptador (12 mg/mL)

Oseltamivir – Indicações

Tamiflu cápsulas Tamiflu é indicado para o tratamento e para a profilaxia de gripe em adultos e crianças a partir de 8 anos de idade, ou com 40 Kg ou mais de peso corporal, que sejam capazes de ingerir cápsulas. Tamiflu pó para suspensão oral Tamiflu é indicado para o tratamento e para a profilaxia de gripe em crianças entre 1 e 12 anos de idade.

Contra-indicações de Oseltamivir

Hipersensibilidade ao fosfato de Oseltamivir ou a qualquer componente do produto. Este medicamento é contra-indicado em crianças abaixo de 1 ano de idade.

Advertências

Eventos neuropsiquiátricos semelhantes à convulsão e delírio tem sido relatados durante a administração de Tamiflu em pacientes com gripe, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, estes eventos resultaram em dano acidental. A contribuição de Tamiflu para estes eventos é desconhecida. Estes eventos também tem sido relatados em pacientes com gripe que não estavam tomando Tamiflu (vide item Reações adversas- Pós-comercialização). Os pacientes, especialmente crianças e adolescentes, devem ser rigorosamente monitorados para sinais de comportamento anormal. Não há evidência da eficácia de Tamiflu em qualquer tipo de doença causada por outros agentes que não os vírus causadores da gripe, Influenza A e B. Instruções especiais de dosagem para pacientes de grupos de risco: vide item 6, Posologia.

Uso na gravidez de Oseltamivir

Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Em estudos reprodutivos em animais, realizados em ratos e coelhos, não foi observado efeito teratogênico. Foram realizados estudos de toxicidade reprodutiva e de fertilidade em ratos. Não foi observada evidência de efeitos sobre a fertilidade com nenhuma dose estudada de Oseltamivir. A exposição fetal em ratos e coelhos foi de aproximadamente 15 – 20% da exposição da mãe. Até o presente, encontram-se disponíveis dados insuficientes em mulheres grávidas recebendo a droga para permitir uma avaliação do potencial do fosfato de Oseltamivir em causar malformações fetais ou toxicidade fetal. Portanto, o Tamiflu deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Em ratos durante a lactação, Oseltamivir e o metabólito ativo são excretados no leite. Não é sabido se Oseltamivir ou o metabólito ativo são excretados no leite humano, mas a extrapolação dos dados em animais fornece estimativas de 0,01 mg/dia e 0,3 mg/dia para os respectivos compostos. Desta forma, Tamiflu deve ser usado somente se o benefício para a mãe lactante justificar o risco potencial para a criança lactente.

Interações medicamentosas de Oseltamivir

As informações derivadas da farmacologia e dos estudos de farmacocinética do fosfato de Oseltamivir sugerem que as interações da droga clinicamente significativas são improváveis. O fosfato de Oseltamivir é convertido rapidamente para o composto ativo por esterases localizadas predominantemente no fígado. Interações de drogas envolvendo competição por esterases não foram relatadas extensivamente na literatura. A baixa ligação às proteínas que apresentam o Oseltamivir e o metabólito ativo, não sugere probabilidade de interações por deslocamento da droga. Estudos in vitro demonstraram que nem o Oseltamivir nem seu metabólito ativo são substratos para as oxidases de função mista P450 ou para glucoronil-transferases. Não há base de mecanismo para a interação com contraceptivos orais. A cimetidina, um inibidor não específico das isoformas do citocromo P450 e competidor para secreção tubular renal de drogas básicas ou catiônicas, não tem efeito sobre os níveis plasmáticos de Oseltamivir ou de seus metabólitos ativos. As interações clinicamente importantes da droga, envolvendo competição para a secreção tubular renal, são improváveis devido à margem de segurança já conhecida para a maioria destas drogas, às características de eliminação do metabólito ativo (filtração glomerular e secreção tubular aniônica) e à capacidade de excreção dessas vias. A co-administração de probenecida resulta em um aumento de aproximadamente duas vezes na exposição ao metabólito ativo, devido à diminuição na secreção tubular ativa no rim. Portanto, não é necessário ajuste de dose quando co-administrado com probenecida. A co-administração com amoxicilina não altera os níveis plasmáticos de ambos os compostos, indicando que a competição pela via de secreção aniônica é fraca. A co-administração com paracetamol não altera os níveis plasmáticos de Oseltamivir, seu metabólito ativo ou paracetamol. Nenhuma interação farmacocinética entre Oseltamivir ou seu principal metabólito tem sido observada quando co-administrado Oseltamivir com paracetamol, ácido acetilsalicílico, cimetidina ou com antiácidos (magnésio, hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio). Em estudos clínicos fase III de profilaxia e de tratamento, Tamiflu foi co-administrado a drogas usadas comumente, como inibidores da ECA (enalapril, captopril), diuréticos tiazídicos (bendrofluazida), antibióticos (penicilina, cefalosporina, azitromicina, eritromicina e doxiciclina), bloqueadores do receptor H2 (ranitidina, cimetidina), betabloqueadores (propranolol), xantinas (teofilina), simpático-miméticos (pseudoefedrina), opióides (codeína), corticosteróides, broncodilatadores inalatórios e agentes analgésicos (ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e paracetamol). Não foi observada mudança da frequência ou do perfil de eventos adversos como resultado da co-administração de Tamiflu a estes compostos. Estudos clínicos incluíram várias crianças recebendo medicações para asma e um número maior de crianças tratadas concomitantemente com ampla gama de antibióticos. A segurança do Oseltamivir foi comparada entre crianças recebendo agentes com potencial teórico para interação farmacológica e crianças que não estavam recebendo essas medicações. Não foram encontradas diferenças em perfil de efeitos colaterais ou avaliações laboratoriais. Portanto, parece que os medicamentos mais comumente prescritos para crianças e adolescentes, quando administrados em conjunto com Oseltamivir, não aumentam o nível de risco para o paciente.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Oseltamivir

Estudos de tratamento em adultos Em um total de 2.107 pacientes em estudos fase III (incluindo pacientes recebendo placebo, 75 mg de Tamiflu duas vezes ao dia e 150 mg de Tamiflu duas vezes ao dia), realizados em adultos, para o tratamento da gripe, os eventos adversos relatados com mais frequência foram náusea e vômito. Estes eventos foram passageiros e geralmente ocorreram com a primeira dose. Estes eventos não levaram o paciente a abandonar o estudo da droga, na grande maioria dos casos. Com a dose recomendada de 75 mg duas vezes ao dia, três pacientes deixaram o estudo devido à náusea e outros três, descontinuaram devido a vômito. Em estudos fase III, de tratamento em adultos, alguns eventos adversos ocorreram com maior frequência em pacientes recebendo Tamiflu quando comparados àqueles recebendo placebo. Os eventos adversos observados com maior frequência com a dose recomendada de 75 mg duas vezes ao dia, tanto para tratamento quanto para profilaxia, encontram-se na Tabela 1. Este resumo inclui adultos jovens sadios e pacientes de risco (pacientes com maior risco de desenvolver complicações associadas com gripe, por exemplo, pacientes idosos e pacientes com doença cardíaca ou respiratória crônica). Aqueles eventos relatados com maior frequência e numa incidência >= 1%, independentemente da causalidade, em pacientes recebendo Tamiflu comparado com placebo, foram náusea, vômito, dor abdominal e dor de cabeça. Tabela 1: Eventos adversos mais frequentes (estudos de gripe adquirida naturalmente)*: (tabelas na bula original) Estudos de Profilaxia Profilaxia em adultos e adolescentes Um total de 3.434 indivíduos (adolescentes, adultos saudáveis e idosos) participou dos estudos fase III de profilaxia, dos quais 1.480 receberam a dose recomendada de 75 mg uma vez ao dia, durante até 6 semanas. Os eventos adversos foram qualitativamente similares àqueles observados nos estudos de tratamento, apesar da maior duração da medicação (Tabela 1). Os eventos relatados com maior frequência em indivíduos recebendo Tamiflu em comparação aos indivíduos recebendo placebo, nos estudos de profilaxia e com maior frequência do que nos estudos de tratamento, foram dores, rinorréia, dispepsia e infecções do trato respiratório superior. Porém, a diferença da incidência de tais eventos entre pacientes que receberam Tamiflu e placebo, foi inferior a 1%. Não houve diferenças clinicamente relevantes no perfil de segurança entre os 942 indivíduos idosos que receberam Tamiflu ou placebo, em comparação à população mais jovem. Profilaxia em crianças Pacientes pediátricos com idades entre 1 e 12 anos participaram de um estudo de profilaxia pós-exposição em grupos de contato íntimo, tanto como casos (N = 134) como também contatos (N = 222). Eventos gastrointestinais foram os mais frequentes, particularmente vômitos. Tamiflu foi bem tolerado neste estudo, sendo os eventos adversos consistentes com aqueles previamente observados (Tabela 2). Outros eventos pós-comercialização Alteração de pele e de tecido subcutâneo: raros casos de reação de hipersensibilidade tais como reações alérgicas de pele incluindo dermatites, rash, eczema, urticária e casos muito raros de eritema multiforme, síndrome de Steven-Johnson e necrólise epidérmica tóxica são reportados. Alergia, reações anafiláticas/anafilactóides e edema de face são raramente reportados. Alteração do sistema hepático e biliar: relatos muito raros de hepatite e elevação de enzimas hepáticas foram reportados em pacientes com doença influenzalike recebendo Oseltamivir. Alteração psiquiátrica e alteração do sistema nervoso: Convulsão e delírio (incluindo sintomas tais como nível alterado de consciência, confusão, comportamento anormal, ilusões, alucinações, agitação, ansiedade, pesadelos) foram reportados durante a administração de Tamiflu em pacientes com Influenza, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, estes eventos resultaram em danos acidentais. A relação entre o uso de Tamiflu e estes eventos é desconhecida. Tais eventos neuropsiquiátricos também têm sido relatados em pacientes com influenza que não fizeram uso de Tamiflu. Alterações gastrointestinais: raros casos de sangramento gastrointestinal foram observados após o uso de Tamiflu. Em particular, quadros de colite hemorrágica regrediram quando do final da doença Influenza ou quando o tratamento com Tamiflu foi interrompido. Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe ao seu médico.

Oseltamivir – Posologia

Tamiflu pode ser administrado com ou sem alimentação. Porém, a administração com alimento pode aumentar a tolerabilidade em alguns pacientes. O tratamento deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Dosagem padrão Tratamento da gripe O tratamento deve ser iniciado dentro do primeiro ou segundo dia do aparecimento dos sintomas de gripe. Crianças entre 1 e 12 anos de idade* Dose recomendada de Tamiflu suspensão oral para crianças com idade entre 1 e 12 anos*: PESO CORPORAL TRATAMENTO POR 5 DIAS 15 a 23 Kg 45 mg, 2 vezes ao dia > 23 a 40 Kg 60 mg, 2 vezes ao dia * Crianças entre 8 e 12 anos de idade, que sejam capazes de deglutir cápsulas, têm ambas as apresentações de Tamiflu – cápsulas e suspensão oral como opções de tratamento.. Adultos e crianças a partir de 8 anos* de idade e/ou 40 Kg de peso corporal A dose oral recomendada de Tamiflu cápsulas para tratamento em adultos e crianças com 8 anos de idade ou maiores, ou com 40 Kg ou mais de peso corporal, que sejam capazes de ingerir cápsulas, é de 75 mg duas vezes ao dia, durante 5 dias. Profilaxia da gripe Crianças entre 1 e 12 anos de idade* Dose profilática recomendada de Tamiflu suspensão oral para crianças com idade entre 1 e 12 anos*: PESO CORPORAL PROFILAXIA POR 10 DIAS** 15 a 23 Kg 45 mg, 1 vez ao dia > 23 a 40 Kg 60 mg, 1 vez ao dia > 40 Kg 75 mg*, 2 vezes ao dia > 40 Kg 75 mg, 1 vez ao dia Uma seringa dosadora marcada com níveis de dose de 30 mg, 45 mg e 60 mg é providenciada para a apresentação suspensão oral. *Crianças entre 8 e 12 anos de idade, que sejam capazes de deglutir cápsulas, têm ambas as apresentações de Tamiflu – cápsulas e suspensão oral como opções para uso profilático. **Ou por tempo prolongado de acordo com orientação médica. Adultos e crianças a partir de 8 anos de idade* e/ou 40 Kg de peso corporal A dose oral recomendada de Tamiflu cápsulas para a profilaxia da gripe em adultos e crianças com 8 anos de idade ou maiores, ou com 40 Kg ou mais de peso corporal que sejam capazes de ingerir cápsulas, após o contato estreito com um indivíduo infectado, é de 75 mg uma vez ao dia, durante 10 dias. A terapia deve ser iniciada o mais breve possível, de preferência dentro de até dois dias, após a exposição. A dose recomendada para profilaxia em caso de surto comunitário de gripe é de 75 mg uma vez ao dia. A segurança e eficácia foram demonstradas por até seis semanas de uso contínuo. A duração da proteção é mantida enquanto se continua a administração da medicação. Instruções especiais de dosagem Pacientes com insuficiência renal Tratamento da gripe: não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearance de creatinina superior a 30 mL/min. Em pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min, recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 75 mg de Tamiflu, uma vez ao dia, durante 5 dias, ou doses de acordo com peso corporal em crianças (vide tabela Dosagem padrão), uma vez por dia, durante 5 dias. Não se encontram disponíveis recomendações de dose para pacientes submetidos à hemodiálise de rotina e diálise peritoneal contínua, com doença renal em estágio terminal, e para pacientes com clearance de creatinina 90%) pela conversão para o metabólito ativo. O metabólito ativo não é metabolizado adicionalmente, sendo eliminado na urina. As concentrações plasmáticas de pico do metabólito ativo diminuem com a meia-vida de 6 a 10 horas na maioria dos pacientes. A droga ativa é eliminada completamente (> 99%) por excreção renal. O clearance renal (18,8 L/h) excede a taxa de filtração glomerular (7,5 L/h), indicando que ocorre secreção tubular além da filtração glomerular. Menos do que 20% da dose oral radiomarcada é eliminada nas fezes. Farmacocinética em situações clínicas especiais Pacientes com insuficiência renal A administração de 100 mg de Tamiflu duas vezes ao dia durante cinco dias para pacientes com vários graus de insuficiência renal, mostrou que a exposição ao metabólito ativo é inversamente proporcional ao declínio da função renal. Tratamento da gripe: não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearance de creatinina superior a 30 mL/min. Em pacientes com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL/min, recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 75 mg de Tamiflu, uma vez ao dia, durante 5 dias; ou doses de acordo com peso corporal em crianças (vide tabela Dosagem padrão), uma vez por dia, durante 5 dias. Não se encontram disponíveis recomendações de dose para pacientes submetidos à hemodiálise de rotina e diálise peritoneal contínua, com doença renal em estágio terminal, e para pacientes com clearance de creatinina 37,8°C) acompanhada de pelo menos um sintoma respiratório (tosse ou coriza) num período em que o vírus influenza estivesse sabidamente circulando na comunidade. Neste estudo 67% dos pacientes com gripe foram infectados com influenza A e 33% com influenza B. O tratamento com Tamiflu iniciado dentro das primeiras 48 horas de sintomas reduziu significativamente a duração da doença em 35,8 horas comparada com o placebo. A duração da doença foi definida como tempo para alívio da tosse, congestão nasal, desaparecimento da febre e retorno às atividades normais. A proporção de pacientes que desenvolveram otite média aguda foi reduzida em 40% nas crianças recebendo Tamiflu versus placebo. Crianças recebendo Tamiflu retornaram às suas atividades normais quase 2 dias antes daquelas que receberam placebo. Um segundo estudo foi conduzido em 334 crianças asmáticas com idade entre 6 a 12 anos das quais 53,6% estavam positivas para Influenza. No grupo tratado com Oseltamivir a duração média da doença não foi significantemente reduzida. A partir do 6º dia de tratamento (último dia de tratamento) FEV1 (volume expiratório forçado em 1 minuto) aumentou para 10,8% no grupo tratado com Oseltamivir comparado com 4,7% do placebo (p = 0,0148) nesta população. Profilaxia da gripe em adultos e adolescentes 9,10,11 A eficácia de Tamiflu na prevenção da gripe causada pelos vírus Influenza A e B, de ocorrência natural, foi comprovada separadamente em três estudos fase III. Em um estudo fase III, envolvendo adultos e adolescentes contactantes de um caso doméstico de gripe, Tamiflu foi iniciado dentro de até 2 dias após o aparecimento dos sintomas no caso doméstico e continuado durante sete dias, reduzindo significativamente a incidência de gripe ocorrida nos contactantes em 92%. Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, realizado em adultos saudáveis não vacinados e sem nenhuma outra doença, com idades entre 18 e 65 anos, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de gripe em 76% durante um surto na comunidade. Os indivíduos deste estudo receberam Tamiflu por um período de 42 dias. Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo e incluindo idosos residentes em centros geriátricos, onde 80% deles haviam recebido vacina naquele inverno, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de gripe em 92%. No mesmo estudo, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de bronquite, pneumonia e sinusite associadas à gripe, em 86%. Os indivíduos deste estudo receberam Tamiflu por um período de 42 dias. Em todos os três estudos clínicos, aproximadamente 1% dos indivíduos recebendo Tamiflu para profilaxia, desenvolveu gripe durante o período de medicação. Nestes estudos clínicos fase III, Tamiflu também reduziu significativamente a incidência da disseminação do vírus e preveniu com sucesso a transmissão do vírus entre os familiares. Profilaxia da gripe em crianças 13 A eficácia de Tamiflu em prevenir gripe adquirida naturalmente foi demonstrada em um estudo de profilaxia pós-exposição em grupos de contato íntimo que incluíam crianças de 1 a 12 anos de idade, tanto como caso como também contato familiar. O parâmetro primário de eficácia neste estudo foi a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial. Neste estudo, Tamiflu suspensão oral, de 30 mg a 75 mg, uma vez ao dia por 10 dias, dentre crianças que inicialmente ainda não transmitiam o vírus, reduziu a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial de 21% (15/70) no grupo que não recebeu profilaxia para 4% (2/47) no grupo que recebeu profilaxia. Referências bibliográficas 1. Roberts NA Summary of viral resistance data in the treatment and prophylaxis of adults and children for Tamiflu (Oseltamivir phosphate) (update to final report 1009234). Research report 1012320, September 2003; Update of Research Report 1018181 / Resistance Summary (Update to Research report 1015254), May 2005; Resistance Summary Update November 2006. 2. Carr J, Roberts N Final Report. Summary of viral resistance data in the treatment and prophylaxis of adults and the treatment of children for Tamiflu (Oseltamivir phosphate). Research Report 1009234, October 7, 2002. 3. Wade-Evans V, Jackson H, Kinnersley N, et al. Integrated summary of efficacy the neuraminidase inhibitor Ro 64-0796 (GS4104) in the treatment of influenza. Research Report W-144131, March 22, 1999. 4. Wade-Evans V, et al. Integrated Summary of Safety Information for Tamiflu (TM) (Oseltamivir phosphate) in prophylaxis of influenza. Research Report W-144183, March 21, 2000. 5. Rutherford R, et al. Integrated Summary of Safety for Tamiflu (TM) (Oseltamivir phosphate) in treatment of influenza in children. Research Report W-144186, May 22, 2000. 6. McCarvil M A double-blind, stratified, randomized, placebo-controlled study of Ro 64-0796 (also known as GS4104) in the treatment of influenza in chronically ill adults. Report W-144181, May 2000. 7. Wade-Evans V Final Clinical Study Report. Protocols WV 15819, WV 15876 and WV 15978. A double-blind, randomized, stratified, placebo-controlled study of Ro 64-0796 (also known as GS4104) in the treatment of influenza infection in elderly patients. Research Report W-144211, November 29, 2000. 8. Rutherford R, et al. Clinical Study Report – Protocol WV15758. A double-blind, randomized, stratified, placebo-controlled study of Ro 64-0796 (also known as GS 4104) in the treatment of children with influenza. Research Report W-144189, March 8, 2000. 9. Grosse M, et al. Clinical Study Report – Protocol WV15799. A DB, PC study of Ro 64-0796 used for the prevention of clinical influenza post exposure in families. Research Report W-144170, January 19, 2000. 10. Wade-Evans V, et al. Final Clinical Study Report – Protocols WV15673D (GS-97-804) and WV15697D (GS-97-805). Double-blind, randomized placebo-controlled studies of GS4104 (Ro 64-0796) for prophylaxis against human influenza virus. Research Report W-144104, February 4, 1999. 11. Wade-Evans V, et al. Clinical Study Report – Protocol WV15825. A double-blind, randomized, placebo controlled study of Ro 64-0796 (GS4104) used in elderly subjects for the prevention of clinical influenza during the influenza season. Research Report W-144161, January 19, 2000. 12. Small I Written summary of the clinical documentation for Tamiflu (Oseltamivir phosphate) in the treatment and prophylaxis of influenza. Research Report 1003218, January 12, 2001. 13. Hayden F.G., et al Management of influenza in households: a prospective, randomized comparison of Oseltamivir treatment with or without postexposure prophylaxis The Journal of Infectious Diseases 2004; 189(3):440-9. 14. Cheam, A.L. et al. In vitro generation and characterisation of an influenza B variant with reduced sensitivity to neuraminidase inhibitors. Antiviral Research (2004) 63:177-181. (CDS Vs 4.0). 15. de Jong et al Oseltamivir Resistance during Treatment of Influenza A (H5N1) Infection. New England Journal of Medicine (2005) 353 (25): 2667-2672. (CDS Vs 4.0). 16. Roberts, N.A. 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Modo de usar

Tamiflu cápsulas As cápsulas de Tamiflu são compostas por um corpo cinza opaco e uma tampa de cor amarelo claro opaco. Devem-se ingerir as cápsulas de Tamiflu inteiras com água. Não esmagar nem mastigar as cápsulas. Tamiflu pó para suspensão oral O pó de Tamiflu possui um aspecto granulado ou granulado aglomerado, de cor branca a amarelo claro. A suspensão reconstituída apresenta um sabor de tutti-frutti. A reconstituição deve ser feita logo após a abertura do frasco. Após reconstituição, a suspensão oral pode ser conservada abaixo de 25ºC por um período de 10 dias e sob refrigeração (entre 2º e 8 ºC) por um período de 17 dias. Figura 1 1. Bata suavemente várias vezes o frasco fechado, para desprender o pó. 2. Meça 52 mL de água, enchendo o copo-medida até o nível indicado. 3. Adicione os 52 mL de água ao frasco, feche o frasco e agite bem o frasco fechado durante 15 segundos. 4. Retire a tampa e empurre o adaptador ajustando-o à abertura do frasco. 5. Feche bem o frasco com a tampa (sobre o adaptador do frasco). Esta ação assegurará a montagem apropriada do adaptador à abertura do frasco. Administração Antes de seu uso, o pó de Tamiflu suspensão oral deve ser totalmente diluído em água limpa e filtrada na quantidade indicada no copo medida. A dose prescrita é medida através de seringa dosadora acoplada à tampa adaptada ao recipiente plástico. Agite bem a suspensão oral de Tamiflu antes de usar! 1. Agite bem o frasco fechado de Tamiflu suspensão oral antes da sua utilização. 2. Segure a seringa dosadora (vide figura 2). Empurre completamente o êmbolo na direção da ponta da seringa dosadora. Deve utilizar-se sempre a seringa dosadora que é fornecida na embalagem do medicamento para medir a dose correta. Seringa dosadora Êmbolo Ponta da seginga dosadora Figura 2 3. Retire a tampa do frasco da suspensão oral. 4. Insira a ponta da seringa dosadora no adaptador do frasco. 5. Vire tudo (frasco e seringa dosadora) para baixo (vide figura 3). Figura 3 6. Puxe lentamente o êmbolo para fora até à graduação correspondente à dose pretendida. 7. Vire tudo para cima. 8. Retire lentamente a seringa dosadora do frasco. 9. Empurre o êmbolo da seringa dosadora para depositar a suspensão diretamente na boca. Engula o medicamento. Pode beber ou comer depois de tomar o medicamento. 10. Imediatamente após a administração, separe os dois componentes da seringa dosadora e lave-os com água potável corrente.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Instruções especiais de dosagem para pacientes de grupos de risco: vide item 6, Posologia. Farmacocinética para pacientes de grupos de risco: vide item Farmacocinética em situações clínicas especiais, no item 1, Características farmacológicas. Vide também item 7, Advertências, quanto ao uso de Tamiflu na gravidez e na gestação.

Armazenagem

Tamiflu cápsulas Conservar Tamiflu cápsulas em temperatura ambiente (entre 15º e 30 ºC). Tamiflu pó para suspensão oral Tamiflu pó para suspensão oral deve ser mantido em temperatura abaixo de 25ºC.

Dizeres legais

MS-1.0100.0555 Farm. Resp.: Guilherme N. Ferreira – CRF-RJ nº 4288 Tamiflu cápsulas Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basiléia Sob licença de Gilead Sciences, Foster City, Califórnia, EUA Ou Fabricado para F.HoffmannLa Roche Ltd, Basiléia, Suíça por Cenexi, Fontenay, França Sob licença de Gilead Sciences, Foster City, Califórnia, EUA Importado, embalado e distribuído no Brasil por: Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22710-104 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.009.945/0023-39 Indústria Brasileira Tamiflu pó para suspensão Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basiléia Sob licença de Gilead Sciences, Foster City, Califórnia, EUA Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça Importado e distribuído no Brasil por Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22710-104 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.009.945/0023-39 Serviço Gratuito de Informações 0800 7720 289 R www.roche.com.br

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