Princípio ativo: alprostadilMuse
Indicações de Muse
Tratamento da disfunção erétil. Como auxiliar em testes diagnósticos e manuseio da disfunção erétil.
Efeitos Colaterais de Muse
As reações adversas locais mais freqüentemente relatadas no tratamento em casa são: dor peniana, ardência uretral, sangramento uretral secundário, dor testicular, e edema venoso de membros inferiores. Observou-se dor perineal e de membros inferiores. Durante o início do tratamento supervisionado, ocorreu hipotensão sintomática, vertigem e síncope. Os pacientes deverão ser informados sobre os sintomas de hipotensão. Taquicardia também foi relatada. Estas reações também foram relatadas, embora com menos freqüência, nos pacientes tratados em casa. Ardência e prurido vaginal foram relatados por aproximadamente 6% das parceiras dos pacientes em tratamento ativo. Isto pode ser um resultado de relação sexual continuada.
Como Usar (Posologia)
Tratamento da disfunção erétil: início do tratamento: a dose inicial recomendada é de 250 microgramas. A dosagem pode ser aumentada gradualmente (de 500 a 1000 microgramas), sob supervisão médica, até que o paciente atinja uma resposta satisfatória. Após a avaliação da habilidade e competência do paciente neste procedimento, a dose escolhida pode então ser prescrita para uso em casa. Não está recomendado o uso de mais de 2 doses de Muse no período de 24 horas. Auxiliar em outros testes para o diagnóstico e manuseio da disfunção erétil: Muse pode ser usado como auxiliar na avaliação da função vascular peniana usando-se ultra-sonografia duplex Doppler. Foi demonstrada que a dose de 500 microgramas de Muse tem um efeito comparável na dilatação arterial peniana e no fluxo de velocidade sistólica máximo a 10 microgramas de alprostadil administrado pela injeção intracavernosa. Na saída da clínica, a ereção deve ter sido cessada. Não há ajuste da dose por idade do paciente. Não está recomendado seu uso em crianças. – Superdosagem: sintomas: hipotensão sintomática, dor peniana persistente e em raras ocasiões, pode ocorrer o priapismo com a superdosagem de alprostadil. Pacientes devem permanecer sob supervisão médica até o desaparecimento dos sintomas sistêmicos e/ou locais. Não foram relatados casos de superdosagem com Muse. – Tratamento: no caso de ocorrer ereção prolongada por 4 horas ou mais, o paciente deve ser avisado para procurar ajuda médica. As seguintes medidas devem ser tomadas: o paciente deve estar deitado de costas ou de lado. Aplique bolsa com gelo alternadamente por dois minutos na parte interna superior de cada coxa (pode ocorrer uma abertura reflexa das válvulas venosas). Se a resposta não for obtida em 10 minutos, suspenda o tratamento. Se este tratamento não for eficaz e a ereção rígida perdurar por mais de 6 horas, pode ser realizada a aspiração peniana. Usando-se assepsia adequada, insira uma agulha do tipo butterfly, de tamanho 19 ou 21, no corpo cavernoso e aspire de 20 a 50 ml de sangue. Isto pode detumescer o pênis. Se necessário, repita o procedimento no lado oposto do pênis. Se, mesmo assim, não for obtido sucesso, está recomendada uma injeção intracavernosa com medicação a-adrenérgica. Embora não haja contra-indicação de administração intrapeniana de um vasoconstritor no tratamento de priapismo, deve-se tomar precaução ao optar-se por esta prática. Pressão arterial e pulso devem ser monitorados durante o procedimento. Cuidado especial é necessário em pacientes com doenças cardíacas, hipertensão não controlada, isquemia cerebral e em indivíduos recebendo inibidores de monoaminoxidase. Neste último caso, auxílios devem estar disponíveis para o manuseio de crise hipertensiva. Uma solução de 200 microgramas/ml de fenilefrina deve ser preparada, e injetada de 0,5 a 1,0 ml a cada 5 a 10 minutos. Alternativamente, uma solução de 20 microgramas/ml de adrenalina deve ser administrada. Em seguida, se necessário, pode ser feito uma aspiração adicional do sangue com butterfly. A dose máxima de fenilefrina deve ser de 1 mg, ou 100 microgramas de adrenalina (5 ml de solução). Metaraminol pode ser usado como uma alternativa, mas deve ser observado que crises hipertensivas fatais foram relatadas. Se o priapismo não for solucionado, o paciente deverá imediatamente sofrer intervenção cirúrgica. Pacientes idosos: não há recomendações especiais relacionadas com a idade do paciente.
Contra-Indicações de Muse
Não deve ser usado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao alprostadil, em pacientes com anatomia peniana anormal (estreitamento da uretra, hipospadia ou curvatura grave, balanite, uretrites crônica ou aguda), ou em pacientes que tenham condições que predispõem ao priapismo (anemia ou traço falciforme, trombocitemia, policitemia, mieloma múltiplo, leucemia, predisposição à trombose venosa). Muse não deve ser usado em relação homossexual masculina ou em relação sexual não vaginal. Muse não deve ser usado em relação sexual com mulheres grávidas a menos que seja usada a camisa-de-vênus. Muse não deve ser usado em recém-nascidos, crianças e mulheres.
Precauções
As causas médicas básicas da disfunção erétil devem ser diagnosticadas e tratadas antes do início do tratamento com Muse. A inserção incorreta de Muse pode causar lesão uretral e sangramento uretral secundário. Pacientes usando anticoagulantes ou com distúrbios de sangramento podem ter um risco maior de sangramento uretral. Os pacientes deverão avisar ao seu médico sobre quaisquer ereções que durarem 4 horas ou mais. Em ensaios clínicos de Muse, o priapismo (ereções rígidas com duração maior ou igual a 6 horas), e ereção prolongada (ereção rígida com duração entre 4 e 6 horas) foram raramente reportadas. Portanto, esses eventos representam um risco potencial na terapia farmacológica. A redução da dose ou a suspensão do tratamento será necessária em pacientes que desenvolverem priapismo. Os pacientes e suas parceiras deverão ser avisados de que o Muse não oferece proteção à transmissão de doenças sexuais transmissíveis. Conselhos deverão ser dados com relação às medidas de proteção necessárias para a não proliferação dos agentes sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus de imunodeficiência humana (HIV). O uso de Muse não afeta a integridade da camisa-de-vênus. Considerando a possibilidade de Muse adicionar pequenas quantidades de alprostadil à PGE1 de ocorrência natural já presente no sêmen, recomenda-se que a contracepção adequada seja usada se a mulher estiver no período fértil. O uso de Muse em pacientes com implante peniano não foi estudado. – Gravidez: Muse pode acrescentar pequenas quantidades de alprostadil à PGE1 de ocorrência natural presentes no sêmen. Portanto, camisa-de-vênus deve ser usada durante a relação sexual se a parceira estiver grávida, para evitar irritação vaginal e para proteger o feto de qualquer risco. – Interações medicamentosas: interações sistêmicas são improváveis devido aos baixos níveis de alprostadil na circulação venosa periférica, entretanto, a presença da medicação afetando a função erétil, pode influenciar a resposta de Muse. Descongestionantes e inibidores de apetite podem diminuir o efeito de Muse. Pacientes que fazem uso de anticoagulantes ou com distúrbios de sangramento podem ter um risco aumentado de sangramento uretral. Outros vasodilatadores podem aumentar o risco de vasodilatação associada a efeitos colaterais como a hipotensão.
Apresentação
Sistema transuretral estéril de dose única com pellets de 250 mcg, 500 mcg ou 1000 mcg/dose. Caixas com 1 ou 6 envelopes laminados. Cada envelope contém 1 sistema transuretral estéril de dose única.
Composição
Cada sistema transuretral estéril de dose únicacontém: alprostadil USP 250 mcg, 500 mcg ou 1000 mcg em pellets dispersos em macrogol.
Laboratório
AstraZeneca