Princípio ativo: hidroclorotiazidaHidroclorotiazida

Composição – HIDROCLOROTIAZIDA

cada comprimido contém 50 mg dehidroclorotiazida.

Posologia e Administração – HIDROCLOROTIAZIDA

hipertensão arterial: dose inicial: 50 a 100 mg diariamente, em dose única pela manhã, ou em doses fracionadas. Dose de manutenção: após uma semana 25 a 200 mg diariamente, ou em dias alternados, de acordo com a resposta clínica. Edema: dose inicial: 50 a 100 mg 1 a 2 vezes ao dia, de acordo com a gravidade do caso. Dose de manutenção: 25 a 200 mg diariamente, ou em dias alternados de acordo com a resposta clínica. Superdosagem: não existe antídoto específico. As medidas terapêuticas a serem tomadas em caso de superdosagem são: lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado, tão cedo quanto possível. Tratamento sintomático e de suporte deve ser instituído no caso de hipertensão, anormalidades no nitrogênio uréico do sangue ou eletrólitos séricos.

Precauções – HIDROCLOROTIAZIDA

durante o tratamento, podem ocorrer desordens no equilíbrio dos eletrólitos, em particular, hipocalcemia. A restrição rigorosa do sal na dieta não é recomendada, face ao aumento da excreção de eletrólitos. Periodicamente deve- se determinar os níveis de eletrólitos séricos especialmente em pacientes digitalizados. Constatando-se os sinais de depleção do potássio (fraqueza muscular, arritmias cardíacas ou alterações correspondentes no ECG) ou perdas de potássio adicionais devido a vômito, diarréia, má nutrição, nefrose, cirrose hepática, hiperaldosteronismo, tratamento com ACTH ou corticosteróides, administrar sob vigilância uma suplementação de potássio. Doses altas de tiazidas podem determinar perdas de magnésio com sintomas de agitação nervosa, espasmos musculares e arritmias cardíacas. Pessoas idosas, especialmente portadoras de doenças crônicas, assim como pacientes com cirrose hepática, tendem a apresentar transtornos de equilíbrio hidroeletrolítico devendo ser procedidos controles periódicos dos níveis de eletrólitos séricos. As tiazidas podem elevar os níveis séricos de ácido úrico e ocasionar crises de gota em pacientes predispostos. A possibilidade de exacerbação ou ativação de lúpus eritematoso sistêmico tem sido relatada. Reações de sensibilidade podem ocorrer em pacientes com história de alergia ou asma brônquica. Em pacientes com hiperlipidemia, os níveis séricos dos lipídios devem ser regularmente controlados; se ocorrer aumento dos níveis, a suspensão do tratamento com as tiazidas deve ser ponderada.

Reações adversas – HIDROCLOROTIAZIDA

digestivas: pancreatite, colestase infra- hepática, náuseas, vômito, diarréia, constipação e anorexia. Cardiovasculares: hipotensão ortostática (potencializada pelo álcool, barbitúricos e narcóticos). Neurológicos: vertigem, tonteira, visão turva, parestesia e inquietação. Musculares: espasmos. Hematológicos: trombocitopenia, anemia aplástica, leucopenia e agranulocitose. Metabólitos: hiperglicemia, hiperuricemia. Outros: hipocalemia, hiponatremia, diminuição dos teores de magnésio, alcalose hipoclorêmica e hipercalcemia. Uso na gravidez e no aleitamento: o uso em mulheres grávidas requer avaliação prévia de seus benefícios em relação aos riscos que possam acarretar à mãe e ao feto, uma vez que a droga atravessa a barreira placentária. A hidroclorotiazida aparece no leite materno. Caso o uso da droga seja considerado essencial, um método alternativo de alimentação deve ser instituído. – Interações medicamentosas: lítio: o uso concomitante pode elevar significativamente os níveis séricos de lítio, aumentando o risco de toxicidade. Tubocumarina e galamina: tem a sua ação potencializada pelo bloqueio neuromuscular, devido às tiazidas. AINE (indometacina e outros): podem diminuir a ação diurética e anti-hipertensiva das tiazidas. Digitálicos, corticosteróides, ACTH, anfotericina e carbenoxolona: aumentam os efeitos hipocalêmicos das tiazidas. Insulina e antidiabéticos orais: podem requerer uma adaptação posológica. Neurolépticos: o uso concomitante aumenta os riscos de hipotensão ortostática. – Interferências em exames laboratoriais: as tiazidas podem diminuir as quantidades de iodeto ligadas às proteínas plasmáticas sem que haja sinal da tireóide. A excreção do cálcio é diminuída pelas tiazidas. Possibilidade de elevação dos níveis de ácido úrico no sangue e da glicemia. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização dos testes da função paratireóide.

Contra-Indicações – HIDROCLOROTIAZIDA

pacientes com história de hipersensibilidade a sulfonamidas; insuficiência renal severa; anúria; hipocalcemia e hiponatremia resistentes; hipercalcemia e hiperuricemia sintomática.

Indicações – HIDROCLOROTIAZIDA

diurético indicado no tratamento do edema da insuficiência cardíaca congestiva, edemas renais por nefroses ou nefrites, cirroses com ascite e edemas pelo uso de corticosteróides e estrógenos. Na hipertensão arterial, isoladamente, ou associado a outros agentes hipotensores.

Apresentação – HIDROCLOROTIAZIDA

caixa com 20 comprimidos.

LABORATÓRIO

Infabra Ind. Farm. Bras. Ltda.

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