Princípio ativo: metronidazol
Flagyl Pediátrico
Composição – FLAGYL PEDIÁTRICO
cada ml de suspensão contém:benzoilmetronidazol 40 mg, excipientes q.s.p. 1 ml. Excipientes: fosfato monossódico diidratado, paraidroxibenzoato de metila e de propila, sílico aluminato magnésio, sacarose, álcool etílico, sacarina, essências e água.
Posologia e Administração – FLAGYL PEDIÁTRICO
giardíase: crianças de 1 a 5 anos: 1 colher de chá (5 ml) 2 vezes ao dia, por 5 dias. Crianças de 5 a 10 anos: 1 colher de chá (5 ml) 3 vezes ao dia, por 5 dias. Amebíase: 20 mg (0,5 ml)/kg, 4 vezes ao dia, por 5- 7 dias (amebíase intestinal) ou 7-10 dias (amebíase hepática). Superdosagem: doses únicas, por via oral de até 15 g, foram relatadas em tentativas de suicídio e superdosagem acidental. Os sintomas relatados incluíram náuseas, vômitos e ataxia. O metronidazol, por via oral, tem sido estudado como sensibilizante à radiação no tratamento de tumores malignos. Efeitos neurotóxicos, incluindo convulsões e neuropatia periférica, têm sido relatados, após 5 a 7 dias de doses de 6 a 10,4 g, dia sim, dia não. Não há antídoto específico, portanto, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Precauções – FLAGYL PEDIÁTRICO
pacientes com insuficiência hepática severa metabolizam o metronidazol lentamente, com consequente acúmulo de metronidazol e seus metabólitos no plasma. Recomenda- se, portanto, que sejam administradas nestes pacientes, doses menores que as habituais. Podem aparecer ou piorar sintomas de candidíase durante a terapêutica com Flagyl Pediátrico, requerendo tratamento específico. Interação em testes laboratoriais: o metronidazol pode interferir com alguns tipos de dosagens séricas, com as de TGO, TGP, DHL, triglicérides e glicose hexoquinase. Todos os ensaios nos quais pode ocorrer interferência envolvem reações enzimáticas de oxidação-redução da nicotina adenina dinucleotídeo (NAD+ NADH). Esta interferência se deve à similaridade nos picos absorbância do NADH e metronidazol, em pH 7. O tratamento deve ser descontinuado em caso de ataxia, vertigem, alucinações ou confusão mental. Considerar o risco de exacerbação de sintomas neurológicos em pacientes com distúrbios neurológicos periféricos ou centrais severos estáveis ou em evolução. Evitar álcool (efeito antabuse). Metronidazol potencializa a ação do vecurônio (agente bloqueador neuromuscular não despolarizante). Não há suspeita de carcinogenicidade em humanos, embora o produto tenha sido carcinogênico em certas espécies de camundongos, mas não em ratos ou hamsters. No caso de história anterior de discrasia sanguínea, ou altas doses, ou tratamento prolongado, deve-se monitorar a contagem sanguínea. Pode ocorrer leucopenia, sendo que a continuidade do tratamento dependerá da severidade da infecção. – Interações medicamentosas: a administração simultânea de drogas que induzem enzimas microssomais hepáticas, tais como, a fenitoína ou o fenobarbital, pode acelerar a eliminação do metronidazol, resultando em níveis plasmáticos reduzidos; diminuição do clearance de fenitoína também foi observada. A administração simultânea de drogas que diminuem a atividade enzimática dos microssomos hepáticos, tais como a cimetidina, pode prolongar a meia vida e diminuir o clearance plasmático de metronidazol. Em pacientes em uso de altas doses de lítio, pode ocorrer elevação dos níveis séricos do mesmo, se o metronidazol for administrado concomitantemente. Dissulfiram: pode levar ao delírio ou confusão mental. Álcool: evitar a ingestão de bebidas alcoólicas devido ao efeito antabuse. Varfarina: devido ao aumento do efeito de anticoagulantes orais e risco hemorrágico (causado pela diminuição do catabolismo hepático), o nível de protrombina deve ser monitorado frequentemente. Deve-se fazer ajuste de dose de anticoagulantes. Vecurônio: o metronidazol potencializa a ação do vecurônio (agente bloqueador neuromuscular não despolarizante). 5-fluoruracil: aumento do efeito tóxico de 5-fluoruracil, por diminuição do seu clearance. O metronidazol pode elevar os níveis plasmáticos de lítio. Interação com exames laboratoriais: metronidazol pode imobilizar treponema, provocando um falso positivo no teste de imobilização do Treponema pallidum. (Teste de Nelson).
Reações adversas – FLAGYL PEDIÁTRICO
doenças psiquiátricas, como confusão e alucinações. Raramente podem ocorrer: distúrbios gastrintestinais leves como náusea, gosto metálico na boca, anorexia, dor epigástrica, vômito, diarréia. Sinais mucocutâneos: urticária, rubor, prurido, glossite e secura da boca. Sinais neurológicos: convulsões, cefaléia, vertigens. Em casos de alta dosagem ou tratamento prolongado tem sido observada a ocorrência de leucopenia e neuropatia sensorial periférica, que podem regredir com a descontinuação do tratamento. Casos excepcionais de pancreatite reversível têm sido relatados. Pode ser observada uma coloração marrom avermelhada na urina devido à presença de pigmentos hidrossolúveis provenientes do metabolismo do metronidazol.
Contra-Indicações – FLAGYL PEDIÁTRICO
hipersensibilidade anterior ao metronidazol ou outro derivado imidazólico.
Indicações – FLAGYL PEDIÁTRICO
giardíase e amebíase.
Apresentação – FLAGYL PEDIÁTRICO
frascos com 120 ml de suspensão oral a 4%.
LABORATÓRIO
Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda