Princípio ativo: epinefrina (adrenalina)Epinefrina
hemitartarato de epinefrina
Solução injetável
Subcutânea, Intramuscular, Intravenosa ou Intracardíaca.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
APRESENTAÇÃO
Solução injetável: Embalagem com 100 ampolas de 1 mL.
 
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
epinefrina (como hemitartarato) …………………………………………………. 1,0 mg
excipientes (bissulfito de sódio, cloreto de sódio, edetato dissódico, ácido
clorídrico e  água para injeção) q.s.p. …………………………………………. 1,0 mL
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A adrenalina, hormônio da medula da supra-renal, produz reações similares
àquelas originadas pela estimulação dos nervos adrenérgicos. Suas ações
mais proeminentes são sobre os receptores das fibras musculares lisas,
células glandulares e sobre o coração. Estimula o coração, acelera os
batimentos cardíacos, aumenta a pressão arterial, promove a constrição das
arteríolas, relaxa os músculos bronquiais e intestinais. Age com eficácia, em
casos indicados, na reanimação cardíaca.
Resultados de eficácia
Parada cardíaca
O largo uso da epinefrina (adrenalina) por via intravenosa e/ou intracardíaca
na ressuscitação cardiopulmonar deve-se primariamente aos efeitos imediatos
resultantes da estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos, sendo a
vasoconstrição o principal efeito benéfico. O aumento na resistência periférica
causada pela vasoconstrição resulta na elevação da pressão aórtica,
melhorando a perfusão coronariana e cerebral (Yakaitis RW et al. Crit Care
Med 1979; 7:293296)
Ref
.
Estudos demonstram que a epinefrina administrada na dose recomendada
é eficaz na ressuscitação cardíaca e que doses altas de epinefrina não
apresentam vantagem sobre a dose padrão, estando associadas a reações
adversas tais como arritmias ventriculares, déficit na oxigenação e defeitos
de perfusão (Brown CG, Martin DR, Pepe PE, et al. N Engl J Med 1992;
327:1051-1055)
Ref
/(Woodhouse SP, Cox S, Boyd P, et al. Resuscitation 1995;
30:243-249)
Ref
.
Anafilaxia e asma brônquica
Reações alérgicas do tipo anafiláticas são severas e potencialmente fatais, e
requerem um rápido diagnóstico e suporte imediato. A epinefrina é o
tratamento de escolha no tratamento da anafilaxia. Em um estudo de
absorção da epinefrina em adultos verificou-se que as concentrações
plasmáticas de epinefrina, após uma injeção I.M. na coxa eram
significativamente superiores àquelas obtidas  após uma injeção I.M. ou S.C.
no braço. Neste caso, recomenda-se a injeção intramuscular na coxa, como
via e sítio de administração preferíveis, no tratamento inicial da anafilaxia
(Simons FE et al. J Allergy Clin Immunol 2001; 108(5):871-3)
Ref
.
A epinefrina administrada por via S.C. é empregada para controlar episódios
severos de asma brônquica. Um estudo comparativo e randomizado entre
epinefrina (S.C.) e fenoterol (inalação), incluindo 150 crianças para receber
fenoterol por via inalatória ou epinefrina por via S.C., mostrou que os dois
medicamentos são igualmente efetivos no controle da asma brônquica
aguda e não houve diferenças significativas com respeito às reações adversas
cardiovasculares entre os dois grupos durante todo o tratamento (Naspitz CK
et al. Ann Allergy 1987; 59(1):21-4)
Ref
.
INDICAÇÕES
Alívio do broncoespasmo; alívio das reações de hipersensibilidade devida a
medicamentos e outros alérgenos. A adrenalina pode ser utilizada para
restabelecer o ritmo cardíaco na parada cardíaca, mas não deve ser usada
em insuficiência cardíaca ou choque cardiogênico, traumático ou
hemorrágico. Também pode ser usada no alívio de sintomas da doença do
soro, urticária e edema angioneurótico; para ressuscitação na parada cardíaca
devido a acidente anestésico, no glaucoma simples (ângulo aberto); para o
relaxamento e inibição da contração da musculatura uterina.
 
CONTRA-INDICAÇÕES
Glaucoma de ângulo fechado (congestivo), choque, durante anestesia com
hidrocarbonetos halogenados ou ciclopropano e nas lesões cerebrais
orgânicas. Também é contra-indicada nas anestesias de certas áreas como
dedos das mãos e pés devido à vasoconstrição que pode levar à gangrena
no local; no trabalho de parto; em pacientes com dilatação cardíaca e na
insuficiência coronariana.
 
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE
ABERTO
Drenalin®  é aplicado por via subcutânea ou intramuscular. Para ressuscitação
cardíaca, Drenalin®
  é aplicado por via intravenosa ou intracardíaca. A
porção não utilizada deve ser desprezada.
Cuidados especiais de manuseio
Deve-se inspecionar visualmente, antes da administração, o conteúdo da
ampola quanto à forma física, presença de material particulado, descoloração
ou qualquer alteração no aspecto do medicamento. Não utilize o produto
se houver mudança de coloração ou material particulado presente, ou
qualquer outra alteração que possa comprometer a eficácia e a segurança do
medicamento.
POSOLOGIA
Via subcutânea ou intramuscular: Iniciar com pequenas doses e aumentar gradativamente se necessário, dose de 0,2 a 1,0 mL (mg). A via subcutânea
deve ser a preferencial; caso a via intramuscular seja usada, evitar a injeção
nas nádegas. Na asma brônquica e em certas manifestações alérgicas
(angioedema, urticária, doença do soro, choque anafilático) usar a via
subcutânea. Na asma brônquica, em pacientes pediátricos, usar doses de
0,01 mg/kg até o máximo de 0,5 mg, por via subcutânea que podem ser
repetidas a cada 4 horas, se necessário. Uso oftalmológico (descongestão
conjuntival, controle de hemorragia, produção de midríase e redução da
pressão intra-ocular); usar a concentração de 0,1 mg/mL a 1 mg/mL.
Via intravenosa e via intracardíaca:  na parada cárdio-respiratória, 1 mg, por
via intravenosa, em bolus; repetir a cada 3 a 5 minutos, se indicado. A injeção
intracardíaca direta tem sido limitada à sala de cirurgia durante a massagem
cardíaca direta ou quando não existe a possibilidade de se utilizar outras vias.
A injeção intracardíaca tem o risco de produzir laceração de uma artéria
coronária, tamponamento cardíaco e pneumotórax e, por outro lado, requer
a suspensão da massagem e da ventilação para a sua administração.
A adrenalina pode ser utilizada, durante os procedimentos de reanimação
cárdio-respiratória, por via intratraqueal, na dose de 2 mg. Não há dose
máxima para o uso da adrenalina, em reanimação cardio-respiratória; o
medicamento pode ser utilizado por via intravenosa ou intratraqueal,
enquanto persistirem os esforços de recuperação do paciente, em doses
fixas, a intervalos de 3 a 5 minutos.
ATENÇÃO: ESTE MEDICAMENTO É UM SIMILAR QUE PASSOU POR
TESTES E ESTUDOS QUE COMPROVAM A SUA EFICÁCIA, QUALIDADE E
SEGURANÇA CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE.
 
ADVERTÊNCIAS
A porção restante na ampola, não utilizada, deve ser desprezada. Proteger
da luz. Não utilizar se a solução estiver escurecida ou com precipitado. A
adrenalina é rapidamente destruída por agentes alcalinos ou oxidantes
(oxigênio, cloro, bromo, iodo, permanganatos, cromatos, nitratos e sais de
metais facilmente redutíveis, especialmente ferro).
 
Administrar com cautela em pacientes geriátricos, nas doenças
cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus, hipertireoidismo,
psiconeurose, asma brônquica de longa duração e enfisema com
desenvolvimento de doença cardíaca degenerativa. A superdosagem ou a
injeção intravenosa acidental pode causar hemorragia cérebro-vascular.
Pode ocorrer edema pulmonar devido à constrição periférica e estimulação
cardíaca produzidas. Nestes casos, a utilização imediata de vasodilatadores
como nitritos ou agentes alfa-bloqueadores podem reduzir os fortes efeitos
pressores da adrenalina.
Uso durante a gravidez
Categoria de risco na gravidez: B
Estudos de reprodução em animais não foram realizados com a epinefrina.
Não se sabe também se a epinefrina pode causar dano ao feto quando
administrada a uma mulher grávida ou afetar a capacidade reprodutiva.
A epinefrina deve ser administrada a mulheres grávidas apenas se for
realmente necessário.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES
GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
A epinefrina demonstrou ser eficaz em crianças e,  nas doses eficazes,  não
provocou efeitos secundários ou outros problemas diferentes dos observados
em adultos.
O produto pode ser utilizado por pacientes com idade acima de 65 anos,
desde que se observem as precauções necessárias. Esses pacientes são mais
sensíveis aos efeitos da dose utilizada para adultos.
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não se recomenda o uso com doses elevadas de digitálicos, diuréticos
mercuriais ou outros medicamentos que possam propiciar arritmias. Na
insuficiência coronariana pode ocorrer dor anginosa.
 
Os efeitos da adrenalina podem ser potencializados por antidepressivos
tricíclicos; certos anti-histamínicos (difenidramina, tripelenamina,
clorfeniramina) e tiroxina sódica.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Podem ocorrer efeitos adversos menores e passageiros, especialmente na
presença de hipertireoidismo, como: ansiedade, fobias, cefaléia e palpitações.
Injeções locais repetidas podem causar necrose devido à constrição vascular.
O uso prolongado pode provocar tolerância.
SUPERDOSE
Sintomas: dor precordial, vômitos, cefaléia, dispnéia e hipertensão. Em casos
extremos pode ocorrer hemorragia cerebrovascular, principalmente em
idosos; edema pulmonar; hiperirritabilidade ventricular e fibrilação
ventricular; bradicardia, taquicardia, arritmias cardíacas e bloqueio
atrioventricular. Pode também ocorrer palidez acentuada e pele fria, acidose
metabólica e insuficiência renal (nestes casos usar tratamento corretivo).
ARMAZENAGEM
O produto deve ser conservado na embalagem original, em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Lote, fabricação e  validade –  Vide Embalagem

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