Princípio ativo: petidina (meperidina)

A1 – Entorpecentes – Receituário de controle especial

Dornot
. Uso adulto e pediátrico (acima de 1 ano de idade). venda sob prescrição médica.

Indicações de Dornot

DORNOT está indicado nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, pós-traumáticos, dor conseqüente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa dos tratos gastrointestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante o trabalho de parto e tetania uterina.

DORNOT pode ser empregado, ainda, como préanestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.

Efeitos Colaterais de Dornot

As reações adversas mais graves associadas ao uso da petidina são a depressão respiratória e, em menor grau, a depressão circulatória. As reações adversas mais comuns são náusea, constipação, confusão mental e eventualmente vômitos.

Também são relatados: fraqueza, cefaléia, insônia, anorexia, boca seca, salivação excessiva, prurido, retenção urinária, excitação, edema e urticária.

Especialmente após a administração endovenosa, podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia, hipotensão, broncospasmo, miose e soluço. Estes normalmente regridem com a administração de pequenas doses de atropina. Pode ocorrer, também, taquicardia e dor e eritema no local da aplicação.

A nível central podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória e tonturas.

Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de DORNOT e em casos de alterações pré-existentes da função renal e de aumento da suscetibilidade à convulsões.

A utilização de DORNOT durante a gestação pode causar depressão respiratória no recém-nascido. Por esta razão, a criança deve ficar em observação por, no mínimo, 6 horas após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas opiácios (ex.: naloxone).

Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático após a administração de DORNOT. Caso isto ocorra, deve-se tomar as medidas terapêuticas usuais: decúbito lateral, desobstrução de vias aéreas, assistência respiratória, administração de simpatomiméticos e corticóides em altas doses. Posteriormente recomenda-se a utilização de expansores de volume tais como: albumina humana, substitutos do plasma ou soluções hidroeletrolíticas balanceadas. Outras medidas como inalação de oxigênio, respiração artificial, uso de anti-histamínicos e/ou cálcio podem ser empregadas a critério médico.

Como Usar (Posologia)

Analgesia:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 50 a 150 mg, a cada 3 – 4 horas.

. Endovenosa: 25 a 100 mg, a cada 3 – 4 horas, diluída em 10 ml de solução fisiológica ou glicosada 10%. Quando a petidina for administrado por via intravenosa, a droga deve ser administrada lentamente (durante 4 – 5 minutos) para se impedir a ocorrência de hipotensão grave.

. Infusão Endovenosa: 15 a 35 mg por hora.

A dosagem deve ser ajustada de acordo com a severidade da dor e resposta do paciente. Não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.

Analgesia Obstétrica: intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg administrados quando a dose se tornar regular, em intervalos de 1 a 3 horas, se necessário.

Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 1,1 a 1,76 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, a cada 3 4 horas, se necessário.

Terapia de apoio à Anestesia
Pré-operatório:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.

. Endovenosa: através de injeções lentas repetidas de doses fracionadas da solução diluída para 10 mg/ml.

. Infusão endovenosa: como solução diluída para 1 mg/ml.

Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 1 a 2,2 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.

A dosagem deve ser dividida de acordo com as necessidades do paciente, dependendo da medicação previamente prescrita, tipo de anestesia e natureza e duração do procedimento cirúrgico.

Contra-Indicações de Dornot

DORNOT é contra-indicado à pacientes hipersensíveis à petidina, doenças nas quais deve-se evitar a depressão do centro respiratório (tais como hipertensão intracraniana e/ou cérebro-espinhal, dependência de opióides, exceto nos casos de câncer, alteração da consciência, hipotensão devido a hipovolemia e alcoolismo agudo), na terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância à opióides, durante a lactação, em casos de síndrome abdominal aguda de etiologia desconhecida, asma brônquica aguda, arritmia cardíaca, danos cerebrais, tumor cerebral, delirium tremens, estados convulsivos e em pacientes em uso de IMAO. DORNOT injetável não deve ser utilizado em crianças com menos de 1 ano de idade.

Modo de Uso (Posologia) de Dornot

Analgesia:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 50 a 150 mg, a cada 3 – 4 horas.

. Endovenosa: 25 a 100 mg, a cada 3 – 4 horas, diluída em 10 ml de solução fisiológica ou glicosada 10%. Quando a petidina for administrado por via intravenosa, a droga deve ser administrada lentamente (durante 4 – 5 minutos) para se impedir a ocorrência de hipotensão grave.

. Infusão Endovenosa: 15 a 35 mg por hora.

A dosagem deve ser ajustada de acordo com a severidade da dor e resposta do paciente. Não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.

Analgesia Obstétrica: intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg administrados quando a dose se tornar regular, em intervalos de 1 a 3 horas, se necessário.

Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 1,1 a 1,76 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, a cada 3 4 horas, se necessário.

Terapia de apoio à Anestesia
Pré-operatório:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.

. Endovenosa: através de injeções lentas repetidas de doses fracionadas da solução diluída para 10 mg/ml.

. Infusão endovenosa: como solução diluída para 1 mg/ml.

Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 1 a 2,2 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.

A dosagem deve ser dividida de acordo com as necessidades do paciente, dependendo da medicação previamente prescrita, tipo de anestesia e natureza e duração do procedimento cirúrgico.

Composição

Cada ampola contém:
Cloridrato de Petidina 100 mg
Veículo: Água para Injeção

Forma Farmacêutica e Apresentação

Solução injetável: embalagem com 25 ampolas de 2 ml.

Informações Técnicas

– CARACTERÍSTICAS:
Os analgésicos opióides se ligam aos receptores esteroespecíficos do sistema nervoso central (SNC) para alterar os processos de percepção da dor e da resposta emocional à dor. Apesar de ainda não serem conhecidos o local e o mecanismo de ação precisos, alterações na liberação de vários neurotransmissores dos nervos sensitivos ao estímulo doloroso podem ser parcialmente responsáveis pelos efeitos analgésicos. Quando este medicamento é usado como adjunto de anestésicos, a ação analgésica pode produzir uma proteção dose-relacionada contra as respostas hemodinâmicas ao stress cirúrgico.

Tem sido proposto que existem múltiplos subtipos de receptores opióides, cada um mediando vários efeitos terapêuticos e adversos das drogas opióides. As ações de um analgésico opióide pode, então, depender de sua afinidade de ligação por cada tipo de receptor e se ele age como um agonista total ou parcial ou se é inativo para cada tipo de receptor.

A petidina inicia sua ação 10 – 15 minutos após injeção intramuscular ou subcutânea e 1 minuto após injeção endovenosa. Sofre metabolização no fígado e, também, na mucosa intestinal para normeperidina, que é ativa e tóxica. É excretada pelos rins, sendo que somente 5% é eliminada na forma inalterada.

Informações ao Paciente

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:
DORNOT tem efeito analgésico nos estados de dor pós-operatório, pós-traumática, neoplásica e em espasmos de várias etiologias. Também pode atuar como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz.

PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO:
A petidina atravessa a barreira placentária, portanto, deve ser usado durante a gravidez somente se no julgamento do médico, os benefícios esperados superarem os possíveis riscos para o feto. A petidina é excretada no leite materno, por isso não deve ser usada por mulheres que estejam amamentando. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:
A administração de petidina só deve ser feita sob estrito acompanhamento médico. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Após uso prolongado, a interrupção brusca do uso de petidina pode desencadear síndrome de abstinência.

REAÇÕES ADVERSAS:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: vertigem, náusea, constipação, confusão, vômitos, cansaço incomum e fraqueza.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
Durante o tratamento com a petidina o paciente não pode ingerir bebidas alcoólicas. A ingestão de alimentos não altera a segurança e eficácia de DORNOT.

CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade à petidina, com depressão respiratória aguda, em crianças, pacientes com dependência de opióides, durante a lactação. Deve ser usado com cautela em casos de insuficiência hepática e/ou renal, hipotireoidismo, risco de retenção urinária, casos de patologias uretroprostática e em pacientes idosos.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Não deve ser utilizado durante a lactação.

Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Interações Medicamentosas

Os efeitos depressores da petidina são potencializados pela administração concomitante de outros depressores do SNC, como o álcool, tranqüilizantes, anti-histamínicos, hipnóticos e anestésicos, ou por drogas psicotrópicas, tais como a fenotiazina, IMAO, butirofenonas e antidepressivos tricíclicos.

O uso concomitante com inibidores de MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma.

Existem relatos de acidentes graves e até fatais devido ao uso concomitante do sulfato de morfina com a petidina.

Soluções de petidina são quimicamente incompatíveis com aminofilina, barbitúricos, heparina, iodetos, meticilina, fenitoína, bicarbonato de sódio, sulfadiazina e sulfafurazol.

Pacientes Idosos

Pessoas idosas são especialmente sensíveis aos efeitos dos analgésicos narcóticos, aumentando os riscos de ocorrerem reações adversas. doses menores ou aumento do intervalo entre as doses podem ser suficientes para garantir analgesia efetiva.

Precauções e Advertências

Gerais: A petidina deve ser usada com cautela em pacientes portadores de insuficiência hepática e/ou renal, hipotiroidismo, risco de retenção urinária e caso de patologias uretroprostáticas.

Em pacientes com hepatopatias são aconselháveis doses iniciais menores e ajuste posológico cuidadoso.

Como a petidina aumenta a pressão de liquor, os pacientes com suspeita de doença do SNC, provavelmente não devem receber a droga.

Como os demais narcóticos, a petidina pode causar hipotensão ortostática.

A petidina pode causar dependência física ou psíquica.

Os analgésicos opióides podem diminuir ou inibir o fluxo salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais, candidíase oral e desconforto. O paciente deve ser orientado para utilizar balas e chicletes sem açúcar ou substitutos da saliva para aliviar o problema.

Após o uso prolongado, a retirada do medicamento deve ser gradual para evitar sintomas de abstinência.

Gravidez: a petidina atravessa a placenta, podendo causar depressão respiratória no feto. Portanto, seu uso durante a gravidez somente deve ser procedido, se no julgamento do médico os benefícios esperados superarem os possíveis riscos para o feto.

Amamentação: A petidina é detectada no leite materno, portanto, não é recomendado o uso da droga em lactantes.

Pediatria: DORNOT injetável não deve ser utilizado em crianças com menos de 1 ano de idade.

Superdosagem

A superdosagem dos opiácios é caracterizada pela depressão respiratória com ou sem depressão concomitante do SNC. Nos casos de superdosagem, os sintomas mais freqüentes são distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem, midríase, hipertermia, tremor muscular, depressão respiratória, anestesia e perda repentina da consciência. O tratamento consiste em assegurar e manter as vias aéreas livres, auxiliar a ventilação com oxigênio e/ou ventilação assistida e controlada. O antídoto específico é a naloxona, que deve ser administrada intravenosamente na dose de 0,4mg, simultaneamente com a respiração assistida.

Como a duração do efeito da naloxona é consideravelmente menor que a da petidina, a administração repetida pode ser necessária.

Laboratório

União Quím. Farm. Nacional S.A.

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