Princípio ativo: cetoprofenoCetoprofeno iv
Referência
Profenid IV (Sanofi-Aventis)
Apresentação de Cetoprofeno iv
USO ADULTO Via intravenosa Pó liofilizado para uso parenteral. Embalagem contendo 50 frascos-ampola. Composição Cada frasco-ampola contém: cetoprofeno…100 mg excipientes q.s.p. …1 frasco-ampola (hidróxido de sódio, glicina e ácido cítrico monoidratado).
Cetoprofeno iv – Indicações
PROFENID IV (cetoprofeno) é indicado para o tratamento da dor no pré e pós-operatório e outras patologias dolorosas.
Contra-indicações de Cetoprofeno iv
– Pacientes com história de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, como crises asmáticas ou outros tipos de reações alérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros antiinflamatórios não-esteroidais. Neste pacientes foram relatados raros casos de reações anafiláticas severas, raramente fatais. – +lcera péptica ativa. – Insuficiência hepática severa. – Insuficiência renal severa. – Terceiro trimestre da gravidez. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteroidais, cetoprofeno é contra-indicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase;
Advertências
Embora os antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) possam ser requeridos para o alívio das complicações reumáticas que ocorrem devido ao lupus eritematoso sistêmico (LES), recomenda-se extrema cautela na sua utilização, uma vez que pacientes com LES podem apresentar predisposição à toxicidade por AINEs no sistema nervoso central (SNC) e/ou renal. Devido à possibilidade de lesões gastrintestinais severas, deve-se empregar atenção especial a qualquer alteração digestiva e especialmente em casos de hemorragia gastrintestinal. Este risco é particularmente elevado em pacientes que continuam recebendo terapia com anticoagulante. Em pacientes com história de úlcera péptica deve-se ter cautela. Assim como para os demais antiinflamatórios não-esteroidais, na presença de doença infecciosa, deve-se notar que as propriedades antiinflamatória, analgésica e antipirética do cetoprofeno podem mascarar os sinais habituais de progressão da infecção, como por exemplo febre. Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão embaçada, o tratamento com cetoprofeno deve ser descontinuado. Os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de ocorrência de sonolência, tontura ou convulsão durante o tratamento com cetoprofeno e orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas caso estes sintomas apareçam. A ingestão de álcool pode aumentar o risco de toxicidade hepática e sangramento gastrintestinal, portanto, não se recomenda a ingestão de bebidas alcoólicas durante a administração de cetoprofeno e outros antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs). Risco de uso por via de administração não recomendada Não há estudos dos efeitos de PROFENID IV (cetoprofeno) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via intravenosa.
Uso na gravidez de Cetoprofeno iv
Não existe evidência de teratogenicidade ou embriotoxicidade durante o primeiro e segundo trimestres da gestação em camundongos e ratos. Em coelhos foram relatados leves efeitos de embriotoxicidade provavelmente relacionados à toxicidade materna. Como a segurança do cetoprofeno em gestantes não foi avaliada, seu uso deve ser evitado durante o primeiro e segundo trimestres da gravidez. Durante o terceiro trimestre da gravidez, todo inibidor da síntese de prostaglandinas, inclusive o cetoprofeno, pode induzir toxicidade cardiopulmonar e renal no feto. No final da gravidez, pode ocorrer aumento do tempo de sangramento das mães e dos fetos. Portanto, cetoprofeno é contra-indicado durante os últimos três meses da gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Categoria de risco na gravidez: categoria C Lactação Não existem dados disponíveis sobre a excreção de cetoprofeno no leite materno. O uso de cetoprofeno não é recomendado em lactantes.
Interações medicamentosas de Cetoprofeno iv
ASSOCIAÇÕES DESACONSELHADAS – Outros antiinflamatórios não-esteroidais, inclusive altas dosagens de salicilatos: aumento do risco de ulceração e sangramento gastrintestinais. – Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais, incluindo ulceração ou hemorragia; pode aumentar o risco de toxicidade hepática. – Anticoagulantes orais, heparina por via parenteral e ticlodipina: aumento do risco de sangramento por inibição da agregação plaquetária. Se o tratamento concomitante não puder ser evitado, deve-se realizar cuidadosa monitorização (testes laboratoriais, tais como tempo de sangramento). – Colchicina: aumenta o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal. A inibição da agregação plaquetária promovida por AINEs adicionada aos efeitos da colchicina nos mecanismos de coagulação sangüínea (a colchicina pode causar trombocitopenia em uso crônico e defeitos na coagulação, incluindo coagulação intravascular disseminada – em superdosagem), pode aumentar o risco de sangramento em outros locais que não sejam o trato gastrintestinal. – Lítio: risco de aumento dos níveis plasmáticos de lítio, pela diminuição da sua excreção renal, podendo atingir níveis tóxicos. Realizar, se necessário, uma cuidadosa monitorização dos níveis de lítio e ajuste posológico do mesmo durante e após tratamento com antiinflamatórios não-esteroidais. – Outros medicamentos fotossensibilizantes: pode causar efeitos fotossensibilizantes adicionais. – Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/semana: aumento da toxicidade hematológica do metotrexato, especialmente quando administrado em altas doses (> 15 mg/semana), possivelmente relacionado ao deslocamento do metotrexato ligado à proteína e à diminuição do seu clearance renal. Em caso de tratamento anterior com cetoprofeno, o uso do mesmo deve ser interrompido pelo menos 12 horas antes da administração de metotrexato e o cetoprofeno não deve ser administrado pelo menos antes de 12 horas após o tratamento com metotrexato. ASSOCIAÇÕES QUE REQUEREM PRECAUÇÕES – Diuréticos: pacientes (particularmente desidratados) utilizando diuréticos apresentam maior risco de desenvolvimento de insuficiência renal secundária à diminuição do fluxo sangüíneo renal causada pela inibição de prostaglandina. Tais pacientes devem ser reidratados antes de se iniciar tratamento concomitante e a função renal dos mesmos deve ser monitorizada quando o tratamento for iniciado. – Metotrexato em doses menores do que 15 mg/semana: durante as primeiras semanas de tratamento em associação, deve-se monitorizar o hemograma semanalmente. Se houver qualquer alteração da função renal ou se o paciente é idoso, a monitorização deve ser realizada com maior freqüência. – Pentoxifilina: aumento do risco hemorrágico. Reforçar a vigilância clínica e monitorizar o tempo de sangramento com maior freqüência. ASSOCIAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS – Agentes anti-hipertensivos (beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, diuréticos): risco de redução do efeito anti-hipertensivo por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras pelos antiinflamatórios não-esteroidais. – Trombolíticos: aumento do risco de sangramento. – Probenecida: a administração concomitante com probenecida pode reduzir acentuadamente o clearance plasmático do cetoprofeno; – Gemeprost: a eficácia de Gemeprost pode ser reduzida; – Dispositivos intra-uterinos (DIU): possibilidade de diminuição da eficácia contraceptiva do DIU resultando em gravidez. Alimentos Não foram observadas interações clinicamente significativas na administração concomitante entre alimentos e cetoprofeno. Exames de laboratório O uso de cetoprofeno pode interferir na determinação de albumina urinária, sais biliares, 17-cetosteróides e 17-hidroxicorticosteróides que se baseiam na precipitação ácida ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Cetoprofeno iv
– Efeitos gastrintestinais: gastralgia, dor abdominal, náusea, vômito, diarréia, constipação, gastrite, estomatite e mais raramente colite, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal e excepcionalmente perfuração. – Reações de hipersensibilidade: – Dermatológicas: erupção cutânea, prurido, urticária e angioedema. – Respiratórias: crise asmática, broncoespasmo (principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não-esteroidais). – Anafiláticas (incluindo choque). – Reações cutâneas: fotossensibilidade, alopécia, excepcionalmente podem ocorrer erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell. – Sistema nervoso central e periférico: vertigem, parestesia, convulsões. – Alterações psicóticas : sonolência, alterações do humor. – Alterações visuais: visão embaçada. – Alterações auditivas: zumbidos. – Sistema renal: anormalidade nos testes de função renal, insuficiência renal aguda, nefrite intersticial e síndrome nefrótica. –
Cetoprofeno iv – Posologia
A posologia indicada para o tratamento é de 100 mg a 300 mg ao dia, por um período máximo de 48 horas. Dose máxima diária recomendada: 300 mg. Posologia para casos especiais A segurança e eficácia do uso de cetoprofeno em crianças ainda não foram estabelecidas. Pacientes com insuficiência renal: É aconselhável reduzir a dose inicial e manter tais pacientes na dose mínima efetiva. Um ajuste posológico individual deve ser considerado somente após se ter apurado boa tolerância individual. Pacientes com insuficiência hepática: estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e deve-se manter a dose mínima efetiva diária. Conduta necessária caso haja esquecimento de administração Baseando-se nos sintomas, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e intervalos recomendados. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Superdosagem
Casos de superdose foram relatados com doses de até 2,5 g de cetoprofeno. A grande maioria dos sintomas observados foram benignos e limitados à letargia, sonolência, náusea, vômito e dor epigástrica. Não existe nenhum antídoto específico para superdose ao cetoprofeno. Em caso suspeito de superdose elevada, recomenda-se lavagem gástrica, devendo-se instituir tratamento sintomático e de suporte visando compensar a desidratação, monitorizar a excreção urinária e corrigir a acidose, caso necessário. Se ocorrer insuficiência renal, hemodiálise pode ser útil para remover o fármaco circulante.
Características farmacológicas
O cetoprofeno, princípio ativo do PROFENID IV (cetoprofeno), é um antiinflamatório não-esteroidal, derivado do ácido arilcarboxílico pertencente ao grupo ácido propiônico das drogas antiinflamatórias não-esteroidais. PROFENID IV (cetoprofeno) possui atividades antiinflamatória, antipirética e apresenta atividade analgésica periférica e central. Inibe a síntese de prostaglandinas e a agregação plaquetária. No entanto, seu mecanismo de ação não é completamente elucidado. Propriedades farmacocinéticas A concentração plasmática média é medida 5 minutos após injeção IV de 100 mg. Depois de 4 minutos do término da injeção, a sua concentração plasmática é de 26,4 ± 5,4 µg/mL. Distribuição O cetoprofeno encontra-se 99% ligado às proteínas plasmáticas. Difunde-se pelo líquido sinovial, tecidos intra-articulares, capsulares, sinoviais e tendinosos e atravessa a barreira placentária e hemato-encefálica. Apresenta meia-vida plasmática de eliminação de aproximadamente 2 horas. O seu volume de distribuição é de aproximadamente 7 L. Biotransformação O cetoprofeno é metabolizado por dois principais processos: a menor parte por hidroxilação e a maior parte por conjugação com ácido glicurônico. Menos do que 1% da dose administrada de cetoprofeno é encontrada sob a forma inalterada na urina, enquanto o derivado glicuroconjugado representa aproximadamente 65% a 85%. Excreção 50% da dose administrada é eliminada na urina dentro de 6 horas após a administração do medicamento. Durante 5 dias de administração oral, aproximadamente 75% a 90% da dose é excretada principalmente pela urina. A excreção fecal é muito pequena (1 a 8%). PACIENTES IDOSOS: a absorção do cetoprofeno não é modificada; há aumento da meia-vida (3 horas) e diminuição do clearance plasmático e renal. PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL: há diminuição do clearance plasmático e renal e aumento da meia-vida relacionados com a severidade da insuficiência renal. PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA: não ocorrem alterações significativas do clearance plasmático e da meia-vida de eliminação. No entanto, a fração não ligada encontra-se aumentada.
Resultados de eficácia
A eficácia de cetoprofeno está demonstrada nos seguintes estudos: Le Bi-Profénid 150mg dans les pathologies rachidiennes et periarticulaires efficacité et securité demploi en pratique quotidienne. (TAMISIER, J. N. 1990); Étude comparative à double insu du Bi-Profénid comprimés et du Profénid gélules dans les rhumatismes inflammatoires. (CAMUS, J. P. 1983); Étude à long terme du Bi-Profénid 150mg chez les patients suivis dans le service de rhumatologie de lHôspital Cochin. (AMOR, B. 1983) ; Preemptive, randomised, double-blind study with Ketoprofen in gynaecological surgery following the Breivik/Stubhaug design. (LIKAR, R. 1998); Emergency treatment of renal colic with intravenous ketoprofen. (EL-BAZ, M. A. 1995); Ketoprofen for pain after hip and knee arthroplasty. (HOMMERIL, J. L. 1994); A double blind crossover study of ketoprofen enteric and non-enteric-coated tablets in rheumatoid arthritis. (WILLANS M.J. 1982); Estudo aberto, não comparativo, para avaliar a eficácia e segurança do cetoprofeno entérico, 200 mg/dia, por via oral, durante sete dias, no tratamento da lombociatalgia aguda. (BRITO JR. C.A. 1993); Double-blind comparison between ketoprofen capsules four times daily and enteric-coated tablets twice daily un patients with osteoarthritis. (RUSSEL A.S. 1985); Parenteral ketoprofen for pain management after adenoidectomy: comparison of intravenous and intramuscular routes of administration. (TUOMILEHTO H. 2002); Ketoprofen: The European Experience. (AVOUAC B. 1988).
Modo de usar
Dissolver o conteúdo do frasco contendo 100 mg em 100 -150 mL de solução isotônica de glicose ou de cloreto de sódio. O produto deve ser administrado por infusão intravenosa lenta, aproximadamente por 20 minutos. Administrar o PROFENID IV (cetoprofeno) separadamente de outros medicamentos. Depois de aberto, PROFENID IV (cetoprofeno) deve ser utilizado imediatamente. Se houver solução remanescente após o uso, descartar.
Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Idosos É aconselhável reduzir a dose inicial e manter o tratamento na dose mínima efetiva. Um ajuste posológico individual pode ser considerado somente após o desenvolvimento de boa tolerância individual. Crianças A segurança e eficácia do uso de cetoprofeno em crianças ainda não foram estabelecidas. Grupos de risco No início do tratamento, a função renal deve ser cuidadosamente monitorizada pelo médico em pacientes com insuficiência cardíaca, cirrose e patologia renal, naqueles que fazem uso de diuréticos, em pacientes com insuficiência renal crônica, principalmente se estes pacientes são idosos. Nesses pacientes, a administração do cetoprofeno pode induzir a redução no fluxo sangüíneo renal causada pela inibição da prostaglandina e levar à descompensação renal. Em pacientes que apresentam testes da função hepática alterados ou com história de hepatopatias, recomenda-se avaliar periodicamente os níveis das transaminases desses pacientes, particularmente durante tratamentos prolongados. Raros casos de icterícia e hepatite foram descritos com o uso de cetoprofeno.
Armazenagem
Profenid IV (cetoprofeno) deve ser armazenado, dentro da embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e ao abrigo da luz.
Dizeres legais
MS 1.1300.0271 Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira CRF-SP no 5854 Fabricado por: Aventis Pharma S.A. Avda. Leganés, 62 28925 Alcorcón – Madrid Espanha Importado por: Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. Rua Conde Domingos Papais, 413 Suzano – SP CEP: 08613-010 C.N.P.J. 02.685.377/0008-23 Atendimento ao Consumidor: 0800-703-0014 www.sanofi-aventis.com.br