Princípios ativos: cloridrato de metformina, glimepirida
Amaryl Duo®
glimepirida + cloridrato de metformina
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 2 mg + 500 mg: embalagem com 30.
USO ORAL. USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de Amaryl Duo contém:
glimepirida ………………… 2 mg
cloridrato de metformina ……………. 500 mg
excipientes q.s.p…………..1 comprimido revestido
(lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona, celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, cera de carnaúba e água purificada).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A glimepirida: diminui a concentração sanguínea da glicose, principalmente pela estimulação da liberação de insulina pelas células beta pancreáticas. Já a metformina: ao contrário da glimepirida, não estimula a secreção de insulina, por isso, não tem ação hipoglicemiante em pessoas não-diabéticas. Em diabéticos, a metformina reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar acidentes hipoglicêmicos, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina ou sulfonilureias.
PORQUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Amaryl Duo é indicado como adjunto à dieta e exercícios em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2:
– Caso a monoterapia com glimepirida ou metformina não resulta em controle glicêmico adequado;
– Em substituição à terapia combinada de glimepirida e metformina.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
? Glimiperida
– Em pacientes com hipersensibilidade à glimepirida, outras sulfonilureias, outras sulfonamidas ou a qualquer excipiente da formulação de Amaryl Duo;
– Em mulheres grávidas;
– Em mulheres que estão amamentando;
Nenhuma experiência foi adquirida em relação ao uso de glimepirida em pacientes com severo comprometimento da função hepática e pacientes em diálise. Em pacientes com disfunção hepática severa é indicada a transição para insulina, pelo menos para atingir um controle metabólico satisfatório.
? Metformina
– Hipersensibilidade à metformina ou qualquer excipiente;
– Cetoacidose diabética, pré-coma diabético;
– Falência renal ou disfunção renal (exemplo: nível sérico de creatinina > 135 |jmol/L em homens e > 110 |jmol/L em mulheres);
– Condições agudas com o potencial de alteração da função renal, assim como:
Desidratação Infecção severa Choque
Administração intravascular de contraste iodado (vide Precauções)
– Doenças agudas ou crônicas que podem causar hipóxia tecidual, assim como:
Insuficiência cardíaca ou respiratória Infarto do miocárdio recente Choque
– Insuficiência hepática;
– Intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo;
– Lactação.
Advertências e Precauções
? Glimepirida
Em situações excepcionalmente estressantes (exemplo: trauma, cirurgia, infecções febris) pode ocorrer uma piora da regulação glicêmica, e para manter o controle metabólico adequado, uma mudança temporária para insulina pode ser necessária.
? Metformina Acidose láctica
A acidose láctica é uma rara, porém séria (alta taxa de mortalidade na falta de tratamento imediato) complicação metabólica que pode ocorrer devido ao acúmulo de metformina.
Casos reportados de acidose láctica em pacientes em tratamento com metformina aconteceram, primeiramente, em pacientes diabéticos com significante falência renal. A incidência de acidose láctica pode e deve ser reduzida também pela avaliação de fatores de risco, tais como: diabete mal controlada, cetose, jejum prolongado, ingestão excessiva de álcool, insuficiência hepática e qualquer condição associada à hipóxia. Diagnóstico
A acidose láctica é caracterizada pela dispneia ácida, dor abdominal e hipotermia seguida de coma. Os resultados de diagnóstico laboratorial são: redução do pH sanguíneo, nível lactato plasmático acima de 5 mmol/L, e um aumento do intervalo aniônico e da taxa de lactato/piruvato. Em caso se suspeita de acidose metabólica, metformina deve ser descontinuada e o paciente deve ser hospitalizado imediatamente.
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos de Amaryl Duo por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Cuidados na direção de veículos ou realização de tarefas que exijam atenção
? Glimepirida
Alerta e reações podem estar comprometidos devido à hipo ou hiperglicemia, especialmente quando no início ou após o tratamento de alerta, ou quando a glimepirida não for ingerida regularmente. Isso, por exemplo, pode afetar a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
? Metformina
A monoterapia com metformina não causa hipoglicemia e, portanto, não apresenta efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Entretanto, pacientes devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia quando a metformina é usada em associação com outros agentes antidiabéticos (sulfonilureias, insulina, repaglinida). Gravidez e lactação
? Glimepirida
A glimepirida não deve ser ingerida durante a gravidez, devido ao risco de danos à criança, portanto, a paciente deve substituir seu tratamento por insulina. Pacientes que planejam engravidar devem informar seu médico. Recomenda-se que tais pacientes substituam o seu tratamento por insulina.
Para prevenir possível ingestão pelo leite e possível dano à criança, a glimepirida não deve ser administrada a mulheres que amamentam. Se necessário, a paciente deve substituir o tratamento com Amaryl Duo por insulina ou interromper a amamentar.
? metformina
Até o momento, nenhum dado epidemiológico relevante está disponível. Estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais em relação à gravidez, desenvolvimento embrionário ou fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Quando a paciente planeja engravidar ou está grávida, a diabetes não deve ser tratada com metformina, porém a insulina deve ser administrada para manter a glicemia o mais próximo possível do normal a fim de diminuir o risco de má formação fetal associada com níveis glicêmicos anormais.
A metformina é excretada pelo leite em ratas lactantes. Dados similares não estão disponíveis em humanos e a decisão deve ser tomada entre descontinuar a amamentação ou a metformina, levando em consideração a importância de ambos para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco Idosos
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado deste
medicamento por pacientes idosos.
Crianças
Os dados obtidos são insuficientes para recomendação de uso pediátrico de Amaryl Duo.
Precauções
? Glimepirida
Nas semanas iniciais do tratamento, o risco de ocorrer hipoglicemia pode estar aumentado o que exige, principalmente, monitoração cautelosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia:
– indisposição (frequentemente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente em cooperar;
– subnutrição, refeições irregulares ou falta de alguma refeição;
– desequilíbrio entre exercícios físicos e ingestão de carboidratos;
– alterações na dieta;
– consumo de álcool, especialmente em combinação com a falta de refeição;
– insuficiência renal;
– insuficiência hepática severa;
– superdose de glimepirida;
– algumas alterações descompensadas do sistema endócrino que afetam o metabolismo de carboidratos ou a contrarregulação da hipoglicemia (por exemplo: em certos distúrbios da função tireoideana e insuficiência da hipófise anterior ou corticoadrenal);
– administração concomitante com alguns medicamentos (vide interações Medicamentosas);
– tratamento com glimepirida na falta de qualquer indicação.
Caso tais fatores de risco para hipoglicemia estejam presentes, pode ser necessário o ajuste da dose de glimepirida ou de todo o tratamento. Isto também se aplica sempre que uma doença ocorrer durante o tratamento ou mudança no estilo de vida do paciente.
Esses sintomas de hipoglicemia que refletem na contrarregulação adrenérgica do organismo (vide Reações Adversas) podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve gradualmente, em idosos, e quando houver neuropatia autonômica ou quando o paciente está recebendo tratamento concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outras drogas simpatolíticas. A hipoglicemia pode, quase sempre, ser prontamente controlada pela ingestão imediata de carboidratos (glicose ou açúcar).
Sabe-se pelo uso de outras sulfonilureias que, apesar do sucesso inicial de medidas de controle, a hipoglicemia pode voltar. Pacientes devem, portanto, permanecer sob rigorosa monitoração.
A hipoglicemia severa pode, adicionalmente, exigir tratamento imediato, acompanhamento por um médico e, em algumas circunstâncias, receber cuidados hospitalares.
Pacientes com deficiência de G6PD tratados com sulfonilureias podem conduzir à anemina hemolítica. Uma vez que a glimepirida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cautela na sua prescrição para tais pacientes e deve-se considerar a prescrição de medicamentos não pertencentes à classe de sulfonilureias. ? Metformina
– Função renal: como a metformina é excretada pelo rim, deve-se determinar os níveis séricos de creatinina antes de iniciar o tratamento e, então, regularmente da seguinte forma:
– pelo menos anualmente em pacientes com função renal normal;
– pelo menos duas a quatro vezes ao ano em pacientes com nível sérico
de creatinina no limite da normalidade ou em idosos. Redução da função renal em idosos é freqüente e assintomática. Em situações nas quais função renal torna-se comprometida, deve-se ter atenção especial, como por exemplo, no início da terapia antihipertensiva, diurética ou com AINE.
– Administração de agentes de contraste iodado: como a administração intravascular de materiais para contraste iodado em estudos radiológicos pode causar falência renal, a metformina deve ser descontinuado antes de, ou no momento do teste e não deve ser reinstituída até 48 horas depois, e somente após a reavaliação e normalização da função renal.
Cirurgia: o cloridrato de metformina deve ser descontiuada 48 horas antes da cirurgia eletiva com anestesia geral e seu uso só deve ser retomado após 48 horas. Outras precauções
– Todos os pacientes devem continuar a dieta com distribuição regular de ingestão de carboidratos durante o dia. Pacientes com sobrepeso devem continuar a dieta com quantidade de energia restrita.
-Testes usuais para monitoração da diabete devem ser realizados regularmente.
– A metformina isolada nunca causa hipoglicemia, embora, aconselha-se muita cautela quando utilizada em associação com insulina ou sulfonilureias.
Interações Medicamentosas
? Glimepirida
Baseado na experiência com glimepirida e com o que é conhecido de outras sulfonilureias, as seguintes interações devem ser consideradas: A glimepirida é metabolizada pelo citocromo P450C29 (CYP2C9). Isto deve ser levado em consideração quando a glimepirida é coadministrada com indutores (exemplo: rifampicina) ou inibidores (exemplo: fluconazol) da CYP2C9.
A potencialização do efeito hipoglicemiante, portanto, em alguns casos pode ocorrer hipoglicemia quando um dos seguintes fármacos for ingerido, concomitantemente, por exemplo:
Insulina e outros antidiabéticos orais; inibidores da ECA; esteróides anabólicos e hormônios sexuais masculinos; cloranfenicol; derivados cumarinícos; ciclofosfamida; disopiramida; fenfluramina; feniramidol; fibratos; fluoxetina; guanetidina; ifosfamida; inibidores da MAO; miconazol; fluconazol; ácido para-aminosalicílico; pentoxifilina (alta dose parenteral); fenilbutazona; azapropazona; oxifenbutazona; probenicida; quinolonas; salicilatos;
sulfinpirazona; claritomicina; antibióticos sulfonamidas; tetraciclinas; tritocalina; trofasfamida.
O enfraquecimento do efeito hipogliceminate, portanto, aumento da glicemia, pode ocorrer quando um dos seguintes fármacos for ingerido concomitantemente, por exemplo:
acetazolamida; barbitúricos; corticoesteróides; diazoxida; diuréticos; epinefrina (adrenalina) e outros agentes simpatomiméticos; glucagon; laxantes (após uso prolongado), ácido nicotínico (em altas doses), estrógenos e progesteronas; fenotiazinas; fenitoína; rifampicina; hormônios tireoideanos.
Antagonistas de receptores H2, betabloquedores; clonidina e reserpina podem
potencializar ou enfraquecer a ação hipoglicemiante.
Os sinais da contrarregulação adrenérgica para hipoglicemia podem ser reduzidos ou ausentes sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina,.
Tanto a ingestão aguda quanto crônica de álcool pode potencializar ou enfraquecer a
ação hipoglicêmiante da glimepirida de uma forma imprevisível.
O efeito dos derivados cumarinícos pode ser potencializado ou enfraquecido.
? Metformina Combinações desaconselhadas:
Álcool
Risco aumentado de acidose láctica em intoxicação alcoólica aguda, particularmente nos casos de:
– jejum ou desnutrição;
– insuficiência hepática;
Evitar o consumo de álcool ou medicações que contém álcool.
Agentes de contraste iodado
Administração intramuscular de agentes de contrate iodado pode acarretar em falência renal, resultando em acúmulo de metformina e risco de acidose láctica. Metformina deve ser descontinuada antes de, ou no momento do teste e não deve ser reinstituída até 48 horas depois, e somente após a função renal ter sido reavaliada e encontrada normal (vide Precauções).
Associações que requerem precauções para o uso:
Glicocorticóides (via sistêmica ou local), agosintas beta-2, e diuréticos apresentam atividade hiperglicemiante intrínseca. Informe o paciente e realize a monitoração da glicemia com maior frequência, especialmente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose da droga antidiabética durante o tratamento com o tratamento medicamento e após sua descontinuação.
Inibidores da ECA podem diminuir o nível de glicose no sangue. Caso necessário, ajustar a dose da droga antidiabética durante o tratamento com outro medimento e após sua descontinuação. Alimentos
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos, glimepirida e metformina. Interferência em exames laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de glimepirida e metformina em exames laboratoriais.
INFORME AO MÉDICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS. INFORME AO SEU MÉDICO SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO
MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos devem ser ingeridos por via oral sem mastigar, com líquido suficiente, durante ou após as refeições. Posologia
Amaryl Duo deve ser administrado por via oral, uma ou duas vezes ao dia durante as refeições.
A princípio, a dosagem de Amaryl Duo é determinada pelo nível de glicemia desejada. A dose de Amaryl Duo deve ser a menor dose possível para alcançar o controle metabólico desejado.
Durante o tratamento com Amaryl Duo, os níveis de glicose no sangue e urina devem ser mensurados regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção de hemoglobina glicosada. Conduta necessária caso haja esquecimento de administração Enganos, como por exemplo: esquecer de tomar uma dose, nunca devem ser corrigidos pela ingestão subsequente de uma dose maior.
Medidas para lidar com estes enganos (em particular o esquecimento da dose ou omissão de uma refeição) ou situações em que a dose não pode ser ingerida na hora prescrita devem ser discutidas e acordadas entre o médico e paciente antecipadamente.
Como uma melhoria no controle de diabetes está, em si mesma, associada com o aumento da sensibilidade à insulina, a necessidade de glimepirida pode diminuir conforme a progressão do tratamento. Para evitar hipoglicemia, a redução gradual da dose ou interrupção da terapia com Amaryl Duo deve ser, portanto, considerada. Amaryl Duo deve ser administrado uma ou duas vezes ao dia durante as refeições. A dose máxima de metformina por administração é de 1000 mg. A dose máxima recomendada por dia deve ser de 8 mg de glimepirida e 2000 mg de metformina.
Doses diárias superiores a 6 mg de glimepirida são mais efetivas somente em uma minoria de pacientes.
A fim de evitar hipoglicemia, a dose inicial de Amaryl Duo não deve ultrapassar as doses diárias de glimepirida e metformina já administradas anteriormente. Quando ocorrer a mudança de uma terapia combinada de glimepirida mais metformina em comprimidos separados, Amaryl Duo deve ser administrado com base na dose geralmente administrada.
Duração do tratamento: Tratamento com Amaryl Duo normalmente é a longo prazo.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS
SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DE SEU CIRURGIÃO-
DENTISTA.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO OU MASTIGADO.
QUAIS AS REAÇOES ADVERSAS QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
O uso da combinação de glimepirida e metformina, em livre associação ou em associação em dose fixa, está associada as mesmas características de segurança dos componentes dos componentes utilizados separadamente.
? glimepirida – Distúrbios metabólicos e nutricionais
Como conseqüência da ação hipogliceminate da glimepirida, pode ocorrer hipoglicemia, que também pode ser prolongada.
Possíveis sintomas de hipoglicemia incluem cefaleia, fome voraz, náusea, vômito, cansaço, sonolência, desordens do sono, agitação, agressividade, atenção prejudicada, reações a alertas prejudicados, depressão, confusão, distúrbios na fala, afasia, distúrbios visuais, tremor, paralisia, distúrbios sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões cerebrais, e perda da consciência, incluindo coma, respiração superficial e bradicardia. Além disso, podem estar presentes sudorese, pele viscosa, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações e dor no peito.
O quadro clínico de crise hipoglicêmica severa pode assemelhar-se com acidente vascular cerebral.
Os sintomas quase sempre regridem quando a hipoglicemia é corrigida.
– Desordens oculares
Especialmente no início do tratamento, pode ocorrer alteração visual temporária devido à mudança no nível de glicemia. A causa é uma alteração temporária na turgescência e, consequentemente, no índice de refração do cristalino, sendo este dependente do nível da glicemia.
– Distúrbios gastrintestinais
Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrintestinais tais como: náusea, vômito, sensações de pressão ou plenitude epigástrica, dor abdominal e diarreia. Em casos isolados, pode haver hepatite, elevação dos níveis de enzimas hepáticas e/ou colestase e icterícia, o qual pode progredir para uma insuficiência hepática com risco de vida, mas pode regredir com a suspensão da glimepirida.
– Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfático
Podem ocorrer alterações no quadro sanguíneo: raramente, pode-se desenvolver trombopenia e, em casos isolados, leucopenia, anemia hemolítica, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitoses ou pancitopenia.
– Distúrbios gerais
Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudo-alérigcas, exemplo coceira/prurido, urticária e erupções cutâneas. Tais reações leves podem evoluir para reações graves com dispneia e queda na pressão arterial, por vezes progredindo para choque. No caso de urticária, o médico deve ser notificado imediatamente. Em casos isolados, pode ocorrer um decréscimo na concentração sérica de sódio e vasculite alérgica ou hipesensibilidade da pele à luz. ? Metformina
Sintomas gastrintestinais são muito comuns (> 10%), tais como: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e perda do apetite. Ocorrem com maior freqüência durante o início do tratamento e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos. Para evitar estes sintomas gastrintestinais, recomenda-se a administração de metformina 2 à 3 vezes ao dia, durante ou após as refeições. Um pequeno aumento da dose pode melhorar a tolerabilidade gastrintestinal.
– é comum o gosto metálico (3%);
– foi relatado eritema leve em indivíduos hipersensíveis. A incidência destes efeitos é considerada muito rara (< 0,01%).
– foi observado um decréscimo da absorção de vitamina B12 com diminuição dos níveis séricos em pacientes em tratamento prolongado com metformina e, geralmente, parece não ter significância clínica (<0,01%).
– acidose láctica (0,03 casos/1000 pacientes-anos) é muito rara (vide Advertências). ATENÇÃO: ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS
TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME AO SEU MÉDICO.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE
MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? ? Glimepirida
Sinais e sintomas: superdosagem aguda, assim como tratamento prolongado, com alta dose de glimepirida pode conduzir à hipoglicemia severa com risco de vida. Conduta: Assim que uma superdosagem de glimepirida for identificada, o médico deverá ser notificado sem demora. O paciente deve, imediatamente, ingerir açúcar, se possível na forma de glicose, a não ser que o médico se responsabilize pelo tratamento da superdosagem.
Monitoração cuidadosa é essencial até que o médico esteja certo de que o paciente está fora de perigo. Deve ser lembrado que a hipoglicemia pode recorrer após recuperação inicial.
Internação hospitalar, algumas vezes, faz-se necessária – mesmo que seja uma medida cautelar. Em particular, superdosagem significante e reações severas com sinais como perda de consciência ou doença neurológica séria são emergências médicas e requerem tratamento imediato e internação hospitalar. Caso o paciente esteja inconsciente, por exemplo, é indicada uma injeção intravenosa de solução de glicose concentrada. Alternativamente em adultos, deve ser considerada a administração de glucagon.
Em particular, o tratamento de hipoglicemia devido à ingestão acidental de glimepirida por crianças e jovens, a dose de glicose administrada deve ser cautelosamente ajustada tendo em vista a possibilidade de produzir perigosa hiperglicemia, e deve ser controlada por estreita monitoração da glicemia.
Pacientes que ingeriram doses de glimepirida que colocam a vida em risco requerem desintoxicação (exemplo: lavagem gástrica e carvão medicinal). Após a completa reposição de glicose, geralmente, é necessário administrar uma infusão de glicose em baixa concentração a fim de assegurar que a hipoglicemia não ocorra novamente. Deve-se monitorar cautelosamente a glicemia deste paciente durante, pelo menos, 24 horas. Em casos severos e prolongados, hipoglicemia, ou o perigo de recaída da hipoglicemia, pode persistir por alguns dias. ? Metformina
Hipoglicemia não foi observada com doses de até 85g de metfomina, embora acidose láctiva tenha ocorrido em certas circunstâncias. Elevada superdosagem ou riscos concomitantes da metformina podem conduzir à acidose láctica. Acidose láctica é uma emergência médica e deve ser tratada no hospital. O método mais eficaz para remover lactato e metformina é a hemodiálise.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Amaryl Duo deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.1300.1055
Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira
CRF-SP no 5.854 Fabricado por:
Handok Pharmaceuticals Co, Ltd
Eumseong-gun, Chungcheongbuk-do Coréia
Importado por:
Sanofi – Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papais, 413 CEP: 08613-010 – Suzano – SP CNPJ 02.685.377/0008-23 Indústria Brasileira ® Marca Registrada
IB 190209
Atendimento ao Consumidor
Zm 0800-703-0014
Número de lote, data de fabricação e vencimento: vide embalagem.