Princípio ativo: ácido nicotínicoAcido Nicotinico

Referência

Metri (Libbs)

Apresentação de Acido Nicotinico

Comprimidos revestidos contendo 250 mg, 500 mg, 750 mg ou 1000 mg de ácido nicotínico. Embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.

Acido Nicotinico – Indicações

O ácido nicotínico está indicado em conjunto com o tratamento não farmacológico visando: 1. Redução do colesterol total, LDL colesterol, triglicérides e para elevação do HDL colesterol, em pacientes com hipercolesterolemia primária (heterozigótica familiar e não familiar) e na dislipidemia mista (tipos IIa e IIb da classificação de Frederickson). 2. Redução dos níveis séricos de triglicérides e/ou elevação do HDL colesterol, visando os objetivos estabelecidos no NCEP III norte-americano e nas III diretrizes brasileiras para tratamento da dislipidemia, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 3. Em pacientes com infarto do miocárdio (IM) e hipercolesterolemia, para redução do risco de recorrência do IM. 4. Em combinação com estatinas, para redução do colesterol total, do LDL colesterol, dos triglicérides e para elevação do HDL colesterol na hipercolesterolemia primária (heterozigótica familiar e não familiar) e na dislipidemia mista (tipos IIa e IIb da classificação de Frederickson). 5. Em pacientes com história de doença arterial coronária e hipercolesterolemia, em conjunto com estatinas, para redução adicional do colesterol total, LDL colesterol, dos triglicérides e para elevação do HDL colesterol. 6. Em pacientes com história de doença arterial coronária e hipercolesterolemia, em conjunto com seqüestradores de ácidos biliares, para reduzir a progressão ou promover regressão da doença aterosclerótica. 7. Em combinação com seqüestradores de ácidos biliares, para redução do colesterol total e do LDL colesterol na hipercolesterolemia primária (tipo IIa da classificação de Frederickson), quando a resposta ao tratamento dietético ou à dieta associada à monoterapia tenha sido inadequada. 8. Em pacientes com níveis muito elevados de triglicérides (TG) para reduzir o risco de pancreatite. Esses pacientes, como regra, apresentam níveis de TG superiores a 2000 e elevação de quilomícrons no plasma em jejum (tipos IV e V da classificação de Frederickson). Em pacientes com níveis de TG entre 1000 e 2000 mg/dl com antecedente de pancreatite ou dor abdominal recorrente típica de pancreatite. Classificação de Frederickson das hiperlipoproteinemias: Tipo Lipoproteína elevada Alteração lípídica maior Alteração lipídica menor I (raro) Quilomicron Triglicérides ? ? Colesterol total Iia LDL Colesterol total – Iib LDL, VLDL Colesterol total Triglicérides III (raro) IDL Colesterol total/triglicérides – IV VLDL Triglicérides ? ?Colesterol total V (raro) Quilomicrons, VLDL Triglicérides ? ?Colesterol total LDL- Lipoproteína de baixa densidade; VLDL- Lipoproteína de muito baixa densidade; IDL- Lipoproteína de densidade intermediária; ?- Aumentado; ? ?- Aumentado ou inalterado.

Contra-indicações de Acido Nicotinico

METRI é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade ao ácido nicotínico ou a qualquer componente da fórmula. Também não devem utilizar METRI, pacientes que apresentem insuficiência hepática significativa ou não explicada, úlcera péptica ativa ou sangramento arterial.

Advertências

Pacientes usuários de METRI não devem ter a medicação trocada para ácido nicotínico de liberação rápida. Pode ocorrer toxicidade hepática grave, incluindo necrose hepática fulminante, caso essa regra não seja respeitada. Pacientes que estiverem utilizando ácido nicotínico de liberação rápida quando tiverem a medicação trocada para METRI devem iniciar o tratamento com doses baixas de METRI. Em pacientes que utilizam doses elevadas de álcool ou com história de doença hepática, é recomendada cautela ao utilizar ácido nicotínico de liberação programada. Doença hepática ativa e elevação não explicada das transaminases constituem contradição ao uso de ácido nicotínico. Pode ocorrer, embora seja pouco freqüente (< 1% dos casos), elevação dos níveis séricos de TGO e TGP pela utilização de METRI. Essa alteração parece ser dose-dependente e não dependente do tempo de uso e tende a se reverter espontaneamente pela descontinuação do tratamento. Pacientes usuários de ácido nicotínico devem ter os níveis séricos de TGO e TGP monitorados, antes do início do tratamento, a cada 6 a 12 semanas durante o primeiro ano e a cada 6 meses, a partir do segundo ano de tratamento. No caso de progressão dos níveis de transaminases ou se houver aumento 3 ou mais vezes superior ao limite máximo de normalidade, ou se estiver associada a sintomas/sinais como náusea, febre e mal-estar, o medicamento deve ser descontinuado. Foram descritos casos raros de rabdomiólise relacionados à administração concomitante de doses iguais ou superiores a 1000 mg/dia de ácido nicotínico e inibidores da redutase HMG-CoA. Pacientes em uso dessa combinação de fármacos devem ser cuidadosamente observados sobre a eventual ocorrência de dores ou fraqueza muscular, sobretudo nos primeiros meses do início do tratamento ou após elevação de dose de um ou ambos os fármacos. Pacientes em uso concomitante de ácido nicotínico e estatina devem ter os níveis séricos de creatinofosfoquinase (CPK) e potássio monitorados periodicamente. Antes de ser instituída a terapia com METRI deve ser feita tentativa de controle da hiperlipidemia com dieta apropriada, exercícios e redução de peso nos pacientes obesos, e tratar outros problemas médicos latentes. Pacientes com história de doença hepatobiliar, icterícia ou úlcera péptica devem ser observados com cuidado durante o tratamento com ácido nicotínico. Devem ser monitoradas a função hepática e a glicemia. Pacientes diabéticos podem apresentar alguma elevação dose-dependente da glicemia; no entanto, o ácido nicotínico está indicado como um dos agentes mais eficazes no tratamento da dislipidemia típica do diabetes. Pode ser necessário ajuste na dieta ou na utilização de agentes hipoglicemiantes. Deve-se ter cautela quando da administração de ácido nicotínico em pacientes com angina instável ou em fase aguda de infarto do miocárdio, especialmente se estiverem recebendo fármacos vasoativos (nitratos, antagonistas de canais de cálcio e bloqueadores adrenérgicos). É recomendada cautela na utilização do ácido nicotínico em pacientes predispostos à gota devido à ocorrência de casos de elevação do ácido úrico pelo ácido nicotínico. Pode ocorrer redução do número de plaquetas e aumento discreto do tempo de protrombina, pela utilização do ácido nicotínico. Pacientes candidatos à cirurgia devem ser avaliados com cuidado. Pacientes que utilizarem ácido nicotínico e anticoagulante concomitantemente, devem ser monitorizados periodicamente através do tempo de protrombina e contagem de plaquetas. Em estudos placebos-controlados foi observada uma pequena, mas estatisticamente significante redução dose-relacionada dos níveis de fósforo. Embora estas reduções sejam breves, os níveis de fósforo devem ser monitorados periodicamente nos pacientes com risco para hipofosfatemia. Como o ácido nicotínico é metabolizado no fígado e eliminado pelos rins, METRI está contra-indicado em pacientes com disfunção hepática significante ou inexplicada e deve ser utilizado com cuidado em pacientes com insuficiência renal.

Uso na gravidez de Acido Nicotinico

Categoria de risco na gravidez: C Não foram realizados estudos de reprodução em animais com o ácido nicotínico. Não se sabe se o ácido nicotínico em doses terapêuticas habituais pode causar danos fetais, quando administrado em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. Se durante o tratamento para hipercolesterolemia primária (tipo IIa ou IIb) a mulher engravidar, o tratamento deverá ser interrompido. Se a mulher estiver em tratamento para hipertrigliceredemia (tipos IV ou V) e engravidar, deve ser avaliado o risco-benefício da continuidade ou não do tratamento, estabelecida em bases individuais. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Como o ácido nicotínico é excretado no leite materno e pode causar reações adversas ao lactente, a decisão pela descontinuação do tratamento ou da amamentação deverá considerar a importância para a mãe do uso do medicamento. Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade Não foi observada carcinogenicidade quando da administração de ácido nicotínico em camundongos. Os camundongos receberam doses cerca de 6 a 8 vezes a dose humana de 3000 mg/dia. O ácido nicotínico foi negativo para mutagenicidade pelo teste de Ames. Não foram realizados estudos de comprometimento da fertilidade. Não existem estudos conduzidos com o ácido nicotínico com respeito à carcinogênese, mutagênese ou comprometimento da fertilidade.

Interações medicamentosas de Acido Nicotinico

O uso concomitante de ácido nicotínico e inibidores da HMG-CoA redutase (estatinas) está associado a raros casos de rabdomiólise. O ácido nicotínico pode potencializar a ação de alguns agentes antihipertensivos como bloqueadores ganglionares e fármacos vasoativos resultando em hipotensão postural. O ácido nicotínico liga-se ao colestipol e à colestiramina; deve-se manter um intervalo mínimo de 4 a 6 horas entre a administração dessas substâncias. Bebidas alcoólicas e líquidos quentes podem induzir ou potencializar efeitos adversos do ácido nicotínico. Compostos vitamínicos ou nutricionais que contenham ácido nicotínico (niacina) ou nicotinamida podem potencializar os efeitos adversos do METRI.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Acido Nicotinico

METRI geralmente é bem tolerado. As reações adversas podem ser consideradas leves e transitórias, e tendem a ceder espontaneamente com a continuidade do tratamento. A reação mais comumente relatada é o flushing (pele avermelhada, sensação de calor e coceira). O flushing pode estar acompanhado de sintomas como tonturas, palpitações, dispnéia, sudorese, calafrios e/ou inchaço. Em raros casos, sensação de desmaios ou síncopes. Reações adversas relatadas: dor de cabeça, dor abdominal, dispepsia, diarréia, náusea, vômito, rinite e exantema. Esses efeitos estão ligados principalmente à utilização de doses mais elevadas do ácido nicotínico. Outros eventos adversos Gerais: edema generalizado e da face, edema periférico, astenia, calafrios. Cardiovascular: fibrilação atrial e outras arritmias cardíacas, taquicardia, palpitações, ortostase, síncope, hipotensão. Olhos: ambliopia, edema macular cristóide. Gastrintestinal: ativação de úlceras pépticas e ulceração péptica, icterícia, eructação e flatulência. Metabólica: redução da tolerância à glicose, gota. Músculoesquelética: mialgia, miastenia. Sistema nervoso: fraqueza, insônia, câimbras nas pernas, nervosismo, parestesia. Respiratório : dispnéia. Pele: hiperpigmentação, nigricans acantose, rash maculopapular, urticária, ressecamento da pele. Outros: enxaqueca Reações de hipersensibilidade: a aparente reação de hipersensibilidade foi raramente relatada inclui um ou mais dos sintomas como angioedema, urticária, flushing, dispnéia, edema de língua, laringe, face; edema periférico, laringismo e rash vesiculobulboso. Alterações Laboratoriais: elevações nas transaminases séricas, LDH, glicemia de jejum, ácido úrico, bilirrubina total, e amilase; redução dos níveis de fósforo. Pode ocorrer leve redução na contagem de plaquetas e prolongamento do tempo de protrombina (vide PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS). Interações com testes de laboratório O ácido nicotínico pode produzir falsas elevações (por determinação fluorimétrica) de catecolaminas plasmáticas e urinárias. Pode também provocar resultados falso-positivos em testes de glicose na urina (Reagente de Benedict).

Acido Nicotinico – Posologia

METRI deve ser administrado na hora de deitar, junto com algum alimento leve e não gorduroso. É recomendado o início do tratamento com doses mais baixas. A dose deverá ser aumentada (respeitando-se o limite de 500 mg a cada 4 semanas) conforme a resposta clínica e a necessidade do paciente, até o máximo de 2000 mg/dia. Doses superiores a 2000 mg não são recomendadas. A dose de manutenção recomendada é de 500 a 2000 mg/dia, de acordo com a resposta clínica e a capacidade de tolerância do paciente. METRI presta-se bem para combinação com estatinas e resinas seqüestradoras de ácidos biliares. O flushing poderá ser reduzido pela utilização de ácido acetilsalicílico 30 minutos antes da dose de METRI. O flushing e o desconforto gastrintestinal poderão ser reduzidos pelo aumento gradual da dose e evitando-se a administração com o estômago vazio. Os comprimidos devem ser tomados inteiros, sem mastigar, cortar, machucar ou quebrar. Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática O uso do ácido nicotínico em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi estudado. O ácido nicotínico é contra-indicado nos pacientes com disfunção hepática significante ou inexplicada. O ácido nicotínico deve ser utilizado com muita cautela em pacientes com disfunção renal.

Superdosagem

Caso ocorra superdosagem deverão ser tomadas medidas de suporte apropriadas.

Características farmacológicas

O ácido nicotínico também denominado niacina ou vitamina B3 pertence ao grupo de vitaminas do complexo B, e é um agente antihiperlipidêmico. O ácido nicotínico é um pó branco cristalino, muito solúvel em água. Sua fórmula empírica é C6H5NO2 e seu peso molecular é 123,11. ácido nicotínico PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS O ácido nicotínico age no organismo após sua conversão para nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) no sistema de coenzima NAD. O ácido nicotínico em dose adequada reduz o colesterol total (CT), as lipoproteínas de baixa densidade-colesterol (LDL-C) e os triglicérides (TG). Por outro lado, aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade-colesterol (HDL-C). A magnitude das respostas lipoprotéicas e lipídicas individuais podem ser influenciadas pela severidade e tipo de anormalidade lipídica latente. O aumento total de HDL-C está associado ao aumento da apolipoproteína A-I (Apo A-I) e mudança da distribuição das subfrações de HDL. Estas alterações incluem aumento na relação HDL2: HDL3, e elevação da lipoproteína A-I. O ácido nicotínico também diminui os níveis séricos da apolipoproteína B-100 (Apo B), o maior componente protéico da lipoproteína de baixa densidade (VLDL) e frações LDL, e do Lp (a), uma forma variante de LDL independentemente associada ao risco coronário. Diversos estudos clínicos demonstraram que níveis elevados de CT e LDL-C e Apo-B promovem aterosclerose em humanos. A redução dos níveis de HDL-C está associada ao desenvolvimento de aterosclerose. Níveis elevados de TG também contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose. O mecanismo de ação através do qual o ácido nicotínico altera o perfil lipídico não está bem estabelecido e pode envolver várias ações, como a inibição da liberação de ácido graxos livres do tecido adiposo, aumento da atividade da lipase lipoprotéica, que pode aumentar a taxa de remoção de quilomícrons dos triglicérides do plasma. O ácido nicotínico diminuiu a síntese hepática das lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e de baixa densidade (LDL) e parece não afetar a excreção fecal de gorduras, ácidos biliares e esteróis. PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS: Absorção O ácido nicotínico administrado via oral é absorvido rapidamente (60 a 76% da dose). Sua biodisponibilidade aumenta e o risco de desconforto gastrintestinal é reduzido quando administrado juntamente com alimentos não gordurosos. Distribuição Estudos utilizando ácido nicotínico radiomarcado em ratos demonstraram que o ácido nicotínico e seus metabólitos concentram-se no fígado, rins e tecido adiposo. Metabolismo O ácido nicotínico é metabolizado no fígado onde sofre rápido e intenso metabolismo de primeira passagem, que se dá através de uma possível rota que é a simples conjugação com glicina para formar o ácido nicotinúrico (NUA). O ácido nicotinúrico é então eliminado pela urina, embora pequenas quantidades possam ser revertidas a ácido nicotínico. Outra possível rota resulta na formação de nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD). Não está claro se a nicotinamida é formada como um precursor ou após síntese para NAD. A nicotinamida é depois metabolizada a N-metilnicotinamida (MNA) e óxido N-nicotinamida (NNO). O MNA é depois metabolizado a outros dois compostos, N-metil-2-piridona-5-carboxamida (2PY) e N-metil-4-piridona-5-carboxamida (4PY). A formação de 2PY parece predominar a de 4PY. Nas doses usuais de tratamento estas rotas metabólicas são saturáveis, o que explica a relação não linear entre a dose de ácido nicotínico e as concentrações plasmáticas do fármaco após doses múltiplas de METRI. A nicotinamida não tem atividade hipolipidêmica, a atividade dos outros metabólitos não é conhecida. Eliminação O ácido nicotínico e seus metabólitos são rapidamente eliminados através da urina. Após dose única ou múltipla, 60 a 76% do ácido nicotínico administrado foi recuperado na urina como ácido nicotínico ou seus metabólitos. A relação dos metabólitos recuperados na urina foi dependente da dose administrada.

Resultados de eficácia

Modo de usar

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em crianças e adolescentes A eficácia e segurança da terapia com ácido nicotínico em pacientes pediátricos (=

Armazenagem

conservar o medicamento em sua embalagem original em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Dizeres legais

MS n°: 1.0033.0119. Farmacêutica Responsável: Cíntia Delphino de Andrade CRF-SP n° 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA. Rua Raul Pompéia, 1071 São Paulo SP CEP 05025-011 CNPJ nº 61.230.314/0001-75 UNIDADE EMBU: Rua Alberto Correia Francfort, 88. Embu SP CEP 06807-461 CNPJ: 61.230.314/0005-07 INDÚSTRIA BRASILEIRA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *