Princípios ativos: fosfato de codeína, paracetamol

C1 – Receituário de controle especial em duas vias (até 100 mg/unidade posológica)

A1 – Entorpecentes – Receituário de controle especial (mais de 100 mg/unidade posológica)

VICODIL

paracetamol, fosfato de codeína

Forma farmacêutica e apresentações: Embalagem com 12 comprimidos de 30 mg.

USO PEDIÁTRICO E ADULTO

Composição:

Cada comprimido de 30 mg contém:

Paracetamol……………….. 500 mg

Fosfato de codeína………………30 mg

Excipientes: amido, celulose microcristalina, benzoato de sódio, docusato de sódio, estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

Ação esperada do medicamento:

Vicodil é uma combinação de dois analgésicos que proporcionam alívio de dores de intensidade leve a intensa.

Cuidados de armazenamento:

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade:

Verifique na embalagem externa se o medicamento obedece ao prazo de validade. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido.

Gravidez e lactação:

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Não tendo sido ainda estabelecida sua completa segurança de uso por mulheres grávidas e em fase de lactação, não se recomenda o seu uso nestas duas condições.

Cuidados de administração:

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento:

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas:

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Caso ocorra alguma reação inesperada e desagradável, como tontura, diarréia, náuseas, vômito, cólicas abdominais, coceira ou alergia, o seu médico deve ser avisado.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Interações medicamentosas:

Não se recomenda o uso de Vicodil junto com álcool.

Contra-indicações e Precauções:

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não utilize Vicodil se você apresenta alergia conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer um dos outros componentes do medicamento. Não se recomenda o seu uso para crianças abaixo de 3 anos.

Vicodil deve ser administrado com cuidado a pessoas idosas e debilitadas e àquelas com doenças graves no fígado e rins.

Advertência:

Não use outro produto que contenha paracetamol.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (amido), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Superdose

No caso de uma ingestão acidental de doses mais altas, tentar provocar vômito e procurar assistência médica.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

Características

Vicodil 30 mg combina os efeitos analgésicos de uma substância química com ação central, a codeína com os do paracetamol, com uma ação predominantemente periférica. Ambos os compostos são bem absorvidos por via oral e sua meia vida de eliminação varia de 1 a 4 horas para o paracetamol e de 2,5 a 3 horas para a codeína. A distribuição é uniforme a quase todos os tecidos do organismo.

Indicações:

Vicodil 30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de traumatismo (entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós-extração dentária, neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares.

Contra-indicações:

Vicodil não deve ser administrado a pacientes que tenham previamente apresentado hipersensibilidade ao paracetamol, a codeína ou aos excipientes da formulação.

Advertências:

A codeína pode induzir dependência do tipo morfínico e portanto, apresenta potencial para provocar o hábito.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (amido), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Precauções:

Nos casos de trauma craniano ou outras lesões intracranianas, ou quando há um aumento prévio da pressão intracraniana os efeitos de depressão respiratória característicos dos narcóticos podem ser intensificados. Os analgésicos do tipo narcótico podem provocar efeitos colaterais que chegam a mascarar o quadro clínico decorrente de traumas cranianos. A administração deste produto assim como de outros analgésicos narcóticos pode mascarar o diagnóstico ou a evolução de pacientes com quadros de abdome agudo.

Vicodil deve ser administrado com cautela em pacientes idosos ou debilitados, e, em pacientes portadores de insuficiência hepática ou renal, doença de Addison ou hipertrofia prostática.

Gravidez e lactação:

O emprego de Vicodil não é recomendado durante a gravidez e lactação, uma vez que a segurança de seu uso por mulheres grávidas e lactantes ainda não foi estabelecida.

Uso pediátrico:

A segurança e a eficácia da administração de Vicodil em crianças abaixo de 3 anos de idade ainda não foi estabelecida, portanto, seu uso não é recomendado.

Interações medicamentosas:

O emprego concomitantemente de Vicodil com outros depressores do sistema nervoso central (Por ex: outros analgésicos narcóticos, tranqüilizantes, sedativos, hipnóticos e álcool) poderá provocar um efeito depressivo potencializado ou aditivo. Nestes casos, a dose de uma ou ambas as drogas deverá ser reduzida.

O uso de inibidores da M.A.O. ou antidepressivos tricíclicos com preparações de codeína pode provocar aumento do efeito antidepressivo ou da codeína.

Anticolinégicos e codeína, quando usados concomitantemente, podem produzir íleo paralítico.

Reações adversas/colaterais e alterações de exames laboratoriais:

Os efeitos colaterais mais freqüentes observados incluem tontura, sedação, náusea e vômito. Estes efeitos se manifestam de forma mais proeminente em pacientes ambulatoriais do que em pacientes hospitalizados.

Também pode ocorrer em raros casos: euforia, disforia, constipação e prurido. Alguns desses efeitos colaterais podem ser aliviados se o paciente permanecer deitado.

Posologia:

A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de acordo com o processo doloroso, recomenda-se: Vicodil 30 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.

Nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios, traumatismos graves, neoplasias) recomendam-se 2 comprimidos a cada 4 horas, não ultrapassando o máximo de 8 comprimidos em um período de 24 horas.

Superdose:

O paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade em alguns pacientes. Em caso de suspeita de ingestão de doses elevadas de Vicodil deve-se procurar imediatamente um serviço médico de urgência.

A intoxicação por paracetamol em crianças parece ser menos freqüente que em adultos, pois há evidência de que as crianças são menos vulneráveis que os adultos em relação a hepatotoxicidade. Isso pode ser devido a diferenças relativas à idade quanto ao metabolismo do paracetamol. Apesar dessas diferenças, devem ser tomadas as medidas necessárias em caso de superdose em crianças, da mesma forma que para adultos.

Os sintomas iniciais que se seguem a uma dose com potencial hepatotóxico podem incluir: náusea, vômito, diaforese e mal estar geral. Hipotensão arterial, arritmia cardíaca, icterícia, insuficiência renal e hepática também foram observados.

Os sinais clínicos e laboratoriais sugestivos de hepatoxidade podem não aparecer antes de decorridas 48 a 72 horas após a ingestão.

As primeiras medidas a serem tomadas nos casos de superdose de paracetamol incluem lavagem gástrica ou indução ao vômito com xarope de ipeca. Se houver ingestão de dose igual ou maior que 150 mg/Kg ou se a dose for desconhecida, deve se tentar obter uma dosagem de paracetamol plasmático logo que possível, porém não antes que decorridas 4 horas após a ingestão. Se estes valores estiverem na faixa tóxica devem ser feitos exames para a avaliação da função hepática, repetindo-os com intervalos de 24 horas até normalização. O antídoto para os casos de intoxicação por paracetamol é a n-acetil-cisteína que deve ser administrada logo que possível e dentro do período de 16 horas após a ingestão para que os resultados sejam ideais.

A n-acetil-cisteína a 20% deve ser administrada após diluição a 5% em suco de fruta ou refrigerante.

A dose inicial de ataque recomendada é de 140 mg/Kg seguindo-se doses de 70 mg/Kg a intervalos de 4 horas. Se a dose for vomitada, deverá ser repetida. Após a recuperação não há seqüelas nem alterações da função hepática.

A codeína em superdosagem provoca depressão respiratória, sonolência progressiva, flacidez da musculatura esquelética, algumas vezes bradicardia e hipotensão e nas formas mais graves pode determinar o colapso circulatório.

O tratamento primário deve manter os sinais vitais restabelecendo adequadamente a respiração através de ventilação controlada e assistida. Antagonistas narcóticos, tipo naloxona, poderão ser empregados, mantendo o paciente sob cuidadoso acompanhamento, somente nos casos de depressão cardiovascular e respiratória clinicamente importantes. Esvaziamento gástrico pode ser útil para remoção dos agentes não absorvidos.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

N° do lote, data de fabricação e validade: vide embalagem externa.

Arrow Farmacêutica Ltda.

Rua Barão de Petrópolis, 311 – Rio de Janeiro – RJ

CEP 20.251-061 – CNPJ 33.150.764/0001-12

Indústria Brasileira

Reg. MS. n° 1.0492.0184

Farm. Resp.: Luis Carlos de Oliveira

CRF-RJ n° 7796

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