Princípio ativo: ustequinumabe
Stelara®
Solução Injetável
ustequinumabe
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução injetável de Stelara® 45 mg/0,5ml. Embalagem com 1 frasco ampola
USO ADULTO USO SUBCUTÂNEO COMPOSIÇÃO
Cada ml de Stelara® contém 90 mg de ustequinumabe por mL .45 mg / 0,5 mL
Excipientes: água para injeção, L-histidina, monocloridrato de L-histidina monoidratado, polissorbato 80 e sacarose.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Stelara® é um anticorpo monoclonal IgG1K completamente humano que se liga com alta afinidade e especificidade à subunidade proteica p40 das citocinas humanas: interleucina (IL)-12 e IL-23. Stelara® inibe a
bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que essas citocinas se liguem ao seu receptor proteico IL-12Rp1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara® não se liga à IL-12 nem à IL-23 pré-ligada aos receptores de superfície celular IL-12Rp1. Assim, não é provável que Stelara® contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo da célula que tem o receptor.
IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. IL-12 e IL-23 participam da função imunológica contribuindo para a ativação das células NK e diferenciação e
ativação das células T CD4+. Entretanto, a regulação anormal da IL-12 e da IL-23 foi associada a doenças mediadas pelo sistema imunológico, como psoríase. Stelara® impede a participação de IL-12 e IL-23 na ativação das células imunológicas, como a sinalização intracelular e a secreção de citocinas. Assim, acredita-se que Stelara® interrompa a sinalização e as cascatas de citocinas que são fundamentais para a patologia da psoríase.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Stelara® é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma
CONFIDENCIAL I
5
contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Advertências
Infecção
Stelara® é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
CONFIDENCIAL I
6
Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais graves foram observadas em pacientes que receberam Stelara®. Stelara® não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve-se ter cautela ao considerar o uso de Stelara® em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente. Antes de iniciar o tratamento com Stelara®, os pacientes devem ser avaliados para infecção de tuberculose. Stelara® não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração de Stelara®. A terapia antituberculose também deve ser considerada antes do início
CONFIDENCIAL
7
de Stelara® em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Stelara® devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento. Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara® não deve ser administrado até a resolução da infecção.
Malignidades Stelara® é um
seletivo.
CONFIDENCIAL I
imunossupressor Agentes
8
imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara® em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não-cutâneas.
Stelara® não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve-se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara® em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Reações de hipersensibilidade Na experiência de pós-comercialização, foram reportadas reações alérgicas graves, incluindo angioedema e possível anafilaxia. Se ocorrer reação anafilática ou
CONFIDENCIAL I
9
outra reação alérgica grave, a administração de Stelara® deve ser descontinuada imediatamente e terapia adequada deve ser instituída.
Imunizações
Recomenda-se que as vacinas bacterianas e virais de microorganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Stelara® .
Não existem dados disponíveis sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas vivas em pacientes recebendo Stelara®. Aconselha-se precaução ao administrar algumas vacinas de microorganismos vivos para contatos domiciliares dos pacientes que recebem Stelara® devido ao risco potencial a partir do contato
CONFIDENCIAL I
10
familiar e transmissão para o paciente.
Os pacientes que recebem Stelara® podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não-vivos.
Imunossupressão
A segurança e a eficácia de Stelara® em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Deve-se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara® ou quando há transição de outros agentes biológicos usados no tratamento de psoríase.
Imunoterapia
Stelara® não foi avaliado em pacientes que foram submetidos a imunoterapia para alergia. Stelara®
CONFIDENCIAL I
11
pode afetar a imunoterapia para alergia. Recomenda-se precaução em pacientes ou que recebem ou que tenham recebido imunoterapia para doenças alérgicas,
especialmente para anafilaxia.
Populações Especiais
Pacientes Pediátricos Não foram conduzidos estudos específicos de Stelara® em pacientes pediátricos.
Pacientes Idosos
Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Não foram observadas diferenças em eficácia ou segurança em pacientes de 65 anos ou mais
CONFIDENCIAL I
12
(n = 131) que receberam Stelara® em comparação a pacientes mais jovens. Deve-se ter precaução no tratamento dos idosos, porque no geral há uma maior incidência de infecções nesta população de doentes.
Insuficiência Hepática Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência Renal Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
CONFIDENCIAL
13
Nenhum estudo quanto a efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas foi realizado.
Interações Medicamentosas
– Não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas com Stelara® em humanos.
– Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades da enzima CYP450 humana (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam
CONFIDENCIAL I
14
recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
– Vacinas de microorganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente com Stelara® .
Gravidez e Amamentação
Gravidez
Não há evidências em estudos com animais de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos no desenvolvimento com níveis de dose de até aproximadamente 45 vezes maiores do que a dose equivalente mais alta que se pretende administrar a pacientes com psoríase. Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são
CONFIDENCIAL
15
sempre preditivos da resposta em humanos.
Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Stelara® durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Amamentação
Stelara® é excretado no leite de macacas lactantes que receberam este medicamento. Não se sabe se Stelara® é absorvido
sistemicamente após a ingestão. Como muitos medicamentos e imunoglobulinas são excretados no leite humano e devido ao potencial de reações adversas em bebês em
CONFIDENCIAL I
16
fase de amamentação com Stelara®, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos
imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento. Este medicamento é
contraindicado na faixa etária pediátrica.
CONFIDENCIAL
17
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto Físico
Stelara® é fornecido como solução estéril em frasco-ampola de vidro para uso único. Stelara® não contém conservantes. O frasco-ampola é fechado com um batoque revestido. A solução é límpida a
CONFIDENCIAL I
18
levemente opalescente, incolor a amarelo claro com pH de aproximadamente 6,0.
Dosagem
Stelara® é administrado por injeção subcutânea e será administrado por profissionais de saúde. A dose recomendada de Stelara® é 45 mg administrada nas semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em doentes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg, nos mesmos intervalos de tempo.
Ajuste de Dose
CONFIDENCIAL I
19
Para pacientes que respondem inadequadamente a 45 mg a cada 12 semanas, pode-se considerar a possibilidade de tratamento com 90 mg a cada 12 semanas. Além disso, para pacientes que responderam inadequadamente à posologia de 90 mg a cada 12 semanas, uma dose de 90 mg a cada 8 semanas pode ser considerada.
Retratamento
O retratamento com um esquema posológico nas semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
Instruções para Uso,
Manipulação e Descarte
Após a administração de Stelara®, a seringa deve ser descartada de
CONFIDENCIAL
20
acordo com as práticas médicas para seringas usadas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Não use o medicamento com o
prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição a Stelara® em 3 estudos adequados e bem-controlados de 2.266
CONFIDENCIAL
21
pacientes, incluindo 1.970 expostos por no mínimo 6 meses e 1.285 expostos por no mínimo 1 ano e 373 por, pelo menos, 18 meses.
As seguintes reações adversas graves foram relatadas:
? Infecções graves
? Malignidades
As reações adversas mais comuns (>10%) nos estudos clínicos de psoríase com Stelara® foram nasofaringite e infecção do trato respiratório superior. A maioria foi considerada leve e não necessitou da descontinuação do
medicamento.
A Tabela 1 apresenta um resumo das Reações Adversas a
CONFIDENCIAL I
22
Medicamentos dos estudos clínicos
de psoríase. As reações adversas a
medicamentos são classificadas por
freqüência, usando a seguinte
convenção:
Muito comum (>1/10)
Comum (frequente) (>1/100,
<1/10)
Incomum (infreqüente) (>1/1.000, <1/100)
Rara (>1/10.000, <1/1.000)
Tabela 1 RESUMO DAS REAÇÕES ADVERSAS A
MEDICAMENTOS EM ESTUDOS
CLÍNICOS DE PSORÍASE
Infecções e Muito comum: infestações Infecção do trato
respiratório _superior,_
CONFIDENCIAL
23
nasofaringite
Comum: Infecção
viral do trato
respiratório
superior, celulite
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
psiquiátrico
Comum: Depressão
s
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
do sistema
Comum: Tontura,
nervoso
cefaleia
Incomum:
Rara
Transtornos
Muito comum
respiratório
Comum: Dor
s, torácicos
faringolaringeana,
e do
congestão nasal
mediastino
Incomum
Rara
CONFIDENCIAL
24
Transtornos
Muito comum
gastrintesti
Comum: diarreia
nais
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
do tecido
Comum: Prurido
cutâneo e
Incomum
subcutâneo
Rara
Distúrbios
Muito comum
musculoesq
Comum: Lombalgia,
ueléticos e
mialgia
do tecido
Incomum
conjuntivo
Rara
Distúrbios
Muito comum
gerais e
Comum: Fadiga,
condições
eritema no local da
no local da
administração
administraç
Incomum: Reações
ão
no local da
administração
(incluindo dor,
inchaço, prurido,
CONFIDENCIAL
25
endurecimento, hemorragia, hematoma e irritação) Rara
Infecções
Em estudos controlados de pacientes com psoríase, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com Stelara® e os tratados com placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, a taxa de infecção foi de 1,39 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara® e 1,21 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com placebo. Infecções graves
CONFIDENCIAL I
26
ocorreram em 0,01 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara® (5 infecções graves em 407 pacientes-anos de seguimento) e 0,02 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com placebo (3 infecções graves em 177 pacientes-anos de seguimento).
Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a taxa de infecção foi de 1,24 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara® . A incidência de infecções graves foi de 0,01 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com o Stelara® (24 infecções graves em 2.251 pacientes-anos de seguimento) e incluiu celulite, diverticulite,
CONFIDENCIAL I
27
osteomielite, infecções virais, gastroenterite, pneumonia e infecções do trato urinário.
Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
Malignidade
No período controlado por placebo dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não-melanoma foi de 0,25 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (1 paciente em 406 pacientes-anos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de
CONFIDENCIAL I
28
seguimento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 177 pacientes-anos de seguimento).
A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,74 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (3 pacientes em 406 pacientes-anos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com o placebo (2 pacientes em 176 pacientes-anos de seguimento).
Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto cânceres de pele não-melanoma, foi de 0,36 por
CONFIDENCIAL I
29
100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (8 pacientes em 2.249 pacientes-anos de seguimento) e incluiram câncer de mama, cólon, cabeça e pescoço, rim, próstata e tireóide. A taxa de malignidades relatada nos pacientes tratados com o Stelara® foi equivalente à esperada na população em geral (razão de incidência padronizada = 0,68 [intervalo de confiança de 95%:0,29; 1,34]. A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,80 por 100 pacientes-anos de seguimento para pacientes tratados com o Stelara® (18 pacientes em 2.245 pacientes-anos de seguimento).
Reações de Hipersensibilidade
CONFIDENCIAL
30
Nos estudos clínicos do Stelara®,
erupção cutânea e urticária foram observadas (cada uma) em <2% dos pacientes.
Imunogen icidade
Aproximadamente 5% dos pacientes tratados com o Stelara® desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe e geralmente em baixa titulação. Nenhuma correlação aparente do desenvolvimento de anticorpos com as reações no local da administração foi observada. Os pacientes positivos para anticorpos contra Stelara® tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impediu a resposta clínica.
Experiência pós-comercialização
CONFIDENCIAL I
31
As reações adversas na tabela 2 estão agrupadas por frequência* utilizando a seguinte convenção:
Muito comum: >1/10 Comum: >1/100 e <1/10 Incomum: >1/1,000 e <1/100 Rara: >1/10,000 e <1/1000 Muito rara: <1/10,000, incluindo relatos isolados
Tabela 2: Relatos pós-
comercializaçào_
Distúrbios do Comum: Reações sistema de imune hipersensibilidade
(incluindo erupção cutânea, urticária)
_Rara: Reações
CONFIDENCIAL
32
alérgicas graves (incluindo angioedema)_
*Após a comercialização, as freqüências das reações adversas são derivadas dos estudos clínicos quando as mesmas acontecem nesse período. Numa outra situação, quando tais reações não são observadas nessa fase, suas freqüências podem ser estimadas como sendo menores que a probabilidade que elas teriam potencialmente de acontecer considerando o tamanho total da amostra dos estudos clínicos com delineamento adequado
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado
CONFIDENCIAL I
33
eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR
UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA
SÓ VEZ?
Doses únicas de até 4,5 mg/kg por via intravenosa foram
administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose-limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
CONFIDENCIAL
34
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
As embalagens de Stelara® devem ser mantidas sob refrigeração (2°C a 8°C), protegidas da luz e não devem ser congeladas. Não agitar.
O produto deve ser mantido na embalagem secundária para proteger da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE
DAS CRIANÇAS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CONFIDENCIAL
35
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
Stelara® é um anticorpo monoclonal IgG1K completamente humano que se liga com alta afinidade e especificidade à subunidade proteica p40 das citocinas humanas interleucina (IL)-12 e IL-23. Stelara® inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que essas citocinas se liguem ao seu receptor proteico IL-12Rp1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara® não se liga à IL-12 nem à IL-23 pré-ligada aos receptores de superfície celular IL-
CONFIDENCIAL I
36
12Rp1. Assim, não é provável que Stelara® contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo contra a célula portadora de receptor.
IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. IL-12 e IL-23 participam da função imunológica contribuindo para a ativação das células NK e diferenciação e ativação das células T CD4+. Entretanto, a regulação anormal da IL-12 e da IL-23 foi associada a doenças mediadas pelo sistema imunológico, como a psoríase. Stelara® impede a contribuição da IL-12 e da IL-23 na ativação das células imunológicas, como a
CONFIDENCIAL I
37
sinalização intracelular e a secreção de citocina. Assim, acredita-se que Stelara® interrompa a sinalização e as cascatas de citocina que são fundamentais para a patologia da psoríase.
Efeitos farmacodinâmicos
O tratamento com Stelara®
resultou na melhora significativa dos padrões histológicos de psoríase, incluindo hiperplasia epidérmica e proliferação celular. Esses resultados são compatíveis com a eficácia clínica observada.
Stelara® não teve efeito evidente sobre a porcentagem de populações de células imunológicas circulantes, incluindo os subgrupos de células T
CONFIDENCIAL
38
de memória e "naives" (virgens) ou os níveis de citocina circulantes.
O tratamento com Stelara®
resultou em diminuição da expressão gênica dos seus alvos moleculares, IL-12 e IL-23, conforme demonstrado pelas análises de mRNA obtidas com as biópsias de lesão cutânea dos pacientes portadores de psoríase na fase basal e até 2 semanas pós-tratamento. Além disso, Stelara® exerceu regulação descendente da expressão gênica das citocinas e quimiocinas inflamatórias, como MCP-1, TNF-alfa, IP-10 e IL-8, nas biópsias de lesão cutânea. Esses resultados são compatíveis com o benefício clínico significativo observado com o tratamento com
Stelara®.
CONFIDENCIAL
39
A resposta clínica (melhora do PASI) pareceu estar relacionada aos níveis séricos de ustequinumabe. Os pacientes com psoríase com respostas clínicas mais altas, conforme determinado pela resposta do PASI, apresentaram concentrações séricas medianas mais altas de ustequinumabe do que os com respostas clínicas menores. Em geral, a proporção de pacientes com psoríase que atingiu resposta PASI 75 aumentou com o aumento dos níveis séricos do ustequinumabe. A proporção de pacientes que atingiram resposta do PASI 75 na semana 28 aumentou com o aumento dos níveis séricos mínimos de ustequinumabe na semana 28.
CONFIDENCIAL
40
Eficácia clínica
A segurança e a eficácia de Stelara® foram avaliadas em 2 estudos de Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo em pacientes com psoríase em placa de intensidade moderada a grave (PHOENIX 1 e PHOENIX 2). No total, 1.996 pacientes foram admitidos nesses estudos. A segurança e eficácia de Stelara® foram estabelecidas por 3 anos. Os estudos incluíram adultos (> 18 anos) com psoríase em placas crônica (> 6 meses) com envolvimento mínimo da área de superfície corpórea (BSA) de 10% e pontuação do PASI >12 e que eram candidatos a terapia sistêmica ou fototerapia. Os pacientes com
CONFIDENCIAL I
41
psonase gutata, eritrodérmica ou pustular foram excluídos dos estudos. Não foram permitidas terapias antipsoriáticas concomitantes durante o estudo, exceto corticosteróides tópicos de baixa potência na face e na virilha após a semana 12.
O PASI é uma pontuação composta que avalia a fração da área de superfície corpórea envolvida com psoríase e a gravidade das alterações psoriáticas nas regiões afetadas (espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação). As pontuações numéricas do PASI variam de 0 a 72, com as pontuações mais altas
representando doença mais grave.
CONFIDENCIAL
42
Os pacientes que atingem melhora > 75% no PASI em relação à fase basal (PASI 75) foram considerados respondedores PASI 75. Os pacientes randomizados originalmente para Stelara® que eram respondedores PASI 75 nas semanas 28 e 40 foram considerados respondedores PASI 75 de longo prazo. Os pacientes que atingiram melhora > 90% no PASI em relação à fase basal (PASI 90) foram considerados respondedores PASI 90 e os pacientes com melhora > 50% no PASI em relação à fase basal (PASI 50) foram considerados respondedores PASI 50. Os pacientes que atingiram melhora > 50% mas menos de 75% no PASI em relação à fase basal foram considerados respondedores parciais. Os pacientes com melhora
CONFIDENCIAL I
43
< 50% no PASI em relação à fase basal foram considerados não-respondedores.
Outras avaliações importantes de eficácia incluíram:
. Avaliação Global pelo Médico (PGA), escala de 6 categorias: 0 = sem psoríase, 1 = mínima, 2 = leve, 3 = moderada, 4 = acentuada e 5 = grave, que indica a avaliação global pelo médico da psoríase com foco na espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação. A PGA foi realizada nos estudos
PHOENIX 1 e 2.
. Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI), um instrumento de qualidade de vida específico para dermatologia desenhado para avaliar o impacto
CONFIDENCIAL I
44
da doença sobre a qualidade de vida do paciente. As pontuações do DLQI variam de 0 a 30, com pontuação menor representando melhor qualidade de vida. Diminuição de 5 na pontuação do DLQI em relação à fase basal é considerada melhora clinicamente significativa. O DLQI foi realizado nos Estudos PHOENIX 1 e 2. . SF-36, um questionário de saúde que consiste em escala de múltiplos itens que medem 8 conceitos de saúde. O SF-36 resulta em pontuações compostas que fornecem uma medida do impacto da doença sobre o status de saúde física e mental. Pontuações do SF-36 mais altas indicam uma qualidade de vida melhor. O SF-36 foi realizado no
PHOENIX 1.
CONFIDENCIAL
45
. Índice de Gravidade de Psonase Ungueal (NAPSI), uma pontuação utilizada pelo médico para avaliar a gravidade do envolvimento ungueal. A escala consiste em 4 componentes de doença da matriz ungueal e 4 componentes de doença do leito ungueal com pontuações de 0 a 8, com pontuações menores representando doença mais leve. O NAPSI foi realizado no PHOENIX
1.
. A Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) é um instrumento de auto-avaliação desenvolvido para avaliar as medidas psicológicas em pacientes com doenças físicas. Consiste em 2 subescalas, uma que mede Ansiedade (escala A) e uma que mede Depressão (escala D), que
CONFIDENCIAL I
46
são pontuadas separadamente. Pontuações mais baixas na HADS correspondem a um
comprometimento psicológico menor. A HADS foi realizada no
PHOENIX 2.
. Questionário de Limitações no Trabalho (WLQ), um questionário de 25 itens, auto- aplicado que foi usado para medir o impacto das condições crônicas de saúde sobre o desempenho ocupacional e a produtividade no trabalho nas populações que possuem emprego. O WLQ avalia quatro aspectos do trabalho e da produtividade: Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demanda Mental Interpessoal e Demanda de Produção. As quatro subescalas variam de 0 -100 com a pontuação mais baixa indicando
CONFIDENCIAL I
47
menos limitações no trabalho. O
WLQ foi aplicado no PHOENIX 2.
. A Escala Analógica Visual para Prurido, usada para avaliar a gravidade do prurido na ocasião da avaliação. O prurido é avaliado usando uma linha horizontal de 10 cm ou uma Escala Analógica Visual (EAV), representando o intervalo de gravidade do prurido, de 0 (sem nenhum prurido) a 10 (prurido intenso). A EAV para prurido foi aplicada no PHOENIX 1.
PHOENIX 1
O Estudo PHOENIX 1 avaliou a segurança e a eficácia de Stelara® versus placebo em 766 pacientes com psoríase em placa e a eficácia da administração a cada 12
CONFIDENCIAL
48
semanas em pacientes que eram respondedores PASI 75.
Os pacientes randomizados para Stelara® receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas semanas 0 e 4 seguidas pelas mesmas doses a cada 12 semanas. Os pacientes randomizados para receber placebo nas semanas 0 e 4 foram cruzados para receber Stelara® (45 mg ou 90 mg) nas semanas 12 e 16 seguido pela mesma dose a cada 12 semanas.
Dose de manutenção (a cada 12 semanas)
Para avaliar o benefício terapêutico da dose de manutenção com Stelara® , pacientes originalmente randomizados para Stelara® que eram respondedores PASI 75 em
CONFIDENCIAL I
49
ambas as semanas 28 e 40 foram radomizados novamente para a dose de manutenção de Stelara® a cada 12 semanas ou para placebo (isto é, descontinuação da terapia). Os pacientes que foram randomizados novamente para placebo na semana 40 reiniciaram Stelara® no esquema posológico original quando apresentaram perda de no mínimo 50% da melhora do PASI obtida na semana 40.
Ajuste de Dose (a cada 8 semanas) Na semana 28, os pacientes que foram não-respondedores descontinuaram o tratamento e a dose dos pacientes que eram respondedores parciais foi ajustada para a cada 8 semanas.
CONFIDENCIAL
50
A dose dos respondedores PASI 75 na semana 28 que se tornaram respondedores parciais ou não-respondedores na semana 40 foi ajustada para a cada 8 semanas. Todos os pacientes foram acompanhados por até 76 semanas após a primeira administração do tratamento em estudo.
PHOENIX 2
O PHOENIX 2 avaliou a segurança e a eficácia de Stelara® versus placebo em 1.230 pacientes com psoríase em placa. Os pacientes randomizados para Stelara® receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas semanas 0 e 4 seguidas de uma dose adicional na semana 16. Os pacientes randomizados para receber placebo nas semanas 0 e 4
CONFIDENCIAL I
51
foram cruzados para receber
Stelara® (45 mg ou 90 mg) nas semanas 12 e 16 seguidos pela mesma dosagem a cada 12 semanas.
Ajuste de dose (a cada 8 semanas)
Na semana 28, os pacientes não respondedores descontinuaram o tratamento e os pacientes que eram respondedores parciais foram rerrandomizados para continuar a dosagem a cada 12 semanas ou trocar a dosagem para cada 8 semanas.
Os respondedores PASI 75, na semana 28, que se tornaram respondedores parciais ou não respondedores na semana 40 tiveram a dosagem ajustada para cada 8 semanas.
CONFIDENCIAL
52
Todos os pacientes foram seguidos por até 52 semanas após a primeira administração do agente do estudo.
Características da doença na fase basal: PHOENIX 1 e 2
As características da doença na fase
basal nos Estudos PHOENIX 1 e 2
foram semelhantes (Tabela 1).
Tabela 1 Características da Doença na fase basal
PHOENIX PHOENIX
1__2
Plac Stela Place Stela ebo ra® bo ra®
Pacientes N= N= N= N =
randomizad 255 511 410 820
os na
CONFIDENCIAL
53
Semana 0
BSA
22,0
21,0
20,0
21,0
mediana
BSA>20%
145
276
217
445
(57
(54%
(53
(54%
%)
)
%)
)
PASI
17,8 17,40
16,9
17,60
mediano
0
0
PASI> 20
91
169
133
300
(36
(33%
(32
(37%
%)
)
%)
)
PGA
112
223
160
328
acentuada
(44
(44%
(39
(40%
ou grave
%)
)
%)
)
História de
90
168
105
200
artrite
(35
(33%
(26
(24%
psoriática
%)
)
%)
)
Fototerapia
150
342
276
553
anterior
(59
(67%
(67
(67%
%)
)
%)
)
Terapia
142
282
241
447
sistêmica
CONFIDENCIAL 1
(56
(55%
(59
(55%
54
convenciona %) ) %) )
l anterior,
excluindo
produtos
biológicos
Terapia 189 364 287 536
sistêmica (74 (71% (70 (65%
convenciona %) ) %) ) l ou
biológica anterior
Não 139 270 254 490
respondeu, (55 (53% (62 (60% tinha %) ) %) )
contraindica ção ou era intolerante a > 1 terapia convenciona
l
Não 30 54 66 134
respondeu, (12 (11% (16 (16%
CONFIDENCIAL
55
tinha %) ) %) )
contraindica
ção ou era
intolerante a
> 3 terapias
convenciona
is
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
O tempo mediano para atingir a concentração sérica máxima (tmáx) foi de 8,5 dias após administração subcutânea única de 90 mg em indivíduos saudáveis. Os valores medianos de tmáx do ustequinumabe após administração subcutânea única de 45 mg ou 90 mg em pacientes com psoríase foram equivalentes aos observados em indivíduos saudáveis.
CONFIDENCIAL
56
A biodisponibilidade absoluta do ustequinumabe após administração subcutânea única foi estimada em 57,2% nos pacientes com psoríase.
Distribuição
O volume de distribuição mediano durante a fase terminal (Vz) após administração intravenosa única aos pacientes com psoríase variou de 57 a 83 mL/kg.
Metabolismo
A via metabólica exata do ustequinumabe não é conhecida.
Eliminação
? A depuração sistêmica mediana (CL) após administração
CONFIDENCIAL I
57
intravenosa única a pacientes com psoríase variou de 1,99 a 2,34 mL/dia/kg. ? A meia-vida mediana (t1/2) do ustequinumabe foi de
aproximadamente 3 semanas nos pacientes com psoríase, variando de 15 a 32 dias em todos os estudos com psoríase.
Linearidade da Dose
A exposição sistêmica do ustequinumabe (Cmáx e AUC) aumentou de modo
aproximadamente proporcional à dose após administração intravenosa única nas doses de 0,09 mg/kg a 4,5 mg/kg ou após administração subcutânea única nas doses de aproximadamente 24 a 240 mg em pacientes com psoríase.
CONFIDENCIAL I
58
Dose Única versus Doses Múltiplas Os perfis de concentração sérica versus tempo do ustequinumabe foram em geral previsíveis após administrações de dose única ou doses múltiplas. As concentrações séricas do estado de equilíbrio do ustequinumabe foram atingidas na semana 28 após doses subcutâneas iniciais nas semanas 0 e 4, seguidas de doses a cada 12 semanas. A concentração mínima mediana do estado de equilíbrio variou de 0,21 microg/mL a 0,26 microg/mL (45 mg) e de 0,47 microg/mL a 0,49 microg/mL (90 mg). Não houve acúmulo aparente na concentração sérica do ustequinumabe ao longo do tempo quando administrado por via subcutânea a cada 12 semanas.
CONFIDENCIAL
59
Impacto do Peso sobre a Farmacocinética
As concentrações séricas do ustequinumabe foram afetadas pelo peso do paciente. Dentro de cada dose (45 mg ou 90 mg), os pacientes de peso maior (> 100 kg) apresentaram concentrações séricas medianas de ustequinumabe menores em comparação às dos pacientes de peso mais baixo (< 100 kg). Entretanto, entre as doses, as concentrações séricas mínimas medianas do ustequinumabe nos pacientes de peso maior (> 100 kg) no grupo 90 mg foram equivalentes às observadas nos pacientes de peso mais baixo (< 100 kg) no grupo 45 mg.
CONFIDENCIAL
60
Análise de Farmacocinética Populacional
? Em uma análise farmacocinética populacional, a depuração aparente (CL/F) e o volume de distribuição aparente (V/F) foram
0,465 L/d e 15,7 L,
respectivamente, e a t1/2 foi de aproximadamente 3 semanas em pacientes com psoríase. A CL/F do ustequinumabe não foi impactada pelo sexo, idade ou raça. A CL/F foi impactada pelo peso corpóreo, com tendência a maior CL/F nos pacientes com maior peso corpóreo. A CL/F mediana nos pacientes com peso > 100 kg foi aproximadamente 55% maior em comparação aos pacientes com peso < 100 kg. O V/F mediano nos pacientes com peso > 100 kg
CONFIDENCIAL I
61
foi aproximadamente 37% maior em comparação ao dos pacientes com peso < 100 kg.
? O efeito das comorbidades (história pregressa e atual de diabetes, hipertensão e hiperlipidemia) na farmacocinética do ustequinumabe foi avaliado na análise farmacocinética populacional. A farmacocinética do ustequinumabe foi impactada pela co-morbidade de diabetes, com tendência a CL/F maior em pacientes com diabetes. A CL/F média nos pacientes com diabetes foi aproximadamente 29% maior em comparação aos sem diabetes.
? A análise farmacocinética populacional revelou que houve uma tendência para uma maior depuração de ustequinumabe em
CONFIDENCIAL
62
pacientes com resposta imunológica positiva.
? Não foram conduzidos estudos de interação medicamentosa específicos em indivíduos saudáveis nem em pacientes com psoríase.
? Na análise farmacocinética populacional, o efeito dos medicamentos concomitantes usados mais freqüentemente nos pacientes com psoríase (incluindo paracetamol/acetaminofeno, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, metformina, atorvastatina, naproxeno, levotiroxina, hidroclorotiazida e vacina contra gripe) sobre a farmacocinética do ustequinumabe foi avaliado e nenhum medicamento concomitante exerceu impacto significativo. A farmacocinética do
CONFIDENCIAL I
63
ustequinumabe não foi impactada pelo uso prévio do metotrexato, ciclosporina ou outras terapias biológicas para o tratamento da psoríase.
? Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades da enzima CYP450 humana (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4).
? Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência renal.
? Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com
CONFIDENCIAL
64
comprometimento da função hepática.
? Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes idosos. A análise farmacocinética populacional indicou que não houve alterações aparentes nas estimativas de CL/F e V/F em pacientes > 65 anos.
? A farmacocinética do ustequinumabe não foi impactada pelo uso de tabaco ou álcool.
Dados de Segurança Pré-Clínica
Nos estudos de toxicidade de dose repetida em macacos cynomolgus, o ustequinumabe foi bem-tolerado após doses intravenosas de até 45 mg/kg/semana por até 1 mês e após doses subcutâneas duas vezes por semana de até 45 mg/kg por 6 meses. Não houve achados
CONFIDENCIAL
65
relacionados ao ustequinumabe nas avaliações de farmacologia de imunotoxicidade e segurança cardiovascular. Nas avaliações de histopatologia não foram observadas alterações pré-neoplásicas.
Os níveis de doses em estudos com animais foram até
aproximadamente 45 vezes superiores à maior dose equivalente a ser administrada a pacientes com psoríase e resultou em picos de concentrações séricas em macacos que foram mais de 100 vezes superiores à observada em humanos.
Toxicologia Reprodutiva Três estudos de toxicidade ao desenvolvimento foram conduzidos em macacos cynomolgus. Não
CONFIDENCIAL I
66
foram observados toxicidade materna, abortos, natimortos, embriotoxicidade, atrasos de desenvolvimento, malformações ou defeitos de nascença relacionados ao ustequinumabe nas doses de até 45 mg/kg após administração do ustequinumabe uma vez ou duas vezes por semana por via intravenosa ou subcutânea, respectivamente. Em neonatos nascidos de macacos tratados com ustequinumabe, nenhum efeito adverso sobre o crescimento ou desenvolvimento funcional foi observado e nenhum défict foi observado nas avaliações de imunotoxicidade. Em um estudo de fertilidade em machos de macacos cynomolgus não foram observados efeitos relacionados ao
ustequinumabe sobre o
CONFIDENCIAL I
67
comportamento de acasalamento, parâmetros espermáticos ou concentrações séricas dos hormônios masculinos após administração subcutânea duas vezes por semana do ustequinumabe nas doses de até 45
mg/kg.
Um estudo de toxicidade sobre a fertilidade em fêmeas foi conduzido em camundongos usando um anticorpo análogo que se liga à IL-12 e à IL-23 inibindo sua atividade. A administração subcutânea duas vezes por semana de anticorpo anti-IL-12/23 de camundongo foi bem-tolerada em doses de até 50 mg/kg e nenhum efeito adverso sobre os parâmetros de fertilidade feminina foi observado.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
CONFIDENCIAL I
68
Eficácia segundo o Objetivo Primário, PHOENIX 1 e 2
Em ambos os Estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, uma proporção significativamente maior de pacientes randomizados para o tratamento com Stelara® foram respondedores PASI 75 em comparação ao placebo na semana
12 (Tabela 2). No Estudo PHOENIX
1, 67% e 66% dos pacientes que receberam Stelara® 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na semana 12 em comparação a 3% dos pacientes do grupo placebo. No Estudo PHOENIX
2, 67% e 76% dos pacientes que receberam Stelara® 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na semana 12 em
CONFIDENCIAL I
69
comparação a 4% dos pacientes que receberam placebo.
Os 3 componentes do PASI (espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação)
contribuíram de modo equivalente para a melhora do PASI.
A eficácia de Stelara® foi
significativamente superior (p<0,001) à do placebo em todos os subgrupos definidos pelos dados demográficos da fase basal, características da doença clínica (incluindo pacientes com história de artrite psoriática) e uso prévio de medicamentos. Embora a modelagem farmacocinética tivesse sugerido uma tendência a CL/F maior em pacientes com diabetes,
CONFIDENCIAL
70
não foi observado um efeito compatível sobre a eficácia.
Outras medidas de eficácia na semana 12
Em ambos os Estudos PHOENIX 1 e
PHOENIX 2, em comparação ao placebo, proporções significativamente maiores de pacientes randomizados para Stelara® 45 mg ou 90 mg atingiram pontuação na PGA sem psoríase ou mínima e proporções
significativamente maiores de pacientes randomizados para Stelara® 45 mg ou 90 mg foram
respondedores PASI 90 e PASI 50
na semana 12 (Tabela 2). No
Estudo PHOENIX 1, 60% e 62% dos
pacientes tratados com Stelara® 45
mg e 90 mg, respectivamente,
CONFIDENCIAL I
71
atingiram pontuações na PGA de sem psoríase ou mínima em comparação a 4% dos pacientes tratados com o placebo. No Estudo PHOENIX 2, 68% e 73% dos pacientes que receberam Stelara® 45 mg ou 90 mg, respectivamente, apresentaram pontuações na PGA sem psoríase ou mínimas em comparação a 5% dos pacientes do
grupo placebo. No PHOENIX 1, PASI 90 foi atingido por 42% e 37% dos
pacientes tratados com Stelara® 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 2% dos pacientes tratados com o placebo. No PHOENIX 2, a porcentagem dos pacientes que atingiram PASI 90 foi de 42% no grupo Stelara® 45 mg, 51% no grupo Stelara® 90 mg e 1% no grupo placebo. A porcentagem de pacientes que
CONFIDENCIAL I
72
atingiram PASI 50 no PHOENIX 1 foi de 84% e 86% nos grupos Stelara® 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 10% no grupo placebo. Da mesma forma, 84% dos pacientes tratados
com Stelara® 45 mg, 89% dos
pacientes tratados com Stelara® 90
mg e 10% dos pacientes tratados com o placebo atingiram PASI 50 no
PHOENIX 2 (Tabela 2).
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e PHOENIX 2
Semana 12
PHOENIX 1
PHOENIX 2
Stela
ra®
Stela
ra®
Pla 45 90
Pla 45 90
CONFIDENCIAL
73
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e
PHOENIX 2
ceb o
mg
mg
ceb o
mg
mg
Pacientes randomiz ados na Semana 0
255
255
256
410
409
411
Resposta PASI
Respost a PASI 50a
26
(10 %)
213 (84
%)
220 (86
%)
41
(10
%)
342 (84
%)
367 (89
%)
Respost a PASI 75a
8 (3 %)
171 (67
%)
170 (66
%)
15 (4 %)
273 (67
%)
311 (76
%)
Respost a PASI 90a
5 (2 %)
106 (42
94 (37
%)
3
(1 %)
173 (42
%)
209 (51 %)
CONFIDENCIAL
74
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e PHOENIX 2
PGA de
10
151
156
18
277
300
Sem
(4
(59
(61
(4
(68
(73
psoríase
%)
%)
%)
)
ou
Minimaa,b
Resposta
PASI 75
por peso
< 100
Jk9_
N
Resposta
PASI 75
>100 kg
166 I 168 I 164 I 290 I 297 I 289
6
(4
%)
124
(74
%)
107 (65 %)
12
(4
%)
218
(73
%)
225
(78
%)
CONFIDENCIAL
75
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e
PHOENIX 2
N
89
87
92
120
112
121
Resposta PASI 75
2 (2 %)
47 (54
%)
63 (68
%)
3 (3 %)
55 (49
%)
86 (71 %)
PGA de Sem psoríase ou
Mínima por peso
<100 kg
N
166
168
164
290
297
289
Respos
ta
PGAb
7 (4 %)
108 (64
%)
103 (63
%)
14 (5 %)
220 (74
216 (75
CONFIDENCIAL
76
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e
PHOENIX 2
>100
kg
N
89
87
92
120
112
121
Respos
ta
PGAb
3 (3
%)
43 (49
%)
53 (58
%)
4 (3
%)
57 (51
%)
84 (69
%)
Semana 28
PHOENIX 1
PHOENIX 2
Stelara®
Stelara®
45 mg
90 mg
45 mg
90 mg
N
250
243
397
400
Resposta PASI
CONFIDENCIAL
77
Tabela 2 – Principais desfechos de psoríase – PHOENIX 1 e
PHOENIX 2
Respos
ta
PASI
50
228 (91%
)
234 (96%
)
369 (93%
)
380 (95%
)
Respos
ta
PASI
75
178 (71%
)
191 (79%
)
276 (70%
)
314 (79%
)
Respos
ta
PASI
90
123 (49%
)
135 (56%
)
178 (45%
)
217 (54%
)
PGA de Sem psoríase ou
Mínimab –
146
(58%
)
160
(66%
)
241
(61%
)
279
(70%
)
CONFIDENCIAL
78
Tabela 2 – Principais desfechos
de psoríase
– PHOENIX 1e
PHOENIX 2
Resposta
PASI 75
por peso
< 100
kg
N
164
153
287
280
Respos
130
124
217
226
ta
(79%
(81%
(76%
(81%
PASI
)
)
)
)
75
> 100
kg
N
86
90
110
119
Respos
48
67
59
88
ta
(56%
(74%
(54%
(74%
PASI
)
)
)
)
75
CONFIDENCIAL
79
Tabela 2 – Principais desfechos
de psoríase
– PHOENIX 1e
PHOENIX 2
PGA de
Sem
psoríase
ou
Mínima
por peso
< 100
kg
N
164
153
287
280
Respos
106
106
192
207
ta
PGAb
(65% )
(69% )
(67% )
(74% )
> 100
kg
N
86
90
110
119
Respos
40
54
49
71
ta PGA
(47%
(60%
(45%
(60%
)
)
)
)
CONFIDENCIAL
80
Tabela 2 – Principais desfechos
de psoríase – PHOENIX 1 e _PHOENIX 2_
ap < 0,001 para comparação de 45 mg ou 90 mg com o placebo. b dados corrigidos após inspeção do EMEA
Resposta ao longo do tempo
No Estudo PHOENIX 1, proporções significativamente maiores de pacientes tratados com Stelara® apresentaram respostas PASI 50 (9% e 10% para os grupos 45 mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (2%) na semana 2 (p< 0,001). Proporções significativamente maiores de pacientes tratados com Stelara® atingiram respostas PASI 75 (9% e 12% para os grupos Stelara® 45
CONFIDENCIAL I
81
mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (0,4%) na semana 4 (p < 0,001). A resposta máxima foi em geral atingida na semana 24 nos grupos de tratamento Stelara® 45 mg e 90 mg e as taxas de resposta foram em geral mantidas até a semana 36
(Figura 1). No PHOENIX 1, as taxas
de PASI 75 na semana 24 foram 76% para o grupo 45 mg e 85% para o grupo 90 mg. Taxas de resposta maiores foram observadas nos pacientes que receberam Stelara® 90 mg do que nos que receberam Stelara® 45 mg na semana 16 e essas taxas de resposta maiores foram mantidas até a semana 36 (Figura 1). Resultados semelhantes foram
observados no Estudo PHOENIX 2
até a semana 28.
CONFIDENCIAL
82
Nas análises pré-especificadas de eficácia pelo peso corpóreo nos
Estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2,
nenhum padrão consistente de resposta à dose foi observado nos pacientes < 100 kg. Nos pacientes com peso >100 kg, taxas de resposta PASI 75 maiores foram observadas com a dose de 90 mg em comparação às observadas com 45 mg e uma proporção maior de pacientes do grupo 90 mg apresentou pontuações na PGA de sem psoríase ou mínima em comparação aos pacientes que receberam a dose de 45 mg (Tabela
2).
A Figura 1 mostra a Resposta PASI 75 ao longo do tempo nos Estudos
PHOENIX 1 e 2:
CONFIDENCIAL
83
PHOENIX 1 PHOENIX 2
100-:-1 -i-
02 4 8 12 16 20 24 28 32 36 024 8 12 16 20 24 28 Semana Semana
CNT0 1275 45 mg -±- CNTO 1275 90 mg
Benefício terapêutico de uso contínuo de longo prazo
Na semana 40 do PHOENIX 1, 162 pacientes foram randomizados para receber Stelara® (manutenção) e 160 foram randomizados para receber placebo (descontinuação do tratamento). A manutenção do PASI 75 foi significativamente superior com o tratamento contínuo em
CONFIDENCIAL
84
comparação à descontinuação do tratamento (p<0,001). Resultados semelhantes foram observados com cada dose de Stelara® (Figura 2). Na semana 52, 89% dos pacientes novamente randomizados para o tratamento de manutenção foram respondedores PASI 75 em comparação a 63% dos pacientes novamente randomizados para placebo (descontinuação do tratamento) (p<0,001). Na semana 76, 84% dos pacientes rerrandomizados para a
manutenção do tratamento eram respondedores PASI 75 comparados com 19% dos pacientes rerrandomizados para placebo (descontinuação do tratamento)
(p<0,001).
CONFIDENCIAL
85
w (d
-t?
<d o ro q.
0
t3
100
80 –
60 –
40 –
20 –
Em comparação ao Placebo:
Stelara 45 mg a cada 12 sem: p < 0,001
Stelara 90 mg a cada 12 sem: p < 0,001
4
12
Duração da Resposta PASI 75 (Semanas)
CNT0 1275 45 mg
CNTO 1275 90 mg
?□? Placebo
-£? Placebo
a cada 12 sem
a cada 12 sem
Figura 2 Estimativa de quadro de vida da porcentagem de pacientes que mantiveram Resposta PASI 75; desfecho secundário principal em pacientes randomizados na semana 40(PHOENIX 1)
Eficácia do retratamento
CONFIDENCIAL
86
No Estudo PHOENIX 1, após a descontinuação da terapia, os pacientes reiniciaram o seu tratamento original com Stelara® após perda de > 50% da melhora do PASI. O re-tratamento com Stelara® resultou em recuperação da resposta PASI 75 em até 8 semanas após o reinício da terapia por 71% dos pacientes avaliados e 85% dos pacientes. avaliados recuperando a resposta PASI 75 em 12 semanas após o reinício da terapia.
Ajuste do Intervalo de
Administração
No PHOENIX 1, o intervalo de
administração para os
respondedores parciais na semana 28 e na semana 40 e para os não-
CONFIDENCIAL I
87
respondedores na semana 40 foi ajustado de cada 12 semanas para a cada 8 semanas. Aproximadamente 40%-50% dos respondedores parciais na semana 28 à posologia a cada 12 semanas atingiram resposta PASI 75 após ajuste para a posologia a cada 8 semanas e essa proporção de respondedores PASI 75 foi mantida até a semana 52. Uma proporção semelhante de pacientes que foram respondedores PASI 75 na semana 28 e subseqüentemente tornaram-se respondedores parciais ou não-respondedores na semana 40 atingiriam resposta PASI 75 após ajuste de intervalo de administração a cada 8 semanas.
Qualidade de Vida
CONFIDENCIAL
88
Nos estudos PHOENIX 1 e 2, as pontuações médias do DLQI na fase basal variaram de 11 a 12. No PHOENIX 1, o componente físico do SF-36 médio na fase basal variou entre 47 e 49 e o componente mental do SF-36 médio na fase basal foi de aproximadamente 50. A qualidade de vida melhorou significativamente nos pacientes randomizados para Stelara® 45 mg ou 90 mg em comparação aos pacientes randomizados para placebo, conforme avaliado pelo
DLQI nos estudos PHOENIX 1 e 2 e pelo SF-36 no estudo PHOENIX 1
(Tabelas 3 e 4). As melhoras de qualidade de vida foram significativas já em 2 semanas nos pacientes tratados com Stelara® e essas melhoras foram mantidas ao
CONFIDENCIAL
89
longo do tempo com a continuação da administração.
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 255 255 256
randomizados na semana 0 DLQI
Fase basal
N
254
255
255
Média +
11,8
11,1
11,6
DP
+
+
+
7,41
7,09
6,92
Mediana
10,0
10,0
11,0
Alteração em relação à fase
CONFIDENCIAL
90
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb
45
90
o
mg
mg
asal
Semana 2 a
N
253
255
254
Média +
-0,9
-3,6
-4,5
DP
+
+
+
4,88
4,51
5,31
Mediana
-1,0
-3,0
-4,0
Semana 12 a
N
252
254
249
Média +
-0,6
-8,0
-8,7
DP
+
+
+
5,97
6,87
6,47
Mediana
0,0
-6,0
-7,0
Semana 28
N
NA
249
241
CONFIDENCIAL
91
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb o
NA
Media + DP
Mediana Semana 40
N
Media + DP
Mediana SF-36 Resumo do componente físico Fase basal
NA
NA NA
NA
45 mg
-8,1 +
7,23
-7,0
246 -8,2
+ 7,23
-7,0
90 mg
-9,6
+ 7,17
-8,0 236
-9,5
+ 6,96 -9,0
CONFIDENCIAL
92
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
N 254 255 255
Média + 47,22 48,90 47,51 DP ± ± ±
10,24 9,555 9,224 0
Mediana 50,70 51,60 49,60
Alteração em relação à fase basal
Semana 12 a
N
250
255
249
Média +
-0,53
1,97
3,23
DP
±
±
±
7,457
7,422
7,590
Mediana
-0,25
1,30
1,50
CONFIDENCIAL
93
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb
45
90
o
mq
mq
Semana 28
N
NA
250
239
Média +
NA
1,86
3,17
DP
±
±
8,301
7,855
Mediana
NA
1,00
1,90
Semana 40
N
NA
246
236
Média +
NA
1,77
2,96
DP
±
±
8,402
8,027
Mediana
NA
0,80
2,10
Resumo do
componente
mental
CONFIDENCIAL
94
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb
45
90
o
mq
mq
Fase basal
N
254
255
255
Média +
49,62
50,02
49,86
DP
±
±
±
10,58
10,42
10,17
2
5
5
Mediana
53,35
52,90
53,10
Alteração em relação à fase basal
Semana 12 a
N 250 255 249
Média + -1,33 2,12 2,54 DP ± ± ±
7,473 9,308 9,506
CONFIDENCIAL I
95
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb
45
90
o
mq
mq
Mediana
-0,60
0,80
1,50
Semana 28
N
NA
250
239
Média +
NA
1,80
3,47
DP
±
±
9,578
9,587
Mediana
NA
0,40
1,50
Semana 40
N
NA
246
236
Média +
NA
2,17
2,91
DP
±
±
9,137
9,418
Mediana
NA
0,95
1,10
ap < 0,001 para 45 mq ou 90 mq
em comparação ao placebo.
CONFIDENCIAL I
96
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 40 – PHOENIX 1
Stelara®
Placeb 45 90 o mq mq NA = não se aplica_
Tabela 4 Resultados de Qualidade de Vida até a semana 24 – PHOENIX 2
Stelara®
Placeb 45 90
o mq mq
Pacientes 410 409 411
randomizados na semana 0 DLQI Fase basal
N 408 406 408
Média + 12,3 12,2 12,6
CONFIDENCIAL
97
Tabela 4 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 24 – PHOENIX 2
Stelara®
Placeb
45 90
o
mq mq
DP
±
± ±
6,86
7,07 7,29
Mediana
11,0
12,0 12,0
Alteração em relação à fase basal
Semana 4 a
N
405
404
404
Média +
-1,4
-6,9
-7,0
DP
±
±
±
4,68
6,07
5,86
Mediana
-1,0
-6,0
-6,0
Semana 12 a
N
400
401
402
Média +
-0,5
-9,3
-10,0
CONFIDENCIAL
98
Tabela 4 Resultados de Qualidade de Vida até a
semana 24 – PHOENIX 2
Stelara®
Placeb
45
90
o
mq
mq
DP
±
±
±
5,66
7,12
6,67
Mediana
-0,5
-8,0
-9,0
Semana 24
N
NA
394
399
Média +
NA
-9,5
-10,3
DP
±
±
7,26
6,96
Mediana
NA
-8,0
-9,0
ap < 0,001 para 45 mq ou 90 mq
em comparação ao placebo.
NA = não se aplica_
CONFIDENCIAL
99
Psonase Ungueal
No PHOENIX 1, a pontuação mediana do NAPSI na fase basal para psoríase unqueal foi de 4,0 e o número mediano de unhas dos dedos das mãos com psoríase foi de 8,0. A psoríase unqueal melhorou siqnificativamente nos pacientes randomizados para Stelara® 45 mq ou 90 mq em comparação aos pacientes randomizados para placebo quando determinado pela pontuação do NAPSI (Tabelas 5 e 6). A psoríase unqueal continuou a melhorar ao lonqo do tempo até a semana 52 nos pacientes tratados com Stelara® .
CONFIDENCIAL
100
Tabela 5 Resumo da
melhora percentual em relação à fase basal no NAPSI na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 com psoríase ungueal presente na semana 0 -PHOENIX 1
Stelara®
Placeb 45 90
o mq mq
Pacientes
randomizados 176 182 187
na semana 0 com psoríase unqueal presente na semana 0 Semana 12a
N 174 182 184
CONFIDENCIAL
101
Tabela 5 Resumo da
melhora percentual em relação à fase basal no NAPSI na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 com psoríase ungueal presente na semana 0 –
PHOENIX 1
Stelara®
Placeb 45 90 o mq mq
Média ± DP 11,8 26,7 24,9
± ± ± 51,09 56,80 48,90
Mediana_0,0 25,0 25,0
ap < 0,001 para 45 mq ou 90 mq em comparação ao placebo.
CONFIDENCIAL
102
Tabela 6 Resumo da melhora percentual em relação à fase basal no NAPSI na semana 24; pacientes randomizados na semana 0 com psoríase ungueal presente na semana 0 –
PHOENIX 1
Stelara®
Place Place 45 90 bo bo mq mq
45 90 mq mq
Pacientes
randomizados 93 83 182 187
na semana 0
com psoríase
unqueal
presente na
semana 0
Semana 24
CONFIDENCIAL
103
Tabela 6 Resumo da melhora percentual em relação à fase basal no NAPSI na semana 24; pacientes randomizados na semana 0 com psoríase ungueal presente na semana 0 -PHOENIX 1
Stelara®
Place
Place
45 90
bo
bo
mg mg
45
90
mg
mg
N
89
77
179 181
Média + DP
29,1
40,5
46,5 48,7
+
+
+ +
60,8
43,3
47,4 45,5
3
7
1 8
Mediana
33,3
42,9
50,0 50,0
CONFIDENCIAL
104
Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS)
Na fase basal no PHOENIX 2, as pontuações médias de ansiedade e depressão na HADS foram 6,9 e 5,1, respectivamente. Ambas as pontuações de ansiedade e depressão foram reduzidas significativamente nos pacientes randomizados para Stelara® 45 mg ou 90 mg na semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para placebo (Tabela
7) . Melhoras de HADS foram mantidas até a semana 24 (Tabela
8) .
CONFIDENCIAL
105
Tabela 7 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90 o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Pontuação de ansiedadea
N 395 399 399
Média + DP -0,11 -1,59 -1,60
+ + +
CONFIDENCIAL
106
Tabela 7 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90 o mg mg
2,689 3,570 3,351
Mediana 0,00 -1,00 -1,00
Pontuação de Depressãoa
N 398 399 401
Média + DP 0,21 -1,71 -2,06
+ + +
2,757 3,124 3,420
CONFIDENCIAL
107
Tabela 7 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg Mediana 0,00 -1,00 -1,00
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
CONFIDENCIAL
108
Tabela 8 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 24; pacientes randomizados na semana 0 -PHOENIX 2
_Stelara®
Place
bo
45
Pacientes randomizados na semana 0 Pontuação de ansiedade n
mg 205
Place bo
90
mg
205
45 mg
90
mg
409 411
183 191 393 395
CONFIDENCIAL
109
Tabela 8 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 24; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX 2
Stelara®
Place Place 45 90 bo bo mg mg
45 90
Média + DP
Mediana
Pontuação de depressão
mg mg
-1,52 -1,76
+ + 3,14 3,24
8 5 -1,00 -1,00
1,80 1,99
+ + 3,72 3,46
5 3 1,00 1,00
CONFIDENCIAL
110
Tabela 8 Resumo da
alteração em relação à fase basal de Ansiedade e Depressão Hospitalar na semana 24; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX 2
Stelara®
Place Place 45 90 bo bo mg mg
45 90
n
Média + DP
Mediana
mg mg 184 190
-1,65 -1,42
+ + 3,20 3,01
7 3 -1,00 -1,00
391 398 1,77 2,26
+ + 3,44 3,49
9 0 1,00 2,00
CONFIDENCIAL
111
Questionário de Limitações no Trabalho
O Questionário de Limitações no Trabalho obtido na fase basal mostrou comprometimento da produtividade no trabalho entre os pacientes com psoríase avaliados no PHOENIX 2 para as pontuações dos componentes de Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental-Interperssoal e de Produção. A produtividade no trabalho melhorou mais
significativamente nos pacientes randomizados para Stelara® na semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para o placebo conforme determinado pelas quatro subescalas WLQ (Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental-
CONFIDENCIAL I
112
Interperssoal e de Produção; Tabela 9).
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Pontuação de Demandas
CONFIDENCIAL
113
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90 o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Físicasa
n 277 277 281
Média + DP -0,20 -7,61 -5,05
+ + + 30,99 30,91 34,05
17 0
CONFIDENCIAL
114
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Mediana 0,00 0,00 0,00
Pontuação de Gerenciament o de Tempob
n 259 255 265
CONFIDENCIAL
115
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Média + DP 0,74 -6,58 -9,06
+ + + 18,96 21,63 24,23
2 4 9 Mediana 0,00 -5,00 -3,30
CONFIDENCIAL
116
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Pontuação
Mental –
Interpessoal
n 272 275 276
Média + DP 1,11 -7,82 -7,51
+ + +
CONFIDENCIAL
117
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
18,88 22,68 19,36 14 6
Mediana 0,00 -2,80 -1,35
Pontuação de Demandas de
CONFIDENCIAL
118
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90 o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Produçãob
n 276 274 279
Média + DP 1,08 -6,82 -6,98
+ + + 16,06 22,36 20,86
2 7 6
CONFIDENCIAL
119
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
Mediana 0,00 0,00 0,00
CONFIDENCIAL
120
Tabela 9 Resumo da
alteração em relação à fase basal no Questionário de Limitações no Trabalho na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
2
Stelara®
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 410 409 411
randomizados
na semana 0
ap = 0,001 e 0,060 para 45 mg ou 90 mg em comparação, respectivamente, ao placebo bp < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo
CONFIDENCIAL
121
Escala Analógica Visual (EAV) de Prurido
Prurido associado a psoríase melhorou significativamente (p<0,001) na semana 12 nos pacientes randomizados para Stelara® 45 mg ou 90 mg em comparação aos randomizados para placebo, conforme avaliado pela EAV no PHOENIX 1 (Tabela 10).
Tabela 10 Resumo de
alteração em relação à fase basal na EAV de prurido na semana 12; pacientes randomizados na semana 0 – PHOENIX
1
Stelara®
CONFIDENCIAL
122
Placeb 45 90
o mg mg
Pacientes 255 255 256
randomizados
na semana 0
Semana 12a
n 252 253 249
Média + DP -0,78 -4,91 -5,14
+ + + 2,538 3,142 3,020
Mediana -0,30 -5,50 -5,50
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg
em comparação ao placebo.
ACCEPT
CONFIDENCIAL
123
Estudo multicêntrico, randomizado, simples-cego, ativo-controlado (ACCEPT) comparando segurança e eficácia do ustequinumabe e etanercepte em pacientes com idade a partir de 18 anos, com psoríase crônica de placa (> 6 meses) que tinham um envolvimento de BSA mínimo de 10%, pontuação de PASI > 12, pontuação > 3 da Avaliação Global pelo Médico (PGA), que eram candidatos a fototerapia ou terapia sistêmica, e que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância ou contraindicação a ciclosporina, metotrexato ou a terapia PUVA. Um total de 903 pacientes foram incluídos no estudo. O estudo ACCEPT comparou a eficácia do ustequinumabe ao etanercepte e avaliou a segurança
CONFIDENCIAL I
124
do ustequinumabe e etanercepte em pacientes com psoríase moderada a grave. A parcela ativo-controlada do estudo foi da semana 0 a semana 12, durante a qual os pacientes foram randomizados para receber etanercepte (50 mg duas vezes por semana), ustequinumabe 45 mg nas semanas 0 e 4, ou ustequinumabe 90 mg nas semanas 0 e 4. Este estudo foi desenvolvido para testar a superioridade de cada dose de ustequinumabe em relação ao etanercepte no desfecho primário da proporção de pacientes que atingiram um PASI 75 na semana 12.
Significativamente proporções maiores de indivíduos tratados com ustequinumabe 45 mg (67%, p = 0,012) ou 90 mg (74%, p <0,001) foram respondedores PASI 75 na
CONFIDENCIAL I
125
semana 12 comparado com o grupo etanercepte (57%). Resposta PASI 90 foi observada em 36% e 45% dos pacientes nos grupos ustequinumabe 45 mg e 90 mg, respectivamente, comparado com 23% dos pacientes tratados com etanercepte (p <0,001 para cada comparação contra o etanercepte). Resposta PASI 100 foi observada em 12% e 21% dos pacientes nos grupos ustequinumabe 45 mg e 90 mg, respectivamente, comparado com 6% dos pacientes tratados com etanercepte (Tabela 11). Além disso, uma maior proporção de pacientes nos grupos de tratamento ustequinumabe 45 mg e 90 mg obtiveram uma pontuação de PGA "limpa" ou "mínima" (65% e 71%, respectivamente) comparada com os pacientes no grupo tratado com
CONFIDENCIAL I
126
etanercepte (49%) (p <0,001 para cada comparação contra o etanercepte).
Na análise pré-especificada de eficácia pelo peso corpóreo no ACCEPT, a resposta de dose mínima para ustequinumabe foi evidente em pacientes < 100 kg. Em pacientes que pesavam > 100 kg, taxas superiores de resposta PASI 75 foram observadas com a dose de 90 mg em comparação com a dose de 45 mg, e uma maior proporção de pacientes que receberam doses de 90 mg tiveram pontuações de PGA de limpa ou mínima comparada com pacientes tratados com dosagem de 45 mg (Tabela 11).
Tabela 11: Desfechos principais de psoríase na semana 12: ACCEPT
ACCEPT
etanercep ustequinuma
CONFIDENCIAL
127
te (50 mg
be (semana
duas
0 e semana
vezes por
4)
semana)
45 mg
90 mg
Pacientes
347
209
347
randomizad
os
Resposta
PASI
Resposta
286
181
320
PASI 50
(82%)
(87% )
(92% )a
Resposta
197
141
256
PASI 75
(57%)
(67% )b
(74% )a
Resposta
80 (23%)
76
155
PASI 90
(36% )a
(45% )a
Resposta
22 (6%)
25
74
PASI100
(12%
(21%
CONFIDENCIAL
128
)c
)a
PGA de
170
136
245
limpa ou mínima
(49%)
(65% )a
(71% )a
Resposta
PASI 75
por peso
< 100 kg
N
251
151
244
Resposta
154
109
189
PASI 75
(61%)
(72% )
(77% )
> 100 Kg
N
96
58
58
Resposta
43 (45%)
32
67
PASI 75
(55% )
(65% )
PGA de
limpa ou
mínima por
peso
CONFIDENCIAL
129
< 100 kg
N
251
151
244
Resposta
131
110
185
PGA
(52%)
(73% )
(76% )
> 100 Kg
N
96
58
103
Resposta
39 (41%)
26
60
PGA
(45% )
(58% )
Resposta
PASI 75
pelo
número de
agentes
sistêmicos
convencion
ais
inadequado
s
Pelo menos
uma
CONFIDENCIAL
130
terapia
N
347
209
346
Resposta
197
141
256
PASI 75
(57%)
(67% )b
(74% )a
Pelo menos
duas
terapias
N
186
118
185
Resposta
94 (51%)
79
137
PASI 75
(67% )d
(74% )a
Pelo menos
três
terapias
N
52
31
47
Resposta
20 (38%)
17
34
PASI 75
(55%
(72%
CONFIDENCIAL
131
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg de ustequinumabe em comparação ao etanercepte
bp = 0,012 para 45 mg de ustequinumabe em comparação ao etanercepte
cp = 0,020 para 45 mg de
ustequinumabe em comparação ao etanercepte
dp = 0,004 para 45 mg de ustequinumabe em comparação ao etanercepte
ep = 0,303 para 45 mg de ustequinumabe em comparação ao etanercepte
fp = 0,001 para 90 mg de
ustequinumabe em comparação ao etanercepte
g Agentes sistêmicos convencionais incluem psoraleno mais radiação ultravioleta A, metotrexato e ciclosporina. Agentes sistêmicos
CONFIDENCIAL I
132
convencionais inadequados são definidos como aqueles a que os pacientes tiveram uma resposta inadequada, eram intolerantes, ou tiveram um contraindicação.
INDICAÇÕES
Stelara® é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).
CONTRAINDICAÇÕES
CONFIDENCIAL
133
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Stelara® deve ser aplicado por injeção subcutânea. Se possível, devem ser evitadas as áreas da pele com lesões de psoríase.
POSOLOGIA
Stelara® é administrado por injeção subcutânea e será administrado por profissionais de saúde.
A dose recomendada de Stelara® é 45 mg administrada nas semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser
CONFIDENCIAL I
134
considerada em doentes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg.
Ajuste de Dose
Para pacientes que respondem inadequadamente a 45 mg a cada 12 semanas, pode-se considerar a possibilidade de tratamento com 90 mg a cada 12 semanas. Além disso, para pacientes que responderam inadequadamente à posologia de 90 mg a cada 12 semanas, uma dose de 90 mg a cada 8 semanas pode ser considerada.
Retratamento
O retratamento com um esquema posológico nas semanas 0 e 4 após
CONFIDENCIAL I
135
interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
ADVERTÊNCIAS
Infecção
? Stelara® é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
? Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais graves foram observadas em pacientes que receberam
Stelara®.
? Stelara® não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve-se ter cautela ao considerar o uso de Stelara® em
CONFIDENCIAL
136
pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente. ? Antes de iniciar o tratamento com Stelara® , os pacientes devem ser avaliados para infecção de tuberculose. Stelara® não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração do Stelara® . A terapia antituberculose também deve ser considerada antes do início de Stelara® em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Stelara® devem ser monitorados rigorosamente para
CONFIDENCIAL
137
sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento.
? Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara® não deve ser administrado até a resolução da infecção.
Malignidades
? Stelara® é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara® em estudos clínicos desenvolveram
CONFIDENCIAL
138
malignidades cutâneas e não-cutâneas. ? Stelara® não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve-se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara® em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Reações de hipersensibilidade
Na experiência de pós-comercialização, foram reportadas reações alérgicas graves, incluindo angioedema e possível anafilaxia. Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica grave, a administração de Stelara® deve ser descontinuada imediatamente e a
CONFIDENCIAL
139
terapia adequada deve ser instituída.
Imunizações
? Recomenda-se que as vacinas bacterianas e virais de microrganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Stelara®.
? Não existem dados disponíveis sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas vivas em pacientes recebendo Stelara®. Aconselha-se precaução ao administrar algumas vacinas de microorganismos vivos para contatos domiciliares dos pacientes que recebem Stelara® devido ao risco potencial a partir do contato familiar e transmissão para o paciente.
CONFIDENCIAL
140
? Os pacientes que recebem Stelara® podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não-vivos.
Imunossupressão
A segurança e a eficácia de Stelara® em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Deve-se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara® ou quando há transição de outros agentes biológicos usados no tratamento de psoríase.
Imunoterapia
Stelara® não foi avaliado em pacientes que foram submetidos a imunoterapia para alergia. Stelara® pode afetar a imunoterapia para
CONFIDENCIAL I
141
alergia. Recomenda-se precaução em pacientes ou que recebem ou que tenham recebido imunoterapia para doenças alérgicas
especialmente para anafilaxia.
Gravidez e Lactação
Gravidez
Não há evidências de estudos com animais de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos de desenvolvimento com níveis de dose de até aproximadamente 45 vezes maiores do que a dose equivalente mais alta que se pretende administrar a pacientes com psoríase. Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são
CONFIDENCIAL
142
sempre preditivos da resposta em humanos.
Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Stelara® durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Lactação
Stelara® foi excretado no leite de macacas lactantes que receberam este medicamento. Não se sabe se Stelara® é absorvido
sistemicamente após a ingestão. Como muitos medicamentos e imunoglobulinas são excretados no leite humano e devido ao potencial
CONFIDENCIAL I
143
de reações adversas em bebês em fase de amamentação com Stelara®, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Nenhum estudo dos efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas foi realizado.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos
imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar
CONFIDENCIAL I
144
alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E
OUTROS GRUPOS DE RISCO
Pacientes Pediátricos Não foram conduzidos estudos específicos de Stelara® em pacientes pediátricos.
Pacientes Idosos
Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Não foram observadas diferenças globais de eficácia ou segurança em pacientes de 65 ou mais (n = 131)
CONFIDENCIAL I
145
que receberam Stelara® em comparação a pacientes mais
jovens. Deve-se ter precaução no tratamento dos idosos, porque no geral há uma maior incidência de infecções nesta população de doentes.
Insuficiência Hepática Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência Renal Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
CONFIDENCIAL
146
– Não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas com Stelara® em humanos.
– Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades da enzima CYP450 humana (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
– Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente com Stelara® .
CONFIDENCIAL
147
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Experiência dos Estudos Clínicos
de Psoríase
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara® em 3 estudos adequados e bem-controlados de 2.266 pacientes, incluindo 1.970 expostos por no mínimo 6 meses e 1.285 expostos por no mínimo 1 ano e 373 por, pelo menos, 18 meses.
As seguintes reações adversas graves foram relatadas:
? Infecções graves
? Malignidades
CONFIDENCIAL
148
As reações adversas mais comuns (>10%) em partes controladas e não-controladas dos estudos clínicos de psoríase com Stelara® foram nasofaringite e infecção do trato respiratório superior. A maioria foi considerada leve e não necessitou da descontinuação do medicamento.
A Tabela 1 apresenta um resumo das Reações Adversas a Medicamentos dos estudos clínicos de psoríase. As reações adversas a medicamentos são classificadas por freqüência, usando a seguinte convenção:
Muito comum (>1/10)
Comum (freqüente) (>1/100,
<1/10)
CONFIDENCIAL
149
Incomum (infrequente) (>1/1.000, <1/100)
Rara (>1/10.000, <1/1.000)
Tabela 1 RESUMO DAS RAMs
EM ESTUDOS CLÍNICOS DE
PSORÍASE
Infecções e
Muito comum:
infestações
Infecção do trato
respiratório
superior,
nasofaringite
Comum: Infecção
viral do trato
respiratório
superior, celulite
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
psiquiátrico
Comum: Depressão
s
Incomum
Rara
CONFIDENCIAL
150
Transtornos
Muito comum
do sistema
Comum: Tontura,
nervoso
cefaleia
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
respiratório
Comum: Dor
s, torácicos
faringolaringeana,
e do
congestão nasal
mediastino
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
gastrintesti
Comum: diarreia
nais
Incomum
Rara
Transtornos
Muito comum
do tecido
Comum: Prurido
cutâneo e
Incomum
subcutâneo
Rara
Distúrbios
Muito comum
musculoesq
Comum: Lombalgia,
ueléticos e
mialgia
CONFIDENCIAL
151
do tecido
Incomum
conjuntivo
Rara
Distúrbios
Muito comum
gerais e
Comum: Fadiga,
condições
eritema no local da
no local da
administração
administraç
Incomum: Reações
ão
no local da
administração
(incluindo dor,
inchaço, prurido,
endurecimento,
hemorragia,
hematoma e
irritação)
Rara
Infecções
Em estudos controlados de pacientes com psoríase, as taxas de infecção ou infecção grave foram
CONFIDENCIAL I
152
semelhantes entre os pacientes tratados com o Stelara® e os tratados com o placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, a taxa de infecção foi de 1,39 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com o Stelara® e 1,21 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com o placebo. Infecções graves ocorreram em 0,01 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com o Stelara® (5 infecções graves em 407 pacientes-anos de seguimento) e 0,02 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com o placebo (3 infecções graves em 177 pacientes-anos de seguimento).
CONFIDENCIAL
153
Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a taxa de infecção foi de 1,24 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara® . A incidência de infecções graves foi de 0,01 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com Stelara® (24 infecções graves em 2.251 pacientes-anos de seguimento) e incluiu celulite, diverticulite, osteomielite, infecções virais, gastroenterite, pneumonia e infecções do trato urinário.
Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
CONFIDENCIAL
154
Malignidade
No período controlado por placebo dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não-melanoma, foi de 0,25 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (1 paciente em 406 pacientes-anos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 177 pacientes-anos de seguimento).
A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,74 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (3 pacientes em 406 pacientes-anos
CONFIDENCIAL I
155
de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com placebo (2 pacientes em 176 pacientes-anos de seguimento).
Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto cânceres de pele não-melanoma, foi de 0,36 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara® (8 pacientes em 2.249 pacientes-anos de seguimento) e incluiu câncer de mama, cólon, cabeça e pescoço, rim, próstata e tireóide. A taxa de malignidades relatada nos pacientes tratados com Stelara® foi equivalente à esperada na população em geral (razão de
CONFIDENCIAL I
156
incidência padronizada = 0,68[intervalo de confiança de 95%: 0,29; 1,34]. A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,80 por 100 pacientes-anos de seguimento para pacientes tratados com Stelara® (18 pacientes em 2.245 pacientes-anos de seguimento).
Reações de Hipersensibilidade
Nos estudos clínicos do Stelara® ,
erupção cutânea e urticária foram observadas cada uma em <2% dos pacientes.
Imunogenicidade
Aproximadamente 5% dos pacientes tratados com Stelara®
desenvolveram anticorpos contra o
CONFIDENCIAL I
157
ustequinumabe geralmente em baixa titularidade. Nenhuma correlação aparente do
desenvolvimento de anticorpos com as reações no local da administração foi observada. Os pacientes positivos para anticorpos contra o Stelara® tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impede a resposta clínica.
Experiência pós-comercialização
As reações adversas na tabela 2 estão agrupadas por frequência* utilizando a seguinte convenção:
Muito comum: >1/10 Comum: >1/100 e <1/10 Incomum: >1/1,000 e <1/100 Rara: >1/10,000 e <1/1000
CONFIDENCIAL I
158
Muito rara: <1/10,000, incluindo relatos isolados
Tabela 2: Relatos pós-
comercializaçào_
Distúrbios do Comum: Reações
sistema de
imune hipersensibilidade
(incluindo
erupção cutânea,
urticária)
Rara: Reações alérgicas graves (incluindo _angioedema).
*Após a comercialização, as freqüências das reações adversas são derivadas dos estudos clínicos quando as mesmas acontecem
CONFIDENCIAL I
159
nesse período. Numa outra situação, quando tais reações não são observadas nessa fase, suas freqüências podem ser estimadas como sendo menores que a probabilidade que elas teriam potencialmente de acontecer considerando o tamanho total da amostra dos estudos clínicos com delineamento adequado
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe, seu médico.
CONFIDENCIAL
160
SUPERDOSE
Doses únicas de até 4,5 mg/kg por via intravenosa foram
administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose-limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que o tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
ARMAZENAGEM
As embalagens de Stelara® devem ser mantidas sob refrigeração (2°C a 8°C), protegidas da luz e não devem ser congeladas. Não agitar.
CONFIDENCIAL I
161
O produto deve ser mantido na embalagem secundária para proteger da luz.
DIZERES LEGAIS
MS- 1.1236.3394
Farmacêutico Responsável: Marcos R. Pereira – CRF-SP no 12.304
® Marca Registrada
Fabricado por: Cilag AG
Hochstrasse 201, 8205
Schaffhausen Suiça
CONFIDENCIAL
162
Importado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA
LTDA
Rodovia Presidente Dutra, km 154 São José dos Campos – SP CNPJ 51.780.468/0002-68
SAC 0800 7011851 www.janssen-cilag.com.br (logo)
Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide Cartucho.
Não há direitos de patente concedidos nos Estados Unidos. No United States patent rights are granted.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
CONFIDENCIAL I
163
CONFIDENCIAL