Princípio ativo: lovastatina
Lipoclin®
lovastatina
FORMAFARMACÊUTICAE APRESENTAÇÃO
Comprimidos 20mg: embalagem contendo30 comprimidos.
USO ADULTO
USO ORAL COMPOSIÇÃO
Cadacomprimidocontém:
lovastatina …………………….20mg
excipientes q.s.p…………………… 1 comprimido
(lactose, celulosemicrocristalina,glicolato amidosódicoeestearatodemagnésio).
® INFORMAÇÕES AO PACIENTE
– Lipoclin®tem açãoantilipêmica.
-Conservaromedicamentoemtemperaturaambiente(15° a30° C).Protegerdaluzeumidade.
– Prazo de validade: VIDE CARTUCHO. Não use medicamento com o prazo de validade vencido; poderá ocorrerdiminuiçãosignificativadoseu efeitoterapêutico.
-"Informeseu médicoaocorrênciadegravideznavigênciadotratamentoouapósoseutérmino". "Informeseu médico se está amamentando". É estritamente proibida a administração de Lipoclin® durante a gravidez e lactação.
-"ESTE MEDICAMENTOCAUSAMALFORMAÇÃOAOBEBÊ DURANTE AGRAVIDEZ".
– "Sigaa orientaçãodoseu médico, respeitandosempreos horários, as doses e aduraçãodotratamento".
– Antes de instituir tratamento com Lipoclin®, devem ser feitas todas as tentativas para controlar os lípides séricos com dieta apropriada, limitar ingestãode álcool, exercícioe perda de peso em pacientes obesos, bem como controlar outros problemas médicos, tais como Diabetes mellitus ou hipotireoidismo, que podem contribuirparaos níveis lipídicos anormais.
– "Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico". Mesmo durante o tratamento com Lipoclin®deve-se continuarcom umadieta baixaem colesterol.
– "Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor abdominal, dores musculares, tonturas, sonolência, formigamento, depressão, visão turva, impotência, dor muscular, erupção cutânea, urticária (ver REAÇÕESADVERSAS)".
– "TODO®MEDICAMENTODEVE SER MANTIDO FORADO ALCANCE DAS CRIANÇAS".
-Lipoclin®nãodeveser administradoconcomitantementeà: ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina e nefazodona ou com derivados do ácido fíbrico ou niacina (ver INTERAÇÕES
MEDICA®MENTOSAS).
– Lipoclin®é contra-indicadoparapacientes queapresentam hipersensibilidade aqualquer componenteda sua fórmula, pacientes que apresentam disfunção hepática, disfunção renal grave e problemas na vesícula. Gravidez e lactação. Lipoclin®pode propiciara formaçãode cálculobiliar. Lipoclin®nãodeveseradministradoa pacientes pediátricos.
– Duranteotratamentocom Lipoclin®, visite seu médicoregularmentepara avaliar os seus níveis decolesterol e triglicerídeos nosangue afim deverificarseLipoclin®estáatuandodemodoadequado.
– "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento".
-"NÃOTOME MEDICAMENTOSEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE".
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Lipoclin®é alactonadoácidohidroxílicoabertocorrespondentenaforma inativa, um potenteinibidordasíntese endógena do colesterol sendo, portanto, um agente redutor do colesterol. Após a absorção gastrintestinal, Lipoclin® é rapidamente hidrolisado para o hidroxiácido aberto, um inibidor competitivo da 3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima que catalisa uma etapa precoce e limitante na biossíntese docolesterol. De acordocom a literatura científica, Lipoclin®reduz as concentrações de colesterol plasmático total, a lipoproteína de baixa densidade (LDL) e a lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) ligadas ao colesterol. Adicionalmente, foi constatado que a lovastatina aumentou moderadamente a lipoproteína de alta densidade (HDL) e reduziu os triglicerídeos plasmáticos. Aforma ativa da lovastatina é um inibidor específicoda HMG-CoAredutase, a enzima que catalisa a conversão de HMG-CoApara mevalonato. Em virtude dessa conversãoser uma etapa precoce na biossíntese docolesterol, não se espera que a terapia com Lipoclin® cause acúmulo de esteróis potencialmente tóxicos. Além disso, a HMG-CoA é rapidamente metabolizada de volta a acetil-CoA, o qual participa de muitos processos biossintéticos do organismo. A lovastatina é largamente extraída na primeira passagem pelo fígado, seu local primário de ação, com subseqüente excreção da droga pela bile. Lipoclin® foi estudado no tratamento de hipercolesterolemia primária, quandoa dieta apenas foi insuficiente. Lipoclin®foi altamente eficaz na redução do LDL-colesterol e colesterol total, nas formas de hipercolesterolemia heterozigótica familiar e não-familiar, e na hiperlipidemia mista, quando o colesterol elevado era preocupante. Observou-se marcante resposta em duas semanas, e a resposta terapêutica máxima ocorreu em 4 a 6 semanas. A resposta foi mantida enquanto durou a terapia. Quando a terapia com Lipoclin® foi interrompida, o nível de colesterol total retornou aos níveis anteriores ao tratamento. Lipoclin®foi eficaz na hipercolesterolemia primária não-complicada de pacientes com diabetes do tipo1 (insulino-dependente) bem controladoou diabetes dotipo2. As reduções dos lípides plasmáticos foram semelhantes às relatadas em populações não-diabéticas. O controle da glicose nãofoi afetadoadversamente. Em estudos clínicos, Lipoclin® retardou a progressão da aterosclerose coronariana, com ou sem terapia concomitantecom colestipol.
INDICAÇÕES
Redução dos níveis elevados de colesterol total e LDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária, quandoa resposta à dieta e a outras medidas não-farmacológicas isoladas for inadequada. Lipoclin® reduz o colesterol total e o LDL-colesterol e aumenta o HDL-colesterol; portanto, Lipoclin® reduz a relação colesterol total/HDL-colesterol eLDL-colesterol/HDL-colesterol.
Redução dos níveis elevados de colesterol em pacientes com hipercolesterolemia combinada e
hipertrigliceridemia, quandoahipercolesterolemiafor aanormalidade mais preocupante.
Para retardaraprogressãodaaterosclerosecoronarianaem pacientes com doençaarterial coronariana.
CONTRA-INDICAÇÕES
LIPOCLIN® É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES QUE APRESENTAM HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER COMPONENTE DA SUA FÓRMULA, PACIENTES QUE APRESENTAM DISFUNÇÃO HEPÁTICA, DISFUNÇÃO RENAL GRAVE E PROBLEMAS NA VESÍCULA. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO. LIPOCLIN® PODE PROPICIARAFORMAÇÃO DE CÁLCULO BILIAR. NÃO DEVE SER ADMINISTRADOA
PACIENTES PEDIÁTRICOS.
"ESTE MEDICAMENTOCAUSAMALFORMAÇÃOAOBEBÊ DURANTE AGRAVIDEZ". PRECAUÇÕES
Efeitos musculares: A lovastatina eoutros inibidoresda HMG-CoA redutaseocasionalmente causam miopatia, que se manifesta como dor muscular ou fraqueza associada a grandes aumentos da creatininaquinase (CK)(>10vezeso limitesuperiorda normalidade[LSN]). Rabdomiólise, comou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria, foi raramente relatada e pode ocorrer em qualquermomento.
Miopatia causada por interações medicamentosas: A incidência e gravidade da miopatia aumentou comaadministraçãoconcomitantedeinibidores daHMG-CoAredutasecomdrogasquepodemcausar miopatia quando administradas isoladamente, tais como genfibrozil e outros fibratos e com doses | hipolipemiantes (> 1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico). Além disso, o risco de miopatia parece aumentar com níveis altos de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma. A lovastatina e outros inibidores da HMG-CoA redutase são metabolizados pela isoforma 3A4 do citocromo P450. Certas drogas que em doses terapêuticas possuem efeito inibitório significante desta via metabólica podem elevar substancialmente os níveis plasmáticos de inibidores da HMG-CoA redutase e assim aumentar o risco de miopatia. Estas drogas incluem ciclosporina, o bloqueador do canal de cálcio da classe dos tetralol, mibefradil, itraconazol, cetoconazol e outros antifúngicos azólicos, os antibióticos macrolídeos eritromicina e claritromicina eoantidepressivo nefazodona. Reduzindooriscodemiopatia:
1. Medidasgerais:Aoiniciaraterapia comlovastatina,ospacientesdevemseravisados sobreorisco de miopatia e orientados a relatar prontamente dores musculares inexplicadas, dolorimento ou
| fraqueza. Com níveis de CK acima de 10 vezes o LSN em um paciente com sintomas musculares inexplicados indicam miopatia. A terapia com lovastatina deve ser descontinuada diante do
diagnóstico ou da suspeita de miopatia. Na maioria dos casos, quando os pacientes interromperam
I imediatamente o tratamento, os sintomas musculares e os aumentos de CK desapareceram. Dos pacientes com rabdomiólise, muitos apresentaram história clínica complicada. Alguns apresentavam insuficiência renal pré-existente, geralmente como conseqüência de diabetes de longa data. Em tais
1 pacientes, aumentos da dose requerem cautela. Da mesma forma, como não há conseqüências adversas conhecidas da breve interrupção da terapia em certos períodos, o tratamento com lovastatina deve ser suspenso alguns dias antes de uma cirurgia eletiva de grande porte e diante do aparecimentodequalquercondiçãoaguda grave, médicaou cirúrgica.
2. Medidas para reduzir o risco de miopatia causada por interações medicamentosas (veja acima). Diante da consideração de combinar lovastatina e qualquer das drogas que interagem com ela, os médicos devem pesar os benefícios potenciais e os riscos e devem monitorizar cuidadosamente seus pacientes para quaisquer sinais e sintomas de dor muscular (ou qualquer outro tipo de dor) ou fraqueza, particularmente durante os meses iniciais de terapia e durante os períodos de titulação ascendente de dose de cada droga. Determinações periódicas da CK podem ser consideradas em tais situações, mas não há garantia de que tal monitorização irá prevenir miopatia. O uso combinado de lovastatina com fibratos ou niacina deve ser evitado, a menos que obenefício de alterações adicionais nos níveis lipídicos possa superar os riscos aumentados desta combinaçãode drogas. Combinações defibratosou niacinacombaixasdosesde lovastatina têm sidousadassemocorrênciademiopatiaem estudos clínicos pequenos de curta duraçãoe adequadamente monitorizados. Aadiçãodestas drogas a inibidores da HMG-CoAredutasetipicamente proporciona reduçãoadicional muitodiscreta do LDL-colesterol, masreduçõesadicionaisdetriglicerídeoseaumentosadicionaisdeHDL-colesterol podem ser obtidos. Se uma destas drogas tiver que ser usada com a lovastatina, a experiência clínica sugere que o risco de miopatia é menor com a niacina do que com os fibratos. Em pacientes recebendo concomitantemente ciclosporina, fibratos ou niacina, a dose de lovastatina deve geralmente não exceder 20 mg (ver POSOLOGIA – Terapia concomitante), já que o risco de miopatia aumenta substancialmente com doses mais altas. Ainterrupçãoda terapia com lovastatina durante tratamento com um antifúngico azólico sistêmico ou um antibiótico macrolídeo deve ser considerada. O uso concomitante com outros medicamentos que em doses terapêuticas sabidamente possuem efeito inibitório significativo no citocromo P450 3A4 deve ser evitado, a menos que os benefícios da terapia combinada superem oriscoaumentado.
Efeitos hepáticos: De acordo com a literatura científica, aumentos importantes das transaminases (superiores a 3 vezes o LSN) ocorreram em poucos pacientes, geralmente após 3a12 meses do início da terapia com lovastatina, mas sem desenvolvimento de icterícia ou outros sinais ou sintomas clínicos. Não houve evidência de hipersensibilidade. Foi feita biópsia hepática em um desses pacientes e constatou-se hepatite focal discreta. Alguns desses pacientes tinham função hepática
alterada antes da introduçãoda lovastatinae/ou consumiam quantidades consideráveis de álcool. Nos pacientes nos quais a terapia foi interrompida ou suspensa por causa doaumentodas transaminases, inclusive nopaciente submetidoà biópsia, os níveis de transaminases voltaram lentamente aos níveis pré-tratamento. Recomenda-se a realização de dosagens das transaminases antes do início do tratamento e periodicamente durante o tratamento, em especial naqueles pacientes que têm teste de funçãohepática alteradoe/ou que consomem quantidades substanciais de álcool, e em pacientes nos quais a dose é aumentada para 40 mg/dia ou mais. Se as transaminases se elevarem acima de três vezes o LSN, o risco potencial de continuar o tratamento com Lipoclin® deve ser contraposto aos benefícios esperados com o seu uso. Dosagens de transaminases devem ser repetidas imediatamente; seosaumentosforem persistentesou progressivos,adrogadeve serinterrompida.À semelhança de outros agentes hipolipemiantes, foram relatados aumentos moderados das transaminases (menores do que 3 vezes o LSN) durante a terapia com Lipoclin® (ver REAÇÕES ADVERSAS). Essas alterações apareceram logo após o início da terapia com Lipoclin®, e foram geralmente transitórias e não foram acompanhadas por quaisquer sintomas; não foi necessária a interrupçãodotratamento. Lipoclin®deve ser usadocom cautela em pacientes com história de doença hepática. Hepatopatia ativa é uma contra-indicação para o uso de Lipoclin® (ver CONTRA-
INDICAÇÕES).
Avaliações oftalmológicas: Mesmo na ausência de qualquer terapia medicamentosa, é previsível que com o tempo ocorra um aumento na prevalência de opacidade do cristalino como resultado do envelhecimento. Dados atuais de estudos clínicos a longo prazo não indicam efeitos adversos da lovastatinanocristalinodesereshumanos.
Gravidez: Lipoclin® é contra-indicado na gravidez. A aterosclerose é um processo crônico e a descontinuaçãode agentes hipolipemiantesdurantea gravidezdeveterpequenoimpactonoresultado dotratamentoa longo prazoda hipercolesterolemia primária. Ainda, ocolesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento do feto, incluindo a síntese de esteróides e das membranas celulares. Devido à capacidade dos inibidores da HMG-CoA redutase, de diminuir a síntese do colesterol e possivelmente de outros produtos da cadeia biossintética, Lipoclin® é contra-indicado na gravidez. Lipoclin® deve ser administrado a mulheres férteis somente quando essas pacientes tiverem probabilidades mínimas de conceber. Se a paciente ficar grávida enquanto estiver usando a droga, Lipoclin® deve ser interrompido imediatamente e a paciente deve ser informada acerca dos riscos potenciais para ofeto. Há alguns relatos de anomalias congênitas em bebês cujas mães estavam sendo tratadas com inibidores da HMG-CoA redutase duranteagravidez(ver CONTRA-INDICAÇÕES). Comoasegurança emgrávidas nãofoi estabelecida e não há benefício aparente para a terapia com Lipoclin® durante a gravidez, o tratamento deve ser imediatamentedescontinuadoaoseconfirmar agravidez.
Lactação: Não se sabe se Lipoclin® é excretado no leite humano. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas noleite e devidoaoseu potencial para reações adversas graves em lactentes, as pacientes que usamLipoclin®nãodevem amamentarsuascrianças (verCONTRA-INDICAÇÕES). Uso pediátrico: Asegurançaeaeficácia emcrianças nãoforamestabelecidas.
Uso em idosos: Em um estudo controlado empacientes idosos, com idadeacimade60anos,aeficácia pareceu ser semelhante à observada na população em geral e não houve aumento aparente na freqüênciadeachados adversosclínicose laboratoriais.
Hipercolesterolemia familiar homozigótica: Em pacientes com a rara hipercolesterolemia familiar homozigótica, Lipoclin®é menos eficaz, possivelmente porque esses pacientes nãotêm receptores de LDL funcionais. Lipoclin® parece causar mais freqüentemente aumentos de transaminases nesses pacienteshomozigóticos(verREAÇÕESADVERSAS).
Hipertrigliceridemia: Lipoclin® tem efeito moderadamente redutor dos triglicérides e não é indicado quandoahipertrigliceridemiaforaanormalidademaisimportante(istoé, hiperlipidemia tiposI, IVeV).
INTERAÇÕESMEDICAMENTOSAS ®
O risco de rabdomiólise aumenta com o uso concomitante de Lipoclin® com drogas que, em doses terapêuticas, possuem efeitoinibitóriosignificativonocitocromoP4503A4, tais como: ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina e nefazodona ou com derivados do ácido fíbrico ou niacina(verPRECAUÇÕES- Efeitos musculares).
Derivados cumarínicos: Quando lovastatina e anticoagulantes cumarínicos são administrados concomitantemente, o tempo de protrombina pode aumentar em alguns pacientes. Recomenda-se a determinaçãodo tempo de protrombina de pacientes que estejam recebendo anticoagulantes antes do início da terapia com lovastatina e sempre que necessário durante os primeiros dias de terapia, para assegurar a não-ocorrência de alterações significativas no tempo de protrombina. Uma vez que tenha sido documentado um tempo de protrombina estável, os tempos de protrombina podem ser monitorados a intervalos normalmente recomendados para pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos. Se a dose de lovastatina é alterada, o mesmo procedimento deve ser repetido. A terapia com lovastatina não tem sido associada com sangramento ou com alterações no tempo de protrombina em pacientes que não estejam tomandoanticoagulantes.
REAÇÕE®SADVERSAS
Lipoclin® é geralmente bem tolerado; em geral, as experiências adversas foram de natureza leve e transitória. Baseado na literatura científica, as experiências adversas (consideradas possível, provável ou definitivamente relacionadas à droga) que ocorreram com freqüência maior do que 1%, foram: flatulência, diarréia, constipação, náuseas, dispepsia, tontura, visão embaçada, cefaléia, cãibras,mialgia, erupçõescutâneasedorabdominal. Os pacientesquereceberamdroga ativativeram incidência igual ou maior de reações adversas gastrintestinais em comparação aos que tomaram placebo. Outras experiências adversas que ocorreram com incidência de 0,5% a 1% foram: fadiga, prurido, boca seca, alterações do sono e disgeusia. Miopatia e rabdomiõlise foram raramente relatadas.
Outras reações adversas foram relatadas, tais como: hepatite, icterícia colestática, vômitos, anorexia, parestesia, neuropatia periférica, distúrbios psíquicos (incluindo ansiedade), alopecia, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens-Johnson) e necrólise epidérmica tóxica. Foi raramente relatada uma síndrome aparentemente de hipersensibilidade, que inclui alguns dos seguintes achados: anafilaxia, angioedema, síndrome semelhante a Lupus eritematoso, polimialgia reumática, trombocitopenia, vasculite, leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica, fator antinúcleo positivo, VHS elevada, artralgia, artrite, urticária, astenia, fotossensibilidade, febre, vermelhidão, calafrios, dispnéia e mal-estar.
ALTERAÇÕESEM EXAMES CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Raramente foram relatados aumentos importantes e persistentes das transaminases séricas (ver PRECAUÇÕES). Foram relatadas alterações de outros testes da função hepática incluindo elevação de fosfatasealcalinaedebilirrubina. Foram relatados aumentos nos níveis de creatininaquinase(CK) (atribuíveis à fração não-cardíaca da CK). Esses efeitos têm sido geralmente leves e transitórios, e raramente foram reportados aumentos intensos (ver PRECAUÇÕES-Efeitos musculares).
POSOLOGIA
O paciente deve iniciar uma dieta padrão para redução do colesterol, antes de receber Lipoclin , e deve continuar adieta durante o tratamento com Lipoclin®.
Hipercolesterolemia:Adose inicial recomendada é de 20 mg por dia, administrados em uma única dose, com a refeição noturna. Doses diárias únicas dadas com a refeição noturna foram mais eficazes do que a mesma dosedada com a refeiçãomatinal, talvez porque ocolesterol seja sintetizadoprincipalmente ànoite. Pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada podem ser tratados inicialmente com 10 mg de Lipoclin®. Ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos a intervalos não inferiores a 4 semanas, até o máximo de 80 mg por dia, em uma única dose ou em doses divididas nas refeições diurna e noturna. Doses divididas (por exemplo, 2vezes aodia) tendem aserligeiramentemais eficazes doquedoses únicas diárias. A posologia de Lipoclin® deve ser reduzida se o LDL-colesterol atingir níveis inferiores a 75 mg/dL ou se o colesterol plasmáticototal atingir níveis inferiores a140mg/dL.
Aterosclerose coronariana: De acordo com a literatura científica, nos estudos de aterosclerose coronariana utilizando Lipoclin®, com ou sem terapia concomitante, as posologias utilizadas foram 20 a 80 mg/dia, administrados em doseúnica ou doses divididas. Nos dois estudos onde foi somenteutilizadoLipoclin®, a dose era reduzida se o nível do colesterol total plasmático atingisse valores inferiores a 110 mg/dL ou se o LDL-colesterol atingissevalores inferiores a80 mg/dL, respectivamente.
Terapia concomitante: Lipoclin® é eficaz isolado ou associado a seqüestrantes de sais biliares. Em pacientes recebendo ciclosporina, fibratos ou niacina concomitantemente com lovastatina, a posologia máxima recomendadaéde20mg/dia (verPRECAUÇÕES -Efeitos musculares).
Posologia na insuficiência renal: Lipoclin® não sofre excreção renal significativa, portanto modificações posológicas não devem ser necessárias em pacientes com insuficiência renal moderada. Em pacientes com insuficiência renal grave (depuração plasmática de creatinina<30mL/min), doses acima de 20mg/dia devem ser cautelosamente consideradas e, se for de extrema necessidade, implementadas com cautela (ver
PRECAUÇÕES -Efeitos musculares).
■ SUPERDOSE
Devem ser adotadas medidas gerais e a função hepática deve ser monitorizada. A capacidade dialisável da lovastatina e dos seus metabólitos em seres humanos não é ainda conhecida. De acordo com a literatura científica, cincovoluntários humanos sadios receberam dose de até 200mg de lovastatinaem uma única dose, sem experiências adversas clinicamente significativas. Foram relatados poucos casos de superdose acidental; nenhum paciente apresentou sintomas específicos e todos se recuperaram sem seqüelas. Adose máxima ingerida foi de 5-6g.
A superdose pode causar náuseas, dores de cabeça e dores abdominais. Os procedimentos gerais de lavagem gástrica e/ou induçãodevômitocom xarope deipeca, devem serempregados.
PACIENTES IDOSOS
Ousoem pacientes idosos (acimade 60anos) requer prescriçãoe acompanhamentomédico.
Registro M.S. n° 1.0465.0294 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF-GO n° 3.524 N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO
Prezado Cliente:
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Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação
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Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda.
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