Princípios ativos: alfaepoetina, u albumina humanaAlfaepoetina Eritina

Referência

Eritina (Cristália)

Apresentação de Alfaepoetina Eritina

USO ADULTO E PEDIATRICO Solução injetável Administração por via intravenosa ou subcutânea 2.000 U/ml, 4.000 U/ml, 10.000 U/ml – Caixa com 6 frascos-ampola com 1 ml. 3.000 U/0,3 ml (10.000 U/ml) – Caixa com 6 seringas pré-enchidas com 0,3 ml. 4.000 U/0,4 ml (10.000 U/ml) – Caixa com 6 seringas pré-enchidas com 0,4 ml. Cada 1 ml contém: Componentes 2.000 U/ml 4.000 U/ml 10.000 U/ml Alfaepoetina 2.000 U 4.000 U 10.000 U Albumina humana 2,500 mg 2,500 mg 2,500 mg Cloreto de sódio 5,840 mg 5,840 mg 5,840 mg Fosfato dissódico monobásico diidratado 1,164 mg 1,164 mg 1,164 mg Fosfato de sódio dibásico diidratado 2,225 mg 2,225 mg 2,225 mg Agua para injetáveis qsp 1 ml 1 ml 1 ml

Alfaepoetina Eritina – Indicações

Estimulante da Eritropoese. Tratamento da Anemia em pacientes com Insuficiência Renal Crônica: Eritina é indicado no tratamento da anemia associada com insuficiência renal crônica, incluindo pacientes em diálise e pacientes sem diálise. Eritina é indicado para elevar ou manter o nível celular sangüíneo e diminuir a necessidade de transfusão. Tratamento da Anemia em pacientes com câncer em Quimioterapia: Eritina é indicado para elevar o nível de eritrócitos para doação autóloga de sangue. Eritina é também indicado para prevenção da redução de hemoglobina em pacientes que serão submetidos a grandes cirurgias eletivas que não estejam aptos a participar de programas de doação autóloga. ex: 1) baixa concentração de hemoglobina; 2) mulheres que precisam mais que 4 unidades de sangue ou homens que precisam mais que 5 unidades de sangue; 3) em caso de pequeno espaço de tempo antes da cirurgia para doação autóloga.

Contra-indicações de Alfaepoetina Eritina

Nos casos de hipertensão arterial grave não controlada ou de difícil controle. Não deve ser administrado em casos conhecidos de hipersensibilidade à eritropoetina recombinante humana, soro-albumina humano e produtos derivados de células de mamíferos ou aos componentes da fórmula.

Advertências

Não deve ser administrado em infusão ou combinado a outras soluções parenterais. Se houver aumento da pressão arterial durante o tratamento, deve-se excluir a possibilidade de haver sobrecarga de fluidos e administrar drogas anti-hipertensivas, preferivelmente, vasodilatadores periféricos, em vez de diuréticos que poderiam levar a um aumento do hematócrito e da viscosidade sangüínea. Em alguns pacientes poderá ser necessária uma flebotomia. Após o início da terapêutica com alfaepoetina, a concentração de hemoglobulina é reduzida, aproximadamente, em 0,5 g/dl por semana. É necessário ter cuidado na administração em pacientes com hipertensão arterial não controlada, transtornos de coagulação, doença vascular isquêmica, história de convulsões ou suspeita de alergia ao medicamento. Os pacientes precisam de acompanhamento médico, pois os que respondem rapidamente ao tratamento são os que têm maior probabilidade de episódios hipertensivos. A taxa de hemoglobulina deve ser controlada 1 a 2 vezes por semana até a obtenção de um nível estável de 10 a 12 g/dl, monitorando-se semanalmente esta taxa. A correção da anemia pode levar a um aumento do apetite e da ingestão de potássio. Em paciente submetido à diálise, é necessário modificar a dieta e a prescrição de diálise, se ocorrer hiperpotassemia. Poderá ser necessário aumentar a quantidade de heparina utilizada durante a sessão de hemodiálise. Pode ocorrer aumento da taxa de uréia e creatinina como resultado de redução do fluxo plasmático durante a diálise, ou por maior ingestão de proteína. Em pacientes com insuficiência renal crônica, aplasia pura de células vermelhas (eritroblastopenia) tem sido raramente relatada, após meses ou anos de tratamento com eritropoetina alfa e outras eritropoetinas. Na maioria destes pacientes com aplasia pura de células vermelhas, anticorpos para eritropoetinas foram relatados. Em pacientes desenvolvendo falta de eficácia repentina, as causas típicas de não resposta (por exemplo, deficiência de ferro, ácido fólico e vitamina B12, intoxicação por alumínio, inflamação ou infecção, perda sangüínea e hemólise) devem ser investigadas. Se nenhuma causa for identificada, um exame de medula óssea deve ser considerado, especialmente se a anemia for grave. Se aplasia pura de células vermelhas for diagnosticada, a terapia com qualquer eritropoetina deve ser interrompida. Não é recomendável que se substitua a eritropoetina em uso por outra(s). Outras causas de aplasia pura de células vermelhas devem ser excluídas e uma terapia apropriada deve ser adotada*. * O texto destacado em negrito atende ao Alerta Federal de Farmacovigilância e ao Informe Técnico Ufarm/Anvisa N.º 5 de 2001. O tratamento com o produto deve ser limitado a pacientes anêmicos com insuficiência renal crônica com menos que 10 g/dl de hemoglobina (30% de hematócrito) ou pacientes com câncer com eritropoetina sérica menor que 200 mu/ml. O produto não deve ser usado em pacientes com anemia por perda de sangue, hematocitopenia e intoxicação por alumínio. Monitoramento especial do histórico dos pacientes deve ser realizado para prevenção de choques ou outras respostas. Uma baixa dose deve ser administrada intravenosamente para determinar a sensibilidade de pacientes em relação ao produto, antes do início da terapia ou na retomada após a retirada. Durante a terapia com o produto, a concentração de hemoglobina ou hematócrito deve ser observada periodicamente (uma vez por semana no início da terapia, duas vezes por semana na manutenção da terapia). Cuidados especiais devem ser tomados para não resultar em excesso de eritropoese (mais que 12 g/dl de hemoglobina ou 36% de hematócrito). Em caso de excesso de eritropoese, a suspensão da droga ou um tratamento apropriado deve ser empregado. Hipertensão e encefalopatia hipertensiva têm sido relatadas em pacientes tratados com o produto, associadas a um aumento significativo no hematócrito. A pressão sangüínea, empacientes tratados com o produto, deve ser monitorada cuidadosamente, particularmente em pacientes com histórico de hipertensão ou doença cardiovascular. A dose deve ser ajustada em pacientes que tiveram um rápido aumento de hematócrito (maior que 4% em qualquer período de duas semanas) devido ao potencial aumento do risco. Convulsões têm ocorrido em pacientes com insuficiência renal crônica que participaram de estudos clínicos. Em pacientes em diálise, houve uma alta incidência de convulsões durante os primeiros 90 dias da terapia (ocorrendo em aproximadamente 2,5% dos pacientes) do que após este período. Convulsões também ocorreram em pacientes com câncer em quimioterapia.Em estudos duplos cegos, controlados com placebo, 3,2% (N = 2/63) dos pacientes tratados com o produto e 2,9% (N = 2/68) dos pacientes tratados com placebo, tiveram convulsões. Convulsões em 1,6% (N = 1/63) dos pacientes tratados com o produto ocorreram no contexto de um aumento significativo na pressão sangüínea e dos valores de hematócrito. Entretanto ambos os pacientes tratados com o produto também tinham doença do sistema nervoso central que pode ter sido relacionada à atividade das convulsões. O aumento potencial do risco de convulsão durante a terapia, a pressão sangüínea e a presença de sintomas neurológicos devem ser monitorados de perto. Eventos trombóticos podem ocorrer, tais como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico. Pacientes com doença vascular devem ser monitorados cuidadosamente. Se ocorrer hiperpotassemia, a importância da adesão às prescrições de dietas deve ser reforçada. Pode ocorrer infarto da fístula ou sangue residual no equipamento de diálise, portanto, deve-se monitorar a circulação sangüínea na fístula ou no equipamento de diálise. Em caso de deficiência de ferro, deve ser feita adequação de suplementação de ferro para manter a eritropoese. O produto é um fator de crescimento que primeiramente estimula a produção de células sangüíneas vermelhas. Entretanto, a possibilidade de que o produto possa atuar como fator de crescimento para qualquer tipo de tumor, particularmente mielóide, não pode ser excluída.

Uso na gravidez de Alfaepoetina Eritina

Categoria C: Este Medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Durante a gestação e a amamentação, este medicamento deverá ser administrado somente em casos de extrema necessidade, avaliando-se cuidadosamente os riscos e benefícios de sua administração. Não são conhecidos os efeitos da Epoetina sobre o feto e o recém-nascido. Podem ocorrer efeitos sobre a capacidade reprodutiva. Estudos adequados e bem controlados em humanos não foram feitos. Entretanto, a administração de 500 Unidades por kg de peso corpóreo em fêmeas de ratos causou um decréscimo no peso ganho, um atraso na ossificação e um decréscimo no número de vértebras caudais na primeira geração do feto. A administração acima de 500 Unidades por kg de peso corpóreo em fêmeas de coelhos do 6º dia ao 18º dia de gestação não produzindo efeitos adversos. Amamentação: Não é conhecido se a alfaepoetina é excretada no leite materno humano. Entretanto, em estudos com animais, a administração acima de 500 Unidades por kg de peso corpóreo em fêmeas de ratos durante a lactação não produz efeitos adversos nos filhotes.

Interações medicamentosas de Alfaepoetina Eritina

Não são conhecidas interações clinicamente significantes de alfapoetina com outros medicamentos. Poderá haver potencialização da alfapoetina caso haja administração simultânea de agente hematínico em pacientes com deficiência de precursores da hemoglobina. As seguintes interações medicamentosas e/ou problemas relatados têm sido selecionados baseados no significado de seu potencial clínico: Agentes anti-hipertensivos: A alfaepoetina pode elevar a pressão sanguínea, possivelmente a níveis hipertensivos, especialmente quando o hematócrito está rapidamente crescente; terapia anti-hipertensiva mais intensiva (aumento de dosagem, administração adicional e/ou medicação mais potente) pode ser exigida para controlar a pressão sanguínea. Heparina: Um aumento na dosagem de heparina pode ser exigido em pacientes recebendo hemodiálise, porque o aumento no volume de células vermelhas no sangue induzido pela alfaepoetina pode levar à coagulação do sangue no dialisador e/ou no acesso vascular (shunt arteriovenoso). Suplementos de ferro: A necessidade de ferro pode ser aumentada conforme os estoques de ferro existentes são usados para eritropoese; alguns médicos recomendam suplementação a todos os pacientes que não estão sobrecarregados com ferro por causa de transfusão sanguínea freqüente; em alguns pacientes, a suplementação oral de ferro pode ser insuficiente e ferro dextran intravenoso pode ser requerido.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Alfaepoetina Eritina

Aumento da pressão arterial, acompanhada de dores de cabeça. Trombose do vaso no local de aplicação. Pode ocorrer um pequeno aumento de plaquetas durante o tratamento inicial. Podem também ocorrer sintomas gripais, dor óssea e calafrios após a aplicação da injeção. Sintomas de natureza alérgica como reações cutâneas e edema palpebral. Convulsões do tipo grande mal podem ocorrer. Choque: visto que choques têm sido relatados, deve ser realizada uma observação completa. Se os sintomas aparecerem, a administração deve ser descontinuada e um tratamento apropriado deve ser adotado. Cardiovasculares: hipertensão, trombose do ducto lacrimal ou desvio átrio-ventricular, e taquicardia têm sido relatados raramente. Encefalopatia hipertensiva: uma vez que encefalopatia hipertensiva (apresentando dor de cabeça, desordem de consciência e convulsão) e hemorragia cerebral foram ocasionalmente relatadas, a droga deve ser administrada cuidadosamente, observando-se as variações de pressão sangüínea e hematócrito durante a terapia. Êmbolo cerebral: como êmbolo cerebral tem sido relatado, uma observação completa deve ser realizada. Se aparecerem sintomas, a administração deve ser descontinuada e um tratamento apropriado deve ser utilizado. Pele: coceira, rachadura na pele e úlcera de decúbito foram relatados. Fígado: elevação de AST, ATL, LDH, AL-P e de bilirrubina total podem ocorrer ocasionalmente. Gastrintestinal: náusea, vômito, anorexia, diarréia, e dor abdominal podem ocorrer ocasionalmente. Sangue: leucocitose e eosinofilia foram relatados ocasionalmente. Ocasionalmente, pode ocorrer granulocitopenia em crianças prematuras. Aumento do potássio sérico, uréia, creatinina e ácido úrico têm sido relatados ocasionalmente. Outras: hemorragia nos olhos, esplenomegalia, hemorragia nasal, edema, dor de cabeça, convulsão, febre, febre moderada, fadiga, artralgia, mialgia, sabor amargo na boca, tremor, e edema da pálpebra podem estar ocasionalmente associados à terapia com o produto. Estudos realizados indicaram que o produto é geralmente bem tolerado. As reações adversas relatadas são freqüentemente seqüelas de doenças de pacientes, e não são necessariamente atribuídos a terapia com o produto. Pacientes com insuficiência renal crônica Em estudos duplo-cego, placebo-controlado, envolvendo mais de 30 pacientes com insuficiência renal crônica, as reações relatadas em mais de 5% dos pacientes tratados com o produto durante a fase cega foram: Reação Pacientes tratados com Eritina (N = 200) Pacientes tratados com Placebo (N = 135) Hipertensão 24,0% 18,5% Dor de cabeça 16,0% 11,9% Artralgia 11,0% 5,9% Náusea 10,5% 8,9% Edema 9,0% 10,4% Fadiga 9,0% 14,1% Diarréia 8,5% 5,9% Vômito 8,0% 5,2% Dor no peito 7,0% 8,8% Reação na pele (local de administração) 7,0% 11,9% Astenia 7,0% 11,9% Vertigem 7,0% 12,6% Trombose do acesso venoso 6,8% 2,3%

Alfaepoetina Eritina – Posologia

Pacientes com insuficiência renal crônica É recomendada a dose de 50 U/kg, 3 vezes por semana, por via intravenosa (1 a 2 minutos) ou subcutânea. Pode ser dada intravenosamente e subcutaneamente em pacientes com insuficiência renal crônica sem diálise. O aumento da dose depende da resposta inicial. A dose pode ser aumentada, se necessário, em 25 U/kg em um período de 4 semanas. Se a hemoglobina aumentar mais que 2 g/dl numa dose de 50 U/kg, a freqüência deve ser reduzida para duas vezes por semana. Para corrigir a anemia, a concentração alvo de hemoglobina é de 10g/dl (30% de hematócrito). Quando a anemia é corrigida, o produto é dado como manutenção na dose de 25 a 50 U/kg duas a três vezes por semana. A faixa alvo da hemoglobina é de 10 a 12 g/dl. Os pacientes com hemoglobina pré tratamento menor que 6 g/dl precisam maior dose de manutenção que os pacientes com hemoglobina pré tratamento maior que 8 g/dl. E a dose pode ser ajustada de acordo com a idade do paciente. A dose individual do produto não deve exceder 200 unidades/kg, e a freqüência não deve ser mais que 3 vezes por semana. Antes do início da terapia ou durante a terapia, os estoques de ferro do paciente devem ser avaliados e, se necessário, devem ser providos de ferro. Respostas mais tardias ou diminuídas podem ser observadas na intoxicação ou contaminação por alumínio. Em pacientes com insuficiência renal crônica sem diálise, a dose de manutenção deve também ser individualizada de acordo com a gravidade da anemia ou idade, entretanto, a dose de 50 a 150 U/kg por semana tem demonstrado manter de 36 a 38% do hematócrito por mais de seis meses. Pacientes com câncer em quimioterapia A dose inicial recomendada do produto é de 150 unidades/kg através de injeção subcutânea três vezes por semana. Se a resposta for insatisfatória após 8 semanas de terapia, a dose pode ser aumentada até 300 U/kg três vezes por semana. Se os pacientes não responderem satisfatoriamente à dose do produto de 300 U/kg três vezes por semana, é improvável que eles respondam a doses mais altas. Se o hematócrito exceder 40%, a administração do produto deve ser suspensa até queda para 36%. A dose do produto deve ser reduzida em 25% quando o tratamento é retomado ou a dose é titulada para manter o hematócrito desejado. Se a dose inicial do produto incluir uma rápida resposta do hematócrito (por exemplo, um aumento maior que 4% em qualquer ponto do período de duas semanas), a dose deve ser reduzida. Em geral, pacientes com baixo nível de eritropoetina sérica responderam mais vigorosamente ao produto que em pacientes com alto nível de eritropoetina. Embora nenhum nível específico de eritropoetina sérica, possa ser estipulado como limite acima do qual os pacientes não responderiam à terapia como produto, o tratamento de pacientes com níveis elevados de eritropoetina sérica, maiores que 200 mU/ml, não é recomendado. O hematócrito deve ser monitorado semanalmente em pacientes recebendo a eritropoetina até o hematócrito se tornar estável. Pacientes que participaram do programa de doação autóloga de sangue Antes da cirurgia, é recomendado coletar sangue autólogo duas vezes por semana por três semanas. Baseado em estudos, o produto pode ser dado intravenosamente em doses de 150 a 300 unidades/kg, duas vezes por semana, por três semanas, para elevar os níveis de células sangüíneas vermelhas. A máxima dose recomendada para promover a eritropoese é 600 unidades/kg, duas vezes por semana por três semanas intravenosamente. A concentração da hemoglobina deve ser controlada semanalmente nos pacientes que necessitem mais que 4 unidades de sangue com hemoglobina pré-tratamento maior que 11 g/dl (Hb l menor que 6,8 mmol/L), pacientes que necessitam mais que 5 unidades de sangue com hemoglobina pré-tratamento maior que 11 g/dl (Hb l menor que 6,8 mmol/L), ou pacientes escalados para cirurgia dentro de 1 a 3 semanas. Suplemento de ferro: todos os pacientes cirúrgicos tratados com a eritropoetina, devem receber suplemento adequado de ferro (por exemplo, 200 mg de preparação de ferro por dia, via oral) ao longo da terapia, para sustentar a eritropoese e evitar depleção dos estoques de ferro. A suplementação de ferro deve ser iniciada o tão logo quanto possível, várias semanas antes da retirada de sangue.

Superdosagem

A resposta da dose do produto depende das condições do paciente. Em caso de superdosagem poderá ocorrer hipertensão arterial e deverão ser tomadas as providências mencionadas no item Advertências, que são: excluir a sobrecarga de fluídos, administrar um vasodilatador periférico. Nos casos de hipertensão aguda deve-se administrar um tratamento hipertensivo agressivo, e o tratamento com alfaepoetina deve ser interrompido. Se a policitemia é de interesse, flebotomia pode ser indicada para diminuir o hematócrito.

Características farmacológicas

A alfaepoetina é uma glicoproteína, produzida por tecnologia do DNA recombinante, que contém 165 aminoácidos em seqüência idêntica à eritropoetina endógena humana. A alfaepoetina recombinante tem a mesma atividade biológica de um hormônio endógeno, induzindo eritropoiese por estimulação da divisão e diferenciação das células precursoras eritróides, incluindo a explosão formadora de unidades de eritróides, unidades formadoras de colônias de eritróides, eritroblastos e reticulóides, na medula óssea. A eritropoetina também induz a liberação de reticulócitos da medula óssea na circulação sanguínea, onde maturam-se em eritrócitos. A eritropoetina endógena é produzida primeiramente no rim. A anemia associada à insuficiência renal crônica é causada primeiramente por produção inadequada de hormônio. A administração de alfaepoetina corrige a deficiência de eritropoetina em pacientes com insuficiência renal crônica. A alfaepoetina também estimula a produção de células vermelhas do sangue em pacientes que não têm uma deficiência eritropoética documentada, por exemplo, em pacientes com concentração normal ou levemente elevada de eritropoetina endógena. Entretanto, pode não ser efetivo em pacientes que sejam anêmicos apesar de ter concentrações significantemente elevadas de eritropoetina. Outros efeitos: Um aumento no hematócrito induzido por alfaepoetina pode aumentar a viscosidade do sangue e a resistência vascular periférica, levando a um aumento da pressão sanguínea. A medicação parece não ter um efeito direto na pressão arterial. A alfaepoetina pode corrigir a tendência a sangramento associada com uma deficiência renal crônica que pode ser causada particularmente por células vermelhas sanguíneas diferenciadas. Entretanto, a medicação pode também aumentar a tendência à trombose em alguns pacientes. A correção da anemia por alfaepoetina pode resultar em uma melhora com sensação de bem-estar; aumento de apetite; alívio de fadiga, de taquicardia, de dor de cabeça, de fraqueza, ou de angina do peito; aumento da tolerância ao exercício e na atividade física e melhora do sono, função sexual e função cognitiva. A administração de alfaepoetina aparentemente não induz a formação de anticorpos, por que anticorpos não têm sido detectados em sangue de pacientes tratados com este hormônio por até 12 meses. A produção de eritropoetina endógena pode ser suprimida por administração crônica de alfaepoetina recombinante. Como não é possível a obtenção de quantidades adequadas de eritropoetina por fontes naturais, foi elaborada a tecnologia de recombinação gênica, na qual em células de mamíferos insere-se o gene responsável pela síntese da eritropoetina humana. A proteína produzida por esta técnica é indistinguível da eritropoetina natural endógena, dosada na urina, quanto à atividade biológica e reatividade imunológica.

Resultados de eficácia

Foi realizado um estudo clínico de fase III em pacientes com doença renal de estágio final submetidos à diálise. Dados dos 64 pacientes que completaram o período de 12 semanas foram analisados. A quantidade de hemoglobina aumentou em 53% e o aumento no hematócrito foi de 49% após 12 semanas. A contagem de reticulócitos corrigida aumentou 133% após 2 semanas e 116% após 12 semanas. Um aumento de 77% na contagem de plaquetas foi observado a partir de 2 semanas da administração de alfaepoetina e aumentou continuamente durante as 12 semanas. Portanto, a alfaepoetina é eficaz no tratamento da anemia de pacientes hemodialisados com doença renal de estágio final.

Modo de usar

Não diluir e nem administrar junto com outras drogas em soluções. As áreas de aplicação devem ser desinfetadas com álcool antes da administração. Se houver partículas em suspensão o produto não deve ser usado. As injeções devem ser aplicadas por pessoal treinado. Não devem ser administrados na mesma seringa, simultaneamente, outros medicamentos. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. O produto destina-se a aplicação intravenosa ou subcutânea. Administrar o produto após diálise em pacientes sob diálise e injetar vagarosamente, por não menos que 5 minutos, em pacientes com sintomas semelhantes aos da gripe. O produto não deve ser administrado por infusão intravenosa. Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis, como dor de cabeça, reações alérgicas cutâneas e edema palpebral. Sintomas gripais, dor óssea e calafrios podem ocorrer após a aplicação da injeção. Tanto a administração como a suspensão do tratamento, somente deverão ser feitas sob orientação médica. Não utilize medicamento vencido. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pediátricos : A segurança em pacientes pediátricos não foi estabelecida. Geriátricos: A dosagem e a freqüência devem ser controladas observando-se a pressão arterial, concentração de hemoglobina ou hematócrito.

Armazenagem

Conservar a embalagem fechada, em refrigerador entre 2º e 8º C. Não congelar o produto e nem agitar. O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Número do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Rótulo / Caixa.

Dizeres legais

Registro M.S.: 1.0298.0168.001-1 Registro M.S.: 1.0298.0168.004-6 Registro M.S.: 1.0298.0168.002-1 Registro M.S.: 1.0298.0168.005-4 Registro M.S.: 1.0298.0168.003-8 Farmacêutico(a) responsável: Joaquim Anselmo dos Reis – CRF/SP-5061 Fabricado por: Cheil Jedang Co. 511, Dokpyong-Ri, Majang-Myon, Ichon-City, Kyonggi-Do – Coréia Distíbuído por: CRISTALIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP Indústria Brasileira SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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