Princípio ativo: sertralina
Zoloft
Classe terapêutica dos Antidepressivos
Princípio ativo Sertralina. Uso adulto.
Indicações de Zoloft
Zoloft* é indicado no tratamento de sintomas de depressão, incluindo depressão acompanhada por sintomas de ansiedade, em pacientes com ou sem história de mania.
Após uma resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com Zoloft* é eficaz tanto na prevenção de recaída dos sintomas do episódio inicial de depressão, assim como na recorrência de outros episódios depressivos.
Zoloft* também é indicado no tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Após resposta inicial, a sertralina mantém sua eficácia, segurança e tolerabilidade no tratamento de TOC por até 2 anos.
Zoloft* também é indicado no tratamento do distúrbio do pânico, acompanhado ou não de agorafobia.
Efeitos Colaterais de Zoloft
Em estudos com doses múltiplas de Zoloft* as reações adversas que ocorreram com frequência significativamente maior em relação ao placebo foram: náusea, diarréia, fezes amolecidas, anorexia, dispepsia, tremor, tontura, insônia, sonolência, sudorese, boca seca e disfunção sexual (principalmente retardo na ejaculação em homens).
Relatos espontâneos de eventos adversos associados temporariamente com Zoloft* que têm sido constatados desde a introdução do medicamento no mercado e que podem não estar relacionados com a droga incluem: vômito, dor abdominal distúrbios motores (como sintomas extrapiramidais e distúrbios da marcha), convulsões, irregularidades menstruais, hiperprolactinemia, galactorréia, erupção cutânea (incluindo raros casos de eritema multiforme) e, raramente, pancreatite e eventos hepáticos sérios (incluindo hepatite, icterícia e insuficiência hepática). Raros casos de síndrome de abstinência foram relatados. Assim como ocorre com outros antidepressivos, os seguintes efeitos adversos têm sido raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base: parestesia, hipoestesia, sintomas depressivos, alucinações, reações agressivas, agitação, ansiedade e psicose.
Elevações assintomáticas nas transaminases séricas (TGO e TGP) foram raramente relatadas (aproximadamente 0,8%) em associação com a administração de Zoloftâ. As anormalidades geralmente ocorreram da primeira a nona semana de tratamento e diminuiram rapidamente após a descontinuação da droga.
Raros casos de hiponatremia foram relatados e pareceram ser reversíveis quando Zoloft* foi descontinuado. Alguns casos foram provavelmente devidos à síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético. A maioria dos casos ocorreu em pacientes mais idosos e pacientes que faziam uso de diuréticos ou outras medicações concomitantes.
Casos raros de alteração na função das plaquetas e/ou resultados clínicos laboratoriais anormais em pacientes utilizando sertralina foram relatados. Apesar de ter havido relatos de sangramentos anormais ou púrpura em vários pacientes utilizando sertralina, é imprecisa a relação causal da sertralina.
O perfil de efeito adverso normalmente observado em estudos duplo-cego, placebo-controlado em pacientes com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e distúrbio do pânico foi semelhante ao observado em experiências clínicas em pacientes com depressão.
Como Usar (Posologia)
Zoloft* deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite. Zoloft* comprimidos revestidos pode ser administrado com ou sem alimentos.
A dose terapêutica usual de Zoloft* para depressão é de 50 mg/dia.
No tratamento de TOC ou de distúrbio do pânico, a dose mínima eficaz recomendada de sertralina é de 50 mg/dia. Entretanto, o tratamento para distúrbio do pânico deve iniciar a 25 mg/dia, aumentando para 50 mg/dia após uma semana. Este regime de dosagem tem demonstrado reduzir a frequência de efeitos colaterais emergentes no início do tratamento, característicos do distúrbio do pânico.
Para todas as indicações, a dose diária pode ser aumentada em incrementos de 50 mg dentro de um período de várias semanas. A dose máxima recomendada de sertralina é de 200 mg/dia.
O início dos efeitos terapêuticos pode ocorrer dentro de 7 dias. Entretanto, períodos maiores são usualmente necessários, especialmente em TOC.
A dose de Zoloft* durante a terapia de manutenção prolongada deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subsequentes ajustes dependendo da resposta terapêutica.Assim como com muitos outros medicamentos, Zoloft* deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência renal e hepática (vide “Advertências e Precauções”).
Uso em Crianças:
A segurança e a eficácia do uso da sertralina em crianças não foi completamente estabelecida. Em estudos clínicos em pacientes com idade entre 6 a17 anos com depressão ou TOC, a sertralina apresentou um perfil de farmacocinética similar ao encontrado em adultos.
Uso em Idosos:
A mesma dosagem indicada para pacientes mais jovens pode ser utilizada em pacientes idosos.
Contra-Indicações de Zoloft
O uso concomitante em pacientes utilizando inibidores da monoamino oxidase (IMAO) é contra-indicado (vide “Advertências e Precauções”).
Zoloft* é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à sertralina ou aos componentes de sua fórmula.
Modo de Uso (Posologia) de Zoloft
Zoloft* deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite. Zoloft* comprimidos revestidos pode ser administrado com ou sem alimentos.
A dose terapêutica usual de Zoloft* para depressão é de 50 mg/dia.
No tratamento de TOC ou de distúrbio do pânico, a dose mínima eficaz recomendada de sertralina é de 50 mg/dia. Entretanto, o tratamento para distúrbio do pânico deve iniciar a 25 mg/dia, aumentando para 50 mg/dia após uma semana. Este regime de dosagem tem demonstrado reduzir a frequência de efeitos colaterais emergentes no início do tratamento, característicos do distúrbio do pânico.
Para todas as indicações, a dose diária pode ser aumentada em incrementos de 50 mg dentro de um período de várias semanas. A dose máxima recomendada de sertralina é de 200 mg/dia.
O início dos efeitos terapêuticos pode ocorrer dentro de 7 dias. Entretanto, períodos maiores são usualmente necessários, especialmente em TOC.
A dose de Zoloft* durante a terapia de manutenção prolongada deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subsequentes ajustes dependendo da resposta terapêutica.Assim como com muitos outros medicamentos, Zoloft* deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência renal e hepática (vide “Advertências e Precauções”).
Uso em Crianças:
A segurança e a eficácia do uso da sertralina em crianças não foi completamente estabelecida. Em estudos clínicos em pacientes com idade entre 6 a17 anos com depressão ou TOC, a sertralina apresentou um perfil de farmacocinética similar ao encontrado em adultos.
Uso em Idosos:
A mesma dosagem indicada para pacientes mais jovens pode ser utilizada em pacientes idosos.
Advertências e Precauções
Gerais:
Inibidores da monoamino oxidase (IMAO): Casos de reações graves, algumas vezes fatais, foram relatados em pacientes que estavam recebendo Zoloft* em associação a um inibidor da monoamino oxidase (IMAO), incluindo o IMAO seletivo, selegilina, e o IMAO reversível, moclobemida. Alguns casos apresentaram-se com sinais semelhantes à síndrome serotonérgica. Casos similares, algumas vezes fatais, foram relatados com outros antidepressivos durante o tratamento associado a um IMAO e em pacientes que tenham recentemente descontinuado um agente antidepressivo e iniciado terapia com IMAO. Sintomas de interação entre Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) e IMAO incluem hipertermia, rigidez, espasmo clônico, instabilidade autonômica com possibilidade de rápidas flutuações dos sinais vitais, alterações mentais que incluem confusão, irritabilidade e agitação extrema progredindo para delírio e coma. Portanto, Zoloftâ não deve ser usado em combinação com um IMAO ou dentro de 14 dias após a descontinuação do tratamento com IMAO. Similarmente, um intervalo de no mínimo 14 dias deverá ser respeitado após a descontinuação do tratamento com Zoloft* antes de iniciar um tratamento com um IMAO.
Outras drogas serotonérgicas: A co-administração de sertralina com outras drogas que aumentam a neurotransmissão serotonérgica, assim como o triptofano ou a fenfluramina, deve ser realizado com cuidado e ser evitado sempre que possível devido ao potencial de interação farmacodinâmica.
Substituição por outros antidepressivos: Existe um número limitado de experiências controladas com relação ao momento ideal para substituir a terapia com outros antidepressivos por Zoloft*. É necessário cuidado e avaliação médica prudente ao realizar a mudança, particularmente de agentes de ação prolongada, como a fluoxetina. A duração do período de washout necessário para a substituição de um ISRS por outro ainda não foi estabelecida.
Ativação de mania/hipomania: Em estudos iniciais, hipomania ou mania ocorreram em aproximadamente 0,4% dos pacientes tratados com sertralina. A ativação de mania/hipomania também tem sido relatada numa pequena proporção de pacientes com distúrbio afetivo maior tratados com outros antidepressivos disponíveis.
Convulsões: Convulsões são um risco potencial com o uso de medicamentos utilizados no tratamento de depressão, TOC e distúrbio do pânico. Foram observadas convulsões em três pacientes entre aproximadamente 4.000 (aproximadamente 0,08%) tratados com sertralina no programa de desenvolvimento para depressão.
Quatro pacientes, de um total de aproximadamente 1.800 expostos durante o programa de desenvolvimento para TOC (aproximadamente 0,2%) apresentaram convulsões. Em todos estes casos, a relação com o tratamento com sertralina foi incerta. Uma vez que Zoloft* não foi avaliado em pacientes com distúrbios convulsivos, ele deve ser evitado em pacientes com epilepsia instável e pacientes com epilepsia controlada devem ser cuidadosamente monitorados. A medicação deve ser descontinuada em qualquer paciente que desenvolva convulsões.
Suicídio: Uma vez que a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que uma remissão significativa ocorra, os pacientes devem ser cuidadosamente supervisionados durante o período inicial da terapia.
Uso na Insuficiência Hepática:
A sertralina é extensamente metabolizada pelo fígado. Um estudo farmacocinético de dose múltipla em indivíduos com cirrose estável de grau leve, demonstrou uma meia-vida de eliminação prolongada e Cmax e área sob a curva (AUC) aproximadamente 3 vezes maior em comparação a indivíduos sadios. Não foram observadas diferenças significantes na ligação às proteínas plasmáticas entre os dois grupos. O uso de Zoloft* em pacientes com doença hepática deve ser feito com cuidado. Se Zoloft* for administrado a pacientes com insuficiência hepática, uma dose menor ou menos frequente deve ser considerada.
Uso na Insuficiência Renal:
Uma vez que a sertralina é extensamente metabolizada, a excreção da droga inalterada na urina é uma via de eliminação pouco significativa. Em pacientes com insuficiência renal de grau leve a moderado (clearance de creatinina de 20 a 50 ml/min) ou insuficiência renal severa (clearance de creatinina *20ml/min), os parâmetros farmacocinéticos de dose múltipla (AUC 0-24 ou Cmáx) não foram significativamente diferentes quando comparados aos controles. As meias-vidas foram similares e não houve diferenças na ligação às proteínas plasmáticas em todos os grupos estudados. Este estudo indica que, de acordo com a baixa excreção renal da sertralina, as doses de sertralina não precisam ser ajustadas com base no grau de insuficiência hepática.
Uso em Idosos:
Mais de 700 pacientes idosos (idade superior a 65 anos) participaram de estudos clínicos que demonstraram a eficácia da sertralina nesta população de pacientes. O padrão e incidências de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens.
Uso em Crianças:
A segurança e a eficácia do uso da sertralina em crianças não foi completamente estabelecida. Em estudos clínicos em pacientes com idade entre 6 a17 anos com depressão ou TOC, a sertralina apresentou um perfil de farmacocinética similar ao encontrado em adultos.
Uso durante a Gravidez e Lactação:
Uso durante a Gravidez: Estudos de reprodução foram realizados em ratos e coelhos com doses até aproximadamente 20 e 10 vezes a dose máxima diária em humanos (mg/kg), respectivamente. Não foi observada qualquer evidência de teratogenicidade em qualquer nível de dose. Contudo,nas doses correspondentes à aproximadamente 2,5 a 10 vezes a dose máxima diária em humanos (mg/kg), a sertralina foi associada com retardo no processo de ossificação dos fetos, provavelmente secundários aos efeitos maternos.
Houve diminuição da sobrevida neonatal após a administração materna de sertralina em doses aproximadamente 5 vezes superior à dose máxima indicada para humanos (mg/kg). Efeitos similares na sobrevida neonatal foram também observados com outras drogas antidepressivas. O significado clínico destes efeitos é desconhecido.
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Uma vez que estudos de reprodução em animais nem sempre prevêem a resposta humana, Zoloft* deverá ser usado durante a gravidez somente quando os benefícios superarem os riscos potenciais.
Mulheres em idade fértil devem empregar métodos adequados de contracepção quando em tratamento com Zoloft*.
Uso durante a Lactação:
Apenas dados limitados a respeito dos níveis de sertralina no leite materno estão disponíveis. Estudos isolados em um número muito pequeno de lactantes e seus recém-nascidos indicaram níveis de sertralina desprezíveis ou indetectáveis no soro da criança recém-nascida, apesar de que os níveis no leite materno foram mais concentrados do que aqueles no soro materno. O uso em lactantes não é recomendado a menos que, na avaliação do médico, os benefícios superarem os riscos.
Efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Estudos clínicos de farmacologia demonstraram que Zoloft* não produz efeito na atividade psicomotora.
Contudo, uma vez que os medicamentos utilizados no tratamento de depressão, TOC e distúrbio do pânico podem interferir nas habilidades mentais ou físicas necessárias para a realização de tarefas potencialmente arriscadas como dirigir veículos e operar máquinas, o paciente deve ser advertido a respeito.
Composição
Cada comprimido revestido de Zoloft* 50 mg contém cloridrato de sertralina equivalente a 50 mg de sertralina base.
Cada comprimido revestido de Zoloft* 100 mg contém cloridrato de sertralina equivalente a 100 mg de sertralina base.
Excipientes:
Fosfato de cálcio dibásico, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, opadry branco (hidroxipropilmetil celulose, polietilenoglicol, dióxido de titânio e polissorbatos) e opadry claro (hidroxipropilmetil celulose, polietilenoglicol).
Conduta Na Superdosagem
Conforme as evidências disponíveis, Zoloft* tem ampla margem de segurança em superdosagem.
Superdosagem de Zoloft* isoladamente em doses de até 8 g foram relatadas. Mortes envolvendo superdosagens de Zoloft* em associação à outras drogas e/ou álcool foram relatadas. Portanto, qualquer superdosagem deve ser tratada rigorosamente.
Nenhuma terapia específica está recomendada e não existem antídotos específicos para sertralina.
Estabeleça e mantenha respiração assistida, assegure ventilação e oxigenação adequadas. Carvão ativado, o qual pode ser utilizado com um agente catártico, pode ser tão ou mais eficaz do que emese ou lavagem e deve ser considerado no tratamento de superdosagem. Monitorizações cardíaca e dos sinais vitais são recomendadas juntamente com o controle dos sintomas e medidas gerais de suporte. Devido ao amplo volume de distribuição da sertralina, diurese forçada, diálise, hemoperfusão e trocas transfusionais provavelmente não trarão benefícios.
Formas Farmacêuticas e Apresentações
Zoloft*(cloridrato de sertralina) comprimidos revestidos 50 mg: cartuchos contendo 10, 14, 20 ou 28 comprimidos revestidos.
Zoloft*(cloridrato de sertralina) comprimidos revestidos 100 mg: cartuchos contendo 10 ou 14 comprimidos revestidos.
Identificação do Produto
Nome: Zoloft*
Nome genérico: cloridrato de sertralina
Informações ao Paciente
O medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e ao abrigo da luz e umidade.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com prazo de validade vencido.
A duração do tratamento dependerá da resposta ao medicamento. Portanto, a posologia deverá ser orientada exclusivamente pelo seu médico.
Zoloft* não é indicado para uso em crianças. Este medicamento não deverá ser administrado durante a gravidez sem exclusiva orientação médica. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. O uso do medicamento durante o período de amamentação também não é recomendado.
Informar ao médico se está amamentando.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico; somente o médico poderá avaliar a eficácia da terapia.
As reações adversas mais comuns que poderão ocorrer com o uso do medicamento são: náusea, diarréia, fezes amolecidas, perda do apetite, indisposição digestiva, tremor, tonturas, insônia, sonolência, sudorese, boca seca e ejaculação retardada no homem.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
Zoloft* pode ser administrado com alimentos.
O medicamento não deverá ser administrado junto com álcool.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja utilizando antes do início ou durante o tratamento.
Zoloft* é contra-indicado em pacientes utilizando inibidores da MAO (monoamino oxidase) ou com conhecida hipersensibilidade à droga ou aos componentes da fórmula.
Uma vez que os antidepressivos podem interferir nas habilidades físicas ou psíquicas necessárias para a realização de tarefas potencialmente arriscadas, como dirigir veículos e operar máquinas, recomenda-se cautela ao paciente que estiver sob tratamento com este medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas
IMAO: Vide “Advertências e Precauções”.
Depressores do SNC e álcool: A administração concomitante com 200 mg diários de sertralina não potencializa os efeitos do álcool, carbamazepina, haloperidol ou fenitoína nas atividades psicomotoras e cognitivas em indivíduos sadios; entretanto, o uso concomitante de Zoloft* e álcool não é recomendado.
Drogas que se ligam a proteínas plasmáticas: Uma vez que a sertralina liga-se a proteínas plasmáticas, o potencial da mesma em interagir com outras drogas que se ligam a proteínas plasmáticas deve ser levado em consideração. Entretanto, em três estudos formais de interação com diazepam, tolbutamida, e varfarina respectivamente, a sertralina não apresentou efeitos significantes na ligação do substrato às proteínas (vide também “Interações com outras drogas”).
Interações com outras drogas: Estudos formais de interação medicamentosa foram realizados com sertralina. A co-administração de 200 mg diários de sertralina com diazepam ou tolbutamida resultou em pequenas alterações estatisticamente significantes em alguns parâmetros farmacocinéticos. A co-administração com a cimetidina causou um decréscimo substancial na eliminação da sertralina. O significado clínico destas alterações é desconhecido. A sertralina não apresentou qualquer efeito sobre a capacidade bloqueadora beta-adrenérgica do atenolol. Nenhuma interação foi observada com 200 mg diários de sertralina e glibenclamida ou digoxina.
Varfarina: A co-administração de 200 mg diários de sertralina com varfarina resultou em um aumento pequeno mas, estatisticamente significante, no tempo de protrombina; a significância clínica deste fato é desconhecida.
Sendo assim, o tempo de protrombina deve ser cuidadosamente monitorado quando a terapia com a sertralina for iniciada ou interrompida.
Drogas metabolizadas pelo citocromo P450 (CYP) 2D6: Há uma variabilidade entre os antidepressivos no grau de inibição clinicamente significante do CYP 2D6, uma isoenzima metabolizadora de drogas. Em estudos formais de interação, a administração de dosagem crônica de 50 mg diários de sertralina demonstrou uma elevação mínima (30-40%, em média) nos níveis plasmáticos de steady state de desipramina (um marcador da atividade da isoenzima CYP 2D6).
Drogas metabolizadas por outras enzimas do CYP: Estudos de interação in vivo têm demonstrado que a administração crônica de 200 mg diários de sertralina não inibe a 6-beta hidroxilação do cortisol endógeno mediada pelo CYP 3A3/4 nem o metabolismo da carbamazepina ou da terfenadina. A aparente ausência de efeitos clinicamente significantes da administração crônica de 200 mg diários de sertralina nas concentrações plasmáticas de tolbutamida, fenitoína e varfarina sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 2C9. A aparente ausência de efeitos clinicamente significantes da administração crônica de 200 mg diários de sertralina nas concentrações plasmáticas de diazepam sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 2C19. Estudos in vitro indicam que a sertralina apresenta pouco ou nenhum potencial de inibir o CYP 1A2.
Lítio: Em estudos placebo-controlados realizados em voluntários sadios, a co-administração de sertralina e lítio não alterou significativamente a farmacocinética do lítio porém, em relação ao placebo, resultou em um aumento no tremor, indicando uma possível interação farmacodinâmica. Como com outros ISRS, recomenda-se precaução ao administrar Zoloft* com outros medicamentos, como o lítio, que podem atuar por mecanismos serotonérgicos.
Drogas serotonérgicas: vide “Advertências e Precauções”.
Terapia eletroconvulsiva (TEC): Não existem estudos clínicos estabelecendo os riscos ou benefícios do uso combinado de TEC e Zoloft*.
Propriedades Farmacocinéticas
A sertralina demonstra farmacocinética linear, isto é, os níveis plasmáticos são dose-proporcionais, em uma variação de dose de 50 a 200 mg. No homem, após a administração oral de doses únicas diárias de 50 a 200 mg por 14 dias, os picos de concentração plasmática (Cmáx) de sertralina ocorrem em torno de 4,5 a 8,4 horas após a dose. O perfil farmacocinético em adolescentes e idosos não é significativamente diferente do observado em adultos entre 18 e 65 anos. A meia-vida média de sertralina para homens e mulheres jovens e idosos varia de 22 a 36 horas. De forma consistente à meia-vida de eliminação, concentrações estáveis (steady state), de aproximadamente o dobro da obtida em dose única são atingidas 1 semana após administração de doses diárias. Aproximadamente 98% da droga circulante está ligada às proteínas plasmáticas. Estudos em animais indicam que a sertralina possui um grande volume aparente de distribuição.
A sertralina sofre um extenso metabolismo hepático de primeira passagem. O principal metabólito no plasma, a N-desmetilsertralina é substancialmente menos ativa que a sertralina (cerca de 20 vezes) in vitro e não há evidência de atividade em modelos de depressão in vivo. A meia-vida da N-desmetilsertralina varia de 62 a 104 horas. Sertralina e N-desmetilsertralina são extensivamente metabolizadas no homem, e seus metabólitos resultantes são excretados na urina e fezes em quantidades semelhantes. Somente uma pequena quantidade (*0,2%) de sertralina é excretada na urina sob forma inalterada.
O alimento não altera significativamente a biodisponibilidade da sertralina quando administrada na forma de comprimidos revestidos.
Dados de Segurança Pré-Clínicos:
Estudos extensivos de avaliação de segurança crônica em animais demonstram que a sertralina é geralmente bem tolerada em doses múltiplas às doses clinicamente eficazes. A sertralina também se apresentou destituída de efeitos mutagênicos.
Propriedades Farmacodinâmicas
Sertralina é um inibidor potente e específico da captação da serotonina (5-HT) neuronal in vitro que resulta na potencialização dos efeitos da 5-HT em animais. Ela possui apenas efeito muito fraco sobre a recaptação neuronal da dopamina e norepinefrina. Em doses terapêuticas, a sertralina bloqueia a captação de serotonina em plaquetas humanas. É desprovida de atividades estimulantes, sedativas ou anticolinérgicas ou cardiotoxicidade em animais. Em estudos controlados em voluntários sadios, a sertralina não causou sedação e não interferiu com a atividade psicomotora. De acordo com sua inibição seletiva de captação da 5-HT, sertralina não aumenta a atividade catecolaminérgica. Sertralina não possui afinidade por receptores muscarínicos (colinérgicos), serotonérgicos, dopaminérgicos, adrenérgicos, histaminérgicos, GABA ou benzodiazepínicos. A administração crônica de sertralina em animais foi associada à redução adaptativa dos receptores norepinefrínicos cerebrais, como observado com outros medicamentos clinicamente eficazes utilizados no tratamento da depressão, distúrbio obsessivo compulsivo (TOC) e distúrbio do pânico.
Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos, não é observado aumento de peso durante o tratamento com sertralina em qualquer indicação; alguns pacientes poderão apresentar redução de peso durante o tratamento com este medicamento.
Em estudos realizados com animais e humanos, a sertralina não demonstrou potencial de abuso. Em um estudo randomizado, duplo cego, placebo-controlado de avaliação do potencial de abuso comparativo da sertralina, alprazolam e d-anfetamina em humanos, a sertralina não produziu efeitos subjetivos positivos que indicassem potencial de abuso. Ao contrário, indivíduos avaliados com alprazolam e d-anfetamina apresentaram efeitos significativamente superiores ao placebo nos índices de farmacodependência, euforia e potencial de abuso. A sertralina não produziu efeitos estimulantes ou ansiedade associados à d-anfetamina nem sedação e comprometimento psicomotor associados ao alprazolam. A sertralina não age como um facilitador para a auto-administração de cocaína em macacos rhesus treinados. Além disso, a sertralina não substituiu a d-anfetamina ou pentobarbital como estímulo discriminatório em macacos rhesus.
Laboratório
Labs. Pfizer Ltda.
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