Princípios ativos: dexametasona, tobramicina
Tobradex
Classe terapêutica dos Antibioticos Topicos e Corticosteroides Topicos
Princípio ativo Cloreto de Benzalconio.
Indicações de Tobradex
Nas condições inflamatórias oculares sensíveis a esteróide e onde exista infecção bacteriana ocular ou risco de infecção, ou quando se suspeita que um número de bactérias potencialmente perigoso estará presente no olho. Os esteróides oculares são indicados nas condições inflamatórias da conjuntiva palpebral e bulbar, córnea e segmento anterior do globo ocular, onde se aceita o risco inerente ao uso de esteróides em certas conjuntivites infecciosas para se obter diminuição do edema e inflamação. Tobradex é indicado também na uveíte anterior crônica e traumas corneanos causados por queimaduras químicas, térmicas ou por radiação, e em casos de corpos estranhos.
Efeitos Colaterais de Tobradex
As reações adversas mais freqüentes à tobramicina tópica ocular são: hipersensibilidade e toxicidade ocular localizada, inclusive prurido, edema palpebral e hiperemia conjuntival. Podem ocorrer reações semelhantes com o uso tópico de outros antibióticos aminoglicosídeos. Não se registraram outras reações adversas causadas pelo tratamento com tobramicina; não obstante, ao se administrar tobramicina tópica ocular simultaneamente a outros antibióticos aminoglicosídeos sistêmicos, se deva controlar as concentrações plasmáticas. As reações devidas ao componente esteróide são: elevação da pressão intra-ocular (PIO) com possível desenvolvimento de glaucoma e dano não frequente ao nervo óptico, formação de catarata subcapsular posterior e retardo na cicatrização. Infecção secundária tem ocorrido após o uso de associações contendo esteróides e antimicrobianos. Existe uma certa predisposição para o desenvolvimento de infecções micóticas da córnea concomitantemente ao tratamento prolongado com esteróide. A possibilidade de invasão micótica deve ser considerada em qualquer ulceração corneana persistente que tenha sido tratada com esteróide. Infecção bacteriana ocular secundária também ocorre após supressão da resposta do hospedeiro.
Como Usar (Posologia)
Colírio: 1 ou 2 gotas instiladas no saco conjuntival. Infecções graves: 1 ou 2 gotas a cada 2 horas até que a inflamação esteja controlada (normalmente em 24 a 48 horas). A frequência deve ser gradativamente diminuída com a melhoria dos sintomas. Deve-se ter o cuidado de não interromper o tratamento prematuramente. Casos moderados: as gotas devem ser instiladas 4 a 6 vezes por dia. Não mais que 20 ml devem ser prescritos inicialmente e a prescrição não deve ser repetida sem que o paciente seja examinado pelo médico. Pomada: aplicar aproximadamente 1,5 cm da pomada no saco conjuntival até 3 ou 4 vezes por dia. Não mais que 8 gramas devem ser prescritos inicialmente e a prescrição não deve ser repetida sem que o paciente seja examinado pelo médico. Para maior comodidade, a suspensão pode ser usada durante o dia e a pomada à noite, ao deitar-se.
Contra-Indicações de Tobradex
Ceratite epitelial por herpes simplex (ceratite dendrítica), vaccínia, varicela e outras doenças virais da córnea e conjuntiva, infecções oculares por micobactérias. Doenças micóticas oculares. Hipersensibilidade aos componentes da medicação. O uso dessa associação é sempre contra-indicado após remoção não complicada de corpo estranho na córnea. – Advertências: exclusivamente para uso tópico. Não deve ser injetado. Alguns pacientes podem apresentar sensibilidade aos aminoglicosídeos quando aplicados topicamente. Se ocorrer qualquer reação de sensibilidade, o uso do medicamento deve ser suspenso. O uso prolongado pode suprimir a resposta do hospedeiro e, portanto, aumentar o risco de infecções oculares secundárias. Nas doenças que causam o adelgaçamento da córnea ou da esclera são conhecidos casos de perfuração com o uso de esteróides tópicos. Em condições purulentas agudas do olho, os esteróides podem mascarar infecção ou exacerbar infecções existentes. Se o produto for utilizado por 10 dias ou mais, a pressão intra-ocular deve ser rotineiramente avaliada, embora isso se torne difícil em crianças e em pacientes que não colaboram. O uso prolongado de esteróides pode resultar em glaucoma com dano ao nervo óptico, alteração na acuidade visual e campo visual e formação de catarata subcapsular posterior. O emprego de medicação esteróide no tratamento do herpes simplex exige grande cautela.
Precauções
Gerais: deve-se considerar a possibilidade de infecções micóticas da córnea após administração prolongada de esteróides. O uso prolongado de quaisquer antibióticos pode se associar ao desenvolvimento de microorganismos resistentes, inclusive fungos. No caso de superinfecção deve-se instituir a terapia adequada. A repetição da prescrição inicial por mais de 20 ml no caso do colírio e 8 g no caso da pomada deve ser feita pelo médico somente após examinar o paciente com a ajuda de magnificação, tal como a biomicroscopia por lâmpada de fenda e, se necessário, por coloração com fluoresceína. Uso na gravidez: não se sabe se Tobradex Suspensão e Pomada Oftálmica podem causar dano fetal quando administrados a mulheres grávidas ou afetar a capacidade de reprodução. Tobradex Suspensão e Pomada Oftálmica não devem se usados por mulheres grávidas, a menos que seu uso seja indispensável e os benefícios superem os riscos potenciais para o feto. Mães lactantes: não se sabe se a droga é excretada no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano, recomenda-se suspender temporariamente a amamentação durante o uso de Tobradex. Uso pediátrico: não foram determinadas a segurança e a eficácia do uso em crianças. – Interações medicamentosas: não há interações conhecidas quando a tobramicina é aplicada topicamente no olho. Os corticóides podem potencializar a atividade dos barbituratos e antidepressivos tricíclicos e diminuir a atividade de anticolinesterásicos, salicilatos e anticoagulantes. A relevância específica destas observações em relação a administração oftálmica não foi estudada.
Apresentação
Frascos plasticos conta-gotas contendo 5 ml e bisnagas contendo 3,5 g.
Composição
Colírio: cada ml contém tobramicina 3 mg,dexametasona 1 mg em veículo constituído de cloreto de benzalcônio, edetato dissódico, cloreto de sódio, sulfato de sódio, tiloxapol, hidroxietilcelulose e água destilada. Pomada: cada g contém tobramicina 3 mg, dexametasona 1 mg em excipiente constituído de cloranfenicol, óleo mineral e vaselina sódica.
Laboratório
Alcon Labs. do Brasil Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Adermikon C, Bacrocin, Bactroban, Baycuten N, Berlison
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo
Babix Creme, Colpistatin, Colpist Mt, Ginestatin, Ionil