Princípio ativo: alprostadilPROSTAVASIN
alprostadil 20 mcg
Pó liófilo injetável
USO INTRAVENOSO OU INTRA-ARTERIAL
USO ADULTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Pó liófilo injetável: caixa com 10 ampolas.
ADVERTÊNCIA PROSTAVASIN (alprostadil) só deve ser usado por médicos com experiência em
angiologia, familiarizados com métodos modernos de monitorização contínua das
funções cardiovasculares e que tenham acesso a equipamentos apropriados.
COMPOSIÇÃO Cada ampola de pó liófilo contém:
alprostadil……………………………………. ……………………………………………………….20 mcg
Excipientes: alfadex e lactose monoidratada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
Ação esperada do medicamento: Este medicamento está indicado para o tratamento
de doença arterial oclusiva crônica nos estágios III e IV (classificação de Fontaine).
Cuidados de armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e
30°C). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento,
PROSTAVASIN (alprostadil) apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data
de fabricação. Não utilize o medicamento após o vencimento do prazo de validade.
Gravidez e Lactação: PROSTAVASIN (alprostadil) não deve ser administrado a
gestantes ou mulheres em fase de lactação.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu
término. Informe seu médico se está amamentando.
Cuidados de administação: PROSTAVASIN (alprostadil) só deve ser usado por
médicos com experiência em angiologia, familiarizados com métodos modernos de
monitorização contínua das funções cardiovasculares e que têm acesso a
equipamentos apropriados.
Siga a orientação do seu médico, sempre respeitando os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade ao alprostadil ou aos outros
componentes da fórmula. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início, ou durante o tratamento.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE
SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Modo de Ação O alprostadil ou prostaglandina E1 (PGE1) é o ingrediente ativo de PROSTAVASIN
(alprostadil). Possui alta atividade biológica e seu efeito terapêutico é decorrente do
aumento do fluxo sanguíneo por vasodilatação direta; estabilização da hemostasia por
ativação da fibrinólise; redução da agregação plaquetária e formação de trombos pela
inibição da ativação de plaquetas e sua deposição sobre as lesões; prevenção dos
efeitos danosos ao tecido pela inibição da ativação de neutrófilo; melhora da
microcirculação e oxigenação pela modificação do eritrócito; restauração do mecanismo
isquêmico devido à melhor utilização de oxigênio e glicose, além de possuir efeito
antiaterosclerótico.
Os resultados observados como: desaparecimento da dor de repouso, cicatrização de
úlcera, remissão para um estágio anterior de doença arterial oclusiva (diminuição da
claudicação intermitente) ainda são observados após o fim do tratamento de infusão. Pacientes diabéticos respondem tão bem ao tratamento quanto não-diabéticos.
Farmacocinética PROSTAVASIN (alprostadil) é administrado via intravenosa ou intra-arterial. Ao
preparar a solução reconstituída, o composto de inclusão (PGE1 – alfa-ciclodextrina) se
dissocia nos componentes PGE1 e -CD (alfa-ciclodextrina) assim, a farmacocinética de
ambas as drogas são independentes.
A PGE1 é uma substância endógena com uma meia-vida extremamente curta. Após
infusão intravenosa de 60 mcg de PROSTAVASIN (alprostadil) /2 horas em voluntários
sadios, foram medidos níveis plasmáticos máximos cerca de 5pg/ml acima dos valores
basais (valor basal de 2 a 3 pg/ml). Após cessação da infusão, a concentração caiu
para os valores basais em 10 segundos (estimados). Devido à curta meia-vida, as
concentrações em estado estável foram alcançadas pouco tempo depois do início da
infusão.
A PGE1 sofre biotransformação predominantemente nos pulmões. Durante a passagem
pelos pulmões, 60 a 90% são metabolizados, onde os principais metabólitos são a 15-
ceto-PGE1, PGE0 e 15-ceto-PGE0. Destes, o PGE0 é equipotente ao PGE1 em vários
testes biológicos. Em experimentos com animais, a PGE0 foi 14% a 41% tão potente
quanto o PGE1. Os outros metabólitos são menos ativos.
O PGE0 é encontrado no plasma e sua meia-vida é de 1 minuto (fase ) e 30 minutos
(fase ). Após degradação oxidativa, os principais metabólitos são eliminados pela urina
(88%) e fezes (12%) em 72 horas.
INDICAÇÃO Tratamento de doença arterial oclusiva crônica nos estágios III e IV (classificação de
Fontaine).
O escore de Fointaine é baseado nos sintomas do paciente e é amplamente usado na
medicina. O estagio I corresponde a pacientes assintomáticos, o estágio IIa
corresponde a claudicação intermitente com uma distancia de caminhada limitada a
200 metros e o estágio IIb corresponde a menos de 200 metros. O estágio III descreve
pacientes com DOAP (Doença Obstrutiva Arterial Periférica) severa com dor em
repouso e o estágio IV descreve pacientes com lesões tróficas (úlceras/necroses).
CONTRA-INDICAÇÕES Hipersensibilidade ao alprostadil ou aos outros componentes da fórmula.
PROSTAVASIN (alprostadil) não deve ser administrado a pacientes com uma condição
cardíaca pré-existente, como por exemplo, pacientes com insuficiência cardíaca,
arritmias cardíacas ou doença cardíaca coronariana inadequadamente tratada;
pacientes que tenham tido um infarto agudo do miocárdio nos últimos seis meses ou
com suspeita de edema ou infiltração pulmonar a partir dos resultados de exame clínico
ou radiológico e pacientes com um distúrbio obstrutivo crônico severo de ventilação.
PROSTAVASIN (alprostadil) não deve ser administrado a pacientes com sinais de dano
hepático recente (níveis elevados de transaminases ou gama-GT) ou outra doença
hepática conhecida. Também devem ser evitados pacientes nos quais o efeito de
PROSTAVASIN (alprostadil) possa causar hemorragias de complicação (p. ex.,
portadores de úlceras gastrintestinais agudas ou politraumatizados).
Precauções especiais devem ser tomadas com pacientes de risco (vide "Precauções").
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS Pacientes que, em virtude da idade, apresentem propensão à insuficiência cardíaca ou
doença cardíaca coronariana devem ser mantidos sob vigilância hospitalar durante e
um dia após o tratamento com PROSTAVASIN (alprostadil).
A fim de evitar sintomas de hiper-hidratação nesses pacientes, o volume de fluido
administrado na infusão não deve exceder 50 a 100 mL/dia. Recomenda-se
monitorizações freqüentes das funções cardiovasculares do paciente, incluindo, se
necessário, uma medida de peso, verificação do equilíbrio de fluido, pressão venosa
central ou verificações ecocardiográficas.
Pacientes com edema periférico e disfunção renal (creatinina sérica > 1,5 mg/dl) devem
ser monitorados da mesma forma.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Gravidez e lactação
PROSTAVASIN (alprostadil) não deve ser administrado a gestantes ou mulheres em
fase de lactação.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PROSTAVASIN (alprostadil) pode potencializar o efeito de agentes hipotensivos
(fármacos anti-hipertensivos), fármacos vasodilatadores e outros usados para tratar
doença cardíaca coronariana. Estes pacientes requerem monitoração cardiovascular
intensiva.
A administração concomitante de PROSTAVASIN (alprostadil) a pacientes que estejam
recebendo drogas que retardam a coagulação sangüínea (anti-coagulantes, inibidores
da agregação plaquetária) pode aumentar a propensão a hemorragias nesses
pacientes.
REAÇÕES ADVERSAS Dor, eritema e edema freqüentemente ocorrem no membro recebendo a infusão
durante a administração intra-arterial de PROSTAVASIN (alprostadil). Sintomas
similares também ocorrem com a administração intravenosa. Esses efeitos adversos
que são devidos ao fármaco ou à punção, desaparecem quando a dose é reduzida ou
quando a infusão é interrompida. Independentemente da via de administração, ocorrem
ocasionalmente: dor de cabeça, reações gastrintestinais adversas (p. ex., diarréia,
náusea, vômito), rubor e parestesia.
Raramente ocorre queda da pressão arterial, taquicardia, sintomas de angina, valores
hepáticos elevados (transaminases), queda ou elevação na contagem de glóbulos
brancos (leucopenia ou leucocitose), sintomas articulares, estados de confusão,
convulsões de origem cerebral, elevação de temperatura, sudorese, vertigens, febre,
reações alérgicas e alterações da proteína C reativa. O quadro retorna rapidamente à
normalidade após o tratamento.
Houve relatos de hiperostose reversível dos ossos longos em um número muito
pequeno de pacientes com mais de 4 semanas de tratamento.
Um número muito pequeno de pacientes desenvolveu edema pulmonar agudo ou
insuficiência cardíaca global durante o tratamento com PROSTAVASIN (alprostadil).
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO A ampola já vem pré-cortada logo abaixo do ponto azul (sistema OPC – one point cut).
Para quebrá-la, deve-se forçar este ponto para trás.
Terapia intra-arterial com PROSTAVASIN (alprostadil): Dissolver o conteúdo de uma ampola do liófilo de PROSTAVASIN (alprostadil)
(equivalente a 20 mcg de alprostadil) em 50 ml de solução fisiológica.
A dose recomendada para terapia intra-arterial com PROSTAVASIN (alprostadil) é 10
mcg em 60 a 120 minutos, com o auxílio de uma bomba de infusão. Se necessário,
especialmente na presença de necroses, desde que a tolerabilidade seja satisfatória, a
dose pode ser ampliada para uma ampola (20 mcg). A dose é geralmente uma infusão
ao dia. Na infusão através de cateter de demora, recomenda-se uma dosagem de 0,1 a
0,6 ng/kg/min, administrada com bomba de infusão por 12 horas (em torno de ¼ ou 1 ½
ampola de PROSTAVASIN (alprostadil)).
Terapia intravenosa com PROSTAVASIN (alprostadil): Recomenda-se dissolver o conteúdo de 2 ampolas de PROSTAVASIN (alprostadil)
(40mcg de alprostadil) em 50 mL a 250 mL de soro fisiológico e administrar por 2
horas. Esta dose é administrada 2 vezes ao dia e.v.
Alternativamente, pode-se administrar 3 ampolas (60 mcg de alprostadil) no volume de
50 a 250 ml, infundidos em 3 horas, 1 vez ao dia.
Pacientes com insuficiência renal (creatinina > 1,5 mg/dl) : O tratamento intravenoso deve ser iniciado com 1 ampola de PROSTAVASIN
(alprostadil), duas vezes ao dia. De acordo com o quadro clínico em dois a três dias a
dose pode ser elevada até a dose normal recomendada.
Para pacientes que necessitam de restrições líquidas como portadores de insuficiência
renal e cardiopatias, o volume deve ser restrito a 50 a 100 mL/dia e as infusões devem
ser administradas com bomba de infusão.
Administração e duração do uso: O efeito benéfico de PROSTAVASIN (alprostadil) ocorre geralmente após três
semanas. O tratamento não deverá exceder 4 semanas. Se não se verificarem os
efeitos desejados nesse período, interromper o tratamento.
Estabilidade: A compatibilidade de PROSTAVASIN (alprostadil) com soluções de infusão foi
investigada a 4ºC e a 23ºC usando concentrações de 0,16; 0,4 e 0,6 mcg de
alprostadil/mL.
Os solventes utilizados foram: solução isotônica de cloreto de sódio, solução de glicose
a 5%, solução de fructose a 5%, solução de dextrana a 4% (peso molecular médio
40.000), solução de amido de hidroxietil (HES) a 6% (peso molecular médio 200.000). A
estabilidade de alprostadil nas soluções nas concentrações acima foi satisfatória por 24
horas entre 4ºC e 23ºC. A solução de infusão deve ser preparada imediatamente antes
do uso. Por razões de segurança, ela deve ser usada em 12 horas após seu preparo. O
prazo de validade de PROSTAVASIN (alprostadil) pó liófilo é de 24 meses.
SUPERDOSE Apnéia, bradicardia, febre, hipotensão e rubor podem ser sinais de superdose. Se
ocorrer apnéia ou bradicardia, descontinuar a infusão e providenciar tratamento médico
adequado. Deve-se ter cautela ao reiniciar o tratamento. Se ocorrer hipotensão ou
febre, reduzir a velocidade de infusão até estes sintomas desaparecerem. Rubor é
normalmente resultado de uma colocação intra-arterial inadequada do catéter, e este
deve ser reposicionado.
MS-1.1213.0208
Farm. Resp.: Alberto Jorge Garcia Guimarães – CRF-SP 12.449
Fabricado por: Schwarz Pharma AG
Monheim Alemanha
Importado por : Biosintética Farmacêutica Ltda. Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo – SP
CNPJ nº. 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
CAC 0800 701 6900 Logo da CAC
Número de lote, data de fabricação e prazo de validade: vide embalagem externa.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.