Princípio ativo: noretisteronaNorestin

Indicações de Norestin

Contracepção, tratamento das hemorragias uterinas funcionais e distúrbios do ciclo menstrual. Dismenorréia. Tensão pré-menstrual. Algias pélvicas. Mastodinia. Distúrbios de fertilidade por insuficiência progestínica.

Efeitos Colaterais de Norestin

Ressalvadas as condições referidas no item advertências, passíveis de serem influenciadas por medicamentos desta natureza, os seguintes efeitos secundários podem ser observados: provavelmente ligados com a terapia: náusea, vômito e sintomas gastrintestinais; sangramento intermenstrual; alterações no fluxo menstrual; dismenorréia; amenorréia durante ou após o uso; esterilidade temporária; edema; cloasma; alterações mamárias de sensibilidade; secreção e aumento de volume; alterações de peso; alterações na erosão e secreção cervicais; diminuição da lactação; icterícia; cefaléia; manifestações alérgicas cutâneas; depressão psíquica; trolerância reduzida aos carboidratos, candidíase vaginal; alteração na curvatura da córnea; intolerância a lentes de contato. Sem confirmação de relação com a terapia: síndrome semelhante à tensão pré-menstrual; catarata; alteração na libido; alterações no apetite; síndrome semelhante à cistite; nervosismo; tontura; eritema nodoso; erupção hemorrágica; vaginite; porfiria e insuficiência renal. Interações medicamentosas: a eficácia contraceptiva é reduzida e uma incidência maior de sangramento intermenstrual pode ocorrer com o uso concomitante de contraceptivos orais com as seguintes drogas: rifampicina, penicilina, ampicilina, neomicina, tetraciclina, cloranfenicol, sulfonamidas, barbitúricos, fenilbutazona, meprobamato, analgésicos contendo fenacetina e pirazolona, clorpromazina e clordiazepóxido. Os anticonceptivos orais podem antagonizar a eficácia dos agentes anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, anticoagulantes orais e agentes hipoglicêmicos. Podem interferir no metabolismo oxidativo do diazepam e outros benzodiazepínicos, podendo ocorrer acumulação dos níveis plasmáticos dessas drogas. – Interferência em exames laboratoriais: os seguintes exames laboratoriais podem ser alterados pelos anticonceptivos: hepáticos: retenção aumentada da BSP e outros testes. Coagulação: aumento das protrombinas e dos fatores VII, VIII, IX e X; diminuição de antitrombina III; aumento da agregação plaquetária. Endócrinos: aumento do PBI e BEI; diminuição de T3; aumento dos níveis de glicose sangüínea. Outros: aumento dos níveis de fosfolipídeos e triglicerídeos; diminuição do folato sérico e distúrbios de metabolismo do triptofano.

Como Usar (Posologia)

Tomar 1 comprimido ao dia, de preferência na mesma hora, ininterruptamente, iniciando o tratamento a partir do primeiro dia da menstruação. A medicação não deve ser interrompida durante o fluxo menstrual. Na eventualidade de esquecer a tomada de um comprimido, continuar a tomá-lo no dia seguinte, sem prejuízo do que deveria ser tomado nesse dia. Para obtenção do efeito terapêutico desejado, é necessário que os comprimidos de noretisterona sejam tomados com a regularidade preconizada. Qualquer alteração no esquema posológico fica a critério médico. Superdosagem: a superdosagem pode causar náuseas e, algumas vezes, sangramento vaginal por supressão. Devem-se utilizar procedimentos gerais de lavagem gástrica e tratamento geral de suporte.

Contra-Indicações de Norestin

Pacientes com tromboflebite, distúrbios tromboembólicos, doença vascular cerebral e coronariana ou história progressiva de tais condições. Hepatopatia grave. Carcinoma de mama e neoplasia estrógeno-dependente diagnosticada ou suspeita. Sangramento genital anormal diagnosticado. Gravidez diagnosticada ou suspeita. – Advertências: a observação ou suspeita de qualquer dessas manifestações implicará na interrupção imediata do medicamento. Estudos realizados relacionando compostos desta classe terapêutica mostraram um aumento do risco de tromboflebite, distúrbios cerebrovasculares, infarto do miocárdio e embolia pulmonar. Este aumento do risco foi estimado em 4 a 11 vezes mais alto (para hemorragia cerebral, 2 vezes mais) para as usuárias. Comparado com as não-usuárias, paralelamente, o risco de trombose venosa superficial ou profunda foi menor nas pacientes que vão ser submetidas à cirurgia. O médico deve considerar a interrupção do tratamento pelo menos quatro semanas antes da data provável da intervenção. A medicação deve também ser interrompida se houver: gradual ou súbita, parcial ou completa perda de visão; exoftalmia ou diplopia; início ou agravamento de enxaqueca ou aparecimento de cefaléia recorrente, persistente ou grave; edema da papila; alguma evidência de lesão vascular retiniana. Anormalidades fetais têm sido relatadas em descendentes de mulheres que tomaram estes medicamentos durante a gravidez, portanto a possibilidade de gestação deve ser afastada, antes do início ou da continuação de um tratamento desta natureza. Tumores hepáticos, ocasionalmente fatais, foram diagnosticados em usuárias destes compostos. Estes tumores podem se apresentar como uma massa abdominal, com sangramento e (ou) sinais e sintomas de abdômen agudo, tanto em pacientes que estão se submetendo à terapêutica em curto como em longo prazo. Em fumantes que usam este medicamento, o risco de efeitos secundários cardiovasculares aumenta em relação à idade (acima de 35 anos) e ao consumo de cigarros (15 ou mais por dia). As mulheres nestas condições deverão ser severamente advertidas para não fumarem.

Precauções

Algumas condições médicas podem ser influenciadas por este tipo de tratamento. O médico deve estar alertado quanto às mesmas, examinar cuidadosamente a paciente e avaliar criteriosamente a conveniência de continuar ou não a terapia: fibroma uterino preexistente pode aumentar de tamanho; a tolerância à glicose pode diminuir em um significativo número de mulheres; a pressão arterial pode aumentar em pequeno, mas significativo, número de pacientes; icterícia colestática. Gestantes com história pregressa dessa afecção são mais propensas ao desenvolvimento dessa patologia; amenorréia durante e após o tratamento. Mulheres com passado de dismenorréia secundária ou com ciclos irregulares são mais propensas a não ovular, ou se tornarem amenorréicas; depressão psíquica; retenção líquida. Condições que poderiam ser afetadas por esse fator incluem epilepsia, enxaqueca, asma, disfunção cardíaca ou renal. Com um estudo controlado retrospectivo, foi cirurgicamente confirmado um aumento do risco de doenças da vesícula biliar. Antes de iniciar o tratamento, a paciente deve ser submetida a um exame físico completo e seus antecedentes familiares devem ser investigados. Na vigência do tratamento, aconselha-se que sejam realizados com periodicidade exames físicos e colpocitológico. Lactantes: pequenas quantidades de contraceptivos esteróides orais têm sido identificados no leite materno e alguns efeitos adversos têm sido relatados na criança, incluindo icterícia e ingurgitamento mamário. Por outro lado, os contraceptivos orais administrados no puerpério imediato podem diminuir a quantidade e a qualidade do leite materno.

Apresentação

Estojo com 35 comprimidos de 0,35 mg.

Composição

Cada comprimido contém: noretisterona(noretindrona) 0,35 mg.

Laboratório

Biolab Sanus Farm.

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