Princípio ativo: lincomicina
Lincomicina
Classe terapêutica dos Antibioticos Sistemicos.
Indicações de Lincomicina
Tratamento de infecções anaeróbicas, causadas por Stafilococcus e Streptococcus e na profilaxia de endocardites. Tem sido usada em infecções causadas por protozoários como toxoplasmose.
Efeitos Colaterais de Lincomicina
Têm sido encontrados efeitos colaterais de ordem gastrintestinal, como fezes soltas ou diarréia, náuseas, vômitos e cólicas abdominais. Efeitos secundários como neutropenia, leucopenia, agranulocitose e reações de hipersensibilidade foram observados em raras ocasiões.
Como Usar (Posologia)
Intramuscular: adultos: cada 24 horas. Graves: 600 mg (2 ml) cada 12 horas. Crianças acima de 1 mês de idade: 10 mg/kg cada 24 horas. Graves: 10 mg/kg cada 12 horas. Endovenosa: adultos: 600 mg (2 ml) cada 8 a 12 horas. Administrar em infusão de 5% de glicose em água ou solução salina normal, conforme demonstrado abaixo. Crianças acima de 1 mês de idade: 10 a 20 mg/kg/dia em 2 ou 3 doses em intervalos de 8 a 12 horas. Administrar como infusão diluída, como para adultos. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, continuar o tratamento durante pelo menos 10 dias, para diminuir a possibilidade de febre reumática ou glomerulonefrite subseqüentes. Doses endovenosas são aplicadas na base de 1 g de Lincomicina diluída em não menos de 100 ml de solução apropriada, administrada como infusão por período não inferior a 1 h. Doses: 1 g em 100 ml de diluente durante 1 hora. 2 g em 200 ml de diluente durante 2 horas. 3 g em 300 ml de diluente durante 3 horas. 4 g em 400 ml de diluente durante 4 horas. Estas doses podem ser aumentadas quantas vezes forem necessárias, respeitando o tempo de administração e a dose máxima diária de 8 g.
Contra-Indicações de Lincomicina
Pacientes hipersensíveis à lincomicina ou à clindamicina. No tratamento de infecções bacterianas leves ou por vírus.
Precauções
A Lincomicina, como qualquer droga, deverá ser empregada com precaução em pacientes com história de asma brônquica ou alergia significativa. O uso de antibióticos pode ocasionar, em certos casos, um crescimento excessivo de microorganismos não sensíveis, particularmente levedos. Medidas adicionais deverão ser tomadas, caso apareçam tais infecções. Quando pacientes com infecções preexistentes por Monilia requeiram tratamento com Lincomicina, deverá ser administrado um tratamento antimicótico concomitante. Lincomicina não é recomendada a recém-nascidos, na profilaxia de febre reumática recorrente e em pacientes com moléstias renais, hepáticas, endócrinas ou metabólicas preexistentes. Durante tratamento prolongado com Lincomicina, deverão ser feitos estudos periódicos da função hepática e recontagem sangüínea. Em vista de não se dispor de informações adequadas sobre paciente com enfermidades hepáticas preexistentes, seu uso em tais casos não é recomendado, a não ser que circunstâncias clínicas especiais assim o indiquem. O uso em pacientes idosos (acima de 65 anos) requer prescrição e acompanhamento médico. – Advertências: em antibióticos a ocorrência da diarréia é uma possibilidade a ser considerada. A Lincomicina, como outros antibióticos, pode induzir sintomas desse tipo. Casos moderados, exibindo mínima alteração da mucosa, podem responder à simples interrupção da droga. Casos moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração na formação pseudomembranosa devem ser controlados com líquidos, eletrólitos e suplementação protéica conforme o indicado. Outras causas de colite devem ser consideradas. Diarréia tem sido observada algumas semanas após o término do tratamento com Lincomicina. O médico deve estar alerta para esta possibilidade. Estudos recentes indicaram uma toxina (ou toxinas) produzida por bactérias do gênero Clostridium (especialmente C. difficilis) como a principal causa direta da colite associada a antibióticos. Esses estudos também indicaram que o Clostridium toxigênico é normalmente sensível in vitro à vancomicina. Quando 125 mg a 500 mg de vancomicina são administrados oralmente, 4 vezes ao dia, observa-se rápido desaparecimento da toxina em amostras fecais e coincidente melhora clínica da diarréia. Gravidez e lactação: Lincomicina dificilmente atravessa a barreira placentária e é excretada no leite das mães que estão amamentando. Embora não haja evidência de efeitos prejudiciais à mãe ou ao feto, a exemplo do outros antibióticos, Lincomicina deve ser administrada com a costumeira precaução em mulheres grávidas. – Interações medicamentosas: soluções de Lincomicina possuem um pH ácido e incompatibilidade deve ser esperada em preparações alcalinas, ou com drogas instáveis em pH baixo. Incompatibilidade foi encontrada com o uso de: aminofilina, ampicilina sódica, barbitúricos, gluconato de sódio, sulfato de magnésio e penitol sódico.
Apresentação
Lincomicina Pediátrica 300 mg: caixa com 1 e 50 ampolas de 1 ml. Lincomicina 600 mg: caixa com 1 e 50 ampolas de 2 ml.
Composição
Cada ampola de 1 ml de contém: cloridrato delincomicina 300 ml; veículo q.s.p. 1 ml. Cada ampola de 2 ml contém: cloridrato de lincomicina 600 mg; veículo q.s.p.2 ml. Excipientes: álcool benzílico e água para injeção.
Laboratório
Lab. Ducto Ind. Farm. Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Ambezetal, Amicacina, Amikin, Amoxil, Ampicil