Princípio ativo: dexametasonaDexametasona Injetável
Composição – DEXAMETASONA Injetável
solução injetável: cada ampola (1 ml) contém:dexametasona fosfato (na forma de fosfato sódico de Dexametasona (fosfato sódico de dexametasona equivale a 1,665 mg de dexametasona) 2,0 mg, veículo q.s.p. 1,0 ml.
Posologia e Administração – DEXAMETASONA Injetável
este produto, como muitas outras preparações contendo esteróides, é sensível ao calor. Portanto, quando se deseja esterilizar externamente a ampola não se deve autoclavá- la. Deve-se proteger também contra o congelamento. Esta preparação pode ser retirada diretamente da ampola para aplicação, sem necessidade de mistura ou diluição. Se se preferir, pode ser adicionado à solução fisiológica ou glicosada, para injeção, ou a sangue compatível para transfusão, sem perda de potência, e administrado gota-a-gota por via intravenosa. Soluções utilizadas para administração intravenosa, ou diluição posterior deste produto, não devem conter preservativos quando usadas no neonato, especialmente na criança prematura. Quando Dexametasona Injetável é adicionado à solução de infusão intravenosa, a mistura deve ser utilizada dentro de 24 horas, pois soluções de infusão não contém preservativos. Devem observar-se as técnicas assépticas usualmente indicadas para injeções. Injeção intravenosa e intramuscular: a posologia inicial de Dexametasona Injetável, usualmente utilizada, pode variar de 0,5 mg a 20 mg por dia, dependendo da doença específica a ser tratada. Usualmente, a faixa posológica parenteral é um terço ou a metade da dose oral, dada a cada 12 horas. Entretanto, em certas situações agudas, desesperadoras, com risco de vida, foram administradas doses maiores que as recomendadas. Nestas circunstâncias, deve-se ter em mente que a absorção é mais lenta pela via intramuscular. Deve ser ressaltado que as exigências posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na doença a ser tratada e na resposta do paciente. Se o uso do medicamento tiver que ser suspenso depois de administrado durante alguns dias, recomenda-se fazê-lo gradual e não subitamente. Em emergências a dose usual de Dexametasona Injetável para injeção intravenosa (IV) ou intramuscular (IM) é de 2 a 10 ml (4 mg a 20 mg): em choque utilize apenas a via IV. Esta dose pode ser repetida até observar-se resposta adequada. Após a melhoria inicial, doses únicas de 1 ml a 2,0 ml (2 mg a 4 mg) devem ser repetidas segundo as necessidades. A posologia total diária geralmente não precisa exceder 40 ml (80 mg), ainda que se trate de afecção grave. Quando se deseja o efeito máximo e constante, as doses devem ser repetidas com intervalos de 3 a 4 horas, ou mantidas gota-a-gota por via IV lenta. As injeções intravenosas e intramusculares são aconselhadas nas doenças agudas. Uma vez superada a fase aguda e tão logo seja possível, substituam-se as injeções pela terapia esteróide oral. Choque (de origem hemorrágica, traumática ou cirúrgica): a dose usual é de 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo, dada de uma só vez, em injeção intravenosa. Pode ser repetida após 2 a 6 horas, se o choque persistir. Como alternativa, administram-se de uma só vez 2 a 6 mg/kg de peso corpóreo de Dexametasona Injetável em injeção intravenosa, seguida imediatamente pela mesma dose em gotejamento intravenoso. A terapia de Dexametasona Injetável constitui auxiliar e não substituto da terapia convencional. A administração de terapia corticosteróide em altas doses deve ser continuada apenas até que a condição do paciente tenha se estabilizado, o que usualmente não vai além de 48 a 72 horas. Edema cerebral: associado com tumor cerebral: associado com tumor cerebral primário ou metastático, neurocirurgia, trauma craniano, pseudotumor cerebral ou medidas pré-operatórias nos pacientes com aumento da pressão intracraniana secundário a tumor cerebral: inicialmente 10 mg (5 ml) de Dexametasona Injetável pela via intravenosa, seguidos de 4 mg (2 ml) pela via intramuscular cada 6 horas, até cederem os sintomas do edema cerebral. Usualmente nota-se a resposta dentro de 12 a 24 horas; após 2 a 4 dias pode-se reduzir gradualmente a posologia até cessar a administração no período de 5 a 7 dias. Altas doses de Dexametasona Injetável são recomendadas para iniciar terapia intensiva a curto-prazo do edema cerebral associado a risco agudo de vida. Após o esquema posológico de ataque do primeiro dia de tratamento, a posologia é reduzida gradualmente durante o período de 7-10 dias de terapia intensiva, chegando posteriormente até zero durante os próximos 7-10 dias. Quando se requer terapia de manutenção, esta deve ser mudada para Dexamentasona oral, tão logo seja possível. Sugestão de esquema posológico em altas doses no edema cerebral (veja esquema abaixo). Esquema de altas doses proposto para o edema cerebral: adultos: dose inicial 50 mg IV; 1º dia: 8 mg IV cada 2 horas; 2º dia: 8 mg IV cada 2 horas; 3 dia: 8 mg IV cada 2 horas; 4º dia: 4 mg IV cada 2 horas; 5º – 8º dia: 4 mg IV cada 4 horas; depois reduzir 4 mg diariamente. Crianças com 35 kg ou mais: dose inicial: 25 mg IV; 1º dia: 4 mg IV cada 2 horas; 2º dia: 4 mg IV cada 2 horas; 3º dia: 4 mg IV cada 2 horas; 4º dia: 4 mg IV cada 4 horas; 5º – 8º dia: 4 mg IV cada 6 horas. Depois reduzir 2 mg diariamente. Crianças com menos de 35 kg: dose inicial 20 mg IV; 1 dia: 4 mg IV cada 3 horas; 2 dia: 4 mg IV cada 3 horas; 3 dia: 4 mg IV cada 3 horas; 4 dia: 4 mg IV cada 6 horas; 5 – 8 dia: 2 mg IV cada 6 horas. Depois reduzir 1 mg diariamente. No controle paliativo de pacientes com tumores cerebrais recidivantes ou inoperáveis: o tratamento de manutenção deve ser individualizado com Dexametasona Injetável ou Dexametasona Oral. A posologia de 2 mg, 2 a 3 vezes por dia, pode ser eficaz. Associado com acidente vascular cerebral agudo (excluindo hemorragia intracerebral): inicialmente 10 mg (5 ml) de Dexametasona Injetável pela via intravenosa, seguidos de 4 mg pela via intramuscular cada 6 horas, durante 10 dias. Nos 7 dias subsequentes as doses devem ser gradualmente reduzidas a zero. Deve-se utilizar a menor posologia necessária para controlar o edema cerebral. Terapia combinada: nos distúrbios alérgicos agudos e autolimitados ou nas exacerbações agudas dos distúrbios alérgicos crônicos (por exemplo, rinite aguda alérgica, ataques agudos de asma brônquica alérgica sazonal, urticária medicamentosa e dermatose de contato) sugere-se o seguinte esquema posológico, combinando as terapias parenteral e oral: 1 dia: Injeção intramuscular de 2 a 4 ml (4 a 8 mg) de Dexametasona Injetável (fosfato sódico de Dexametasona). 2º e 3º dia: 2 comprimidos de Dexametasona (0,5 mg) 2 vezes por dia. 4º e 5º dia: 1 comprimido de Dexametasona (0,5 mg) 2 vezes por dia. 6º e 7º dia: Um comprimido de Dexametasona (0,5 mg) por dia. 8º dia: exame clínico de controle. Injeções intra-articulares, intralesionais e nos tecidos moles: as injeções intra-articulares, intralesionais e nos tecidos moles geralmente são utilizadas quando as articulações ou as áreas afetadas limitam-se a um ou dois pontos. Eis algumas das doses únicas usuais: grandes articulações (p. ex.: joelho): 1 a 2 ml, 2 a 4 mg de fosfato sódico de dexametasona. Pequenas articulações (p. ex.: interfalangianas, temporomandibular: 0,40 a 0,50 ml, 0,8 a 1 mg de fosfato sódico de dexametasona. Bolsas sinoviais: 1,00 a 2,50 ml, 2 a 3 mg de fosfato sódico de dexametasona. Bainhas tendinosas: 0,20 a 0,50 ml, 0,4 a 1 mg de fosfato sódico de dexametasona. Infiltração nos tecidos moles: 1,00 a 3,00 ml, 2 a 6 mg de fosfato sódico de dexametasona. Gânglios: 0,50 a 1,00 ml, 1 a 2 mg de fosfato sódico de dexametasona. A frequência da injeção varia desde uma vez cada 3 a 5 dias, até uma vez cada 2 a 3 semanas, dependendo da resposta ao tratamento. Síndrome de sofrimento respiratório neonatal: profilaxia pré-natal. A posologia recomendada de Dexametasona Injetável é de 5 mg (2,50 ml) administrado por via intramuscular na mãe a cada 12 horas, até o total de 4 doses. A administração deve ser iniciada de preferência entre 24 horas e 7 dias antes da data estimada do parto.
Indicações – DEXAMETASONA Injetável
por injeção intravenosa ou intramuscular, quando não seja viável a terapia oral: condições nas quais os efeitos antiinflamatórios e imunossupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais curtos. Indicações específicas: alergopatias: controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes, intratáveis com tentativas adequadas de tratamento convencional em: asma brônquica; dermatite atópica; doença do soro; rinites alérgicas perenes ou sazonais; dermatite de contato; reações de hipersensibilidade a medicamentos; reações urticariformes por transfusão; edema laríngeo não- infeccioso agudo; anafilaxia (epinefrina é o medicamento de primeira escolha). Doenças reumáticas: como terapia auxiliar na administração a curto prazo (para apoiar o paciente durante episódio agudo ou exacerbação) em: artrite psoriática; artrite reumatóide incluindo artrite reumatóide juvenil (determinados casos podem requerer terapia de manutenção em baixas doses); espondilite ancilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite aguda inespecífica; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós-traumática; sinovite ou osteoartrite; epicondilite. Dermatopatias: pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micose fungóide; psoríase grave; dermatite seborréica grave. Doença oftálmica: processos alérgicos e inflamatórios graves, agudos e crônicos, envolvendo os olhos e seus anexos, tais como: Conjuntivite alérgica; ceratite; úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes-zoster oftálmico; irite e iridociclite; coriorretinite; inflamação do segmento anterior; uveíte posterior e coroidite difusas; neurite óptica; oftalmia simpática, inflamação do seguimento anterior do olho. Insuficiência adrenocortical: Dexametasona Injetável possui atividade predominantemente glicocorticóide, com baixa atividade mineralocorticóide. Por isso não constitui terapia completa de substituição e seu uso deve ser suplementado com sal e/ou desoxicorticosterona. Quando assim suplementado, Dexametasona Injetável é indicado na deficiência de toda atividade adrenocortical, como na doença de Addison, ou após adrenalectomia bilateral, que requer substituição das atividades glicocorticóide e mineralocorticóide. Insuficiência adrenocortical relativa: na insuficiência adrenocortical relativa, que pode ocorrer após cessação da terapia prolongada com doses supressivas de hormônios adrenocorticais, a secreção mineralocorticóide pode estar inalterada. A substituição por hormônio que atue predominantemente como glicocorticóide pode ser suficiente para estabelecer a função adrenocortical. Quando é imperativo instituir-se imediata proteção, Dexametasona Injetável pode ser eficaz dentro de minutos após a aplicação e constituir medida capaz de salvar a vida. Pneumopatias: sarcoidose sintomática; síndrome de Loeffler não controlável por outros meios; beriliose; tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando simultaneamente acompanhada de quimioterapia antituberculosa adequada; pneumonia aspirativa. Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica adquirida (auto-imune); púrpura idiopática e trombocitopênica em adulto (aplicação somente intravenosa; é contra-indicada a via intramuscular); trombocitopenia secundária em adultos; eritroblastopenia (anemia por deficiência de hemácias); anemia hipoplásica congênita (eritróide). Doenças neoplásicas: No tratamento paliativo de: hipercalcemia associada ao câncer; leucemias e linfomas do adulto; leucemia aguda na infância. Estados edematosos: para induzir diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica não urêmica do tipo idiopático ou devida ao lupo eritematoso. Edema cerebral: Dexametasona Injetável pode ser usado em pacientes com edema cerebral de causas diversas. Os pacientes com edema cerebral associado a tumores cerebrais primários ou metastáticos; associado com neurocirurgia; associado com lesão craniana ou pseudotumor cerebral; associado com acidente vascular cerebral (ictus cerebral), exceto hemorragia intracerebral. Também pode ser utilizado no pré-operatório de pacientes com aumento da pressão intracraniana secundária a tumores cerebrais ou como medida paliativa em pacientes com neoplasias cerebrais inoperáveis ou recidivantes. O uso de Dexametasona Injetável no edema cerebral não constitui substituto de cuidadosa avaliação neurológica e controle definitivo, tal como neurocirurgia ou tratamentos específicos e outros. Doenças gastrintestinais: durante os períodos críticos de: colite ulcerativa (terapia sistêmica); enterite regional (terapia sistêmica). Outras moléstias: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio de drenagem, quando simultaneamente acompanhada por adequada quimioterapia antituberculosa. Triquinose com comprometimento neurológico ou miocárdico. Prova diagnóstica de hiperfunção adrenocortica: síndrome de sofrimento respiratório neonatal: profilaxia pré-natal. O uso de Dexametasona Injetável em mães com alto risco de parto prematuro mostrou reduzir a incidência da síndrome de sofrimento respiratório neonatal. Proteção pré e pós-operatória: pacientes submetidos à adrenalectomia bilateral ou hipofisectomia ou qualquer outro processo cirúrgico, em que a reserva adrenocortical for duvidosa e no choque pós-operatório refratário à terapia convencional. Tireoidite não-supurativa: choque: Dexametasona Injetável é recomendado para o tratamento auxiliar do choque, quando se necessitam altas doses (farmacológicas) de corticosteróides como, por exemplo, no choque grave de origem hemorrágica, traumática, cirúrgica ou séptica. O tratamento com Dexametasona Injetável é auxiliar e não substituto das medidas específicas ou de apoio que o paciente possa requerer. Doenças do colágeno: durante exacerbação ou terapia de manutenção em casos selecionados de: lupo eritematoso disseminado; cardite reumática aguda. Por injeção intra-articular ou nos tecidos moles: como terapia auxiliar para administração a curto-prazo (para apoio do paciente durante episódio agudo ou exacerbação) em: sinovite da osteoartrite, artrite reumatóide, bursite aguda e subaguda, artrite gotosa aguda, epicondilite, tenossinovite aguda inespecífica, osteoartrite pós-traumática. Por injeção intralesional: quelóides, lesões inflamatórias localizadas hipertróficas, infiltradas de: líquen plano, placas psoriáticas, granuloma anular e líquen simples crônico (neurodermatite), lupo eritematoso discóide, Necrobiosis lipoidica diabeticorum, Alopecia areata. Pode também ser útil em tumores císticos de aponeurose ou tendão (gânglios).
Apresentação – DEXAMETASONA Injetável
caixa contendo 2 ampolas de 1 ml.
LABORATÓRIO
LUPER