Princípio ativo: colchicinaColchis 1 mg
Classe terapêutica dos Antigotosos
Princípio ativo Colchicina. Uso adulto. venda sob prescrição médica.
Indicações de Colchis 1 mg
Antiinflamatório indicado no tratamento das crises
agudas de gota e na prevenção das crises agudas nos
doentes crônicos (artrite gotosa aguda e crônica).
A colchicoterapia pode ser indicada em casos de
escleroderma, poliartrite da sarcoidose e psoríase ou
febre familiar do Mediterrâneo.
Efeitos Colaterais de Colchis 1 mg
Os distúrbios digestivos: diarréia, náuseas e, mais
raramente, vômitos são os primeiros sinais de
superdosagem e impõem a redução das doses ou a
interrupção do tratamento.
Raramente podem ocorrer problemas hematológicos
como leucopenia ou neutropenia.
Excepcionalmente verifica-se a azooespermia que é
reversível com a interrupção do tratamento.
Outras reações relatadas foram urticária e erupções
cutâneas; debilidade muscular e urina sanguinolenta.
Como Usar (Posologia)
A Colchicina deve ser administrada ao primeiro sinal de
ataque agudo de gota.
A dose deve ser reduzida se ocorrer debilidade muscular,
náuseas, vômitos ou diarréia. O intervalo entre as doses
deve ser aumentado nos pacientes crônicos cuja taxa de
filtração glomerular seja menos do que 10 ml/minuto.
Deve-se levar em consideração, ao administrar
Colchicina, a sua estreita margem de segurança.
A quantidade total de Colchicina que se necessita para
controlar a dor e a inflamação durante um ataque agudo
de gota, oscila habitualmente entre 4 a 10 mg.
Adultos Antigotosos
Prevenção: 1 comprimido de 0,5 mg (500 mcg), uma a
três vezes ao dia.
Os pacientes com gota submetidos à cirurgia, devem
tomar 1 comprimido três vezes ao dia, durante 3 dias
antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica.
Tratamento: (alívio do ataque agudo) Oral, inicialmente
0,5 mg a 1,5 mg seguido de 1 comprimido a intervalos de
1 hora, ou de 2 horas, até que ocorra o alívio da dor ou
apareçam náuseas, vômitos ou diarréia.
A dose máxima alcançada deve ser de 10 mg.
Os pacientes crônicos podem continuar o tratamento com
2 comprimidos ao dia por até 3 meses, a critério médico.
Contra-Indicações de Colchis 1 mg
Nas insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas
severas e durante a gravidez.
Modo de Uso (Posologia) de Colchis 1 mg
A Colchicina deve ser administrada ao primeiro sinal de
ataque agudo de gota.
A dose deve ser reduzida se ocorrer debilidade muscular,
náuseas, vômitos ou diarréia. O intervalo entre as doses
deve ser aumentado nos pacientes crônicos cuja taxa de
filtração glomerular seja menos do que 10 ml/minuto.
Deve-se levar em consideração, ao administrar
Colchicina, a sua estreita margem de segurança.
A quantidade total de Colchicina que se necessita para
controlar a dor e a inflamação durante um ataque agudo
de gota, oscila habitualmente entre 4 a 10 mg.
Adultos Antigotosos
Prevenção: 1 comprimido de 0,5 mg (500 mcg), uma a
três vezes ao dia.
Os pacientes com gota submetidos à cirurgia, devem
tomar 1 comprimido três vezes ao dia, durante 3 dias
antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica.
Tratamento: (alívio do ataque agudo) Oral, inicialmente
0,5 mg a 1,5 mg seguido de 1 comprimido a intervalos de
1 hora, ou de 2 horas, até que ocorra o alívio da dor ou
apareçam náuseas, vômitos ou diarréia.
A dose máxima alcançada deve ser de 10 mg.
Os pacientes crônicos podem continuar o tratamento com
2 comprimidos ao dia por até 3 meses, a critério médico.
Características
A Colchicina é um alcalóide derivado do ” colchicum
autumnale” . O mecanismo exato de ação antigotosa é
desconhecido. A Colchicina aparentemente diminui a
motilidade leucocitária, a fagocitose e a produção de
ácido lático, diminuindo, deste modo o depósito de
cristais de urato e a resposta inflamatória resultante.
Pode também interferir com a formação de quininas e
de leucotrienos.
A Colchicina não corrige a hiperuricemia. O efeito
antimitótico da Colchicina não está relacionado,
provavelmente, com sua ação antigotosa.
Antiosteolítico: A Colchicina atua inibindo a mitose das
células osteoprogenitoras e a atividade dos
osteoclastos pré-existentes.
A Colchicina diminui a temperatura corporal, deprime o
centro respiratório, contrai os vasos sangüíneos e causa
hipertensão, estimulando o centro vasomotor.
Farmacocinética
A ligação às proteínas plasmáticas é baixa e o
metabolismo é hepático. O início da ação após a
primeira dose oral é de 12 horas e o T max é de 0,5 a 2
horas.
A concentração plasmática máxima (C max) é de 2,2
nanogramas por ml, após a administração oral de 2 mg.
O alívio do edema pode ocorrer em 72 horas ou mais.
A eliminação é principalmente biliar e de 10 a 20 %
renal. A excreção renal pode estar aumentada em
pacientes com problemas hepáticos. Devido ao alto
grau de captação pelos tecidos, a eliminação da
Colchicina pode continuar por 10 dias ou mais, após
cessar a administração do produto.
Composição
Cada comprimido contém: 1,0 mg
Colchicina base 1,0 mg
Excipientes* qsp 1 com
*Excipientes: Amido, Polivinilpirrolidona K30, Lactose,
Croscarmelose sódica, Estearato de Magnésio, Corante
vermelho Ponceau 4R.
Conduta Na Superdosagem
A dose tóxica é de aproximadamente 10 mg.
As doses que provocam reações capazes de levar à morte
são ao redor de 40 mg.
Sinais
Clínicos: Latência de 1 a 8 horas, em média 3 horas.
Digestivos: Dores abdominais difusas, vômitos, diarréia
abundante provocando desidratação, hipotensão e
problemas circulatórios.
Hematológicos: Hiperleucocitose seguida de leucopenia e
hipoplaquetose por ataque medular. Coagulação
intravascular disseminada.
Outros: Polipnéia freqüente e alopécia no 10º dia.
Evolução imprevisível. Pode ocorrer morte no 2º ou 3º dia
por desequilíbrio hidroeletrolítico ou choque séptico.
Tratamento
Não há antídoto específico para a Colchicina.
O paciente deve ser tratado em meio hospitalar.
A eliminação da droga pode ser tentada por lavagem
gástrica seguida de aspiração duodenal.
O tratamento é sintomática: reequilíbrio hidro-eletrolítico
e antibioticoterapia geral e digestiva.
Avaliação dos sinais vitais e do sistema cardiovascular.
Formas Farmacêuticas e Apresentações
Comprimidos de 1 mg: caixa com 20 comprimidos
Informações ao Paciente
Ação esperada do medicamento: COLCHIS contém
Colchicina. Seu modo de ação antigotoso é desconhecido.
É um importante medicamento para tratar ou prevenir as
crises agudas de gota, de acordo com a indicação e
supervisão médica. É também utilizada nos casos de
escleroderma, poliartrite da sarcoidose e psoríase ou
febre familiar do Mediterrâneo.
Cuidados de armazenamento: Os comprimidos
devem ser mantidos em sua embalagem original, na
temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), ao abrigo da
umidade e protegido da luz.
Prazo de validade: Não utilize medicamento com a
validade vencida. O prazo de validade de COLCHIS está
impresso na embalagem e é de 24 meses após a data de
fabricação.
Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência
de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu
término. Informar igualmente se estiver amamentando.
Nestes casos, somente o seu médico pode determinar se
você deve continuar o tratamento com COLCHIS.
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu
médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento. Tome sempre um comprimido no
horário previsto, caso esqueça uma dose, não tome dois
comprimidos de uma só vez. Não aumente as dosagens
nem altere o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.
Interrupção do tratamento: Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Reações Adversas: Informe seu médico o
aparecimento de reações desagradáveis. As reações mais
freqüentes são diarréia e náuseas e mais raramente
vômitos e erupções cutâneas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA
DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Ingestão concomitante com outras substâncias:
Há interação medicamentosa de Colchicina com as
seguintes substâncias: medicamentos neoplásicos
rapidamente citolíticos, a bumetamida, diazóxido,
diuréticos tiazídicos, furosemida, pirazinamida ou
triantereno, medicamentos da radioterapia ou que
produzem discrasias sangüíneas, fenilbutazona, vitamina
B12 e bebidas alcóolicas. Qualquer medicamento só deve
ser utilizado sob a supervisão e cuidado médico.
Contra-indicações e precauções: Informe seu médico
sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do
início ou durante o tratamento.
COLCHIS não deve ser usado durante a gravidez e a
lactação.
COLCHIS é contra-indicado em pacientes com
insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas severas.
Informe seu médico sobre doença renal, hepática ou
cardíaca que esteja sofrendo ou tenha apresentado
anteriormente.
Proceda todos os exames e controles que forem
solicitados pelo médico.
Observe seus dentes e gengivas, mantendo completa
higiene bucal.
Riscos da auto-medicação:
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO
SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA
SAÚDE.
Interações Medicamentosas
Os medicamentos neoplásicos rapidamente citolíticos, a
bumetamida, diazóxido, diuréticos tiazídicos, furosemida,
pirazinamida ou triantereno, podem aumentar a
concentração plasmática de ácido úrico e diminuir a
eficácia do tratamento profilático da gota.
A Colchicina pode aumentar os efeitos depressores sobre
a medula óssea dos medicamentos que produzem
discrasias sangüíneas ou da radioterapia.
O uso simultâneo com fenilbutazona pode aumentar o
risco de leucopenia ou trombocitopenia, bem como de
ulceração gastrintestinal.
A vitamina B12 pode ter absorção alterada, podendo ser
necessário administrar doses adicionais da vitamina.
A ingestão de bebidas alcoólicas ou pacientes alcoólatras
podem ter aumentado o risco de toxicidade
gastrintestinal. O álcool aumenta as concentrações
sangüíneas de ácido úrico, podendo diminuir a eficácia do
tratamento profilático da droga.
Pacientes Idosos
Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à toxicidade
Cumulativa da colchicina. as doses e cuidados para
Pacientes idosos, são as mesmas recomendadas para os
Adultos.
Precauções e Advertências
No tratamento de ataque:
Avaliar com atenção os casos de insuficiência renal ou
hepatobiliar.
P ro c ede r c ont agem s angüíne a c ompl e t a
periodicamente, para detectar depressão da medula
óssea.
Utilizar com moderadores do trânsito intestinal ou com
antidiarréicos, caso ocorra diarréia ou colopatia
evolutiva.
No tratamento a longo prazo, com doses de 0,5 mg a
1,0 mg, as complicações são muito raras.
Por precaução, avaliar as possíveis reações adversas
apresentadas pelo paciente.
Reprodução/Gravidez
A Colchicina detém a divisão celular em animais e
plantas e há relatos sobre a diminuição da
espermatogênese em humanos.
A Colchicina pode ser teratogênica em humanos, de
acordo com estudos realizados em animais. As
pacientes devem ser orientadas para não engravidar
durante o tratamento e o médico deve avaliar o
risco/benefício do uso da droga.
Lactação
O médico deve avaliar o risco/benefício do uso da
Colchicina. Não se sabe se a droga é excretada no leite
materno.
Pediatria
Não se tem dados sobre a segurança do uso em crianças.
Idosos
Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à
toxicidade cumulativa da Colchicina.
Odontologia
A Colchicina pode produzir efeitos leucopênicos e
trombocitopênicos, que podem provocar aumento da
incidência de infecção microbiana, retardo de cicatrização
e hemorragia gengival. O paciente deve ser orientado
para a limpeza adequada dos dentes e o tratamento deve
ser interrompido até o retorno da normalidade sangüínea.
Laboratório
Apsen Farmacêutica
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Colchis 0,5 mg
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo
Colchis 0,5 mg