Princípio ativo: ceftazidimaCeftazidima 1,0 g

Composição – CEFTAZIDIMA

cada frasco- ampola contém: ceftazidima (comopentaidrato) 1000 mg; carbonato de sódio (equivalente a 2,3 mEq de Na+) 118 mg. Cada ampola de diluente contém: água para injeção 10 ml.

Posologia e Administração – CEFTAZIDIMA

adultos: 500- 2000 mg cada 8-12 horas por via intramuscular ou intravenosa. Recém-nascidos e lactentes até 2 meses de idade: 25-60 mg/kg/dia divididos em 2 ou 3 doses. Lactentes e crianças maiores de 2 meses: 20 a 100 mg/kg/dia divididos em 2 ou 3 doses. Crianças imunocomprometidas, com fibrose cística ou meningite: doses maiores que 50 mg/kg 3 vezes ao dia, até o máximo de 6 g/dia. Pacientes idosos: devido à redução do clearence da ceftazidima a dose diária não deve exceder a 3 g. Pacientes com comprometimento renal: recomenda-se que a dose seja reduzida. Pacientes com insuficiência hepática: não é necessário o ajuste da dose. Ceftazidima pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular profunda. A solução deve ser preparada como especificado a seguir: uso intramuscular: frasco 1 g; conteúdo do diluente a ser adicionado: 3 ml; concentração aproximada: 280 mg/ml. Uso intravenoso: frasco: conteúdo do diluente a ser adicionado: 10 ml; concentração aproximada 100 mg/ml. Infusão intravenosa: frasco 1 g; conteúdo do diluente a ser adicionado: 50 ml; concentração aproximada 20 mg/ml. Soluções compatíveis com a ceftazidima para uso em infusão intravenosa: cloreto de sódio a 0,9%, lactato de sódio M/6, Hartmann, glicose a 5% e a 10%, cloreto de sódio a 0,225% + glicose 5%, cloreto de sódio a 0,45% + glicose a 5%, cloreto de sódio a 0,18% + glicose 4%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose 5%, dextran 40 a 10% + glicose a 5%, dextran 40 a 10% + cloreto de sódio a 0,9%, dextran 70 a 6% + cloreto de sódio a 0,9%, dextran 70 a 6% + glicose a 5%. Após a adição do diluente, recomenda-se agitar bem o fresco e aguardar até a obtenção de solução límpida (1 a 2 minutos). – Superdosagem: o tratamento da administração imprópria de altas doses, deve ser sintomática e de apoio. Em casos de choque anafilático interromper imediatamente a administração e colocar o paciente na posição horizontal com as pernas elevadas e vias aéreas desobstruídas, aplicar 0,1 mg de epinefrina por via intravenosa (diluir 1 ml de epinefrina 1:1000 para 10 ml). Em seguida aplicar glicocorticóides por via intravenosa. Os níveis séricos de ceftazidima são reduzidos através da hemodiálise ou diálise peritoneal. A superdosagem pode levar a sequelas neurológicas incluindo encefalopatia, convulsões e coma.

Precauções – CEFTAZIDIMA

recomenda- se pesquisar histórias de reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, penicilinas ou outras drogas, pois pode ocorrer reações anafiláticas. Nesse caso, deve-se adotar imediatamente as medidas apropriadas. Ceftazidima não deve ser usada durante a gravidez e durante a lactação, a menos que seja absolutamente necessário. O uso prolongado pode resultar no aparecimento de microorganismos não sensíveis (cândida e enterococos), o que pode requerer interrupção no tratamento ou medidas apropriadas. A ceftazidima deve ser prescrita com cautela a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. Nos casos de insuficiência renal, a dose deve ser reduzida de acordo com o grau de insuficiência. Embora não haja evidência de que a ceftazidima comprometa a função renal nas doses terapêuticas, é necessário diminuir a dose de acordo com o grau de redução da funcionalidade renal. Têm sido ocasionalmente relatadas sequelas neurológicas, como, por exemplo, convulsões, quando a dose não é apropriadamente reduzida. – Advertências: tratamento com ceftazidima pode alterar a flora normal do cólon permitindo supercrescimento de Clostridium difficile cuja toxina é causa da colite pseudomembranosa que deve ser considerada no diagnóstico de pacientes que desenvolveram diarréia associada ao uso de antibiótico. Nesse caso o tratamento deve ser descontinuado e instituído o tratamento apropriado. A ceftazidima não deve ser misturada a aminoglicosídeos na mesma seringa ou mesmo equipo. Foram relacionadas precipitações quando foi adicionada vancomicina à solução de ceftazidima. Por isto é prudente evitar o contato entre as duas soluções quando administradas paralelamente. Doses menores que as indicadas não devem ser usadas. Em pacientes com ingestão restrita de sódio deve-se calcular os 54 mg/g de ceftazidima na ingestão diária total de sódio. – Interações medicamentosas: foi relatado nefrotoxicidade após a administração concomitante de cefalosporinas com antibióticos aminoglicosídeos ou diuréticos potentes como a furosemida. A função renal deve ser cuidadosamente monitorada devido ao potencial nefrotóxico e ototóxico dos antibióticos aminoglicosídeos, especialmente se forem necessárias doses altas de aminoglicosídeos ou se a terapia for prolongada. Se houver necessidade de administração concomitante de cloranfenicol deve ser considerada a possibilidade de antagonismo.

Reações adversas – CEFTAZIDIMA

a experiência clínica demonstrou que a ceftazidima é, de uma forma geral, bem tolerada. As reações adversas são pouco frequentes, incluindo flebite ou tromboflebite após administração intravenosa, dor e/ou inflamação após administração intramuscular; erupção maculopapular ou urticariforme; febre, prurido e, mais raramente, angiedema e anafilaxia (broncospasmo e/ou hipotensão); diarréia, náusea, vômito, dor abdominal e mais raramente inflamação bucal ou colites; candidíase, vaginites, cefaléia, tontura, parestesia e sensação de gosto desagradável. Têm sido relatados casos de sequela neurológica, como tremor, mioclonia, convulsões e encefalopatia em pacientes com disfunção renal, nas quais as doses de Ceftazidima não tenham sido apropriadamente reduzidas As alterações laboratoriais (transitórias) durante a terapia com ceftazidima incluem: eosinofilia, teste de Coombs positivo (sem hemólise), trombocitose e elevação discreta de uma ou mais das enzimas hepáticas (SGOT, SGPT, DHL, CGT e fosfatase alcalina). A exemplo das demais cefalosporinas podem ser observados ocasionalmente aumentos transitórios da uréia sanguínea e no nitrogênio uréico e/ou na creatinina sérica.

Contra-Indicações – CEFTAZIDIMA

hipersensibilidade à ceftazidima ou a outros antibióticos do grupo das cefalosporinas. Em pacientes hipersensíveis à penicilina, deve- se levar em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas.

Indicações – CEFTAZIDIMA

no tratamento de infecções: do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia causadas por Pseudomonas aeruginosa e outras Pseudomonas sp., Haemophilus influenzae (incluindo cepas ampicilinorresistentes), Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus mirabilis, Escherichia coli, Serratia sp., Citrobacter sp., Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus (cepa meticilinossensíveis). Pele e suas estruturas, causadas por Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Escherichia coli, Proteus sp. (incluindo Proteus mirabilis e Proteus indol- positivo), Enterobacter sp., Serratia sp., Staphylococcus aureus (cepas meticilinossensíveis) e Streptococcus pyogenes (beta-hemolíticos do grupo A). Do trato urinário, complicadas ou não complicadas, causadas por Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter sp., Proteus sp. (incluindo Proteus mirabilis e Proteus indol-positivo), Klebsiella sp., e Escherichia coli. Septicemia bacteriana, causada por Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Serratia sp., Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus (amostras meticilinossensíveis). Infecções ósseas e articulares, causadas por Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Enterobacter sp. e Staphylococcus aureus (cepa meticilinossensíveis). Infecções ginecológicas, incluindo endometrite, celulite pélvica e outras infecções do trato genital feminino causado por Escherichia coli. Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite, causada por Escherichia coli, Klebsiella sp. e Staphylococcus aureus (cepa meticilinossensíveis) e infecções polimicrobianas causadas por microorganismos aeróbicos e anaeróbicos e Bacterióides sp. Infecções do sistema nervoso central: incluindo meningite, causadas por Haemophilus influenzae e Neissseria meningitidis. A ceftazidima foi também usada com sucesso em um número limitado de casos de meningite por Pseudomonas aeruginosa e Streptococcus pneumoniae. Deve ser feita a cultura antes do tratamento para isolar e identificar os microorganismos causadores e determinar sua sensibilidade à ceftazidima. O tratamento pode ser instituído antes que os resultados dos testes de sensibilidade sejam conhecidos; entretanto uma vez conhecido os resultados, o tratamento com o antibiótico deve ser ajustado adequadamente. A ceftazidima pode ser usada isoladamente em casos de septicemia confirmada ou suspeita. Foi usada com sucesso como terapêutica em pesquisas clínicas envolvendo tratamento experimental concomitante com outros antibióticos. A ceftazidima pode também ser usada concomitantemente com outros antibióticos, tais como: aminoglicosídeos, vancomicina e clindamicina, em infecções graves e com risco de vida e em pacientes imunodeprimidos.

Apresentação – CEFTAZIDIMA

pó para solução injetável, embalagem contendo 20 frascos- ampola + diluente (água para injeção) de 10 ml.

LABORATÓRIO

ARISTON

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