Princípio ativo: cefazolina
Cefazol
Indicações de Cefazol
Tratamento de todas as infecções causadas por microorganismos sensíveis a este antibiótico.
Efeitos Colaterais de Cefazol
Hipersensibilidade: tem ocorrido febre medicamentosa, erupções cutâneas, prurido vulvar, eosinofilia e anafilaxia. Sangue: tem ocorrido neutropenia, leucopenia, trombocitemia e testes de Coombs diretos e indiretos positivos. Renal: aumento transitório dos níveis de uréia no sangue (Bun) têm sido observado sem evidência clínica de insuficiência renal. Nefrite intersticial e outros distúrbios renais foram relatados raramente. A maioria dos pacientes que teve essas reações estava seriamente doente e recebendo terapias com várias drogas. O papel da cefazolina no desenvolvimento de nefropatias não foi determinado. Hepatite: têm sido observadas raramente elevações transitórias dos níveis das transaminases glutâmico-oxalacética (TGO), glutâmico-pirúvica (TGP) e fosfatase alcalina. Como acontece com algumas penicilinas e algumas outras cefalosporinas, têm sido raramente relatadas hepatite e icterícia colestática transitórias. Gastrintestinal: sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. Anorexia, diarréia e candidíase oral têm sido relatadas. Outras: tem-se notado flebite no local da injeção. Outras reações adversas incluíram prurido anal e genital, monilíase genital e vaginite.
Como Usar (Posologia)
Após a reconstituição, a cefazolina pode ser administrada por via intravenosa direta ou por infusão contínua ou intermitente. Injeção intravenosa direta (administrar a solução diretamente na veia ou através de tubo): diluir a solução de 1 g de cefazolina em uma quantidade de no mínimo 10 ml de água esterilizada para injeção. Injetar a solução lentamente no prazo de 3 a 5 minutos. Não injetar em menos de 3 minutos. Infusão intravenosa intermitente: a cefazolina pode ser administrada junto com líquidos intravenosos, por meio de um dispositivo para controle de volume (infusão contínua) ou separadamente com um frasco secundário para administração (infusão intermitente). As soluções reconstituídas de 1 g de cefazolina podem ser diluídas em 50 a 100 ml das seguintes soluções intravenosas: cloreto de sódio a 0,9%; glicose a 5% ou 10%; glicose a 5% em lactato de Ringer; glicose a 5% em cloreto de sódio a 0,9% (também pode ser usado com glicose a 5% em cloreto de sódio a 0,45% ou 0,2%) em lactato de Ringer; frutose a 5% ou 10% Solução de Ringer. Posologia adultos: pneumonia pneumocócica 500 mg a cada 12 horas; infecções leves causadas por cocos gram-positivos sensíveis 250 mg a 500 mg a cada 8 horas; infecções do trato urinário agudas e não complicada 1 g a cada 12 horas; infecções moderadas e graves: 500 mg a 1 g a cada 6 a 8 horas; infecções com risco de vida (por ex.: endocardite e septicemia) 1 g a 1,5 g; cada 6 horas. Em raras situações, doses de até 12 gramas de cafazolina por dia foram usadas. Dosagem em insuficiência renal: para pacientes com insuficiência renal a dose inicial é a mesma que em pacientes com o rim sadio. O intervalo de dosagem deve ser aumentado, pois pode haver um acúmulo de cefazolina. – Superdosagem: os sinais e sintomas tóxicos após uma superdose de cefazolina podem incluir dor, inflamação e flebite no local da injeção. Tratamento: ao tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interações entre drogas e de cinética inusitada da droga no paciente. Se ocorrer convulsões, a droga deve ser suspensa imediatamente e uma terapia anticonvulsivante deve ser administrada se clinicamente indicado. Proteger a passagem de ar para o paciente e manter ventilação e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro de limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os gazes do sangue, eletrólitos séricos, etc. Em casos de superdosagem grave, especialmente em pacientes com insuficiência renal, deve ser considerada a hemodiálise e hemoperfusão combinada, se falhar a resposta com outras terapias. Contudo, não há dados disponíveis sobre esta terapia.
Contra-Indicações de Cefazol
Pacientes com alergias à cefazolina e a outras cefalosporinas. Uma alergia ocasional na região sacra com outros antibióticos betalactâmicos (entre outros, penicilina) precisa ser observado. Recomenda-se não utilizá-lo em pacientes reconhecidamente alérgicos.
Precauções
Antes de ser instituída a terapêutica com a cefazolina, deve-se pesquisar antecedentes de reações de hipersensibilidade às cefalosporinas e à penicilina. Os derivados da cefalosporina C devem ser administrados com cautela a pacientes sensíveis à penicilina. Reações agudas e graves da hipersensibilidade podem requerer administração de adrenalina e outras medidas de emergência. Há alguma evidência de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Foram relatados casos de pacientes que apresentaram reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Antibióticos, incluindo a cefazolina, devem ser administrados com cautela e somente quando absolutamente necessário a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, especialmente a medicamentos. Colite pseudomembranosa foi relatada praticamente com todo antibiótico de largo espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar seu diagnóstico em pacientes que apresentarem diarréia em associação ao uso de antibióticos. Tais colites podem variar de leve a gravíssima. Em casos de colite moderada a grave devem ser tomadas medidas apropriadas. Lactentes: não foi estabelecida a segurança do uso deste produto em prematuros e lactentes com menos de um mês de idade. Precauções gerais: se ocorrer uma reação alérgica à cefazolina, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com os agentes usuais (por ex.: adrenalina ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticosteróides). O uso prolongado de cefazolina poderá resultar na proliferação excessiva de microorganismos não sensíveis, sendo essencial a observação cuidadosa do paciente. Se durante a terapia ocorrer uma superinfecção, deve-se tomar as medidas adequadas. Quando a cefazolina é administrada a pacientes com baixo débito urinário, devido à insuficiência renal, deve-se usar doses diárias menores. A administração intratecal de Cefazol não está aprovada; houve relatos de toxicidade grave do sistema nervoso central, incluindo convulsões, quando a cefazolina foi administrada por esta via. Poderá ocorrer uma reação falso-positivo para glicose na urina com as soluções de Bendict ou Fehling ou com os comprimidos de Clinitest; porém, não com a glico-fita (papel para a determinação aproximada da glicosúria). Testes de antiglobulina positivos diretos e indiretos (Coombs) têm ocorrido; pode também ocorrer em recém-nascidos cujas mães receberam cefalosporina antes do parto. Antibióticos de largo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. – Uso na gravidez: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Uma vez que os estudos de reprodução em animais nem sempre se correlacionam com as respostas em humanos, esta droga somente deve ser usada na gravidez quando absolutamente necessária. Trabalho de parto: quando a cefazolina foi administrada antes de cesariana, o nível da droga no cordão umbilical foi de aproximadamente 1/4 a 1/3 dos níveis maternos. A droga parece não ter efeito adverso sobre o feto. Lactentes: a cefazolina aparece em concentrações muito baixas no leite. Portanto, deve-se tomar cuidado quando a cefazolina for administrada a mães que estão amamentando. Interações medicamentosas: a probenecida pode diminuir a secreção tubular renal, quando usada concomitantemente, provocando níveis séricos altos e prolongados das cefalosporinas.
Apresentação
Pó para solução injetável intravenoso. Caixa com 25 frascos-ampola contendo 1,0 g.
Composição
Cada frasco-ampola contém cefazolina sódica1,0508 g (equivalente a 1 g de cefazolina).
Laboratório
Eurofarma Labs. Ltda.