Princípio ativo: cefalexina
Cefalexina Qif
Composição – CEFALEXINA QIF
suspensão 250 mg: cefalexina monohidrato 250mg/5 ml. Excipientes (ácido cítrico, açúcar, cellosize QP, ciclamato de sódio, corante, aerosil 200, essências, fosfato de sódio monobásico, benzoato de sódio, celulose) q.s.p. 60 ml (após reconstituição). Cápsula de 500 mg: cefalexina monohidrato 500 mg. Excipientes (estearato de magnésio, aerosil 200, lactose M 100) q.s.p. 1 cápsula.
Posologia e Administração – CEFALEXINA QIF
a Cefalexina é administrada por via oral. Adultos: as doses para adultos variam de 1 a 4 g diários, em doses fracionadas. A dose usual para adultos é de 250 mg a cada 6 horas. Para faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites não complicadas em pacientes acima de 15 anos de idade, uma dose de 500 mg pode ser administrada a cada 12 horas. O tratamento de cistites deve ser de 7 a 14 dias. Para infecções mais graves ou aquelas causadas por microorganismos menos sensíveis poderão ser necessárias doses mais elevadas. Se doses diárias de Cefalexina acima de 4 gramas forem necessárias, deve ser considerado o uso de uma cefalosporina parenteral, em doses adequadas. Crianças: a dose diária recomendada para crianças é de 25 a 50 mg/kg em doses fracionadas. Para faringites estreptocócicas em pacientes com mais de um ano de idade, infecções do trato urinário leves e não complicadas e infecções da pele e estruturas da pele, a dose diária total poderá ser fracionada e administrada a cada 12 horas. Nas infecções graves a dose pode ser dobrada. No tratamento da otite média, os estudos clínicos demonstraram que são necessárias doses de 75 a 100 mg/kg/dia em 4 doses fracionadas. No tratamento de infecções causadas por estreptococos beta- hemolíticos, a dose terapêutica deve ser administrada por 10 dias, no mínimo. Superdosagem: sinais e sintomas: os sintomas de uma superdosagem oral podem incluir náuseas, vômito, dor epigástrica, diarréia e hematúria. Se outros sintomas surgirem é provável que sejam secundários à doença concomitante, a uma reação alérgica ou aos efeitos tóxicos de outra medicação. Tratamento: ao tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interação entre drogas e cinética inusitada da droga no paciente. Não será necessária a descontaminação gastrintestinal, a menos que tenha sido ingerida uma dose 5 a 10 vezes a dose normal. Proteger a passagem de ar para o paciente e manter ventilação e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro de limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os gases do sangue, eletrólitos séricos, etc. A absorção de drogas pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída administrando-se carvão ativado, que em muitos casos é mais eficaz do que a emese, ou a lavagem; considerar o carvão ativado, ao invés de esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de algumas drogas que foram absorvidas. Proteger a passagem de ar para o paciente quando empregar o esvaziamento gástrico ou carvão ativado. Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos nos casos de superdosagem com Cefalexina; contudo, seria muito pouco provável que um desses procedimentos pudesse ser indicado. Pessoas com mais de 65 anos têm maior sensibilidade aos medicamentos do que pacientes jovens. Poderá o médico iniciar com uma dose menor e observar a reação ao tratamento. O médico deve ser informado da ocorrência de gravidez na vigência do tratamento.
Precauções – CEFALEXINA QIF
gerais: os pacientes devem ser seguidos cuidadosamente para que qualquer reação adversa ou manifestação inusitada de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação alérgica à Cefalexina, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com drogas apropriadas (por ex., adrenalina ou outras aminas pressoras, anti- histamínicos ou corticosteróides) O uso prolongado da Cefalexina poderá resultar na proliferação de bactérias resistentes. A observação cuidadosa do paciente é essencial; se uma superinfecção ocorrer durante a terapia, deve-se tomar as medidas apropriadas. Testes de Coombs diretos positivos foram relatados durante o tratamento com antibióticos cefalosporínicos. Em estudos hematológicos, nas provas de compatibilidade sanguínea para transfusão, quando são realizados testes ôminor” de antiglobulina, ou nos testes de Coombs nos recém-nascidos, cujas mães receberam antibióticos cefalosporínicos antes do parto, deverá ser lembrado que um resultado positivo poderá ser atribuído à droga. A Cefalexina deve ser administrada com cuidado na presença de insuficiência renal grave; tal condição requer uma observação clínica cuidadosa, bem como exames de laboratório frequentes, porque a dose segura poderá ser menor do que a usualmente recomendada. Quando indicada, uma intervenção cirúrgica deverá ser feita junto com a terapia antibiótica. Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou Fehling ou com os comprimidos de clinitest, mas não com a glico-fita (papel para determinação aproximada de glicosúria). Como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, a excreção renal da Cefalexina é inibida pela probenecida. Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. – Gravidez: a segurança da Cefalexina durante a gravidez em humanos não foi estabelecida. Devido ao fato dos estudos em humanos não poder excluir a possibilidade de dano, a Cefalexina pode ser usada durante a gravidez somente se muito necessária. Uso durante a amamentação: a excreção da Cefalexina no leite aumentou até 4 horas após uma dose de 500 mg, alcançando o nível máximo de 4 mcg/ml, decrescendo gradualmente até desaparecer 8 horas após a administração. Portanto, a Cefalexina deve ser administrada com cuidado a mulheres que estão amamentando. – Interações medicamentosas: não são conhecidos dados referentes a interações medicamentosas com outras drogas.
Reações adversas – CEFALEXINA QIF
gastrintestinais: sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente. A reação adversa mais frequente tem sido a diarréia. Sendo raramente grave o bastante para determinar a cessação da terapia, tem também ocorrido dispepsia e dor abdominal. Como acontece com algumas penicilinas ou cefalosporinas, têm sido raramente relatadas hepatite transitória e icterícia colestática. Hipersensibilidade: foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas, urticária, angiedema e, raramente, eritema multiforme, síndrome de Stevens- Johnson, ou necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos. Anafilaxia também foi relatada. Outras reações têm incluído prurido anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento vaginal, tonturas, fadiga e dor de cabeça, agitação, confusões, alucinações, artralgia, artrite e doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite reversível. Eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e elevações moderadas da transaminase glutâmico-oxalacética no soro (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP) têm sido referidas.
Contra-Indicações – CEFALEXINA QIF
a Cefalexina é contra- indicada em pacientes alérgicos às penicilinas e a outros antibióticos betalactâmicos e às cefalosporinas. Advertências: antes de ser instituída a terapêutica com a Cefalexina, deve-se pesquisar cuidadosamente quanto a reações anteriores de hipersensibilidade às cefalosporinas e às penicilinas. Os derivados da cefalosporina C devem ser administrados cuidadosamente a pacientes alérgicos à penicilina. Reações agudas graves de hipersensibilidade podem necessitar do uso de adrenalina ou outras medidas de emergência. Há alguma evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Foram relatados casos de pacientes que apresentaram reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente a drogas, deve receber antibióticos com cautela, não devendo haver exceção com a Cefalexina. Foi relatada colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos de amplo espectro (incluindo os macrolídeos penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia em associação ao uso de antibióticos. Essas colites podem variar de gravidade leve a gravíssima. Casos leves de colites pseudomembranosas usualmente respondem somente com a interrupção do tratamento. Em casos de moderado a grave, medidas apropriadas devem ser tomadas.
Indicações – CEFALEXINA QIF
infecções causadas por cepas sensíveis dos seguintes microorganismos: sinusites bacterianas: causadas por estreptococos, S. pneumoniae e Staphylococcus aureus (somente os sensíveis à meticilina). Infecções do trato respiratório: causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes\i (a penicilina é o antibiótico de escolha no tratamento e prevenção de infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. A Cefalexina é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da nasofaringe; contudo, dados substanciais estabelecendo a eficácia da Cefalexina na prevenção tanto da febre reumática ou da endocardite bacteriana não estão disponíveis até o momento). Otite média: devida a S. pneumoniae, H. influenzae, estafilococos, estreptococos e M. catarrhalis. Infecções da pele e tecidos moles: causadas por estafilococos e/ou estreptococos. Infecções ósseas: causadas por estafilococos e/ou P. mirabilis. Infecções do trato geniturinário: incluindo prostatite aguda, causadas por E. coli, P. mirabilis e Klebsiella pneumoniae. Infecções dentárias: causadas por estafilococos e/ou estreptococos. Nota: deverão ser realizados testes de sensibilidade à Cefalexina e culturas apropriadas do microorganismo causador. Estudos da função renal devem ser efetuados quando indicado.
Apresentação – CEFALEXINA QIF
cápsula 500 mg: caixas com 6 e 8 cápsulas. Suspensão extemporânea: frascos com 60 ml com 250 mg/5 ml.
LABORATÓRIO
QIF Quím. Intercontinental Farm.