Princípios ativos: ácido lático, ácido tânico, cânfora, hidroxiquinolina, tirotricina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Lacto-vagin

Lacto- Vagin

Tirotricina, hidroxiquinolina, ácido lático, ácido tânico, ácido acético e cânfora
Solução ginecológica – Uso tópico
Apresentação: Frasco com 150 ml
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO – Lacto-Vagin

Cada ml da solução contém: Tirotricina ……………….. 0,25 mg
Hidroxiquinolina ……………….. 10 mg
Ácido lático ……………….. 0,04 ml
Ácido tânico ……………….. 2 mg
Ácido ……………….. 0,04 ml
Cânfora ……………….. 20 mg
Veículo* q.s.p. ……………….. 1 ml
*(edetato dissódico, etanol, essência natural de alecrim, essência artificial de alfazema, água purificada)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – Lacto-Vagin

· LACTO- VAGIN® é uma solução de uso ginecológico para lavagem vaginal externa (banhos de assento) e interna (duchas). LACTO-VAGIN® é utilizado no tratamento das inflamações e infecções da vulva e vagina (vulvovaginites), as quais apresentam como principais sintomas o corrimento vaginal de coloração branca, amarela, esverdeada ou acinzentada, com odor forte e desagradável, coceira, ardência, vermelhidão, aumento da temperatura e inchaço local.
· LACTO- VAGIN® deve ser conservado em lugar seco, fresco (temperatura entre 15 e 30o C) e protegido da luz, na sua embalagem original até o término de seu uso.
· O número do lote, as datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto.
· Não utilize o medicamento com prazo de validade vencido.
· Para a utilização correta de LACTO- VAGIN®, leia atentamente o item Instruções de Uso, contido na parte final desta bula.
· LACTO- VAGIN® não deve ser utilizado por pacientes alérgicos a tirotricina, hidroxiquinolina, aos ácidos lático, tânico e acético ou à cânfora.
· LACTO- VAGIN® é para uso externo, não devendo ser ingerido ou aplicado sobre a pele com ferimentos abertos.
· Se houver o contato de LACTO- VAGIN® com os olhos, aconselha-se lavar abundantemente com água e procurar orientação médica, se persistir a irritação.
· LACTO- VAGIN® pode causar sensação de queimação ou ardência local após a aplicação. Se esses sintomas forem intensos, interrompa o uso do medicamento e procure orientação médica.
· Tão ou mais importante que o tratamento medicamentoso são os métodos de prevenção das infecções. Hábitos de higiene pessoal são fundamentais para evitar a reinfecção. Portanto, seguir determinadas recomendações e orientar, principalmente, às crianças são essenciais para a eliminação de problemas ginecológicos.
Após urinar ou evacuar, limpar a região no sentido da vulva para o ânus, (da frente para trás). Se possível, realizar lavagem com água após a evacuação. As fezes em contato com a vulva causam infecções.
Lavar as mãos após urinar ou evacuar.
Remover secreções acumuladas na vulva.
Não introduzir objetos na vulva e vagina.
Não colocar as mãos sujas na vulva e vagina. As secreções do nariz, boca ou ouvido podem transmitir infecções aos genitais, se levadas a esta região pelas mãos.
Utilizar, preferencialmente, roupas íntimas de algodão.
Muitas infecções genitais são transmitidas sexualmente. Assim, o comportamento sexual, incluindo alta frequência de atividades sexuais e múltiplos parceiros, está relacionado com o aparecimento de vulvovaginites.
Evitar o contato íntimo quando estão presentes lesões e sintomas da doença ou, caso ocorra, usar sempre um preservativo como camisinha para não transmitir a infecção ao parceiro. Após o tratamento aconselha- se realizar exame ginecológico para certificação da cura da doença.
Infecções vulvovaginais podem ocorrer em mulheres virgens ou não- virgens.
Pacientes portadoras de diabetes apresentam maior ocorrência de infecções genitais.
O uso de antibióticos, antifúngicos e imunossupressores favorecem o surgimento de vulvovaginites.
A utilização de dispositivo intra- uterino (DIU) e duchas vaginais constantes facilitam o aparecimento de infecções.
· Vulvovaginites causadas por oxiúrus: a oxiuríase é uma parasitose intestinal que, devido a proximidade da região anal e vaginal, pode causar vulvovaginite pela migração do parasita do ânus para a vulva, através do ato de coçar ou pela limpeza inadequada (de trás para a frente) após a evacuação, levando fezes contaminadas para a vulva. Quando houver suspeita ou constatação de vulvovaginite por oxiúrus, deve- se limpar a vulva com lenço, gaze ou algodão umedecido em solução preparada com LACTO-VAGIN® para remover possíveis parasitas do local e iniciar o tratamento medicamentoso para o combate da parasitose.
· Infecções genitais podem ser transmitidas através do contato sexual. O homem portador dessas doenças, geralmente, não apresenta sintomas, mas pode transmiti- las durante o ato sexual. Portanto, pode ser necessário que o parceiro também receba medicação. Conforme a intensidade da infecção, é recomendável o tratamento associado por via oral e tópica para obtenção de resultados satisfatórios.
· LACTO- VAGIN® pode ser utilizado durante o período menstrual.
· Gravidez: durante a gravidez, não devem ser realizadas duchas vaginais com LACTO- VAGIN®. Banhos de assento podem ser aplicados.
· Informe ao médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.
· Amamentação: LACTO- VAGIN® pode ser utilizado durante a amamentação.
· Informe ao médico sobre os medicamentos que está utilizando.
· Obedeça a posologia indicada pelo médico e não interrompa o tratamento sem o seu conhecimento.
· Informe imediatamente ao médico se ocorrerem reações indesejáveis.
SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS – Lacto-Vagin

LACTO- VAGIN®, solução ginecológica, é um medicamento utilizado no tratamento de inflamações e infecções vulvovaginais.Os componentes de LACTO- VAGIN® apresentam atividades antibacteriana, antifúngica e antiinflamatória, restaurando as características normais da vagina e genitais externos.
A tirotricina é um antibacteriano tópico, ativo contra bactérias Gram- positivas, aeróbias e anaeróbias. A hidroxiquinolina possui ação bacteriostática e antifúngica. O ácido tânico é um adstringente e descongestionante das mucosas, diminuindo a produção de secreções. Os ácido lático e acético elevam a acidez do meio vaginal, auxiliando na eliminação dos agentes infecciosos. A cânfora tem atividade antipruriginosa e estimulante da circulação local.
LACTO- VAGIN® pode ser utilizado como tratamento complementar, associado a medicamentos de ação sistêmica.

INDICAÇÕES – Lacto-Vagin

LACTO- VAGIN® é indicado para o tratamento de vulvovaginites e cervicites. Como anti-séptico no pré e pós-operatório vaginal.
LACTO- VAGIN® pode ser utilizado como medicação complementar, associado a medicamentos de ação sistêmica, no tratamento da candidíase, gardnerelíase e tricomoníase.

CONTRA-INDICAÇÕES – Lacto-Vagin

Em casos de hipersensibilidade a tirotricina, hidroxiquinolina, aos ácidos lático, tânico e acético ou a cânfora ou a qualquer componente da fórmula. Duchas vaginais não devem ser realizadas durante a gravidez.LACTO- VAGIN® não deve ser administrado por via oral ou aplicado sobre lesões abertas.
LACTO- VAGIN® somente deve ser utilizado após a diluição em água.

PRECAUÇÕES – Lacto-Vagin

Caso ocorram reações de hipersensibilidade como irritação local, prurido, sensação de queimação, o medicamento deve ser suspenso e o médico consultado.
Conforme a intensidade da infecção, é recomendável o tratamento associado por via oral e tópica para obtenção de resultados satisfatórios. Deve- se evitar o contato íntimo quando estão presentes lesões e sintomas da doença ou, caso ocorra, usar sempre um preservativo como camisinha para não transmitir a infecção ao parceiro.
Após o tratamento aconselha- se realizar exame ginecológico para certificação da cura da doença. Insuficiência renal ou hepática: devido à baixa absorção tópica, o medicamento pode ser utilizado em pacientes com disfunção renal ou hepática, conforme a posologia recomendada.
Crianças e idosos: LACTO- VAGIN® deve ser utilizado de acordo com a posologia recomendada. Não é necessário o ajuste de dose para este grupo de pacientes.
Gravidez: banhos de assento, preparados com LACTO- VAGIN®, podem ser realizados durante a gestação; duchas vaginais não são recomendadas neste período.
Lactação: devido à baixa absorção pela mucosa vaginal, o medicamento poderá ser utilizado em banhos de assento e duchas vaginais durante a lactação.

REAÇÕES ADVERSAS – Lacto-Vagin

LACTO- VAGIN® é um medicamento bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Ocasionalmente, podem ocorrer prurido, ardência e sensação de queimação local. Esses efeitos caracterizam-se como hipersensibilidade aos compostos da formulação. Se esses efeitos forem intensos, o medicamento deve ser suspenso e o médico consultado.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – Lacto-Vagin

Devido à baixa absorção tópica do medicamento, não são conhecidas interações entre os fármacos de LACTO- VAGIN® e medicamentos administrados por via oral ou parenteral.

POSOLOGIA E MODO DE USAR – Lacto-Vagin

Em um recipiente adequado, adicionar, para cada 1 litro de água morna, 30 ml de LACTO- VAGIN® e misturar. A solução pode ser utilizada para a realização de banho de assento ou ducha vaginal. O paciente deve permanecer em contato com o banho por, no mínimo, 15 minutos, não sendo necessário o enxague com água ao término. Após o banho, a água deve ser descartada e nova preparação deve ser feita para a próxima aplicação. Recomenda-se a realização de 2 a 3 lavagens externas diárias com LACTO-VAGIN®. Duchas vaginais devem ser realizadas apenas 1 vez ao dia, durante cinco dias, no máximo. Banhos de assento com LACTO- VAGIN® podem ser aplicados durante 4 semanas, no máximo. Se após o período de tratamento recomendado não houver o desaparecimento dos sintomas, o médico deve ser consultado.

INSTRUÇÕES DE USO – Lacto-Vagin

Para a preparação do banho de assento ou ducha vaginal com quantidades corretas de LACTO- VAGIN®, deve-se utilizar o copo-medida contido na embalagem do produto.
LACTO- VAGIN® somente deve ser utilizado após misturado em água. O medicamento não deve ser aplicado diretamente, pois pode ocorrer irritação local intensa.

SUPERDOSAGEM – Lacto-Vagin

Devido à baixa absorção do medicamento quando administrado por via tópica, as concentrações séricas não serão significativas para ocasionar intoxicação.
Em caso de ingestão da solução, podem ocorrer sintomas como náuseas, vômitos, pirose, cólicas gastrintestinais, diarréia.
O tratamento consiste na administração de antiácidos ou leite, realização de medidas usuais para o esvaziamento gástrico e o controle dos sintomas.
A indução ao vômito pode causar irritação esofágica.
MEDICAMENTO DE VENDA LIVRE DE PRESCRIÇÃO.
Farmacêutica Responsável: Dra. Dirce de Paula Zanetti. CRF- SP nº 7758
Registro MS nº 1.0550.0036
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

LABORATÓRIO

UCI FARMA

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