Princípio ativo: ibuprofenoBUSCOFEMibuprofeno   
Analgésico não narcótico 
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES 
Cápsulas de 400 mg: embalagem com 10 cápsulas. 
  Via oral 
  USO ADULTO 
Cada cápsula contém 400 mg de ibuprofeno.  Excipientes: macrogol, hidróxido de potássio, gelatina, anidrisorb, metilparabeno, 
propilparabeno, corante amarelo. 
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
AÇÃO DO MEDICAMENTO ou COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?  BUSCOFEM é um analgésico, ou seja, um medicamento usado para o alívio da 
dor. O seu início de ação começa cerca de 20 minutos após sua administração e 
permanece por 4 a 6 horas.  
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO ou POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI 
INDICADO?  BUSCOFEM é indicado para o alívio temporário das dores pélvicas, como por 
exemplo, cólicas menstruais.  
O medicamento não deve ser utilizado por um período maior que 7 dias, a menos 
que seja prescrito pelo médico. 
  RISCOS DO MEDICAMENTO ou QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE 
MEDICAMENTO? 
Contra-indicações  BUSCOFEM é contra-indicado em: 
   Pacientes com alergia ao ibuprofeno ou a qualquer componente do produto. 
  Pacientes com úlcera no intestino ou com história de úlcera no passado, 
 sangramento ou perfuração. 
   Mulheres durante os últimos três meses da gravidez. 
  Pacientes com graves problemas de coração, fígado ou rins. 
  Pacientes que estejam apresentando vômitos, diarréia ou que não estejam 
 ingerindo líquido adequadamente. 
Não utilizar nos casos em que medicamentos contendo iodeto, ácido 
acetilsalicílico e outros antiinflamatórios não esteróides, inclusive o ibuprofeno, 
tenham induzido asma, pólipo nasal, inchaço ou urticária. 
Não utilizar o medicamento em casos de intolerância a algum componente 
presente na formulação. 
 
BUSCOFEM é contra-indicado para crianças de 0 a 12 anos de idade.    
Advertências 
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. 
Informe ao médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Precauções  Os pacientes que apresentam asma, pólipo nasal, inchaço ou urticária utilizando o 
ácido acetilsalicílico ou qualquer um dos demais analgésicos antiinflamatórios não 
esteróides também podem apresentar os mesmos problemas utilizando o 
ibuprofeno. 
Evitar o uso junto com outros analgésicos ou medicamentos que possam causar 
irritação no estômago e no intestino. Podem ocorrer reações alérgicas em 
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças semelhantes. 
  BUSCOFEM  deve ser administrado com cuidado em pacientes com história de 
outras doenças gastrintestinais, incluindo doença inflamatória do intestino como 
colite ulcerativa e doença de Crohn. 
O tratamento com BUSCOFEM deve ser interrompido se surgirem sintomas de 
úlcera como azia, dor ou queimação no estômago ou se ocorrer sangramento 
gastrintestinal. Tais conseqüências normalmente são mais graves em pacientes 
idosas e tratadas com anticoagulantes. A administração conjunta com outros 
antiinflamatórios não esteróides, incluindo ácido acetilsalicílico, aumenta o risco de 
desenvolvimento de tais reações. 
Utilizar com cautela em pacientes idosas  que têm maior propensão a apresentar 
efeitos colaterais durante o tratamento com antiinflamatórios não esteróides. 
Os antiinflamatórios não esteróides podem provocar graves reações cutâneas. O 
uso da medicação deve ser interrompido ao primeiro sinal de erupção cutânea, 
lesões das mucosas ou qualquer outro sinal de alergia. 
O ibuprofeno pode causar edema (inchaço) nas pernas e pés. As pacientes que 
apresentam maior risco de inchaço são as pacientes idosas, desidratadas, 
pacientes com problemas cardíacos importantes, cirrose do fígado, insuficiência 
renal, pacientes em uso de diuréticos ou que sofreram cirurgia de grande porte 
recentemente. A descontinuação do tratamento com o ibuprofeno é seguida do 
retorno às condições normais pré-tratamento.  
O uso prolongado de analgésicos, especialmente em altas doses, pode induzir a 
ocorrência de dores de cabeça. A ingestão habitual a longo prazo de analgésicos 
pode levar a um comprometimento nos rins. Caso seja considerado necessário 
pelo médico responsável um tratamento a longo prazo, as funções do fígado e dos 
rins, assim como as contagens sanguíneas devem ser controladas. 
O ibuprofeno pode causar distúrbios visuais. Caso estes sintomas ocorram, o 
paciente deve informar o profissional de saúde e interromper o uso de ibuprofeno. 
Gravidez e lactação  O ibuprofeno não deve ser administrado durante a gravidez e a lactação, exceto 
sob orientação médica. 
O ibuprofeno aparece no leite materno em concentrações muito baixas, sendo 
improvável que cause efeito adverso sobre o lactente. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem 
orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita 
de gravidez. 
Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas  Para uso em curto prazo, o ibuprofeno não prejudica a habilidade de dirigir 
veículos ou operar máquinas. 
Interações Medicamentosas  Evitar o uso de BUSCOFEM junto com medicamentos contendo paracetamol, 
iodetos, medicamentos para o diabetes como os hipoglicemiantes orais ou 
insulina, ácido valpróico entre outros. 
No caso de estar tomando outros medicamentos, na dúvida, consulte um médico 
antes de tomar ibuprofeno. 
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro 
medicamento.   
MODO DE USO ou COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?  As cápsulas de BUSCOFEM 400 mg são ovais, laranjas. 
Dosagem 
Adultos 
  Cápsula de 400 mg: 1 cápsula, 3 vezes ao dia, com intervalo mínimo de 4 horas. 
Não ultrapassar o total de 3 cápsulas ao dia. 
 
Crianças  BUSCOFEM não deve ser utilizado por crianças com menos de 12 anos. 
Como usar  As cápsulas devem ser tomadas inteiras com um pouco de líquido. Se ocorrer 
azia, queimação ou dor estomacal, BUSCOFEM pode ser tomado após a 
alimentação.  Porém, diante desses sintomas o melhor é interromper o 
tratamento e procurar orientação médica.   
BUSCOFEM não deve ser utilizado por mais de 7 dias. O médico deverá ser 
consultado se forem necessárias doses mais elevadas ou tratamento mais 
prolongado. 
As cápsulas deste medicamento não podem ser abertas ou mastigadas.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, 
procure orientação médica. 
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar 
observe o aspecto do medicamento. Caso tenha qualquer dúvida entre em 
contato com nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, no telefone constante 
da embalagem.   
REAÇÕES ADVERSAS ou QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO 
PODE CAUSAR?  As reações indesejáveis mais freqüentes observadas com BUSCOFEM são: azia, 
dor e queimação no estômago, alergia ao produto, dor de cabeça, tontura, insônia 
e problemas visuais. Também podem ocorrer náuseas, vômitos ou diarréia. Outras 
reações são raras. 
 
  CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE ou O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR 
UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?  Procurar socorro médico imediatamente. 
O tratamento deve ser sintomático e de suporte. Deve-se promover esvaziamento 
do estômago, através da indução de vômito ou lavagem gástrica. Não há antídoto 
específico. 
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO ou ONDE E COMO DEVO GUARDAR 
ESTE MEDICAMENTO?  Manter o medicamento em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e 
da umidade. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.   
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  O ibuprofeno é um derivado do ácido fenilpropiônico e suas propriedades 
analgésicas parecem estar relacionadas com a inibição da síntese de 
prostaglandinas, participantes importantes da resposta inflamatória, do estímulo 
aos receptores da dor e do estímulo às contrações uterinas durante a 
menstruação. Inibindo a síntese de prostaglandinas, o ibuprofeno diminui a 
pressão intrauterina de repouso, a pressão ativa e a freqüência da atividade cíclica 
do útero, assim como a liberação extra de prostaglandinas na circulação. Isso se 
associa ao alívio da dor pélvica menstrual e aumento do bem-estar das pacientes. 
O ibuprofeno é quase completamente absorvido pelo trato gastrintestinal após 
administração oral. Isso é demonstrado pela biodisponibilidade de praticamente 
100%. 
A farmacocinética de ibuprofeno não é alterada pela administração concomitante 
de antiácidos. 
  O ibuprofeno se liga extensivamente às proteínas plasmáticas e albumina em 
concentrações terapêuticas (>98,0%). O volume de distribuição após 
administração oral única é de 0,1 a 0,2 l/kg. 
O ibuprofeno é extensivamente metabolizado no fígado. Investigações “in vitro” 
sugerem que o CYP2C9 seja a principal isoenzima mediando o metabolismo 
oxidativo de ibuprofeno. Identificaram-se 4 diferentes metabólitos de fase I na 
urina: 1-hidroxi-ibuprofeno, 2-hidroxi-ibuprofeno, 3-hidroxi-ibuprofeno e carboxi-
ibuprofeno. Uma via metabólica adicional de ibuprofeno é pela conjugação com 
ácido glicurônico. Todos os metabólitos identificados são farmacologicamente 
inativos. 
Após a administração oral de ibuprofeno, 70-90% da dose é recuperada na urina 
como uma mistura de formas conjugadas e não-conjugadas de metabólitos de 
ibuprofeno, com pequena quantidade sendo eliminada na forma inalterada. A 
meia-vida de eliminação é de aproximadamente 2 horas e a depuração plasmática 
é de aproximadamente 0,05 l/h/kg. 
O ibuprofeno demonstra uma relação não-linear entre a dose e a farmacocinética 
devido à saturação da proteína ligada na dose de 250 a 1200 mg. Entretanto, a 
AUC de ibuprofeno plasmático não ligado, aumenta na proporção direta à dose 
administrada. 
Em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento com hemodiálise, a 
concentração de ibuprofeno sérico foi menor e o volume de distribuição assim 
como a depuração oral foram maiores em relação aos indivíduos sadios. A ligação 
às proteínas foi reduzida. 
Não se observaram diferenças na farmacocinética em mulheres jovens em relação 
às mais velhas.  
Pode-se demonstrar uma correlação positiva entre concentrações séricas de 
ibuprofeno e efeito analgésico entre 1 a 3 horas após administração. Isso sugere 
que níveis plasmáticos aumentados levam ao aumento de analgesia. 
  Estudo de biodisponibilidade relativa mostra que o ibuprofeno em cápsulas 
gelatinosas moles (BUSCOFEM) apresenta um Tmáx menor que para o 
ibuprofeno comprimidos, o que significa uma absorção e ação mais rápidas. 
RESULTADOS DE EFICÁCIA  Um estudo realizado com 38 mulheres que sofriam de cólicas menstruais foi 
realizado comparando a eficácia do ibuprofeno na melhora das cólicas. Após seis 
ciclos de tratamento, o ibuprofeno administrado a cada 4 ou 6 horas foi 
estatisticamente superior ao tratamento com placebo na melhora das cólicas 
menstruais.  
Ref: Fraser IS & McCarron G.  Aust NZ J Obstet Gynaecol 1987; 27: 244-247. 
Estudo realizado com um grande número de mulheres (3.449) teve como objetivo 
avaliar a eficácia de diferentes medicamentos no tratamento da cólica menstrual. 
O ibuprofeno, naproxeno e ácido mefenâmico apresentaram eficácia semelhante 
na melhora das cólicas menstruais e superiores quando comparados com o ácido 
acetilsalicílico e com o paracetamol. O ibuprofeno, a cada 6 horas, apresentou 
menor incidência de efeitos colaterais entre os tratamentos estudados, sendo, 
portanto, considerado de escolha para essas pacientes.  
Ref: Zhang WY, Li Wan PA.  British Journal of Obstetrics and Gynaecology  1998; 
105: 780-789. 
Dados clínicos demonstram menor incidência de efeitos colaterais com o uso de 
ibuprofeno quando comparado a outros antiinflamatórios não hormonais no 
tratamento das cólicas menstruais. O uso de naproxeno apresenta maior chance 
de provocar sonolência, dificuldade de respiração e zumbido que o ibuprofeno e o 
uso de cetoprofeno apresenta maior chance de provocar  irritabilidade, 
nervosismo, diarréia, edema e gases quando comparado com o ibuprofeno.  
Ref: Berardi RR, McDermott JH, Newton GD, Oszko MA, Popovich NG, Rollins CJ, 
Shimp LA, Tietze KJ. Disorders related to menstruation in Handbook of 
Nonprescription Drugs, 14º ed(2204), pags 181-204.   
INDICAÇÕES 
  BUSCOFEM é indicado para o alívio temporário das dores pélvicas, como as 
cólicas menstruais. 
CONTRA-INDICAÇÕES  BUSCOFEM é contra-indicado em:  
  Pacientes 
 com 
 hipersensibilidade conhecida ao ibuprofeno ou a qualquer 
 outro componente do produto. 
  Pacientes com úlcera gastrintestinal ou com história de úlceras 
 gastrintestinais recidivantes, sangramento ou perfuração. 
   Mulheres durante o último trimeste da gravidez. 
  Pacientes com comprometimento grave conhecido da função hepática ou 
 renal. 
   Pacientes com insuficiência cardíaca grave. 
  Pacientes com perda substancial de fluido (através de vômito, diarréia ou 
 por falta de ingestão). 
   Pacientes que desenvolveram sinais de asma, pólipos nasais, angioedema 
 ou urticária após administração de salicilatos ou outros antiinflamatórios 
não esteróides (AINEs). 
Em caso de raras condições hereditárias que podem ser incompatíveis com um 
excipiente deste produto (favor consultar “Advertências”) o uso deste produto é 
contra-indicado. 
BUSCOFEM não deve ser administrado em crianças menores de 12 anos.
MODO DE USAR  As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com um pouco de líquido. Se ocorrer 
pirose ou dor estomacal ocasional, BUSCOFEM pode ser administrado após 
alimentação. 
POSOLOGIA  BUSCOFEM não deve ser administrado por mais de 7 dias. 
  Caso sejam necessárias doses mais elevadas ou administração por tempo mais 
prolongado, isto não deve ser feito sem consulta ao médico. 
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando-se a dose mais baixa 
que for eficaz, pela menor duração necessária para controlar os sintomas. 
Adultos  Cápsula de 400 mg: 1 cápsula, 3 vezes ao dia, com intervalo mínimo de 4 horas. 
Não ultrapassar o total de 3 cápsulas ao dia. 
 
Crianças  Não administrar BUSCOFEM em crianças menores de 12 anos. 
ADVERTÊNCIAS  Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando-se a dose mais baixa 
que for eficaz, pela duração mais curta que for necessária para controle dos 
sintomas. 
Os pacientes que apresentam asma, rinite, urticária, pólipo nasal, broncoespasmo 
ou sintomas de reação alérgica ou anafilática utilizando o ácido acetilsalicílico ou 
qualquer um dos demais analgésicos antiinflamatórios não esteróides também 
podem apresentar os mesmos problemas utilizando o ibuprofeno. 
Evitar o uso simultâneo com outros analgésicos, inclusive o próprio ibuprofeno ou 
ainda, medicamentos que possam causar hipoprotrombinemia, trombocitopenia ou 
úlcera / irritação gastrintestinal. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em 
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças do colágeno. 
BUSCOFEM  deve ser administrado com cautela em pacientes com história de 
doenças gastrintestinais, incluindo doença inflamatória do intestino (por exemplo, 
colite ulcerativa, doença de Crohn). O tratamento com BUSCOFEM deve ser 
interrompido se surgirem sinais de úlcera gastrintestinal ou se ocorrer 
sangramento gastrintestinal. Assim como com outros AINEs, sangramento 
gastrintestinal, ulceração, ou perfuração potencialmente fatais, podem ocorrer a 
qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomatologia ou prévia 
  história de distúrbios gastrintestinais graves. Tais conseqüências normalmente são 
mais graves em pacientes idosas e em pacientes tratadas com anticoagulantes. A 
administração concomitante de outros antiinflamatórios não esteróides, incluindo 
ácido acetilsalicílico, aumenta o risco de desenvolvimento de tais reações. Favor 
consultar “Interações” para mais informações sobre outras interações 
medicamentosas relevantes que demandam cautela particular. 
Deve ser exercida cautela no tratamento de pacientes idosos que têm maior 
propensão a apresentar efeitos colaterais durante o tratamento com AINEs. 
O ibuprofeno deve ser administrado com cautela em pacientes com febre do feno, 
pólipos nasais pré-existentes, edema crônico das mucosas ou distúrbios 
obstrutivos crônicos das vias aéreas, já que estes pacientes têm maior risco de 
reações alérgicas. 
Os AINEs podem provocar graves reações cutâneas, inclusive dermatite 
esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, e necrólise epidérmica tóxica, que 
podem ser fatais. O uso da medicação deve ser cessado ao primeiro sinal de 
erupção cutânea, lesões das mucosas ou qualquer outro sinal de 
hipersensibilidade. 
Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou distúrbios do tecido conjuntivo 
estão sob maior risco de desenvolver meningite asséptica ou hepatite. 
O ibuprofeno pode aumentar as concentrações de aminotransferases séricas e de 
outros marcadores bioquímicos da função hepática em pacientes sem prévia 
evidência de distúrbios da função hepática. Na maioria dos casos, o aumento 
acima dos níveis normais foi transitório e pequeno. Se essas alterações forem 
clinicamente significativas e persistentes, deve-se interromper o tratamento com 
BUSCOFEM e monitorar a resposta à descontinuação do tratamento. 
Utilizar com cautela em pacientes idosas, iniciando o tratamento com doses 
reduzidas. Deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios 
  sanguíneos, doentes cardíacos, com úlcera péptica e aquelas que recebem 
anticoagulantes cumarínicos. 
O ibuprofeno pode causar retenção de sódio, potássio e água em pacientes sem 
prévia evidência de distúrbios da função renal, devido ao efeito na perfusão renal. 
Isso pode provocar edema ou precipitar uma insuficiência cardíaca ou hipertensão 
em indivíduos susceptíveis. Os pacientes que apresentam maior risco de 
descompensação renal são as pacientes idosas, desidratadas ou hipovolêmicas, 
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, síndrome nefrótica, 
insuficiência renal, pacientes em uso de diuréticos e pacientes que sofreram 
cirurgia de grande porte recentemente. A descontinuação do tratamento com o 
ibuprofeno é seguida tipicamente do retorno às condições pré-tratamento. O 
ibuprofeno pode também interferir com os efeitos natriuréticos de diuréticos e pode 
diminuir o efeito de agentes anti-hipertensivos. 
É necessário cautela antes de iniciar o tratamento em pacientes com história de 
hipertensão e/ou insuficiência cardíaca, já que a retenção de líquido, hipertensão e 
edema foram relatados em associação com o tratamento com AINEs. 
Os dados oriundos de pesquisas clínicas e epidemiológicos sugerem que o uso de 
ibuprofeno, particularmente em dose elevada (2400 mg ao dia) em tratamentos em 
longo prazo pode associar-se com pequeno aumento da ocorrência de eventos 
trombóticos arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio e acidente vascular 
cerebral). Em geral, os estudos epidemiológicos não sugerem que o uso de baixa 
dose de ibuprofeno (por exemplo  1200 mg ao dia) se associe com aumento do 
risco de infarto do miocárdio. 
O uso extensivo de analgésicos, especialmente em altas doses, pode induzir a 
ocorrência de cefaléias. A ingestão habitual em longo prazo de analgésicos pode 
levar a lesão renal persistente, inclusive insuficiência renal (nefropatia analgésica). 
Caso seja considerado pelo médico responsável necessário um tratamento em 
longo prazo, as funções hepática e renal, assim como as contagens sanguíneas 
devem ser controladas. 
  O uso do ibuprofeno, assim como qualquer droga que se saiba inibir a síntese de 
ciclooxigenase/ prostaglandinas pode comprometer a fertilidade, e não é 
recomendado em mulheres que queiram engravidar. O ibuprofeno deve ser 
administrado com cautela em pacientes com distúrbios do metabolismo da 
porfirina (por exemplo, porfiria aguda intermitente). 
O ibuprofeno pode causar distúrbios visuais. Caso estes sintomas ocorram, o 
paciente deve informar o profissional de saúde e cessar o uso de ibuprofeno. 
Gravidez e lactação  O ibuprofeno não deve ser administrado durante a gravidez e a lactação, exceto 
sob orientação médica. 
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez 
e/ou o desenvolvimento embriofetal. Dados de estudos epidemiológicos sugerem 
um maior risco de comprometimento da gravidez e de malformação cardíaca e 
gastrosquise após uso de inibidores da síntese de prostaglandinas durante a fase 
inicial da gravidez. O risco absoluto para malformação cardiovascular aumentou 
de menos de 1% até aproximadamente 1,5%.  Acredita-se que o risco aumenta 
com a dose e duração do tratamento. Em animais, demonstrou-se que a 
administração de um inibidor da síntese de prostaglandinas resulta em aumento 
das perdas pré e pós implantação e da letalidade embriofetal. Além disto, foram 
relatados aumentos da incidência de diversas malformações, inclusive 
cardiovasculares, em animais que receberam inibidores da síntese de 
prostaglandinas durante a fase de organogênese. Durante o primeiro e segundo 
trimestres de gravidez, o ibuprofeno não deve ser administrado a menos que 
claramente necessário. Caso ibuprofeno seja utilizado em mulheres em tentativa 
de engravidar ou durante o primeiro e segundo trimestres de gravidez, a dose 
deve ser mantida baixa e a duração do tratamento o mais curta possível. 
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de 
prostaglandinas podem expor o feto a 
   Toxicidade cardiovascular (com fechamento prematuro do ductus arteriosus 
 e hipertensão pulmonar) 
    Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligo-
 hidrâmnio;  
 a mãe o recém-nascido, ao final da gravidez: 
   Possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito anti-
 agregante que pode ocorrer mesmo em baixas doses 
   Inibição das contrações uterinas que resultam em retardamento ou 
 prolongamento do trabalho de parto. 
Conseqüentemente, o ibuprofeno é contra-indicado durante o terceiro trimestre de 
gravidez. 
O ibuprofeno e seus metabólitos aparecem no leite materno em concentrações 
muito baixas, sendo improvável que cause efeito adverso sobre o lactente. 
O ibuprofeno está classificado na categoria de risco D do GUIA PARA FRASES 
DE ALERTA ASSOCIADAS A CATEGORIAS DE RISCO DE FÁRMACOS 
DESTINADOS ÀS MULHERES GRÁVIDAS da Resolução RE n° 1548, publicada 
no DOU de 24/09/03. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem 
orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita 
de gravidez.   
Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas  Para uso em curto prazo, o ibuprofeno não prejudica a habilidade de dirigir 
veículos ou operar máquinas. 
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO  Utilizar com cautela em pacientes idosas, iniciando o tratamento com doses 
reduzidas.  
BUSCOFEM é contra-indicado em crianças menores de 12 anos de idade.  
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
  Evitar o uso concomitante com o paracetamol, iodetos, corticotrofina, uroquinase, 
hipoglicemiantes orais ou insulina, ácido valpróico, plicamicina, compostos de 
ouro, probenecida e agentes trombolíticos. 
Além disso, as seguintes interações são conhecidas:
   Outros antiinflamatórios não esteróides (AINEs): aumento do risco de 
 desenvolvimento de efeitos indesejáveis. Isso não se aplica aos AINEs de 
uso tópico. 
   Glicocorticosteróides: pode ocorrer aumento do risco de efeitos adversos 
 gastrintestinais, incluindo hemorragia. 
   Anti-plaquetários e inibidores seletivos da recaptação de serotonina 
 (SSRIs): pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal. 
  Anti-hipertensivos  (beta-bloqueadores, inibidores da ECA e 
 vasodilatadores): pode haver diminuição dos efeitos dessas substâncias. 
   Diuréticos: ibuprofeno pode diminuir os efeitos dos diuréticos. Os diuréticos 
 podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. 
   fenitoína e lítio: pode haver aumento das concentrações plasmáticas 
 dessas substâncias. 
  Glicosídeos 
 Cardiotônicos: antiinflamatórios não esteróides (AINEs) podem 
 exacerbar a insuficiência cardíaca, reduzir a taxa de filtração glomerular e 
aumentar os níveis plasmáticos de glicosídeos cardiotônicos. 
   metotrexato: a administração de ibuprofeno no intervalo de 24 horas antes 
 e após a administração de metotrexato pode exacerbar os efeitos tóxicos 
dessa substância, devido à diminuição da eliminação. 
   Anticoagulantes orais: deve-se monitorar cuidadosamente o efeito de 
 anticoagulantes orais, uma vez que seus efeitos podem ser aumentados. 
As conseqüências de sangramentos gastrintestinais podem ser mais sérias 
em pacientes que estejam utilizando anticoagulantes e AINEs. 
   tacrolimo: pode haver potencialização dos efeitos adversos. 
  zidovudina: a administração concomitante de ibuprofeno e zidovudina em 
 pacientes HIV positivos pode induzir um aumento do risco de sangramento 
ou pré-disposição ao sangramento. 
    ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade. 
  ácido acetilsalicílico: assim como outros AINEs, geralmente não se 
 recomenda a administração concomitante de ibuprofeno e ácido 
acetilsalicílico devido ao potencial de aumentar os efeitos adversos. Além 
disso, a administração concomitante de ibuprofeno em pacientes com risco 
cardiovascular aumentado pode limitar os efeitos cardiovasculares 
benéficos do ácido acetilsalicílico, ao contrário de certos AINEs ou 
paracetamol. 
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS  A incidência de eventos adversos depende da dose administrada e da duração do 
tratamento. As freqüências de relato estimadas para eventos adversos são 
apresentadas abaixo para o tratamento em curto prazo de ibuprofeno em doses de 
até 1200 mg por dia a pacientes com condições reumáticas. Em geral, o risco de 
desenvolvimento de eventos adversos (particularmente o risco de 
desenvolvimento de complicações gastrintestinais graves) é maior com o aumento 
de dose e com tratamento prolongado. 
  
  
  
 Reação adversa 
 Freqüências  
  
  
 Distúrbios do 
 Reduções na hematopoiese, inclusive 
 Muito raro 
 sistema hemático e 
 anemia, agranulocitose, leucopenia, 
 linfático 
 trombocitopenia, e pancitopenia 
  
Sistema imunológico  Reações de hipersensibilidade (por 
 Incomum 
 exemplo, erupção, prurido, 
broncoespasmo (asma), hipotensão 
leve). 
Reações graves de hipersensibilidade 
 Muito raro 
 (por exemplo, urticária, angioedema da 
face, boca e laringe, hipotensão grave) 
   
 Meningite asséptica 
 Muito raro 
 Distúrbios do 
 Cefaléia,  tonturas, cansaço, insônia, 
 Incomum 
 sistema nervoso 
 inquietação leve 
 Distúrbios oculares 
 Distúrbios visuais 
 Incomum 
 Distúrbios 
 Dispepsia; dor abdominal; náuseas 
 Incomum 
 gastrintestinais 
 Flatulência; diarréia; constipação; 
 Raro 
 vômitos; úlcera gastrintestinal 
Úlcera gastrintestinal com sangramento 
 Muito raro 
 gastrintestinal franco (hematêmese ou 
melena), ou perfuração que pode ser 
fatal 
 Distúrbios hepato- Lesão hepática, aumento das 
 Muito raro 
 biliares 
 concentrações de aminotransferase 
 Distúrbios da pele e 
 Reações cutâneas tóxicas graves, 
 Muito raro 
 do tecido subcutâneo  inclusive reações bolhosas (eritema 
 multiforme, síndrome de Stevens-
Johnson, necrólise epidérmica tóxica), 
alopécia 
 Distúrbios renais e 
 Diminuição da excreção urinária; 
 Muito raro 
 urinários 
 retenção de líquidos (ex. edema 
periférico); 
A creatinina sérica e uréia sérica 
podem aumentar; insuficiência renal 
aguda; necrose papilar renal 
   Os seguintes efeitos colaterais foram observados com tratamento com AINEs: 
– Estomatite 
 ulcerativa 
 –  Exacerbação de colite ulcerativa e doença de Crohn 
– Gastrite 
 – Edema 
– Hipertensão 
– Insuficiência 
 cardíaca 
  Dados oriundos de pesquisas clínicas e estudos epidemiológicos sugerem que o 
uso de ibuprofeno, particularmente em dose alta (2400 mg ao dia) e em 
tratamento em longo prazo, pode associar-se com pequeno aumento do risco de 
eventos trombóticos arteriais (por exemplo infarto do miocárdio e acidente 
vascular cerebral). 
SUPERDOSE  Os sinais e sintomas clínicos de superdosagem / intoxicação podem variar entre 
os indivíduos. Portanto, a informação fornecida para o direcionamento da 
superdosagem / intoxicação com ibuprofeno são de natureza geral, sendo 
necessária adaptação às necessidades de situações específicas, e é de 
responsabilidade do médico responsável pelo tratamento. 
Sintomas: A maioria dos pacientes que tenham ingerido quantidades clinicamente 
importantes de ibuprofeno desenvolverão não mais que náusea, vômito, dor 
epigástrica e, mais raramente, diarréia. Zumbido, cefaléia e sangramento 
gastrintestinal também são possíveis. 
Nos casos mais graves, observa-se toxicidade no sistema nervoso central, 
manifestando como vertigem, sonolência, ocasionalmente excitação, confusão e 
desorientação ou coma. 
Ocasionalmente pode ocorrer convulsão. 
Nos casos graves, pode ocorrer acidose metabólica e o tempo de 
protrombina/relação normalizada internacional (INR) pode ser prolongado, 
provavelmente devido à interferência na ação dos fatores de coagulação 
circulatória. Podem ocorrer insuficiência renal aguda, incluindo necrose papilar, 
dano hepático, hipotensão, depressão respiratória. É possível ocorrer 
exacerbação de asma em asmáticos. 
Tratamento: Não há antídoto específico para o ibuprofeno.  
O tratamento deve ser sintomático e de suporte, incluindo a manutenção das vias 
aéreas livres e monitoração dos sinais cardíacos e vitais até que estejam estáveis. 
A hipotensão pode ser minimizada com a administração de líquidos. Promover 
esvaziamento gástrico através da indução de vômito ou lavagem gástrica e manter 
a diurese. Deve-se considerar a administração oral de carvão ativado no caso de 
ingestão de quantidade potencialmente tóxica no intervalo de 1 (uma) hora. Se 
  ocorrerem convulsões freqüentes ou prolongadas, devem ser tratadas com 
diazepam ou lorazepam intravenoso. Administrar broncodilatadores nos casos de 
broncoespasmo. 
ARMAZENAGEM  Manter o medicamento em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e 
da umidade. 
DIZERES LEGAIS   
MS – 1.0367.0159 
Farmacêutica responsável: Laura M. S. Ramos  CRF/SP-6870
N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.
Esta bula é atualizada continuamente. Por favor, proceda à sua leitura antes de 
utilizar o medicamento. 
Para sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.
Fabricado por:  Catalent Argentina SAIC 
Buenos Aires – Argentina 
 
Importado e embalado por:  Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. 
Rod. Regis Bittencourt (BR116), km 286 
Itapecerica da Serra – SP 
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SAC   0800-7016633 
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